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10 de jun. de 2012

Reviver os mortos


Experimentos de reviver animais mortos


Durante vários anos, na União Soviética, experimentos dignos do Dr. Frankenstein foram levados a cabo por pesquisadores médicos. Eles objetivavam descobrir mecanismos de superar a morte. Para tal, usaram animais e seus órgãos em pesquisas absolutamente bizarras e chocantes.
Neste video anexo você verá um coração funcionando sem um corpo, pulmões operando sem uma criatura viva e talvez o mais bizarro de tudo: Um cachorro sem corpo, sendo só a cabeça ligada a aparelhos que mantiveram suas funções básicas em atividade.
As cenas são tão assustadoras e impactantes que o meu amigo Kentaro Mori lá do Ceticismo Aberto resolveu investigar.
Segundo o Mori apurou, mesmo este video sendo uma peça de propaganda russa, recorrendo a dramtizações para mostrar os procedimentos, de fato experimentos bizarros com animais foram levados a cabo na década de 40. Mas não só na Rússia. Vários países deram suas contribuições para ramos de uma pesquisa que durante muitos anos se manteve em sigilo dadas suas características grotescas.
Os experimentos de manutenção de vida em cabeças de cachorro decepadas levaram ao aperfeiçoamento dos transplantes de cabeça.
Isso mesmo, você não leu errado. Eu disse TRANSPLANTES DE CABEÇA!
O video acima é certamente uma peça de propaganda soviética da Segunda Guerra Mundial, mas isso não afeta em nada a crueza assustadora das pesquisas. Eu realmente desejei que isso fosse mais uma das dezenas de milhares de fraudes da internet. Porém, tudo leva a crer que os caras fizeram mesmo isso (e muito mais).
Segundo o Mori disse acerca deste video:

O filme supostamente documenta experiências realizadas pelo Dr. S.S. Bryukhonenko no Instituto de Fisiologia e Terapia Experimental na U.R.S.S. Foi lançado em novembro de 1943, quando o Conselho Nacional de Amizade Americano-Soviética e a Sociedade Médica Americano-Soviética o exibiram a mil cientistas americanos na cidade de Nova Iorque.
(No site Ceticismo Aberto estão dados para download que apóiam estas evidências)
Certamente que as experiências assustadoras de trazer animais mortos de volta à vida, disciplina batizada de “reanimatologia” não pararam aí. Em 1954, Vladimir Demikhov um renomado reanimatologista não só trouxe de volta uma cabeça de cachorro como feito uma década antes, como costurou a mesma num cão saudável, mantendo as duas cabeças vivas num só corpo!
cheryldogs Experimentos de reviver animais mortos

A reanimatologia aplicada a cães rapidamente evoluiu para outras espécies, em outros países, como os EUA.
Durante as décadas de 60 e 70, médicos americanos tiraram os cérebros de mais de 40 cães, para logo depois trazê-los de volta a vida. Um dos mais prolíficos reanimatologistas norte americanos foi o Dr. David Gilboe da Universidade de Wisconsin.
Medindo a atividade dos cérebros do cão com um eletroencefalógrafo, Gilboe concluiu que era possível manter os cérebros de cachorro funcionando por aproximadamente duas horas fora do corpo.
Estranho? Bizarro? Grotesco? Espere só até eu contar o que eles fizeram com primatas!
A esta altura você deve estar imaginando um macaco de duas cabeças, certo?
Pois nesta época, um neurocirurgião de Cleveland chamado Robert J White resolveu investir seu tempo em uma pesquisa com primatas e fez a primeira transfusão de cabeça bem sucedida da história!
o Dr. White fez e documentou exatamente o que o personagem Frankeinstein fez na obra de Mary Shelley. Segundo o Mori, que investigou o caso:
Quando a cabeça de macaco recentemente incorporada tentou morder o dedo de um pesquisador, diz-se que a equipe inteira de White vibrou.
Duvida? Aqui está o link para o índice da experiência “Transplante de Troca Cefálica no Macaco”.
O video abaixo mostra o procedimento – Note que tem uma dessas babaquices de monstro gritando para dar susto no fim do video. Mas fora isso, é o procedimento que estamos nos referindo aqui.

O passo seguinte, (a esta hora você já deve estar esperando por isso) foi tentar fazer o mesmo com humanos! Infelizmente, este tipo de pesquisa tem uma natureza tão grotesca que beira a loucura e a fantasia. O assunto se mistura com fraudes e lendas urbanas, e por conseguinte, não é levada a sério. Mas é fato que pesquisas envolvendo pessoas foram de fato realizadas nos porões da Guerra Fria e talvez ainda estejam sendo levadas a cabo em algum tipo de ilha do Dr. Morreau… Mas dificilmente estas coisas virão à tona, devido aos graves aspectos éticos dos processos de troca de cabeças.
Segundo Mori disse em seu artigo, existe uma empresa chamada Brain trans, cuja pagina não revela seu endereço físico, mas fala um pouco do que eles fazem. E o que eles fazem, para nosso espanto e horror, é propor a troca de cabeças entre pessoas.  O site deles tem um aviso bem claro sobre perguntas:
Por causa dos aspectos éticos nós não discutimos como e onde conseguimos novos corpos humanos para o transplante de cérebro. (sic)”
O Mori manda avisar que o lance da Brain Trans é uma zoação e que o artigo dele é uma tradução do artigo original de Ken Freedman