Na onda dos megagrupos, cada vez mais comuns no meio musical , o SuperHeavy – supergrupo que agrega o rolling stone Mick Jagger , Dave Stewart (do duo Eurythmics ), a cantora de soul Joss Stone , o cantor de reggae Damian Jr. Gong Marley e o produtor indiano A.R. Rahman – lançou seu primeiro single single, “Miracle Worker” . Mas o desempenho do contagiante reggae
ficou aquém do esperado nas paradas. Esta semana, o grupo
disponibilizou seu primeiro videoclipe. Em tempo: o terninho pink que
Jagger usa no clipe deu bem mais o que falar do que o próprio vídeo.
E agora, o SuperHeavy divulgou todas as faixas do disco de estreia, que sai em CD em 19 de setembro e já está em pré-venda. São 12 músicas na edição standard do disco, cuja Deluxe Edition inclui mais quatro canções .
Trinta anos da morte de Bob Marley . Quinze anos de frases atribuídas erroneamente ao superstar do 3º Mundo na internet . Mas aí vai um versinho bem feicebuqueano correto:
‘We’re jamming/We’re jamming/And I hope you like jamming too’
Que despretensiosamente em tradução livre significa: ‘Todos curte/Todos curte/E espero que tu curta curtir também’.
O último show de Bob Marley , apresentado no dia 23 de setembro de 1980 em Pittsburgh (Estados Unidos ), foi relançado 30 anos depois em CD, LP e formato digital, pelo título “Live forever” , informou a Universal em comunicado.
Em 1980, Bob Marley e sua banda The Wailers estavam em turnê para promover o álbum “Uprising” , o último lançado
pelo cantor jamaicano, que morreu em um hospital em Miami com apenas 36
anos. Poucos meses antes, Marley tinha se apresentado no Stanley Theatre , em Pittsburgh, onde interpretou “Jammin’” , “No woman no cry” , “Is this love” , “Get up stand up” e “Redemption song” .
“A música de Bob sempre transmitiu uma mensagem de esperança, unidade e amor”, afirmou em comunicado a cantora Rita Marley , viúva do artista.
O verão se foi, mas é bacana
guardar as boas vibrações da estação mais alegre do ano. Isso faz com
que sejamos fortes para as broncas do resto ano. E falando em good
vibrations, aproveito para mostrar um pouco de uma banda que representa
bem essa vibe. The Black Seeds é uma banda que faz uma mistura de reggae/dub/soul/ska com uma roupagem moderna sem perder o tempero roots do som que vem da Jamaica. Em 97, na cidade de Wellington na Nova Zelândia, o “brother” Barnaby Weir ,
vocalista e mentor da banda resolveu juntar uns camaradas e fazer um
som… dar um relax. Essa brincadeira foi tão bem feita que o selo alemão
Sonar Kollektiv acabou levando os caras para estourar na Europa. O som
dos caras é de respeito .
As linhas de baixo, vocais, estrutura melódica, a armonização de todos
os elementos do reggae lembram muito nomes peso pesados como Lee Perry , Abyssinians , Mad Professor e Upsetters . Influências de respeito, convenhamos.
A banda lançou 5 discos Keeping on Pushing (2001), On the Sun (2003), Pushed (2003), Into the Dojo (2006) e Solid Ground (2008).
Sonzeira para fazer a cabeça de regueiros e estressados em geral. E
( por que não?) fazer a contagem regressiva para o próximo verão.
Numa das esquinas da América do Sul, mais exatamente entre os domínios do playground/laboratório socialista do tresloucado Hugo Chávez , nossa querida Terra Brasilis ,
o Suriname (quem?) e o límpido oceano Atlântico, existe uma nação
chamada Guiana. Tá ligado onde fica a quebrada ou vai pedir uma forcinha
ao Google Maps ?
Lá nasceu um malucaço chamado Eddy Grant . Fã de reggae, foi-se embora pra Inglaterra, onde fundou em North London a banda The Equals, detentora orgulhosa de UM hit : “Baby, Come Back” (sim, aquela mesma que fez mais sucesso nas versões do UB40 e Pato Banton ). Tudo isso no longínquo 1965.
Ativista social antiapartheid e blá-blá-blás
engajados afins, a carreira solo do rastaman só foi decolar nos 80s,
mais de uma década após ter deixado os Equals. E ele até logrou certo
êxito, emplacando hits no Reino Unido – lugar onde a classe operária advinda da Jamaica acabou por popularizar anos antes a vibe ensolarada do reggae e dub. Aliás, o The Clash até regravou um som do cara no disco “Sandinista!, “Police On My Back” (“Brigada na minha cola”, traduzindo à malandragem do porto-alegrense do Bonfim).
E bom exemplo do sucesso comercial de Grant é “Electric Avenue” , um reggae com ecos eletrônicos piradinhos, letra dedo-nas-feridas-sociais (“Workin’ so hard like a soldier/Can’t afford a thing on TV/Deep in my heart I am a warrior/Can’t get food for them kid” ) e ritmo oitentista dançante pra dedéu.
Se liga aí no vídeo balançando teus dreads imaginários, rasta.