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6 de jun. de 2012

Ovni é capturada em vídeo pela primeira vez


 Ovni é capturada em vídeo pela primeira vez

No último dia 21 de maio, perto de Texas, nos EUA, uma tempestade varreu a cidade de Adrian causando uma nuvem parecida com um tornado, conhecida como “supercélula”.
Existem quatro tipos de tempestade: supercélula, multicélula, unicélula e linha de tempestades.
A supercélula é a rara e mais grave. É um tipo de tempestade caracterizada pela presença de um mesociclone (uma corrente de ar ascendente girando no interior da nuvem), que pode ter um formato semelhante a um OVNI, como nessa foto. A supercélula também pode ser chamada de “tempestade girante”.
Essa tempestade é criada por uma célula única e pode persistir durante muitas horas, dominando o clima por até 32 quilômetros de distância. Elas criam ventos muito fortes e podem causar inundações repentinas.
Nos EUA, são responsáveis por quase todo o estrago causado por tornados e pela maioria das pedras de granizo de dimensão superior a bolas de golfe.
Tempestades supercélulas ocorrem quando os ventos mudam de direção em altura, rodando para a direita, ou quando a velocidade do vento atinge um certo vetor (cisalhamento do vento). Se uma bolsa de ar quente cheia de vapor começa a subir na presença de uma dessas condições, ela começa a girar, impulsionada também pela força gerada pela rotação da Terra.
Apesar do tom de severidade dado a esse tipo de tempestade, essa em particular não deve ter sido tão grave assim, já que algumas pessoas conseguiram fazer gravações amadoras do fenômeno que o mostram com bastante detalhe. No vídeo abaixo, é possível ver inclusive alguns observadores filmando a nuvem relativamente próximos a ela.

“A julgar pela visão clara [que as pessoas filmando têm] do objeto, esta tempestade em particular é provavelmente uma supercélula de baixa precipitação”, explicou Bill Cotton, professor de meteorologia da Universidade Estadual do Colorado, EUA, e especialista em dinâmica de nuvens e tempestades.
“Esse tipo de tempestade geralmente produz pouca chuva, mas muito granizo, e, enquanto o processo não é totalmente compreendido pelos cientistas, eu especularia que a tempestade está ingerindo grandes quantidades de poluição ou poeira, que suprimem o processo de chuva quente e resultam na prevalência de granizo”, opinou Cotton.
O especialista também disse que esse tipo de supercélula é relativamente seco e um dos favoritos dos “amantes de tempestades” (pessoas que adoram observar tempestades, apesar dos perigos inerentes) pela ausência de chuva, que normalmente obscurece ou atrapalha a visão de características impressionantes do fenômeno natural.


Fonte:[LiveScience,Atmosphere]