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1 de dez. de 2011

O presépio mais tradicional do Brasil

Presépio mais tradicional do Brasil


Presépio mais tradicional

Presépio da cidade de Patrocínio é montado todos os anos, 
desde 1932

Presépio mais tradicional
O presépio mais tradicional do Brasil, que entra para o Livro dos Recordes, é o da cidade de Patrocínio – MG, no Alto Paranaíba/ Triângulo Mineiro. Montado todos os anos, desde 1932, todos esses anos sempre no mesmo endereço, o presépio foi idealizado e projetado por Francisco Nunes de Oliveira – Chico Pacheco (falecido).

Geraldo de Oliveira – o Lalate, atual responsável pelo presépio, lembra que Chico Pacheco e sua esposa Alcídia de Oliveira montaram o presépio com grande fé e devoção a Jesus, até as comemorações do Natal de 1978. “Chico Pacheco faleceu no ano seguinte e a família, que sempre ajudou nas montagens, fez questão de continuar os trabalhos com a mesma devoção”, diz.

A família Oliveira está feliz em entrar para o RankBrasil: “Isto significa o reconhecimento do nosso trabalho em todo território nacional, o incentivo para continuar e o mais importante, o exemplo para outras famílias brasileiras valorizarem o real motivo do Natal, que é o nascimento de Jesus Cristo”. Eles pretendem continuar com a tradição, que completa 78 anos, e acreditam que o presépio passará por várias gerações.



O presépio mais tradicional do Brasil geralmente é montado no começo do mês do Natal e fica aberto ao público de 10 dezembro a 7 de janeiro, das 9h às 12h e das 14h às 20h. Nos finais de semana o fechamento acontece mais tarde. É exposto na Rua Cesário Alvim, 1075/1085, no Centro de Patrocínio.


Materiais usados
De acordo com o responsável, apesar de o presépio ser inovado com o tempo, as peças principais são as mesmas desde a primeira montagem, incluindo algumas imagens e casas.
O presépio é feito de estrado de madeira – suporte de madeira de mais ou menos 5 metros de largura e 3 metros de comprimento; serragem (pó de madeira); sacos de cimento para moldar as montanhas e gruta; pedras naturais; plantas naturais; areia e grude feito com água, farinha de trigo, colas, tintas diversas, brocal e purpurina.

Também são utilizadas água em movimento passando por tubulação e enchendo cachoeiras, de onde é movimentada a oficina de móveis e mujolo; imagens feitas de papelão, com gesso adquirido na década de 30; casas de papelão e madeiras iluminadas.

Redação: Fátima Pires.