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23 de abr. de 2011

Giro pelo mundo




Massacre

Obama diz à Síria que violência tem que acabar imediatamente e acusa país de buscar auxílio do Irã

Agências internacionais

WASHINGTON e AMÃ, Jordânia - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que a sangrenta repressão do governo sírio contra os manifestantes "tem que chegar a um fim agora". Obama acusou o governo de Damasco de procurar ajuda iraniana para reprimir seu povo.

O presidente americano emitiu uma declaração redigida de forma vigorosa no dia em que forças de segurança sírias mataram a tiros cerca de 90 manifestantes no dia mais sangrento em um mês de crescentes protestos contra o presidente Bashar al-Assad.

"Este revoltante uso de violência para reprimir os protestos deve chegar a um fim agora", disse Obama.

"Ao invés de ouvir o seu próprio povo, o presidente Assad está acusando pessoas de fora enquanto pede assistência iraniana para reprimir os cidadãos da Síria através das mesmas táticas brutais que têm sido usadas pelos aliados iranianos", reiterou o presidente americano.

Obama condenou a violência mas não citou nenhuma potencial consequência por parte dos EUA caso Assad se recuse a atender as demandas.

As forças americanas já integram uma campanha militar da Otan contra o líder líbio Muammar Kadafi e os americanos são cautelosos em um maior envolvimento militar numa região onde tropas dos EUA têm lutado longas guerras no Iraque e no Afeganistão.

A população síria protagonizou nesta sexta-feira a mais forte ameaça ao governo de Bashar al-Assad, mas também recebeu a mais dura resposta do regime, quando policiais intervieram em dezenas de cidades do país que realizavam manifestações, matando ao menos 88 pessoas, segundo a organização síria de direitos humanos Sawasiah. A Anistia Internacional havia estimado que o evento seria "um teste da sinceridade do governo em relação à aplicação das reformas já aprovadas", como a suspensão da lei de emergência. E a resposta do regime de Damasco foi clara: as forças de ordem não hesitaram em atirar contra os manifestantes.

Os protestos simultâneos, chamados de "A Grande Sexta-Feira", foram os maiores e mais violentos desde que a onda de protestos que sacode o mundo árabe chegou à Síria, há pouco mais de um mês.


França quer fechar fronteiras ao bloco europeu

PARIS - A França vai apertar para valer o cerco nas fronteiras com o objetivo de impedir a entrada de milhares de imigrantes clandestinos da Líbia e da Tunísia. Fontes do governo, citadas pela imprensa francesa, revelaram que Paris pedirá a suspensão dos acordos de Schengen - que preveem a livre circulação de pessoas no bloco europeu.

" O problema da imigração será o ponto sensível do encontro, na terça-feira, em Roma, entre Sarkozy e o premier italiano, Silvio Berlusconi "

O problema da imigração será o ponto sensível do encontro, na terça-feira, em Roma, entre Sarkozy e o premier italiano, Silvio Berlusconi. A Itália ficou furiosa quando a França bloqueou, no domingo passado, o tráfego ferroviário entre os dois países para impedir que tunisianos que chegaram à Itália fossem à França.

Confrontada com uma verdadeira invasão de imigrantes, a Itália pediu inicialmente ajuda a Paris e outros governos europeus. Segundo os italianos, muitos clandestinos da Tunísia queriam chegar à França para encontrar familiares já radicados no país. Mas Paris se recusou a ajudar. A Itália, então, decidiu fazer isso na marra: deu vistos de $de 6 meses para mais de 20 mil tunisianos. Pelos acordos de Schengen, isso dá direito à livre circulação nos 25 países que fazem parte do acordo.

A atitude da Itália enfureceu não apenas os franceses, como outros europeus. O secretário de política de imigração e asilo da Bélgica, Melchior Wathelet, reagiu sem diplomacia:

- A Itália nos enganou usando regras européias - acusou.

De janeiro a 5 de abril, 22 mil tunisianos desembarcaram na ilha de Lampedusa, na Itália. Pelos acordos de Schengen, os membros da UE têm o direito de emitir vistos temporários de estadia a pessoas de fora do bloco. Mas ninguém sabe agora o que fazer com o fluxo de árabes que fogem das revoltas em seus países. Para a Comissão Europeia, a Tunísia não é um país em guerra. Portanto, tunisianos não podem pedir asilo.


Para analistas, crise pode pôr fim a pilar da UE

A França preside no momento a União Europeia. E vai insistir nisso: que seja pensado um mecanismo nos acordos de Schengen que permitam a suspensão temporária quando houver um problema como o atual. Na briga com a Itália, a França também insiste que, segundo os acordos, é responsabilidade do primeiro país que recebe os imigrantes administrar o problema.

Para alguns analistas, a incapacidade dos europeus em administrar a crise atual pode significar o fim dos acordos de Schengen - isto é, um dos pilares da Europa unida, que faz com que hoje 400 milhões de habitantes de 25 países possam circular livremente. É o que sonha a extrema-direita francesa, e vários movimentos populistas e xenófobos no continente, como a Liga do Norte, na Itália.



Massacre

Dezenas de mortos civis em confrontos no dia mais sangrento em um mês de protestos na Síria

AMÃ, Jordânia - A população síria protagonizou nesta sexta-feira a mais forte ameaça ao governo de Bashar al-Assad, mas também recebeu a mais dura resposta do regime, quando policiais intervieram em dezenas de cidades do país que realizavam manifestações, matando ao menos 88 pessoas, segundo a organização síria de direitos humanos Sawasiah. A Anistia Internacional havia estimado que o evento seria "um teste da sinceridade do governo em relação à aplicação das reformas já aprovadas", como a suspensão da lei de emergência. E a resposta do regime de Damasco foi clara: as forças de ordem não hesitaram em atirar contra os manifestantes.

Os protestos simultâneos, chamados de "A Grande Sexta-Feira", foram os maiores e mais violentos desde que a onda de protestos que sacode o mundo árabe chegou à Síria, há pouco mais de um mês.
Os eventos da sexta-feira - e a resposta dada a eles pelo governo - mostram que a suspensão do estado de emergência em vigor no país há 48 anos veio tarde demais , e que pouco mudou na Síria após a aprovação da medida. Os protestos varreram o país de 20 milhões de pessoas, da cidade mediterrânea de Bania a Deir al-Zor, no leste, de Deraa, no sul, a Ras al-Ayn, no nordeste. Os manifestantes calculam que os cenários mais dramáticos tenham se produzido em Damasco, Hama, Ezra, Latakia e Homs, locais onde a polícia abriu fogo contra a multidão.

- Milhares de pessoas tomaram as ruas. Eu mesmo ajudei a transportar pessoas com ferimentos produzidos por balas nas pernas - contou um homem em Douma.

 Desde que começou a enfrentar a onda de protestos contra seu governo, Assad vem cenando com concessões aos opositores, como a dissolução de seu Gabinete e a suspensão do estado de emergência, ao mesmo tempo em que reprime com força as manifestações - que já deixaram cerca de 260 mortos.

Em Nova York, a Human Rights Watch advertiu que as reformas devem ser acompanhadas de medidas concretas para "acabar com as graves violações de direitos humanos que as forças de segurança cometem".

- As reformas só serão importantes se as forças de segurança sírias deixarem de dispersar, deter e torturar os manifestantes - disse o subdiretor para o Oriente Médio da organização, Joe Stork.

Apesar de ter sido, no início, uma das principais reivindicações dos manifestantes, a suspensão do estado de emergência foi considerada uma medida insuficiente por ativistas, que lançaram um comunicado ontem pedindo novas reformas.

"Todos os prisioneiros políticos devem ser libertados. O aparato de segurança tem que ser desmantelado e substituído por outro, que respeite as leis. É necessária uma reforma da Constituição, incluindo o limite da permanência na Presidência a dois mandatos", diz o primeiro comunicado emitido em conjunto desde o início dos protestos, num sinal de maior organização entre os dissidentes.
O texto pedia também o fim do monopólio político do partido Baath, no poder desde 1963. Apesar de o pedido ter sido ouvido nas ruas durante as marchas, a saída de Assad não foi colocada na lista de demandas. As marchas da "Grande Sexta-Feira" revelam que os sírios divergem sobre o assunto. Em Bania, manifestantes entoaram "o povo quer derrubar o regime".

Em alguns bairros de Damasco, estátuas e cartazes com imagens de Assad e seu pai, Hafez el-Assad, que governou o país por 29 anos, foram destruídos. Outros manifestantes dirigiam sua indignação ao irmão mais novo do presidente, Maher al-Assad, que comanda uma divisão do Exército - considerada uma milícia privada.

Além de tiros, os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo e bastões para dispersar a multidão em diversas cidades. Numa página do Facebook, no entanto, os opositores prometeram continuar protestando.

"Continuaremos com os protestos pacíficos. Alegramo-nos com a suspensão do estado de emergência. Mas ele não foi levantado pelo governo, ele caiu graças a nós. Em breve, chegaremos à liberdade", diz o comentário.

Decreto simbólico

O decreto assinado na quinta-feira por Assad suspendendo o estado de emergência foi visto pela oposição como apenas simbólico, já que outras leis continuam dando amplos poderes às forças de segurança do governo.

Para Joshua Landis, especialista em Síria da Universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, o governo sírio "desenhou uma linha na areia" após oferecer concessões e Assad teria deixado claro que acreditava não ver mais motivos para manifestações.

EUA pedem fim da violência contra manifestantes na Síria
Diante dos acontecimentos da sexta-feira, os Estados Unidos pediram que o governo sírio interrompa o uso da violência contra manifestantes e pediram que Damasco implemente as reformas prometidas.

A bordo do Air Force One, que fazia um voo entre Califórnia e Washington levando o presidente Barack Obama, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, conversou com jornalistas transmitindo a afirmação "nós condenamos o uso da violência".

Através de um comunicado emitido em Wahington, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta sexta-feira que o governo sírio interrompa o uso de violência "revoltante" contra manifestantes e acusou o presidente Bashar al-Assad de buscar ajuda do Irã.

"Este revoltante uso de violência para reprimir os protestos deve chegar a um fim agora", declarou Obama em comunicado.

"Ao invés de ouvir o seu próprio povo, o presidente Assad está acusando pessoas de fora enquanto pede assistência iraniana para reprimir os cidadãos da Síria através das mesmas táticas brutais que têm sido usadas pelos aliados iranianos", acrescenta a nota.

Enquanto Washington instou a Síria a deter a violência contra os manifestantes e o ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, afirmou que a lei de emergência deve ser "suspendida na prática, não apenas em palavras".





Aproximação

Papa responde perguntas do público em programa de TV

ROMA (Reuters) - O papa Bento XVI respondeu perguntas de uma criança do Japão, de uma mulher muçulmana da Costa do Marfim e de uma mãe com um filho em coma durante o primeiro diálogo televisionado com o público, transmitido nesta Sexta-Feira Santa.

O pontífice alemão, como o antecessor polonês João Paulo 2º, concede poucas entrevistas a jornalistas, mas seu contato direto com o público marca um novo passo para o líder de 1,2 bilhão de católicos do mundo.

Embora a interação tenha sido fortemente controlada por autoridades do Vaticano, o programa representou uma tentativa de renovar a imagem da Igreja. Na quinta-feira, Bento XVI lamentou o declínio da fé cristã no mundo ocidental.

O programa de TV, chamado "Em Sua Imagem", foi transmitido pela televisão italiana à tarde, por volta do horário em que se acredita que Cristo teria morrido na Sexta-Feira Santa. Foram feitas ao papa sete perguntas de participantes selecionados ao redor do mundo.

Seguindo o formato dos programas de auditório italianos, a atração incluía respostas gravadas anteriormente pelo papa, que falava através de um vídeo com pessoas de outros países.

Para uma menina de sete anos de idade no Japão, que pediu que o papa explicasse o sofrimento do país após o terremoto e o tsunami de 11 de março que matou ao menos 28 mil pessoas, Bento XVI falou de Jesus e disse que o sofrimento não foi em vão.

"Nós não temos todas as respostas, mas sabemos que Jesus sofreu como vocês", disse o papa.


NARCOTRÁFICO

Sobe para 177 número de corpos encontrados em valas no México

Agências internacionais

CIDADE DO MÉXICO - O número de corpos achados em valas comuns no norte do México, supostamente ligados a crimes do narcotráfico, subiu para 177, num dos piores episódios desde que o governo iniciou uma campanha antidrogas. Na semana passada, o número estava em 145.

A promotoria do Estado de Tamaulipas, onde opera o sanguinário cartel dos Zetas, fundado por desertores do Exército, disse em comunicado que 122 corpos poderiam estar relacionados aos casos de passageiros de ônibus sequestrados no município de San Fernando.

Estes sequestros ocorreram no final de março, sete meses depois da descoberta, no mesmo local, de 72 cadáveres de imigrantes da América Central que se dirigiam aos EUA e que provocou protestos de El Salvador, Honduras e Guatemala.

Os outros 55 corpos achados desta vez não estariam relacionados com os passageiros dos ônibus, disse a promotoria em comunicado.

O México atravessa uma onda crescente de violência há mais de quatro anos com a operação de soldados e policiais contra os cartéis de drogas, que lutam entre si pelas lucrativas rotas do narcotráfico até os EUA. Mais de 37 mil pessoas morreram neste período.


AI WEIWEI

Dois ativistas de direitos humanos são libertados na China e site sofre ataque de hackers por pedir liberdade de Ai WeiWei

 Agências internacionais
PEQUIM - Os advogados chineses Jiang Tianyong e Liu Xiaoyuan, líderes do movimento pelos direitos humanos no país, foram libertados pelo governo nesta quarta-feira. Jiang estava detido há dois meses e Liu ficou cinco dias em cárcere. Organizações de direitos humanos estimam que outros 18 ativistas continuam desaparecidos no país.

Jiang teria sido preso por acusar abertamente a China de promover detenções ilegais. Sua mulher, Jin Bianling, disse à agência de notícias Reuters que o advogado estava bem de saúde, mas os dois se recusaram a falar com a imprensa.

O outro advogado Liu Xi Xiaoyuan contou que foi arrastado para dentro de uma van no último dia 14 e não sabia para onde havia sido levado. Durante sua estadia na prisão, Liu afirmou que não foi questionado sobre seu amigo, Ai WeiWei, o artista dissidente que está detido desde o último dia 3. No entanto, Liu suspeita que sua prisão tenha a ver com o fato de querer representar Ai na justiça.

Hackers invadem site que hospeda petição pela libertação de Ai WeiWei

Ai Weiwei ficou famoso por ter construído o estádio "Ninho do Pássaro" das Olimpíadas de Pequim, em 2008. Desde que foi preso, no início deste mês, vários movimentos surgiram em redes sociais e na internet pedindo sua libertação. O site Change.org, que hospeda uma petição internacional contra a prisão do artista, informou nesta quarta-feira que foi invadido e derrubado por hackers chineses durante dois dias seguidos. A página, que já tem mais de 90 mil assinaturas, conta com o apoio de alguns dos principais museus do mundo, como o Guggenhein de Nova York, o Tate Modern de Londres e a Associação de Diretores de Museus de Arte.

Mesmo detido, Ai WeiWei recebeu uma oferta para lecionar na Universidade de Artes de Berlim, conforme informou a instituição nesta quarta-feira. O nome do ativista de direitos humanos chinês já estava cotado desde dezembro e o reitor da universidade, Martin Rennert, disse que espera que Ai possa começar em breve.

Ai WeiWei foi preso no dia 3 de abril no aeroporto de Pequim, quando embarcava para Hong Kong. O artista é investigado por supostos crimes econômicos, uma acusação muito usada pelo governo para deter ativistas de direitos humanos. As prisões na China se tornaram mais frequentes depois das manifestações no mundo árabe.


Casamento real

Kate se inspirará em Diana para votos de casamento

Agências internacionais
LONDRES - A exemplo do que fez Lady Di, em 1981, quando subiu ao altar com o príncipe Charles, Kate Middleton pretende omitir de seus votos de casamento a promessa de obedecer a William. Segundo fontes ligadas ao casal real citadas pela mídia britânica, Kate apenas prometerá ''amar, confortar e honrar'' o futuro marido, omitindo, assim como a falecida sogra, a tradicional promessa de obedecimento que consta na liturgia da Igreja Anglicana. A decisão só não será tão surpreendente quanto em 1981, quando a omissão feita por Diana marcou uma inédita quebra no protocolo real - uma das muitas, por sinal, que seriam protagonizadas pela princesa de Gales.

Tanto Sarah Ferguson quanto Sophie-Rhys Jones, que em 1986 e 1999 casaram-se com os outros dois filhos da rainha Elizabeth II, Andrew e Edward, juraram obediência aos maridos em suas cerimônias de casamento.

Exército líbio pode deixar combate em Misrata devido a ataques

Agências de notícias

TRÍPOLI (Reuters) - O vice-ministro líbio das Relações Exteriores, Khaled Kaim, disse na sexta-feira que o Exército de Muammar Gaddafi pode deixar os combates em Misrata por causa dos ataques aéreos da Otan e permitir que as tribos locais liderem a luta contra os rebeldes.

Kaim disse que o Exército estava se reunindo com tribos locais, que tentarão falar com os rebeldes primeiro. Se o diálogo falhar, as tribos lutarão contra os rebeldes na terceira maior cidade da Líbia.

Ele disse a repórteres que as tribos tinham dito ao Exército: "se você não puder fazer isto, nós vamos fazê-lo."

"Agora há um ultimato ao Exército líbio. Se eles não conseguem resolver o problema em Misrata, então o povo da região... vai se mover", disse.

"A tática do Exército é ter uma solução cirúrgica, mas com os ataques aéreos (da Otan) isto não funciona", afirmou.

O porta-voz do governo da Líbia, Mussa Ibrahim, disse na quinta-feira que a Líbia começou a armar e treinar as tribos ao redor de Misrata.

Autoridades líbias disseram controlar 80 por cento da cidade, mas os rebeldes declararam na sexta-feira terem tomado vários edifícios centrais das forças governamentais.

Centenas de combatentes e civis morreram em Misrata durante o cerco. Rebeldes manifestaram frustração com a operação militar da Otan que eles vêem como muito cautelosa.

Kaim disse que a decisão dos EUA de utilizar aviões teleguiados contra as forças do governo "será mais um crime contra a humanidade cometido pelo governo norte-americano."


Tragédia

Deslizamento de terra em área de mineração mata 27 nas Filipinas

Agências de notícias
MANILA - Um deslizamento de terra causado pelas fortes chuvas soterrou dezenas de casas feitas de lata em uma área de mineração em uma ilha do sul das Filipinas, matando pelo menos 27 e deixando dezenas de pessoas desaparecidas, informaram funcionários das forças de autoridades locais. O deslizamento de terra atingiu na madrugada a aldeia de Kingking, na ilha de Mindanao, soterrando as pessoas sob uma avalanche de lama, rochas e escombros, informou Liza Mazo, chefe da Agência Regional de Desastres.

Seis pessoas foram levadas ao hospital com ferimentos leves e equipes de resgate procuravam outras que podem ter sido soterradas perto de uma área de mineração ilegal no vale de Compostela.

Favelas se multiplicaram em torno Kingking depois de uma corrida do ouro na área há quase 20 anos. Muitas das operações de mineração são ilegais e não regulamentadas, e há freqüentes acidentes.

Dois anos atrás, um deslizamento de terra semelhante em outra parte da aldeia matou mais de 20 pessoas, incluindo algumas crianças. Os moradores receberam ordens de se deslocar devido à instabilidade do terreno e maiores riscos de deslizamentos.

O gabinete do governo listou minas de cobre e de ouro e as operações de mineração de ouro em Kingking como um de seus projetos de investimento prioritários. A área Kingking é considerada uma das maiores do mundo subdesenvolvido em depósitos de cobre-ouro.


SUVENIR ESPECIAL

Para esquenter a lua de mel de príncipe William e Kate Middleton, cerveja com Viagra e calcinha 'estilo brasileira'

Agências internacionais

RIO - A pouco menos de dez dias do casamento com príncipe William, a curiosidade em torno da lua de mel do casal real ganha destaque entre os britânicos. Entre os ingredientes para uma noite perfeita, estão a marca de cerveja com estimulante sexual e os modelitos escolhidos pela noiva para usar na noite de núpcias.

A marca escocesa de cerveja BrewDog Brewery criou uma edição especial da bebida para o casamento real entre o príncipe William e Kate Middleton: a "Royal Virility Performance" ou algo como performance de virilidade real, em português, mistura cerveja, Viagra e "uma dose saudável de sarcasmo", informa a página da empresa na internet. Segundo a Fox News, três garrafas da cerveja equivaleriam a uma pílula do remédio para ereção.

Apenas mil exemplares do produto estão disponíveis para venda no site da BrewDog. Segundo a empresa, 20% do lucro da "cerveja real" será doado para o Centrepoint, a instituição de caridade favorita do príncipe William. As garrafas serão entregues no dia 28 e devem chegar a seus compradores a tempo do casamento, no dia seguinte.

Kate Middleton foi às compras no bairro de Chelsea, em Londres, nesta quarta-feira. O que pode ter sido a última aparição de Kate antes de se tornar princesa causou alvoroço entre os tabloides ingleses, que especulam o que a noiva real teria comprado em seu passeio na King's Road.
Segundo o "The Sun", Kate Middleton teria feito uma visita discreta ao comércio de Londres na terça-feira, quando teria comprado uma calcinha "estilo brasileira" (como o tabloide descreveu) e dois biquínis para a lua de mel. Na quarta-feira, quando foi fotografado por diversos paparazzis, Kate teria comprado dois sutiãs da marca Calvin Klein e um calça.

Já o "Daily Telegraph" afirmou que a futura princesa foi comprar um modelo da chamada "Kate's Blouse" (ou blusa de Kate, em português). A peça é uma camisa creme de seda com mangas três quartos, igual a usada pela própria no retrato oficial de seu noivado com o príncipe William. A blusa da marca Whistles se tornou uma febre no Reino Unido.