Esta fabulosa coleção de textos
funerários começou a aparecer nas tumbas egípcias por volta de 1.600
a.C. São uma espécie de guia para que o falecido pudesse alcançar uma
vida feliz após a morte. Seu propósito era ser lido pelo morto durante
sua jornada através dos Mundos Subterrâneos, pois o ajudaria a superar
obstáculos e não se desviar de seu caminho.
Para isso, continha diversos
ensinamentos codificados em senhas, fornecendo pistas e revelando
atalhos que permitiriam ao morto responder às perguntas que lhe seriam
feitas e atravessar todas as ameaças. Seu conteúdo garantia a ajuda e a
proteção dos poderosos deuses egípcios, pois com ele o morto proclamava
sua identidade com as divindades.
O
papiro de Ani é um dos mais ricos e completos exemplos desta tipo de
texto funerário egípcio que sobreviveu aos nossos dias. Atualmente ele
se encontra em Londres, no Museu Britânico.
Perdido por milhares de anos e
descoberto a cerca de um século atrás, trata-se da primeira descrição
escrita de qualquer religião. Além disso, é considerado como sendo a
verdadeira fonte dos Dez Mandamentos.
Este documentário acompanha o Livro
Egípcios dos Mortos desde a sua criação há milênios na cidade de Tebas
até a sua redescoberta – ou roubo, se preferirem – em 1887 d.D.
Estudiosos da Bíblia Hebraica afirmam
que porções do Velho Testamento descendem diretamente deste texto
egípcio, e existem arqueologistas que sugerem que Moisés deve ter
conhecido e até mesmo carregado consigo uma cópia quando fugiu do Egito.
Assista abaixo ao documentário completo:
(dublado)
(dublado)