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6 de jun. de 2012

Aqui!... TEM TUDO!


Viagem ao universo

Muito, muito maneiro este video. Recomendo.



Morreu Kim Peek

Naturalmente, a menos que você seja um interessado por anomalias cerebrais não vai ligar o nome a pessoa até que eu te conte que Kim Peek era o autista que inspirou o filme Rain Man.


Kim peek era este cara:
kimpeek Morreu Kim Peek
Este cara foi uma das pessoas mais Gumps da História. Foi a partir da incrível capacidade de Kim que eu formulei a estrutura cerebral do Juca. Kim nasceu sem o corpo caloso, uma parte da anatomia cerebral importante, que mudou radicalmente a sua morfologia cerebral.
blogsavant2 Morreu Kim Peek
Na imagem acima vemos uma comparação de dois scans sagitais. Um do cérebro de Kim e o outro de uma pessoa comum. Compare a diferença  entre ambos. É um mistério como a mente de Kim Peek  funcionava como um gigantesco HD.
O resultado disso foi um autismo diferente, onde Kim Peek era capaz de coisas extraordinárias, como lembrar cada palavra que leu em todos os livros, durante TODA A SUA VIDA, citando a frase em que estava e a página. Ele aprendeu a tocar piano e começou a não apenas tocar com maestria todos os clássicos como também podia misturar os estilos dos grandes pianistas, criando musicas completamente novas. Ainda na infância, Kim Peek demonstrava sua habilidade recitando Shakespeare sem olhar, (ele leu toda a obra do autor) além do novo e velho Testamento.
Kim ajudou os neurologistas, médicos e psicólogos a compreenderem melhor o funcionamento cerebral. Sua ausência de corpo caloso implicou numa espécie de cérebro sem filtro, que conseguia registrar e guardar cerca de 98% de toda a informação que recebia, de qualquer forma. Lendo, escutando radio, conversando, ou assistindo na Tv. Uma pessoa considerada normal e em boa condição cerebral retém 45%.
Com dificuldades de se relacionar, Kim Peek passou praticamente toda a sua vida numa biblioteca, até o dia de sua morte. Estima-se que ele tenha lido e guardado de memória cerca de 9000 volumes.  É impressionante a velocidade com que ele conseguia ler. Alguns acreditam que Kim Peek pudesse ler cerca de oito a dez vezes mais rápido que uma pessoa comum. Sua habilidade de citar dados sobre coisas, pessoas, fatos históricos, números de telefone e biografias completas chamava tanta atenção que a NASA fez um estudo usando um sacanner MRI do cérebro dele. Sua condição chama-se síndrome de Savant.
Kim morreu de ataque cardíaco no domingo. É um costume dos índios brasileiros considerar que a morte de um velho sábio equivale a queima de uma grande biblioteca. No caso de Kim Peek isso nunca foi uma verdade tão literal.
Abaixo um video que fala de Kim:



Dice Stacking: testando sua credulidade


Não vamos falar destes videos até você assisti-los:

Então? Você está convencido que esses videos são real ou fake?
A resposta desta questão está após o “continue lendo”.

Se você é daqueles que bateu o olho e já concluiu que isso só pode ser um truque de edição de video, sinto muito mas você está enganado. O Dice Stacking é uma técnica bastante antiga e é usado em shows ao vivo em Las Vegas para impressionar turistas. Você mesmo pode aprender a fazer isso. Basta seguir  as lições deste video e treinar bastante estes movimentos:


Existe até uma associação mundial do Dice Stacking. Para fazer isso é necessário dispor de dados de boa qualidade, preferencialmente os usados em casinos, que tem arestas retas, o que facilita o movimento. Se você está curioso sobre como os dados ficam sozinhos uns em cima dos outros como mágica, a explicação é meramente física e envolve a força centrípeta e inércia.

Leia mais sobre Dice Stacking na  Wikipedia


O futuro holográfico da Arquitetura


Show, hein? Este material é baseado na holografia. Aquele mesmo tipo de impressão baseada na difração da luz que ocupa desde a nota de vinte reais até o seu cartão de crédito.
Quando a holografia apareceu popularmente, lá pela década de 80, ela ainda era um verdadeiro mistério. Posso me lembrar do assombro que tive no dia que vi a capa da National Geographic do meu tio Arlênio com uma holografia de uma águia. Parecia uma coisa de outro mundo. E de fato, realmente era. Era coisa do mundo do futuro. Pela primeira vez em muitos séculos o ser humano havia conseguido vencer a limitação espacial bidimensional e eu ainda muito criança não tinha a compreensão do que aquilo significava mas claramente podia perceber que estava de frente com um salto tecnológico que mudaria o mundo para sempre.
Logo que apareceu e durante os cerca de vinte anos seguintes, a holografia se manteve presa a uma limitação de um determinado grau de visão tridimensional e espectro de cores. Mas graças a uma empresa chamada Zebra Imaging, isso está prestes a mudar. As novas técnicas holográficas permitem um impressionante grau de liberdade de visualização, e em cores, o que nos leva a possibilidade de usar esta tecnologia de impressão para simular maquetes físicas.
Como é o processo?
Basicamente eles obtém o dado tridimensional de algum programa, como o Autocad, 3dsmax, Rino, Maya, solidworks, etc.
De posse do arquivo tridimensional, um computador interpreta a imagem produzida e com uma impressora a laser especial, grava num fino filme plastico de um fotopolímero milhões de pequenos blocos, que quando vistos em conjunto formam a imagem. Graças ao computador e à precisão do laser, é possível imprimir esses pequenos blocos, chamados de “hogels” em ângulos. Os blocos funcionam como se fossem pixels.

technology1 O futuro holográfico da Arquitetura
Basicamente, o equipamento faz o desenho em um milhão de ângulos. Com isso, literalmente qualquer ângulo que seus olhos estiverem em relação ao material terá uma imagem correspondente com a perspectiva correta. Inclusive girar o desenho. Esta técnica avançada permite a correção de parallaxe tanto horizontal quanto vertical.
Como o processo é de uma impressão, não há necessidade de pilhas, baterias ou processadores. O objeto está lá, desenhado em todos os ângulos possíveis.
No final, o fino filme de fotopolímero é aderido a uma superfície rígida e recebe um acabamento.
Não demora isso estará impregnando revistas, livros e anúncios. Estamos entrando na era do tridimensional. Some esta tecnologia impressionante aos avanços com o oled (diodo emissor de luz) e será possível ter um remoto lampejo do que a tecnologia reserva para o futuro. Como diz o ditado, “quem viver, verá.”