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10 de abr. de 2011

Dólar desce, preocupação sobe!...


Dólar desce, preocupação sobe

O valor do dólar tem lugar garantido nas manchetes dos principais jornais do país. Quem alimenta o costume de acompanhar sua cotação, sabe que o dólar está em queda desde o início de 2008. Como o Brasil possui juros altíssimos muitos investidores colocam a moeda americana em circulação, o que resulta no aumento do dólar no país. Em contrapartida, o valor das importações cai, pois o dólar fica em baixa, com o valor baixo o número de mercadorias importadas aumenta. Muitas empresas, que são Nacionais, acabam não conseguindo competir com essa situação o que resulta no fechamento de diversas empresas no país.

 Queda do dólar

Por outro lado as empresas exportadoras também passam a lucrar menos, os concorrentes precisam baixar os preços e isso acaba resultando num controle positivo, de certa forma, da própria inflação. O lado negativo da queda do dólar é o aumento do desemprego, tendo-se em vista o desequilíbrio entre importação e exportação entre as empresas Nacionais e Internacionais dentro do país.

Nesta quinta-feira, 7 de abril, o dólar fechou em queda, num valor de R$1,582, primeira vez desde agosto de 2008, que fechava em R$1,60. Esta queda do dólar impulsiona o aumento do preço do petróleo, pois este, denominado nota verde, se torna mais atrativo com a desvalorização da moeda americana em relação o euro.
Dólar perde o valor
Sempre há um lado bom e um negativo quando se fala de câmbio. Celso Grisi, presidente do Instituto de Pesquisa Fractal explica que a queda do dólar seria de grande vantagem para o consumidor, na medida em que terá acesso a mais variedades de produtos por preços bem abaixo do que se costuma encontrar. E de acordo com Daniel Mota, doutor em economia, há sempre ganhadores e perdedores, pois quem exporta se entusiasma com a queda do dólar, mas quem tem dívidas com a moeda americana não se sente tão bem assim.

É preciso ficar atento, conseguir equilibrar essa taxa cambial de forma a não bloquear as exportações do país, e sem influenciar o entusiasmo nas vendas pelas empresas exportadoras, ao mesmo tempo em que os produtos importados entram no país a baixo custo.