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22 de dez. de 2011

Mikhail Baryshnikov

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Há muitos anos atrás fui ver um filme com a namorada, não havia outro pensamento senão namorar no cinema. No entanto, ao começar o filme, fui surpreendido, não com uma seqüência de ação a lá James Bond ou Indiana Jones, mas com seqüências extraordinárias de dança, protagonizadas por Mikhail Baryshnikov.
Foi uma sensação diferente, por que não demos mais atenção um ao outro, entretanto, foi uma reação mútua, e algumas horas mais tarde é que percebemos e falamos disso. Com o tempo a namorada se foi, mas não levou com ela o encanto daquele dia, e a fascinação por uma arte que eu não estava acostumado a dar atenção. Sei que milhares de pessoas passaram a apreciar a dança a partir daquela mágica de Baryshnikov. O leitor verá que havia razão para a perplexidade do casal de namorados.
Até hoje cuido em rever esta primorosa película. É como estar diante de uma obra de um dos grandes mestres da pintura. Trata-se de O sol da meia noite (1985).
O primeiro vídeo é forte, é estonteante, não há como não ficar estático, querendo solver com os olhos cada movimento. É uma montagem do ballet de Roland Petit Le Jeune Homme et la Mort. Conta a história de um homem jovem levado ao suicídio por sua amante infiel.
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O segundo é ao som de  Vladimir Vysotsky, com a música Priveredlivye Koni, um cantor ídolo na Rússia, falecido em 1980, com 42 anos.
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No terceiro, Baryshnikov contracena com Gregory Hines. Não é fácil dançar ao lado de Mikhail, mas aqui o também grande Hines se funde perfeitamente. Parecem pássaros voando.
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Mikhail Baryshnikov é o Considerado o maior bailarino vivo do mundo. Esta lenda viva esteve em outubro em turnê pelo Brasil.