A energia elétrica é a forma de energia mais utilizada atualmente pelo homem. Existem algumas formas de obtê-la, dentre as quais citamos as termoelétricas, hidroelétricas, usinas eólicas e as termonucleares. No Brasil, no entanto a forma mais utilizada são as hidrelétricas, utilizando-se óbvio, do grande potencial hidrográfico que o país apresenta. O Brasil possui na verdade grandes usinas para geração de energia elétrica, inclusive a maior do mundo, a Usina de Itaipu.
No entanto, a mais recente tecnologia aplicada para a produção e distribuição de energia desde a sua fonte até o consumidor são os novos modelos de medidores de energia digitais. Esta novidade está prevista para o fim de 2012 e começo de 2013 mas já se encontra em fase de testes em algumas poucas cidades como Ipiranga(SP), Sete Lagoas(MG) e Parintins(AM).
Esta tecnologia “smart grid” permite ao consumidor acompanhar os gastos de energia em tempo real e sugere-se que desta forma, possa haver um melhor e mais eficiente controle do quanto é gasto em cada domicílio. Haverá também algumas mudanças em relação às tarifas cobradas, sendo as mais altas no período comercial.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa que o custo para esta modernização ficará em torno de R$200,00 e R$300,00, sem contar com as mudanças na infraestrutura das concessionárias com aperfeiçoamentos nos equipamentos, chaves, transformadores e medidores. A principal vantagem será a diminuição nas perdas durante a transmissão de energia e também nas situações de religamento onde não será mais necessária uma equipe, todo trabalho sendo realizado de forma digital, por computadores.
A expectativa é que o consumidor não seja onerado, mas é necessário aguardar o parecer da diretoria colegiada, e uma vez regulamentada a migração começa a ser feita em 18 a 24 meses.
