É música!...É sucesso!
Fechando a temporada europeia, a banda norte-americana NOFX se apresentou totalmente sold out na casa Shepherd’s Bush Empire, em Londres, por duas noites consecutivas, nos dias 16 e 17 de junho. Com muito ska e hardcore punk, os californianos enlouqueceram a plateia por 2h30 de show com 27 músicas.
Irreverência foi a palavra chave, zoaram com todo mundo, desde os
seguranças, brincando com a diversidade étnica entre eles; brancos,
negros, orientais e “carecas”. Com o público não foi diferente, a cada
camiseta ou jaqueta atirada no palco Fat Mike
aproveitava para fazer propaganda de itens de vestuário e discos
disponíveis para a venda, que “tinham melhor qualidade e sem cheiro”.
Algum fã jogou um pacote de cokies, Mike quis saber quem foi e
gentilmente tocou cokie para esta fã, alterando um pouco o setlist
original.
O
mais hilário foi ele ter chamado ao palco dois fãs adolescentes que
estavam espremidos na grade, vestidos com camisetas ripongas feitas por
eles mesmos. Mike ofereceu 20 libras para cada um, se eles tirassem as
camisetas naquela hora e jogassem fora, pois eram horríveis! Não seria
mau negocio para os garotos, pois o ingresso custou exatamente 20
libras. Mas os jovens se recusaram, então Mike fez uma oferta
tentadora: “Te pago 50 libras se você deixar eu cortar esse cabelo
horrível que você tem”. O garoto titubeou olhou para o colega e acabou
aceitando. Logo um roadie trouxe uma tesoura e Mike cortou a juba do
garoto em meio a aplausos e gritaria da galera. O cabelo cortado, Mike
ofereceu a um dos seguranças carecas: “Hey cara aqui está uma ajuda pra
você, faça uma peruca”. Quando executaram “Kill All the White Man”, ofereceram a canção para o segurança negro, com jeito de Bob Marley, que estava sendo alvo das brincadeiras desde o show da noite anterior.
A noite terminou com os vários bis de Eric Melvin e sua sanfona, com o randômico “Theme”, parecendo uma caixa de música quebrada, os roadies precisaram arrancar a sanfona dele e tirá-lo do palco.
Fat Mike está nas vésperas da inauguração da loja de sua gravadora Fat Wreck Chords, que tem como nomes o próprio NOFX, Lagwagon, No Use For A Name, Mad Caddies e Me First And The Gimme Gimmes. A loja fica em San Francisco, na Califórnia e será inaugurada no dia 22 de junho.
O NOFX se apresentará no Brasil em duas datas; dia 4 de julho em Curitiba, no Curitiba Master Hall e 7 de julho em São Paulo, na A Seringueira.
Setlist:
Mais cedo ou mais tarde o lançamento iria acontecer. O Motörhead apresentou sua própria marca de cerveja. Na sequência do vinho, lançado no ano passado, os fãs da lendária banda britânica podem agora também tomar aquele porre com uma cervejinha, a Bastards Lagers.
A bebida é definida como uma cerveja fresca com um suave sabor de malte, diz Yvonne Wener, gerente da companhia Brands For Fans,
responsável pelo produto. “A cerveja é fácil de beber, mas tem um toque
de hard rock. É perfeito para todas as ocasiões quando você sente o desejo de uma cerveja gelada, como aqueles churrascos de verão e piqueniques, naturalmente com música alta e mais pesada”. Clique aqui para mais informações.
Well, baby, dont you wanna come with me?
Na noite de 13 de junho, a cantora californiana Suzanne Vega – que ficou conhecida no Brasil nos anos 90 com as canções “Luka” e “Tom’s Diner” – se apresentou para um público de 500 pessoas num show acústico, em Londres, na Union Chapel,
uma igreja de arquitetura gótica vitoriana de 1800. Com arranjos
minimalistas, apenas voz e violão, Suzanne esteve acompanhada do músico americano Mike Doughty (Soul Coughing). A turnê segue os mesmos padrões dos últimos trabalhos lançados; a coletânea “Close Up”, que traz uma releitura da sua trajetória musical com canções gravadas por ela em seus mais de 35 anos de carreira.
Durante a apresentação em Londres, Suzanne teceu comentários e
relembrou momentos e detalhes de algumas de suas composições, como
romances juvenis, conversas entre amigos e sonhos, sempre com humor e
cumplicidade com o público presente. O anoitecer londrino ajudou a
compor o cenário, através dos imensos vitrais, a luz diurna que ainda
restava ia se confundindo com a penumbra das velas e luzes suaves da
Capela.
Pouco divulgado, mas esteve em Porto Alegre na última terça-feira, 12 de junho, Dia dos Namorados, o clã da floresta. A banda finlandesa Korpiklaani
trouxe o seu folk metal para a América Latina. Numa época em que todo
mundo quer ser igual, inclusive na música, os caras fazem um som bem
diferente, misturando som pesado a elementos folclóricos, uma combinação
que quase sempre dá certo. E o legal é que traz elementos de ritmo e
harmonia bem típicos da região dos caras, o que enriquece culturalmente a
música que fazem, até arriscando um certo humor nos clipes. Uma banda que vale a pena conhecer e, pra quem já curte, foi uma ótima oportunidade pra conferir de perto.