Blog

Blog

2 de mar. de 2011

Praga de puta Deus escuta!...


Praga de puta Deus escuta
Ontem lembrei de uma história engraçada, quer dizer…
O cliente tinha mais de 50 anos e quando o vi na sala de apresentação, me deparei com um coroa que não chamava atenção das mulheres, mas era simpático. Quando a gerente nos informou que ele tinha escolhido a Bruna, ou seja, eu aqui, fui pegar meus apetrechos enquanto as meninas riam e me desejavam boa sorte. Não entendi o por que daquilo tudo, afinal até então os clientes com mais de 50 tinham sido tão fáceis de lidar. Uma hora de programa significava 20 minutinhos de sexo e 40 de papo.
Fomos para o maior quarto da casa, que ficava no segundo andar. Tinha medo daquele quarto porque diziam que há muitos anos atrás, uma moça tinha sido assassinada ali e que o espírito dela aparecia de vez em quando, típica história que há em todos os puteiros que passei. Sabe as lendas urbanas? Então, eu brincava na época dizendo que eram as lendas de putas.
Mas este quarto, como já disse, era grande, além de ser bem iluminado e achava a cama mais confortável também. Fazia o possível para não me lembrar que a qualquer momento o espírito da mocinha poderia aparecer, ou melhor, que poderiamos ter um voyeur de outro mundo.
Quando entramos no quarto, o show do coroa começou. Primeiro, ele sentou na beirada da cama e pediu para que eu sentasse no colo dele, estávamos com roupa ainda. De dentro da jaqueta de couro, ele tirou um saquinho ( daquele de pão ) e me entregou. Achei meio sinistro, pois pensei que ele tivesse comprado um pão na padaria. Sei lá, vai que a tara dele era observar uma mulher comendo pão.
Quando abri, me deparei com vários “chup chup” de doce de leite. Sabe aquelas bisnaguinhas de plástico recheadas de doce? Então.
Agradeci, me levantei e fui guardar o saquinho dentro da minha necessaire quando ele me repreendeu, dizendo para que não guardasse, afinal ele havia trazido para usarmos durante o sexo. E eu que tinha pensado que ele acabaria com toda a minha energia fazendo um sexo animal, e havia levado os docinhos por gratidão para que eu pudesse repor a energia perdida!
Ok. Coloquei o saquinho em cima da cama, peguei a toalha e fui tomar banho no banheiro que ficava no final do corredor, pois não estávamos em uma suíte. No banheiro, encontrei com uma amiga que estava se maquiando, entrei no chuveiro e fiquei conversando com ela.
- Você já fez programa com ele?- perguntei.
- Já. Ele é louco.
- Por isso que vocês estavam rindo de mim…
- Ele já te deu os docinhos de leite?
- Já. O que ele faz?
- Você vai ver, Bruna. Mas não precisa ficar com medo porque ele é louco, mas é tranquilo. Ele não vai te bater, nem humilhar. E você vai rir com a gente quando descer.
Tive vontade de ficar ali embaixo do chuveiro, enquanto o tempo corria. Ao mesmo tempo que fiquei com medo, fiquei curiosa pra conhecer a loucura do coroa. E voltei ao quarto. Antes de abrir a porta, suspirei como de costume.
Ao abrir a porta, notei algo de diferente no ambiente. Ele havia mudado a cama de lugar, a colocou do outro lado do quarto. Achei estranho, mas ok, achei melhor fingir que tudo bem e comentei que a cama havia ficado bem melhor ali. Ele foi tomar banho, fiquei fazendo algumas anotações num caderninho que carregava comigo dentro da necessaire até que ele voltasse.
Quando deitou na cama comigo, comecei a passar a mão nele, quando do nada ele se levantou. Levei até um susto, porque até então ele estava com os olhos fechados como quem curtia as preliminares. Mas ele levantou de uma maneira brusca e do nada, como se tivesse se assustado com algo. Fiquei parada olhando para ele, até que me pediu para que levantasse da cama também. Assim que coloquei os pés no chão, ele se curvou e começou a arrastar a cama novamente, dizendo que “ela não está numa posição boa”. Não o ajudei, pois fiquei tentando entender o que estava acontecendo e com medo de perguntar o motivo daquilo.
Se tivesse alguém ali nos observando, racharia de tanto rir da cena. Porque era ele arrastando a cama pelo quarto não chegando a um acordo em qual canto ele se sentia mais confortável. E eu andando atrás dele como uma tonta.
Depois de muitas idas e vindas, eu disse a ele que faltavam vinte minutos para o nosso horário acabar. Daí ele decidiu que a cama deveria ficar na frente da janela sendo que com a cabeceira pra frente dela. Fora que ele se preocupava se ela estava reta ou não. Deitei na cama, ele pegou os docinhos, abriu uns três e espalhou o doce de leite no meu corpo, em linhas. Depois cobriu os bicos dos meus seios com o doce e por fim, resolveu ficar me lambendo. A sensação de doce de leite+saliva era horrível, fora os olhares que ele fazia pra mim, tipo coroa conquistador. Depois ele pegou outro docinho e espalhou na minha bu, e começou a me chupar. Pode até ser algo super bacana para fazer, pra substituir o chantilly, mas nem com força interna, eu gozaria com ele. Estava mal ao sentir minha pele lambuzada, já não sabendo mais se era de doce ou de baba. Comecei a ficar impaciente, pois quando pensava que a sessão de doce e lambidas havia terminado, ele pegava um outro docinho. O horário acabou quando o interfone tocou.
Ele já estava em ponto de bala, pois enquanto fazia tudo isso, se masturbava ao mesmo tempo. Daí resolveu gozar na minha barriga. Se não bastasse doce+saliva agora era porra. Uma sensação beeem legal, viu.

Depois de limpar a barriga com papel higiênico, me enrolei na toalha. Peguei a grana e quando fomos nos despedir, ele me disse: ” Me espere que na próxima semana, eu volto. Gostei de você, menina. Vou marcar um horário com a gerente lá embaixo para ficar com você de novo.”
Fui tomar banho, fiquei pensando que eu não precisava passar por isso de novo, que beleza ele é louco, mas não foi agressivo em nenhum momento comigo, mas que mesmo assim, eu não teria paciência para ficar por mais uma vez andando atrás dele enquanto arrastasse a cama pelo quarto, tentando encontrar um canto, segundo ele, apropriado para o sexo. Mas eu seria obrigada a ficar com ele, caso realmente tivesse marcado um horário, não tinha como escapar,e nenhuma desculpa esfarrapada, colaria.
Antes de fechar o chuveiro, pensei: “Bem que algo poderia acontecer com ele, algo que o impedisse de voltar!”.
Desci, olhei a agenda e o horário estava marcado para a próxima quinta. O dia chegou. Deu o horário marcado, nada dele chegar. Não apareceu e nunca mais voltou, sendo que era um cliente antigo da casa. A gerente achou estranho, ligou para o celular dele ( muitos clientes deixavam um número com a gente ) e tocou até cair na caixa postal.
Contei o que tinha acontecido durante o banho, no pensamento que tive ao mentalizar que desejava que algo acontecesse para que ele não voltasse mais.
“Praga de puta, Deus escuta!” – me disse a gerente.