Blog

Blog

3 de nov. de 2012

Somos menos que poeira no Universo





Existe aquela idéia de que, comparada ao Universo, a Terra é do tamanho de um grão de areia. Esta afirmação assusta um pouco, mas não chega a ser tão impactante como "ver" o quão nano nós somos. O Museu de História Natural dos Estados Unidos produziu um vídeo que tem como objetivo mostrar os corpos celestes em suas proporções reais, tanto em tamanho quanto em distância e posicionamento entre si.

A primeira cena é a cadeia de montanhas do Himalaia. Então, a imagem começa a se afastar rapidamente, mostrando a Terra, a órbita dos nossos satélites artificiais e, em seguida, a órbita da Lua. Admito que fiquei impressionado com a real distância que a Lua está da Terra, é muito longe! Nós estamos habituados a ver seu movimento de translação em livros didáticos sem perceber que a distância ali apresentada é apenas ilustrativa. Depois, o vídeo começa a mostrar a órbitas dos outros planetas do Sistema Solar e o próprio Sol. À medida em que a imagem se afasta, legendas contam a distância da Terra em anos-luz, chegando a um ponto da narrativa que passa a ser bilhões de anos-luz! O Sol se torna apenas mais um pontinho brilhante que se perde em meio a tantos corpos celestes. Ainda mais longe, a Via-Láctea se mistura a outras galáxias como se não fosse nada.

O vídeo continua a levar-nos em uma viagem impressionante, até o momento em que chegamos a "imagem" do que é conhecido e desconhecido, em meio a Quasares e à luz do passado do cosmo. Enfim, uma esfera ilustra a posição do nosso Universo no espaço e no tempo.

Gostaria de entender mais de astronomia e física para falar neste tópico. Mas isso não nos afasta do deslumbre e do sentimento inexplicável diante do quão grande é o universo e da certeza de que sabemos muito pouco de tudo isso. Este vídeo é o resultado de observações e fatos lógicos para a ciência, mas também de teorias ainda não comprovadas, deduções e, principalmente, imagens do passado. Se fosse possível ver uma imagem do universo de verdade, e fosse a luz tal qual a conhecemos o que possibilitasse tal visão, estaríamos diante de uma linha do tempo, sendo possível olhar para diferentes partes da história e impossível enxergar o real presente (se é que isso existe).

Prometo que o próximo tópico vai ser mais light e vou falar menos!