Passadas duas semanas após a tragédia que ceifou a vida de 12 inocentes, as perguntas que ficam são: Como está sendo a vida da Escola Realengo e das famílias das vítimas? Como será daqui para frente?
O que a imprensa televisionada tem veiculado é que tanto o corpo docente quanto o alunado se recusam a voltar para a escola. Será que é tão simples enfrentar um local que foi palco de uma das maiores barbáries contra crianças já vistas neste país? Como estudar ou ensinar às crianças sobre a existência de um mundo melhor dentro de um cenário de guerra?



Fora dos arredores de Realengo, as crianças e cidadãos do Brasil estão em pânico diante de tal situação. Mas será que é possível prever e evitar acontecimentos deste tipo? Segundo alguns especialistas, eles afirmam que é possível visto que, mesmo que este ataque ocorreu sem precedentes na história do Brasil, acaba por refletir a violência que vivemos hoje; A médio e em longo prazo, as próprias escolas poderão contribuir realizando seu papel na formação de cidadãos e os conscientizará as pessoas acerca do seu papel na construção de uma sociedade mais justa e consequentemente esses jovens transmitirão esta educação e lição para seus filhos.
Porém, como esta mudança seria mais em longo prazo, os brasileiros seguem conforme a música de Milton Nascimento “…Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre. Quem traz no corpo a marca Maria, Maria mistura a dor e a alegria…” e assim também seguirão as crianças feridas que sobreviveram a esta tragédia carregando sempre consigo a marca de uma violência tão trágica!