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24 de dez. de 2011

Feliz Natal e feliz Ano de 2012


A 25 de dezembro de 274, Lúcio Domício Aureliano, que foi imperador de Roma de 270 a 275, inaugurou, com grandes festividades, os Jogos Circences e o Templo de Midas, deus protetor do império e cultuado pelos romanos com o Sol Invicto.
Divindade de origem persa, Midas foi adotado pelos gregos e, depois, pelos romanos, pois os navegadores e os militares adoravam-no como o gênio dos elementos naturais. Aureliano, criador da religião do sol, foi o primeiro imperador romano que foi saudado, oficialmente, como divindade.
Os cristãos da época aproveitaram-se das solenidades religiosas de adoração ao Deus Sol e das repercussões sociais delas para celebrarem o nascimento de Jesus, que São João chamou de Luz do Mundo. A comunidade cristã do império romano tinha consciência de quem era Jesus, pois sua paixão e morte eram recentes e haviam acontecido no próprio império romano, que idolatrava pessoas e vícios. Além disso, todos os cristãos conheciam o sentido da mensagem do profeta Malaquias, que afirmava: "sobre vós, que temeis meu nome, levantar-se-á o Sol da justiça que traz a salvação em seus raios." (Ml 3, 20a).

A devoção religiosa que Aureliano inventara e a analogia que os cristãos fizeram da denominação dela coincidiram com a descrição bíblica, aplicavam-se à realidade messiânica e respondiam à expressão litúrgica dos cristãos, que reconheciam o Menino-Deus como o verdadeiro sol que ilumina o mundo e o aquece. Assim, pode-se afirmar que os romanos entenderam porque a comunidade cristã celebrava o Natal de Jesus, como o Filho do Deus verdadeiro, o Messias, o Salvador que foi aguardado por muitas gerações.

Quem é Jesus Cristo?


Resposta: Quem é Jesus Cristo? Diferentemente da pergunta “Deus existe?”, bem poucas pessoas perguntam se Jesus Cristo existiu ou não. Geralmente se aceita que Jesus foi de fato um homem que andou na terra, em Israel, há quase 2000 anos. O debate começa quando se analisa o assunto da completa identidade de Jesus. Quase todas as grandes religiões ensinam que Jesus foi um profeta, um bom mestre ou um homem piedoso. O problema é que a Bíblia nos diz que Jesus foi infinitamente mais do que um profeta, bom mestre ou homem piedoso.
C.S. Lewis, em seu livro Mero Cristianismo, escreve o seguinte: “Tento aqui impedir que alguém diga a grande tolice que sempre dizem sobre Ele [Jesus Cristo]: ‘Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre em moral, mas não aceito sua afirmação em ser Deus.’ Isto é exatamente a única coisa que não devemos dizer. Um homem que foi simplesmente homem, dizendo o tipo de coisa que Jesus disse, não seria um grande mestre em moral. Poderia ser um lunático, no mesmo nível de um que afirma ser um ovo pochê, ou mais, poderia ser o próprio Demônio dos Infernos. Você decide. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus, ou é então um louco, ou coisa pior... Você pode achar que ele é tolo, pode cuspir nele ou matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com aquela bobagem de que ele foi um grande mestre aqui na terra. Ele não nos deixou esta opção em aberto. Ele não teve esta intenção.”

Então, quem Jesus afirmou ser? Segundo a Bíblia, quem foi? Primeiramente, vamos examinar as palavras de Jesus em João 10:30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro momento, pode não parecer uma afirmação em ser Deus. Entretanto, veja a reação dos judeus perante Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10:33). Os judeus compreenderam o que Jesus havia dito como uma afirmação em ser Deus. Nos versículos seguintes, Jesus jamais corrige os judeus dizendo: “Não afirmei ser Deus”. Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: "Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Outro exemplo é João 8:58, onde Jesus declarou: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras para atirar em Jesus (João 8:59). Ao anunciar Sua identidade como “Eu sou”, Jesus fez uma aplicação direta do nome de Deus no Velho Testamento (Êxodo 3:14). Por que os judeus, mais uma vez, se levantariam para apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que creram ser uma blasfêmia, ou seja, uma auto-afirmação em ser Deus?

João 1:1 diz que “o Verbo era Deus”. João 1:14 diz que “o Verbo se fez carne”. Isto mostra claramente que Jesus é Deus em carne. Tomé, o discípulo, declarou a Jesus: “Senhor meu, e Deus meu! (João 20:28). Jesus não o corrige. O Apóstolo Paulo O descreve como: “...grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tito 2:13). O Apóstolo Pedro diz o mesmo: “...nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (II Pedro 1:1). Deus o Pai também é testemunha da completa identidade de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino” (Hebreus 1:8). No Velho Testamento, as profecias a respeito de Cristo anunciam sua divindade: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

Então, como argumentou C.S. Lewis, crer que Jesus foi um bom mestre não é opção. Jesus claramente e inegavelmente se auto-afirma Deus. Se Ele não é Deus, então mente, conseqüentemente não sendo também profeta, bom mestre ou homem piedoso. Tentando explicar as palavras de Jesus, “estudiosos” modernos afirmam que o “Jesus verdadeiramente histórico” não disse muitas das coisas a Ele atribuídas pela Bíblia. Quem somos nós para mergulharmos em discussões com a Palavra de Deus no tocante ao que Jesus disse ou não disse? Como pode um “estudioso” que está 2000 anos afastado de Jesus ter a percepção do que Jesus disse ou não, melhor do que aqueles que com o próprio Jesus viveram, serviram e aprenderam (João 14:26)?
 
Por que se faz tão importante a questão sobre a identidade verdadeira de Jesus? Por que importa se Jesus é ou não Deus? O motivo mais importante para que Jesus seja Deus é que se Ele não é Deus, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2:2). Somente Deus poderia pagar tamanho preço (Romanos 5:8; II Coríntios 5:21). Jesus tinha que ser Deus para que pudesse pagar nossa dívida. Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A Salvação está disponível somente através da fé em Jesus Cristo! A natureza divina de Jesus é o motivo pelo qual Ele é o único caminho para salvação. A divindade de Jesus é o porquê de ter proclamado: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).
A História de Jesus

Primeira Parte

Nos dias de Herodes, rei da Judéia
Viveu o sacerdote, de nome Zacarias
E sua mulher, descendente de Aarão
Da ordem de sua turma, a turma de Abias
Ele e Isabel, com Deus no coração
Ouvira a promessa de intensa gratidão
Para entrar no santuário, em certos dias

Pois que no exercício das funções sacerdotais
Coube-lhe, por sorte, o incenso da oração
Oferecer a Deus como era de costume
Enquanto lá fora, rezava a multidão
Foi quando o anjo apareceu-lhe, lá do céu
Noticiando que a sua mulher, Isabel
Daria a luz a um filho, de nome João

E Zacarias, por instantes, assustado
Já se sentia velho, de idade avançada
Disse ao anjo não saber como atendê-lo
Para ser o pai de uma criança anunciada
E Gabriel, o anjo, então, lhe consolava
Fui enviado para lhe dar a boa nova
E Zacarias, com temor, não disse nada

Desacreditou na Santa palavra do Senhor
Não deu cumprimento ao que era obrigação
E assim, Zacarias foi punido, ao sair do Templo
Ficara mudo e sinalizando para a multidão
Que, do lado de fora, por ele esperava
Achando estranho porque tanto demorava
O sacerdote, encarregado da oração

Assim foi que a multidão compreendera
Que Zacarias teve no Templo uma visão
Findo o serviço, o velho homem voltou pra casa
Onde Isabel, com cinco meses, já de gestão
Ali escondida, no seu lar, no seu abrigo
Naquele tempo, não ter filho era castigo
E desse modo evitava a humilhação

Foi para Isabel, no sexto mês de gravidez,
Que Deus enviou Gabriel com toda a fé
À uma cidade bem conhecida, da Galiléia
Cidadezinha que se chamava Nazaré
Casa da virgem desposada com um varão
A virgem Maria do Sagrado Coração
Da casa do homem que se chamava José

Foi nessa casa que então a virgem Maria
Recebeu o anjo que chegou com a saudação
"Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está Contigo"
Não tenhas medo, Maria! Acalma o teu coração!
Por Deus serás concebida e darás a eterna luz
Ao Filho do Altíssimo, que se chamará Jesus
E que trará, em seu nome, a bela e nova união

O Filho grande e abençoado por nosso Deus
Dará o trono ao rei Davi, seu pai querido
E reinará na casa de Jacó por longos séculos
Seu reino não terá fim; e será bem conhecido
E Maria, surpresa, indagava como poderia
Acontecer tudo aquilo, se nem homem conhecia
E em resposta, o anjo explicou, agradecido

É que o Espírito Santo virá sobre ti
A virtude do Altíssimo com Sua sombra te cobrirá
E o Santo gerado pelo Filho de Deus será chamado
E breve aqui na terra contigo estará
Eis que tua parenta, Isabel, também engravidou
Embora estéril e velha, assim se determinou
Pois para Deus nada de impossível pode-se dá

E assim Maria deu a luz ao filho primogênito
E o enfaixou na manjedoura e o reclinou
Porque não havia mais lugar na estalagem
Começava a amizade nova que vingou
Depois que os anjos para o céu se retiraram
Os pastores foram até Belém e encontraram
Maria, Jesus e José, onde tudo começou

Segunda Parte

Tendo nascido Jesus, em Belém de Judá
Eis que vieram a Jerusalém, com o presente
A procura do rei dos judeus, para visitar
Seguindo a estrela vista no oriente
Para adorar o Filho de Deus, nosso Senhor
Aqui, na terra, mandado com muito amor
Que novos caminhos ensinaria a toda gente

Entraram - os reis magos - na casa de Maria
Prostrados, adoraram aquele menino
Abriram seus cofres e ofertas fizeram
De ouro, incenso e mirra, ao pequenino
Foram avisados, em sonhos, de Herodes, do perigo
Que com inveja e despeito fez-se inimigo
Mudaram assim de rumo e de destino

Assim que se foram. Assim que partiram
Em sonhos um anjo apareceu a José
Alertando para que tomasse o menino
Fugisse depressa para o Egito, com muita fé
Herodes, então, sabendo-se iludido
Irado, mandou matar todo bebê nascido
Que tivesse de zero a dois anos, até

Desse modo, Jesus foi levado a Jerusalém
E depois de tudo acabado, segundo a Lei do Senhor
Voltaram à Galiléia, para sua cidade de Nazaré
Onde o menino cresceu cercado de muito amor
Com muita graça e muita sabedoria
Junto ao povo ele muito aprendia
E se preparava para a missão com fervor

Ao completar doze anos, segundo o costume
Das festas de Jerusalém, num dia determinado,
Jesus não voltou para casa de seus pais
Que logo o procuram e o encontram sentado
Três dias depois, no Templo escutando
Junto com os doutores, dialogando
Aprimorando o seu aprendizado

E assim o tempo foi passando
Até que se deu conta do momento adequado
E foi da Galiléia para o Jordão
Encontrou-se com João e foi batizado
Ao sair da água viu o Espírito de Deus
Que descia como pomba sobre os braços seus
Dizendo: "Este é o meu filho amado"

E assim Jesus começa a sua jornada
Habita Cafarnaum, deixando Nazaré
Caminha pelo mar da Galiléia e vê os irmãos
Simão, que se chama Pedro, e o outro, André
Dois pescadores em plena atividade
Dois seres humanos à procura da verdade
Foi quando Jesus lhes falou sobre a fé

Vinde após mim, e farei de vós pescadores
Pescadores de seres encarnados
Assim, sem mais delongas, eles O seguiram
E mais dois irmãos foram chamados
Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão
Que foram tocados no fundo do coração
Discípulos que começaram a ser formados

Esta é a história de Cristo contada na Bíblia
Que andou neste mundo ensinando o amor
Mostrando os caminhos a serem seguidos
Cumprindo a palavra do Pai Criador
Jesus que em dezembro nasceu com a missão
De por todos morrer, para a salvação
Por isso, viva o Natal! Nascimento do Senhor.

Domingos Oliveira Medeiros

Prepara-te, Jesus está chegando



Mensagens 
Na Trilha do castelo

De repente, o mundo escurece,
a humanidade se apavora,
muitos ora, faz prece,
outros tantos, com medo chora!...
Em meio aquela escuridão
de súbito, um forte clarão,
faz surgir o esplendor da aurora.

Em todo o universo
de joelho, a humanidade,
espera pelo regresso,
da suprema Santidade!...
O filho de Deus, Jesus,
aquele que morreu na cruz,
surge em meio a claridade.

Ali então se inicia
o esperado momento,
e quem nele, confia,
agradece ao firmamento!...
O Rei dos Reis dar a benção
a todos de bom coração,
começa o arrebatamento.

O universo até então sem “dono”
já não o vê mais na cruz,
mas sentado em seu trono,
com o seu rebanho de luz!...
Uma nova vida, na terra,
sem catástrofes, sem guerra,
sob o comando de Jesus.

O mundo unificado
a humanidade com otimismo
ver desaparecer o pecado
a ambição, o pessimismo!...
Extingue-se religiões,
prega Jesus, nos sermões,
com Fé, o Cristianismo.

Aos que não acreditavam
na existência do Onipotente,
agora em prantos, clamavam,
o perdão do Onipresente!...
Pelo pedido de clemência,
o Senhor, Oniciência,
perdoa-os novamente....

Assim como fizera na cruz
quando perdoou seus algozes,
diante de clamores e vozes,
O Rei dos Reis, o Senhor Jesus!...
Depois de arrebatar
e aos incrédulos, perdoar,
recai sobre a terra a luz....

A luz que semeia a paz,
união e amor,
põe fim a guerras, ao satanás,
violência e terror!...
E tudo já em extinção
começa a devoção,
a Jesus, o Salvador.

A humanidade, contente,
ergue as mãos ao firmamento,
agradece ao Onipotente,
que após o arrebatamento!...
Diante da Fé do povo
está presente de novo,
a pregar os ensinamentos...

Do Senhor Deus, vosso pai,
ter suas palavras cumprida,
dar forças de espírito e vai,
devolver a terra, prometida!...
Pois assim Deus, planejou,
e Jesus à terra, enviou,
para nos amar e dar vida.

Acordei de repente,
estive a sonhar
mas ali estava ele, presente,
feliz a me olhar!...
Era o Senhor Jesus
e o rebanho de luz,
a me abençoar.

Vi algo a brilhar
era a mesma luz,
que vi ao sonhar,
e na real me conduz!...
Para ao mundo dizer,
prepara-te, você,
Louvado seja Jesus.






     A bênção João de Deus