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8 de abr. de 2011

Ex-aluno invade escola no Rio de Janeiro e mata 11 pessoas!...


Ex-aluno invade escola no Rio de Janeiro e mata 11 pessoas

 
Uma tragédia aconteceu nesta manhã na cidade do Rio de Janeiro. Um ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, e atirou em vários alunos que estavam na escola. Ao todo são 22 pessoas feridas e 11 mortes já foram confirmadas, inclusive o atirador. A polícia conseguiu identificar o ex-aluno que disparou os tiros, trata-se de Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos.


Uma guarnição do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), foi chamada ao local logo após o tiroteio. Logo depois de uma troca de tiros com os policiais, o atirador teria se matado.
“O atirador entrou, foi para o terceiro andar e começou a atirar. As crianças disseram que foi pai de aluno. Vimos muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas”, disse uma funcionária da escola.

O assassino teria deixado uma carta antes de cometer os crimes. Alguns trechos da carta já foram divulgados pela polícia. O rapaz teria deixado claro que iria cometer o suicídio após o massacre e tinha tinha inscrições complicadas.

Carta escrita por atirador que invadiu escola no Rio é divulgada

 A polícia divulgou trechos da carta deixada pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, que invadiu a escola escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na manhã desta quinta-feira (7), matando 11 crianças e deixando 13 feridas.





Leia alguns trechos da carta deixada por Wellington
                             
O que Welligthon diz na carta

“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida.”

"Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum familiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados, eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado a uma dessas instituições, pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar, trabalhar para se alimentarem, por isso, os que se apropriarem de minha casa, eu pelo por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, por cumprindo o meu pedido, automaticamente estarão cumprindo a vontade dos pais que desejavam passar esse imóvel para meu nome e todos sabem disso, senão cumprirem meu pedido, automaticamente estarão desrespeitando a vontade dos pais, o que prova que vocês não tem nenhuma consideração pelos nossos pais que já dormem, eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais, provem isso fazendo o que eu pedi."

Depois de uma troca de tiros com um policial, Wellington foi atingido na perna, em seguida se matou atirando contra a própria cabeça.