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26 de jul. de 2012

Sucessos musicais



     Roberto Carlos ao vivo no Maracanãzinho - Emoções 16/12/2011

    

   
                                            
                                   

 As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Joaçaba

   Nesse post trago a incrível história do show que Raul Seixas fez na pequena cidade de Joaçaba, no interior de Santa Catarina em 1976. 
   Rauzito fez pelo menos duas apresentações por SC. A última em 1988 na cidade de Itajaí, acompanhado, quase que carregado, por Marcelo Nova. Havia um vídeo no youtube que mostrava Raul Seixas em Itajaí onde se podia perceber que o "faz o que tu queres", a filosofia máxima do profeta do rock, estava cobrando o seu preço e o Maluco Beleza estava já bastante debilitado, já não tinha mais o vigor do "eu faço o que eu quero" estava num momento mais "eu faço o que eu consigo".

Raul Seixas em Joaçaba em 1976

   Mas em 1976 Raul Seixas estava em plena forma. E bagunçou a pacata cidade de Joaçaba "nem sei qual o mês, Metrô linha 743...", cidade que hoje conta com pouco mais de 24.000 habitantes.
   Pesquisando esse história o SJZ conseguiu duas fotos inéditas e até então exclusivas de Raul Seixas, a divertida entrevista concedida no dia  logo após o seu show, mais a baixo, e esse  vídeo a seguir que dá uma ideia do que foi aquele dia histórico: 


   Foi essa entrevista concedida ao radialista Bolinha Pereira a grande motivação desse post, não o show propriamente dito. Entrevista que ao contrário do que o ingênuo entrevistador supõe, dá sim de se aproveitar muita coisa. Bolinha, caretão como os jovens rockeiros de nossos dias, não se apercebeu,  Raul praticamente resumiu suas filosofias e o seu então novo disco, Eu Nasci a Dez Mil Anos Atrás, de uma forma subjetiva e divertida, raulseixística. Ele tava visivelmente com algo na mente sim, mas poxa Bolinha, era o Raul Seixas, não era o Sidney Magal!

Raul Seixas em Joaçaba em 1976 - foto exclusiva do Steve Jobs Zombie

   Muito jornalista hoje em dia sonha com o dia que terá a chance de entrevistar alguém de valor como Raul. E para todo jornalista atual se esse alguém de valor estiver em um estado de consciência alterado então, no mínimo um hit na internet está garantido! Mas isso se for jornalista mesmo e não um desses medíocres formados em faculdade particular. E pensando bem, esses medíocres todos se portariam exatamente como Bolinha, incapazes de serem tocados, instigados ou cientes da oportunidade de estarem batendo um papo com aquele maluco. E se vc acompanha um pouco Raul Seixas sabe que dificilmente em uma entrevista ou show ele deixa de justificar o seu apelido "Maluco Beleza". Mas, vamos dar um desconto para o Bolinha, ele não era jornalista, não havia feito faculdade (penso eu), era um radialista de uma cidade pequena do interior de um estado pequeno do interior,  numa era de escassa informação, escassez essa agravada pelo regime militar vigente. E contudo isso Bolinha desafiava o conservadorismo e as autoridades com seu subversivo programa Rock do Bolinha: parabéns Bolinha! (até parece que o Bolinhas vai ler isso...). Bem, sem mais delongas, com vocês Raul Seixas em divertida entrevista a Bolinha Pereira na capital do meio-oeste catarinense no ano de 1976:


As versões femininas das maiores bandas de rock!

   Dia 13 de Julho, dia do Rock

   Esse post já estava programado para hoje já há algum tempo, independente das comemorações do dia mundial do rock. Mas temos aí uma feliz coincidência, veio bem a calhar.
   Numa de minhas incursões pelos meandros do mundo internético, descobri que existem bandas femininas que são covers e ao mesmo tempo versões de consagradas bandas masculinas. Achei interessante. Pensei que daria um bom post. E então resolvi trazer aqui algumas das mais interessantes dessas versões.

   Organizei da seguinte maneira: primeiro o nome e a foto da banda original e em seguida o nome e o vídeo da versão feminina. Let´s go!





Led Zeppelin


Lady Zeppelin 


Metallica


Misstallica


Iron Maiden


Iron Maidens


Kiss


Kissexy


AC/DC


AC/Dshe


Judas Priest


Judas Priestess


King Diamond


Queen Diamond


Misfits


Bitchfits





  Esse é nossa seleção. Fiquei imaginando, e se essa moda pega no Brasil? Poderíamos ter As Raimundas, Las Hermanas, Engenheiras do Hawai, Ratas de Porão, Nenhuma de Nós... pensou em mais alguma?? Fique a vontade para deixar a sua sugestão aí nos comentários!! E ó:

Terceiro Episódio da Série da Banda Os Americanos

  Acaba de estrear o terceiro de 4 episódios do programa, documentário, reality show, saga, enfim, chame do que quiser... é o terceiro episódio de ROLL OVER CHUCK BERRY AND TELL ELVIS PRESLEY THE NEWS! Uma série que conta como foi o dia em que a banda Os Americanos foi ao bar, beber, ensaiar e mostrar a sua nova música. Com humor, entrevistas e curiosidades!! Os episódios são curtinhos confere aí:

Terceiro Episódio:


Segundo Episódio:


Primeiro Episódio:

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As Baixistas Mais Gatas do Rock


Essas Bandas Maravilhosas e Suas Baixistas Gatas

   Até parece clichê. Cara monta uma banda indie e põe lá uma mina pra tocar baixo. E ela tem que ser gata, porque mesmo que não toque muito tem que marcar presença. E na boa, todas as minas que eu vi tocar baixo em bandas que eu curto eram e são gatas, se tocam baixo pacas aí eu já não entendo.

Por Fabrício Furtado*

   Ainda nos tempos do K7 e vinil, num desses bailão de promoções, jogada entre fitas de sertanejos, pagodes e afins, tinha uma fitinha com uma capinha branca com uma mulher de seios de fora:


Banda: Pixies

Álbum: Surfer Rosa

Baixista: Kim Deal


   Isso era 1989 meu velho. Ver ídolos só em revista Bizz ou em VHS que levavam séculos pra chegar nas mãos de alguém. Pixies foi uma paulada pra mim, até então eu não tinha ciência de guria cantando e tocando baixo pelo que me lembre. Daí, surgiu a Kim dos Pixies cantarolando Gigantic e me apaixonei. Tinha lido um comentário numa bizz sobre o álbum e o cara citou o baixo “burro” da Kim, que quer dizer o baixo que vai seguindo as notas sem nada de firulas. Na real eu nem dei bola pro baixo ser burro ou inteligente, fato era que, Kim Deal, dos Pixies passou a ser a minha baixista foda de banda naquela época.

  Kim participou de muitas bandas, The Amps, com uma pá de caras conhecidos e Breeders que dividia o palco com sua irmã gêmea Kelley. Você deve lembrar delas cantando Cannonball e Divine Hammer.
  Em 2005, acho, os Pixies voltaram e fizeram um show em Curitiba e me arrependo até hoje de não ter ido assistir. Tá, a Kim tá gorda e velha, desrespeito, não! Nós também estamos velhos, mas a Kim ainda é foda!






Banda: Sonic Youth

Álbum: Experimental Jet Set, Trash and No Star

Baixista: Kim Gordon


   1994, MTV pulsando e a gente parando em frente a TV pra ver vídeos no Lado B da Music Television brazuca. Já conhecia Sonic Youth do Álbum Dirty e de músicas como 100%, por exemplo. Mas o vídeo de Bull in the heather foi uma paulada. A outra Kim da minha vida dava um cagaço nessa canção que parecia trilha de filme de terror com enredo medonho pra se passar de madruga numa TV qualquer. Mesmo essa Kim não sendo tão gata quanto a Kim dos Pixies, foi a primeira que eu vi combinar a mini saia jeans surrada com os tradicionais tênis Converse, oh, dádiva! Pernas e tornozelos de fora e um baixo à mostra.




Banda: Smashing Pumpkins

Álbum: Mellon Collie and the Infinite Sadness

Baixista: D’arcy Wretzky


   Talvez a mais enigmática de todas as baixistas, D’arcy era na dela. Não se via muitos manifestos e a performance era simples, mas importante na banda que eu considerava uma das mais fodas do mundo, os Smashing Pumpkins. O que mais chamava atenção na D’arcy, além da voz em poucas músicas, era realmente o figurino soturno, sombrio, quase que uma mulher gato ou uma vilã de histórias em quadrinhos. Mesmo sendo na dela, D’arcy fechava o pau direto com o ex, o guitarrista James Iha e o carequinha Billy Corgan e saiu da banda. Atualmente ela se envolve em processos na justiça e fisicamente o estado de hoje dela não é nada comparado ao da foto.



Bandas: Hole e Smashing Pumpkins

Álbum: Auf der Maur

Baixista: Melissa Auf der Maur




   Essa gata eu conheci num clip da Hole, banda da ex-Kurt Cobain, Courtney Love. Na verdade, a única coisa que me atraia na Hole era a Melissa. Tempo depois com a saída da D’arcy dos Smashing Pumpkins, o Bily Corgan roubou Melissa da Hole, deixando a baranga Courtney enfurecida. O que me impressiona na Melissa é o ar de mulherão poderosa e mandona e o estilo de se vestir e as músicas dela são ótimas.




Banda: Autoramas

Álbum: Nada pode parar os Autoramas

Baixista: Simone do Vale


   Enfim uma mina brazuca de uma banda brazuca. Autoramas é minha banda brasileira preferida atualmente, nunca vi um show, mas assim que a oportunidade pintar vou nessa. O vídeo da música “Você Sabe”, explodiu na MTV. E lógico, ali estava eu babando pela baixista de mini saia e botas. Simone teve uma passagem que eu considero curta na banda, tratou de cuidar da carreira de tradutora e produtora. A mina faz muita falta nos palcos, tanto que já fizeram até uma campanha intitulada “Simone, volta pro rock!” pra ver se a gata veste a saia e botas again.



   E você aí? É gata? Curte música? Pega um baixo e manda ver!

O Nirvana no Brasil em 1993

Os dois shows e as aventuras de uma das maiores bandas de todos os tempos no Brasil

  O Nirvana esteve no Brasil no auge do sucesso. Haviam estourado no mundo todo com o clássico álbum Nevermind e estavam se preparando para gravar seu terceiro álbum oficial o In Utero. Era o ano de 1993.
   O evento que trouxe a banda ao Brasil foi o extinto festival Hollywood Rock, que estava na sua quarta edição. Edição que contou ainda com as bandas Red Hot Chili Peppers, L7, Alice In Chains, entre outras. O grunge era a principal tendência do rock na ocasião e o Nirvana o maior nome do rock mundial.



   O Nirvana fez duas apresentações por aqui. A primeira no Hollywood Rock São Paulo, no Morumbi. De acordo com Kurt Cobain, críticos músicas e a plateia presente essa foi uma das piores apresentações da banda. Desafinaram, tocaram músicas pela metade, se atrapalharam, tocaram covers meia boca com os integrantes trocando de instrumentos, enfim, um espetáculo grunge, que eu particularmente teria adorado assistir!

Nirvana em São Paulo

                                                  Nirvana em São Paulo
   Uma semana depois Kurt, Dave e Cris fazem sua segunda apresentação no Brasil, no Hollywood Rock do Rio de Janeiro, no dia 23/01. Uma dia antes, sexta-feira, a Rede Globo havia transmitido o primeiro dia do evento no Rio, e eu, com 13 anos, assisti, acredito que pela primeira vez, um show internacional na TV, assisti ao Red Hot Chili Pappers. Fui dormir ansioso e acordei ansioso, pois na noite de sábado veria finalmente um show do Alice in Chains, L7 e, é claro, do Nirvana!
   Entretanto, não acordei me sentindo bem. Vomitei algumas vezes. E tinha fortes dores abdominais. Resultado: fui parar no pronto socorro no final da tarde. O diagnóstico foi apendicite, a internação foi imediata e cirurgia marcada para segunda-feira. Não vi o show obviamente. Mas o dia que o Nirvana tocou no Brasil e a TV transmitiu foi um dia realmente marcante pra mim. Tenho a cicatriz até hoje.



Show completo do Nirvana no Rio de Janeiro. 
Kurt cuspiu nas câmeras da Rede Globo e simulou que se 
masturbava diante de suas lentes

   Depois do show em São Paulo Kurt Cobain, Courtney Love e o então somente vocalista do Ratos de Porão, João Gordo, saíram pela noite paulistana. Em 2003 o fantástico fez essa matéria que conta como foi aquela noite:


   No youtube ainda encontramos a entrevista que Zeca Camargo, na época VJ da MTV, fez com Kurt Cobain durante a passagem de sua banda por aqui: