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1 de jun. de 2012

Sucessos!... O mundo da música é aqui!



Unir o útil ao agradável, é mais ou menos assim a parceria entre o Black Eyed Peas, grupo americano de hip hop, que atingiu em junho, a incrível marca de ser a primeira banda a vender 1 milhão de arquivos digitais no Reino Unido, com a faixa “I Got a Feelling” e James Cameron, premiado cineasta canadense, diretor dos megasucessos “Avatar” e “Titanic”. Bom, mas essa perfeita conjugação ocorrerá para a produção de um documentário em 3D sobre uma turnê do conjunto. Detalhe importante, o filme será rodado na América Latina e tem previsão de lançamento para 2011, segundo adiantou o cantor Will.i.am.
Além das imagens da banda em ação nos palcos, o filme contará com um roteiro exclusivamente planejado por Cameron.


Esses caras são demais. E olha que não tenho muito saco com hip hop. Na maioria das vezes acho chato pra dedéu. Só que o Beastie Boys faz parecer divertido. “Sabotage” é um clássico e tem um clipe muito engraçado, no qual os caras ironizam os filmes de policiais americanos “mucho machos”.

Veja também: Korn retorna às origens do nu metal

O som dos Beastie Boys é diferente, começando pelo fato de ser um hip-hop feito por brancos. Michael Diamond, Adam Yauch e Adam Horovitz fazem um trabalho realmente bacana e que acabou influenciando bandas dos anos 90 como Limp Bizkit e Korn. Com certeza sua marca é o bom humor, o vocal agudo e contundente, e aquele efeito meio “podre” do hardcore que é muito legal. “Intergalactic” também mostra bem isso. Uma sonoridade assim só podia mesmo vir de Nova Iorque, a multiplicidade e doidera em forma de cidade.

“The Mix-Up”, de 2007, é o disco mais recente do grupo. Adam Yauch andou afastado por problemas de saúde, mas o lançamento do um novo álbum está prometido para agora em setembro e já tem nome: “Hot Sauce Committee Part I”. Acho que vai valer a pena esperar.



“Outliving” é a faixa principal de “Live at Stubb’s Vol. II”, novo trabalho do excêntrico rapper judeu Matisyahu, conhecido por sua mistura eclética musical tradicional com o hip-hop moderno. O trabalho que será lançado em fevereiro de 2011 traz pitadas de reggae e dancehall combinados é claro com ensinamentos do judaísmo.

Desde “Shake off the Dust… Arise” (2004), seu primeiro trabalho, Matisyahu já coleciona a bagatela de dois milhões de discos vendidos. O rapper estourou nas paradas com “King Without a Crown”, durante um show realizado em fevereiro de 2005 na cidade americana de Austin, onde registrou “Live at Stubb’s”. Retornando ao mesmo local em agosto de 2010 para gravar o Volume II que será lançado em fevereiro de 2011.

“Live at Stubb’s Vol. II” estará disponível em CD, vinil, e como um download digital. Para melhor explorar ainda mais a experiência ao vivo, o trabalho também será lançado um DVD com um documentário incluído, além de uma edição de luxo (US$ 35) e Super Luxo (U$ 75).

O rapper chegou até a gravar uma versão da clássica “Message In Bottle” do The Police, no álbum “No Place To Be” (2006).



Se não estão em polvorosa, os fãs dos Beastie Boys  ficarão ao saber desta novidade. Uma marca californiana de relógios lançou nesta semana uma coleção limitada assinada pela banda. São apenas 40 unidades, à venda desde sábado (14 de maio), com exclusividade na Cartel Zero Onze Edition Store, uma loja multimarcas paulistana que conta até com salão de beleza.

Numa versão especial do Time Teller, campeão de vendas da marca, o relógio dos Beastie Boys foi produzido em quatro opções de cores: verde, vermelho, azul e branco, e possui uma inscrição pessoal de Mike D na pulseira – além de mostrar uma impagável imagem do músico no visor, posando de capitão.

Pró-música


Em sintonia com a postura de Mike D, as embalagens do Time Teller Beastie Boys vêm em tema marítimo. Parte da venda global do modelo exclusivo será revertida à rádio independente nova-iorquina WKCR, mantida por estudantes da Columbia University e apadrinhada pelo Beastie Boy.

Os relógios da edição especial do Time Teller Beastie Boys custam R$ 350 e chegam duas semanas após o lançamento mundial do mais recente disco da banda, intitulado “Hot Sauce Committee, Pt. 2″.




Essa é da série “grandes promessas, incertos negócios”. Uma banda chamada Cage the Elefant, que faz uma mistura de rock, punk, hardcore e hip-hop. As musiquinhas são curtas e não dá tempo de encher o saco. A gente ouve e diz: “pô, legalzinho isso”.

Apesar do vocalzinho ser meio aquele timbre “já ouvi isso antes”, os caras parecem ter personalidade para sobreviverem naquele mercado mais alternativo, ou seja, da galera que usa all star e toma cerveja na calçada. O desempenho da banda na Billboard é excelente e isso não dá pra negar. Eles estão sempre ali beliscando as primeiras posições no seu segmento.

Mas, tipo assim, acompanha o meu raciocínio: os caras são uma banda americana que quer ser inglesa e isso às vezes soa um pouco falso. Mas a farsa é tão descarada que eles inclusive se mudaram pra Inglaterra. Só o tempo vai dizer se o pessoal vai mesmo engolir esse engodo assumido. Só nos resta esperar e desejar sorte ao Cage the Elefant. A propósito, achei o nome sem graça.




Febre nos bolichos que bombam bate-estacas e afins, só ouvi falar em mashup após ler uns meses atrás sobre um projeto piradaço que traçava crossover sonoro entre Beatles e Beastie Boys numa Bizz  de 2006 (revistas de música não são perecíveis, cara. Não as jogue fora). Apunhalado pela peixeira da curiosidade, corri ao meu bróder Soulseek e mandei ver nuns downloads do tal projeto, batizado como “The Beastles”.

E é uma pérola, cara. Muito bom.

Mas, alheio a essa tendência bundamole de grandes artistas (sic) do R&B e DJs descolados em cometer tais sobreposições, montagens e o caralho a quatro, e, de quebra, agregar a elas a odiosa nomenclatura “Vs”, fico com o ‘mashup orgânico’ do Dread Zeppelin.


E nunca esqueça.



Fazia bastante tempo que eu não prestava mais a atenção nas cantoras do cenário musical. Talvez por achar todas elas cópias uma das outras. Muda o cabelo e a roupa. O jeito de cantar e rebolar é o mesmo (e me perdoem que não acha isso). Temos atualmente, na tentativa de salvar a pátria das cantoras, uma figuraça chamada Amy Winehouse. Que, penso eu, está com uma imagem e uma voz já um tanto quanto desgastada devido aos seus problemas com as drogas, álcool e o tédio de ter que cair na estrada para as tours. Vide shows no Brasil onde ela parecia de saco cheio de tudo. Já estava desistindo novamente de reparar em cantoras novamente quando me caiu no colo um single chamado “Many Moons”.


Uma cantora negra de voz potente, afinada, compositora e com sensacional presença de palco. Janelle Monáe  é a figura da qual falo. Nascida no Kansas, tem 25 anos e além das outras qualidades que mencionei, ainda é bailarina. A mistura do som é maravilhosa. Como diz Nelson Motta, “é mistura fina”. Uma mescla turbinada onde Janelle desfila sua voz na passarela do funk, soul e do pop. Tudo isso com muito vigor. Junte-se a isso uma banda de apoio muitíssimo competente. Não por acaso, Janelle foi considerada a cantora revelação de 2010 nos EUA. Vi, ouvi e gostei! Janelle Monáe deu uma super “canja” no Late Show, programa apresentado pelo David Letterman. Nesta performance fica clara a referência ao Rei do Soul James Brown.



Grupo londrino misturou jazz dos anos 60 com batidas de hip hop e rap, fazendo assim um som contemporâneo para um novo público.

Há 19 anos atrás, em Londres, o produtor musical Geoff Wilkinson  preparava amostras de jazz-funk dos anos 60 com o guitarrista Grant Green, o que seria um prenúncio de sucesso com o surgimento do US3. O resultado foi algo até então inconcebível: dance-jazz encontrado no single “The Boogie the band Played”, música que estouraria nos quatro cantos do mundo. Por conta do som diferenciado para os padrões do momento, Wilkinson recebeu um convite da EMI.


Os críticos avaliavam que o US3 seria um grupo que tentava fazer com que o jazz chegasse a uma audiência de massa, por ser um ritmo nem um pouco popular. A mistura com pintadas de hip hop e rap, garantia um som mais embalado e dançante, fazendo com que a experiência musical se difundisse e chegasse ao grande público.

O grupo se popularizaria com “Cantaloop” (1992), faixa que se tornaria o carro-chefe do US3, fazendo com que o álbum homônimo de 93 vendesse mais de 1 milhão de cópias somente nos Estados Unidos. “O single é uma amostragem de faixas de jazz clássico, misturando-as com batidas mais joviais. Com esse jazz, é possível reconhecer o som clássico, o passado, no entanto, é uma música enraizada no presente, com um olhar no futuro, tudo ao mesmo tempo”, explicou Geoff Wilkinson.




Que o Brasil está cada vez mais na rota de grandes shows e no território de mega festivais isso ninguém duvida. Prova disso é o Lollapalooza  – um dos maiores eventos de música do mundo que chega aos seus 20 anos, concebido por Perry Farrell, vocalista do Jane’s Addiction – que montará suas estruturas no Jockey Club de São Paulo, nos dias 7 e 8 de abril de 2012. O line up  completo foi divulgado nesta segunda-feira. Entre as 35 atrações destaque para Foo Fighters e Arctic Monkeys.

A pré-venda de ingressos para o Lollapalooza iniciou nesta terça-feira com preços que variam de R$ 250 (meia para um dia) e R$ 500 (inteira para dois dias). O festival desembarca no Brasil logo após a sua 2ª edição no Chile, nos dias 31 de março e 1º de abril de 2012.

Tradicionalmente, o Lollapalooza se instala durante três dias do verão norte-americano em Chicago, estabelecendo relações com a comunidade e apostando na junção entre novos talentos e grandes artistas da musica mundial. O festival tem em seu currículo apresentações históricas de nomes como Lady Gaga, Green Day, Muse, Amy Winehouse, entre outros artistas que transitam entre diversas vertentes do rock, pop e hip hop.



Celebrar os trabalhos coletivos de músicos, designers e artistas plásticos em uma cidade cosmopolita. Essa foi a tônica do The Creators Project, uma espécie de Bienal, que ocorreu nesse final de semana, 15 e 16 de outubro, em Nova York. A iniciativa contemplou uma mistura em larga escala de exposições artísticas e shows musicais, tudo gratuito. O Creators surgiu há dois anos em um distrito de Manhattan, e em sua segunda edição, contou com apresentações cênicas no Brooklyn, bem como perfomances de hip hop e música eletrônica sob o viaduto da Manhattan Bridge, que serviu aos artistas plásticos como uma espécie de tela, tendo refletida em sua estrutura a projeção de obras de arte, que interagiram com a cena nova-iorquina.

Entre as atrações musicais destaque para as perfomances dos ingleses do Florence and The Machine, que apresentaram faixas do novíssimo disco “Cerimonials”, e do duo francês de música eletrônica Justice, considerada uma das mais populares duplas do gênero, pós-Daft Punk.



 


O que eu gosto nos Racionais MC’s? Primeiro que os caras falam da miséria e violência do ponto de vista de quem conhece. Ou seja, o bagulho é verdadeiro. Mano Brown  mora até hoje no Capão Redondo, uma das periferias mais barra pesada de São Paulo. Segundo que o Mano Brown é um cabra de personalidade e tem algo de fantasmagórico na voz, coisa que o rap precisa ter pra não virar aquela porcariazinha comercial e fru-fru que os americanos consomem feito ovos com bacon no café da manhã. Tá, tô generalizando, mas via de regra é isso sim. Terceiro: as letras casam bem, tem pé e cabeça, e às vezes até contam histórias, como em “O homem na estrada”. Sempre me aperto pra não chorar naquele final.

Enfim, acho que os caras convencem. Nem tanto pela insurgência social, desafiando a polícia e o caralho, mas porque conseguiram fazer um trabalho autêntico e de qualidade, fazendo nascer algo de bom de onde nada se espera. Ou de onde se espera sempre o pior.




Neste mês de maio quem completa 60 anos em plena forma é uma cabeça pensante do mundo da música, mister David Byrne. O cantor, compositor e escritor escocês criou na década de 70 o Talking Heads, uma das bandas mais emblemáticas de todos os tempos, responsável por difundir a nova onda musical, a new wave. Byrne também é um notório produtor musical, em 1987, ganhou o Oscar e o Golden Globe  pela trilha sonora do filme “O Último Imperador”, dirigido pelo italiano Bernardo Bertolucci. Além disso, em 2002, Byrne entrou com o Talking Heads para o Rock and Roll Hall of Fame.

Relação com a música brasileira

O músico britânico também mantém uma excelente relação com a música brasileira. No final dos anos 80, em visita ao Rio de Janeiro, David Byrne descobriu Tom Zé. E foi o líder do Talking Heads quem projetou o nome do músico baiano internacionalmente, principalmente, nos Estados Unidos e na Europa.

Em 2004, David Byrne se apresentou no Vídeo Music Brasil (VMB), em São Paulo, ao lado de Caetano Veloso, em um episódio marcado por um “piti” protagonizado pelo músico brasileiro à organização do evento por problemas no som.



















Para quem não conhece a história do lendário Talking Heads, esta aí a oportunidade de vivenciar um pouco mais da carreira de 17 anos da banda nova-iorquina, que ganhou notoriedade ao misturar rock e new wave  com world music, principalmente ritmos africanos. Isso tudo pode ser vivenciado no recém-lançado por aqui DVD “Chronology”. O disco traz perfomances de vídeos clássicos e entrevistas gravadas em 1975 – um ano após o surgimento da banda – no mítico CBGB (por onde também passaram nomes como Ramones, Misfits, Television, entre outros), em Nova York.

Como o próprio diz, o DVD traz uma cronologia da banda multicultural, desde a transição na formação: do trio com David Byrne (composição, vocal e guitarra), Tina Weymouth (baixo) e Chris Frantz (bateria) para o quarteto com Jerry Harrison  (guitarra). O disco também faz um panorama desde os primeiros dias do grupo em Nova York para o enorme sucesso na década de 80 até o desempenho em “Life During”, na reunião do conjunto em 2002, quando comemoraram a entrada do Talking Heads no Rock and Roll Hall of Fame.




O dia 30 de março pode ser considerado um marco na história do rock aqui no Brasil. Há 38 anos, Vincent Damon Furnier, o Alice Cooper, se apresentava no País. Com isso, Cooper se tornaria a primeira estrela internacional do gênero musical – incorporado à Calçada da Fama de Hollywood em 2003 e ao Rock and Roll Hall of Fame em 2011  – a tocar em solo brasileiro. Em entrevista ao UOL no ano passado, o músico falou sobre a perfomance por aqui em 1974 – ano em que completou a primeira década de carreira. “Foi fantástica, porque nós não sabíamos que aquele era um dos primeiros shows de rock internacionais que aconteceram no País. Havia 158 mil pessoas e o local era coberto, então a apresentação [no Anhembi] entrou para o ‘Livro Guiness dos Recordes‘ como o maior show coberto de todos os tempos. Para nós foi como os Beatles devem ter se sentido no auge da beatlemania”, disse Cooper.


Para se ter uma ideia do frenesi que foi o show de Alice Cooper no Brasil, a segurança da apresentação teve que ser feita pelo Exército Brasileiro. “A cidade estava louca, não sabíamos que causaríamos tanta comoção. A segurança do show era o exército, nunca tínhamos visto nada parecido. E me lembro que a capa de um jornal do dia seguinte era uma foto minha de página inteira dizendo ‘macumba’. Fui perguntar o que aquilo queria dizer e me explicaram que era uma mistura de vodu e catolicismo. A experiência toda foi incrível, sempre falo sobre esse show com a imprensa e com os integrantes originais da banda. Foi um show histórico, um marco”, completou.


Ex-guitarrista da banda californiana agradeceu o convite e desejou boa sorte ao grupo


O ex-guitarrista do Red Hot Chili Peppers John Frusciante, considerado o melhor guitarrista dos últimos 30 anos, anunciou que não participará da cerimônia que marcará a entrada da banda no Rock and Roll Hall of Fame (Hall da Fama do Rock). Frusciante deixou a banda californiana pela segunda vez em 2009, sendo substituído por Josh Klinghoffer. “Ele é assim. Agradeceu o convite e desejou boa sorte à banda. Acho que já está em outra etapa de vida. O Red Hot não está mais na órbita dele”, revelou o baterista Chad Smith à Billboard.

No entanto, os ex-bateristas do Red Hot Jack Irons e Cliff Martinez confirmaram presença no evento que ocorrerá no dia 14 de abril, em Cleveland, no estado americano de Ohio e que também celebrará a entrada do Small Faces, Guns N’ Roses e Beastie Boys ao Hall da Fama do Rock.




Integrantes não confirmam se tocarão juntos na cerimônia


A formação original do Guns N’ Roses  estará presente na cerimônia deste ano do Rock and Roll Hall of Fame (Hall da Fama do Rock), da qual passam a fazer parte. O evento ocorre no dia 14 de abril, em Cleveland, Ohio (Estados Unidos), mas a banda ainda não confirmou se tocará junto.

Em declarações à Revista Billboard, o teclista/pianista Dizzy Reed – que permanece na banda desde 1990 – revelou: “Sei que a formação original da banda vai estar lá. Não sei exatamente o que vai acontecer”. O músico disse, no entanto, que ainda não houve qualquer tipo de discussão sobre uma possível atuação ao lado dos integrantes originais e que nem ele nem Axl Rose entraram em contato com Slash, Duff McKagan ou Steven Adler nesse sentido. “Ainda não falámos sobre isso, mas sei que vamos ter de fazer em algum momento”.

Além do Guns, quem entra este ano para o seleto Rock and Roll Hall of Fame é o Red Hot Chili Peppers, o Small Faces e os Beastie Boys.




Há 49 anos ocorreu um approuch  emblemático que mais tarde repercutiu noutra singela contribuição cultural da Grã-Bretanha à humanidade além do foot-ball.

Mick e Keith, com alguns discos de blues  embaixo do braço, toparam numa estação de trem. A música negra dos EUA fazia a cabeças dos branquelos. E foi tal paradoxo que originou o big bang sociossexual do Mundo: The Rolling Stones. Né, Muddy?




A clássica “Gimme Shelter” dos Rolling Stones, presente no disco “Let It Bleed” (1969), ganhou mais de 30 versões, sendo executada por nomes como U2, The Sisters of Mercy, Goo Goo Dolls, John Mellencamp, Meat Loaf e até Legião Urbana. Entre tantas opções, destaque para a “versão matadora” da banda inglesa de hard rock Thunder, apresentada em outubro de 1995 no álbum “Their Finest Hour (And A Bit)”.


“Gimme Shelter” foi escrita por Mick Jagger e Keith Richards. A canção teve sua criação a partir da conjugação de esforços de ambos os Stones. A música começa com uma introdução de guitarra de Richards, seguido por vocal de Jagger. A letra da canção fala de procurar abrigo em uma tempestade que se aproxima, pintando um quadro de devastação e apocalipse social ao mesmo tempo, falando do poder do amor. “Isso é uma espécie de música-do-fim-do-mundo, realmente. É o apocalipse, o álbum inteiro é assim”, disse Jagger em uma entrevista para a Rollling Stone, em 1995. Para completar a segunda frequência vocal, foi convidada a cantora de soul e gospel Merry Clayton.



Pensou que se tratava do infame/odioso trio Jonas Brothers, é?

Não, o papo aqui pega carona no assunto “brodagem”, mano. Camaradagem, saca? Algo tipo aquilo que o Mick cantou pro Keith em “Waiting on a Friend”: “Não preciso duma puta (…) mas eu preciso de alguém para chorar”.

Jornalista junkie e alcoólatra nas horas vagas, Jesse Hughes teve a sorte grande de conhecer e tornar-se truta ainda na juventude de uma figura ilustre da Califórnia. O cara foi parceiro de colégio de Josh Hommes, papa do stoner rock contemporâneo e fundador do Kyuss e Queens of the Stone Age.

E pra celebrar a amizade e a sintonia de ideias e curtições que ela (às vezes) abarca, a dupla fundou uma espécie de “QOTSA de brinquedo” no fim dos anos 90 – o Eagles of Death Metal  (uma espécie de banda stoner ‘engraçadinha’) –, Hughes ainda teve a cara livrada das drogas por conta duma forcinha dada pelo bróder famoso (que deu puta apoio moral e ainda pagou a conta do rehab).

Se liga aí no playground de Hommes (onde os amiguinhos Jack Black e Dave Grohl  também brincam), que larga a tradicional guitarra plugada num ampli de baixo e espanca as peles no Eagles of Death Metal.




Péssima notícia. Etta James, dona de uma das vozes mais incríveis que eu já ouvi, está muito mal. Aos 72 anos ela está com leucemia, mal de Alzheimer e demência. Seu histórico nessa área não é dos melhores, pois Etta teve problemas com a obesidade (chegando a ter quase 200 kg), que levaram-na a fazer uma cirurgia gástrica em 2003, fazendo-a perder quase 100 kg. Como se não bastassem os problemas de saúde da cantora, seu patrimônio está em disputa. Está rolando uma briga judicial pelo vil metal envolvendo o seu marido e o seu filho.

Ela que é vencedora de três Grammys e está no Hall da Fama desde 1993, tornou-se célebre com sua voz grave e rouca. Sempre em evidência no cenário do rithm and blues, soul e jazz, Etta gravou sucessos como “Tell Mama”, “I Just Want to Make Love To You” e “At Last”, dividindo o palco com grandes figuras como B. B. King, Stevie Ray Vaughan, Chuck Berry e Keith Richards, entre outros.

Na semana que vem, dia 25, ela está de aniversário. O momento não sugere comemoração, mas esperança e reconhecimento pela grande carreira que Etta James construiu até aqui.



Enquanto Keith Richards  se ocupava em viver uma vida cor-de-rosa à beira do paraíso (só que como o diabo gosta, vale lembrar), Bill Wyman  tava afundado na maior bad. Britânico de cartilha, ele não conseguia adaptar-se a nova realidade. O baixista cara-de-cu pirava na batatinha por não encontrar os produtos que consumia na Inglaterra, especialmente chá e compotas. No meio, Charlie Watts, outro cavalheiro inglês, não parecia mais resignado com a situação. Mas sua vida melhorou mesmo depois que ocupou um quarto na mansão. A partir dali o cara começou a poupar tempo em suas jornadas diárias rumo às gravações, já que ele vivia em outro ponto da Riviera Francesa. De outro lado, Mick Taylor, um gurizão então com 21 anos que de uma hora pra outra se viu tocando na maior banda do Planeta, só aparece aos risos no documentário. O cabeludo havia entrado somente há dois anos na banda, por isso, ainda não tinha tirado muita grana no esquema (mesmo já tendo “Let it Bleed” no currículo), o que livrava a cara dele com a receita federal, ao contrário dos colegas. Ele caiu naquela de gaiato, e, na flor da idade, tava lá vivendo com os caras mais legais que já pisaram na Terra, enchendo a cara de trago e comendo cocaína num lugar maravilhoso e fértil em drogas.

Keith Richards e Bill Wyman

O que mais poderia ser melhor? Bem, talvez deixando de lado o fato de Taylor enfrentar arranca-rabos épicos com a patroa em casa e ainda a conviver com a atucanação de que Mick Jagger andava esfregando sua notória chonga imunda nela (coisa que teria chegado às vias de fato, conforme rezam as más línguas), o moleque tava aparentemente numa boa.

Outro cara que compactuava (e muito) com as percepções acerca da curtição de Taylor era o saxofonista Bobby Keys. Ele, que dá pra se considerar também um Stone, revela-se um tremendo fanfarrão no vídeo. O gordinho larga cada comentário… Impagável. Longe de qualquer sorte de explanações intelectuais e/ou definições eruditas/artísticas sobre o que rolou naquele período histórico, Keys, com o jeito grotão e texano de ser, limita-se a dizer o que todos já sabem, de forma reta e despretensiosa: “não dá pra fazer rock sem drogas e mulheres” (nota do redator: aí, garotada do emocore, pensem nisso!). Genial em sua simplicidade. Como as coisas têm que ser.

Mesmo assim, alguém tinha que trabalhar. E quem assumiu as rédeas da criatividade da banda foi Keith Richards. Dessa vez, Mick Jagger era apenas um coadjuvante de luxo. Interessante é que o guitarrista, mesmo chapado em tempo integral, tinha completa noção de sua responsabilidade – bem como sacava que sua relação com as drogas poderia ser uma pedra no caminho a qual ele não conseguiria rolar. “O problema não é o estilo de vida que se escolhe. Problema é quando o estilo escolhe você”, justificou na fita.

Ilustrando a situação, os takes de gravações no porão da casa de Richards mostram algumas sessões bem pouco produtivas. O estúdio ficava alocado num caminhão fora da mansão, com cabos percorrendo toda a casa como ligações nervosas conectadas a um cérebro insano. Os músicos estrategicamente se espalharam por dependências que lhes eram acusticamente favoráveis. Era Bill Wyman gravando no banheiro, Keith no porão, Bobby Keys no corredor, amplificadores atravancando o caminho… Isso, obviamente, encerrou com qualquer chance de a banda manter uma comunicação saudável. Andy Johns, o engenheiro de som de tal versão brit da “Canção do Exílio”, revela que o ritmo de trabalho era lento – uma única faixa poderia levar semanas para ser gravada. Segundo ele, havia vezes em que os Stones ficavam enfiados naquele porão por até três dias tocando rigorosamente merda nenhuma.

Porém, Johns conta que, quando Keith Richards parava tudo e dava uma encarada em Charlie Watts – que igualmente retribuía fuzilando-o com o olhar –, enquanto Bill Wyman segurava o baixo em um ângulo de 80 graus, “alguma coisa genial viria em seguida”, narra o engenheiro aos risos.

A qualquer momento, Keith (à esquerda) poderia levantar-se puto daquela cadeira e presentear o mundo com algo como “Shine a Light”

E assim seguiam-se sessions que se desenrolavam muitas vezes por todo o dia, em meio a um ambiente putamente insalubre, enfumaçado pelas espirais ondulares dos crivos que ardiam na boca dos músicos que, entre uma tragada e outra, bebericam Jack Daniels como água e desciam o braço nos instrumentos. E a umidade que imperava naquela atmosfera underground fazia as vezes de um inimigo íntimo que não dava trégua às ferramentas de trabalho: parecia impossível manter as guitarras afinadas. Era como nadar (bêbado) contra a corrente do mediterrâneo.


Falando em bebedeiras, a vida no andar de cima era uma festa. Qualquer malucaço que circulou pela Riviera Francesa naquele ano de 1971 teve acesso livre à mansão. O lugar era um entra-e-sai constante de figuras freaks. Bem, era simplesmente o lugar no mundo onde todos queriam estar. Entre os habituès do local, John Lennon, Eric Clapton e o escritor beat William Burroughs (que chegou a discutir a possibilidade de os Stones assinarem a trilha para uma versão cinematográfica de “O Almoço Nu”, coisa que infelizmente ficou só na balela) eram pintas que vira e mexe davam as caras por lá. Porém, afora essa gente “austera”, elegante e sincera, havia quem extrapolasse os limites da já enfraquecida boa fé hippie. Tanto é que, certa feita, alguém adentrou o porão e saiu com oito, veja bem, OITO guitarras sem ser visto, além de um sax de Bobby Keys. Aparentemente, algo estava fugindo do controle.

A mulher de Keith Richards à época, Anita Pallenberg, conta que o episódio mais emblemático daquele oba-oba – e que serviu para refletir sobre o total descontrole psíquico que reinava na casa – foi num dia em que se deparou com um maluco-beleza qualquer atirado num sofá da sala. Ao ver a moça adentrando o recinto, o cara não pensou duas vezes em ser bacana: sacou uma pedra de heroína do bolso e ofereceu gentilmente à anfitriã.

Anita Pallenberg e Keith Richards, em 1967

Bem, era hora de dar um basta naquilo, pensou Anita.

Ah, se não fossem minas caretas na vida dos músicos…

Na realidade, de careta Anita não tinha nada. Pelo contrário. A mina também entupiu afú os canos com as drogas que rolavam pela casa. Durante um tempo, porém, pouco antes da mansão passar a abrigar uma patota imensa de roqueiros pirados, sua equipe técnica e agregados junkies, a garota, ao lado de Keith e do filho Marlon, viveu dias que bem poderiam ter inspirado os versos da primeira estrofe de “We’re a Happy Family”, daqueles quatro esquizos nova-iorquinos que seis anos depois explodiriam a cultura bizarra da parte decadente de Manhattan mundo afora, conhecida como punk.

Contrariando a regra de que boêmios não acreditam em manhãs, Keith costumava levantar-se cedo. Vai ver porque isso dava a ele mais tempo para curtir amplamente a oferta de vadiagem existente em Villefranche-sur-Mer. O cara acendia um cigarro, saltava em seu conversível com o filho a tiracolo e saía para curtir o dia. Mesmo não sendo aquele o ambiente pedagogicamente adequado para uma criança ser criada, o moleque levou uma infância feliz naquele período. O despertar para as responsabilidades e interação lúdica com os adultos não faltaram: em pouco tempo, Marlon aprendeu a fechar baseados, coisa que lhe conferiu crédito com a “gente grande” da mansão. Bill Wyman, que havia largado o crivo lançando mão de um modus operandi de substituir as baforadas nicotinosas por aditivos psicotrópicos, certamente se afeiçou sobremaneira ao piá por conta disso.

Mas Anita, não contrariando a regra de que mulher mal comida não há cristão com bolas-de-aço que resista, começou a mostrar suas garras aos poucos. Italiana de pavio curtíssimo, a modelete (muitas vezes tocada pela piração mensal da pré-sangria inútil), passou a reclamar insistentemente do não-comparecimento do maridão. Por isso, não raro, Keith Richards atrasava bastante as sessões de gravação, já que travava 12 rounds de quebra-pau com a esposa com o volume no dez – para deleite dos músicos que aguardavam o guitarrista com os ouvidos ligados.

Entre tapas e beijos e odes. Ao saber da 2ª gravidez de Anita, Keith compôs “Happy” da varanda de frente para o paraíso

No entanto, conta a lenda de que um dia o ninho de amor do casal ardeu em fogo. Não, peraí, não vai achar que foi pelo fato dos dois terem dado a trepada do século. Rolou um sinistro mesmo. Certa feita a duplinha foi salva pelo motorista da casa, que percebeu um fumacê rastejando para fora do quarto pela fresta da porta e foi ver o que tava rolando. Ao entrar, deu de cara com Keith e Anita peladaços na cama em chamas, desmaiados e com os côcos completamente chapados.

Ah, a explicação? A garota havia pegado no sono com o inofensivo cigarrinho pós-foda na boca.

Burn, baby, burn.



A banda britânica de heavy metal Iron Maiden  lançou o CD/DVD duplo “En Vivo!”, que tem como diferencial o documentário “Behind the Beast”. O material traz também o show filmado em 10 de abril de 2011 no Estádio Nacional, em Santiago, no Chile. A quem diga que a superprodução em termos técnicos, superou a perfomance do Rock in Rio, de 2001. Filmado com 22 câmeras de alta definição e com ousados efeitos de edição, “En Vivo!” trata a apresentação chilena como uma autêntica celebração, embora não haja nenhum bônus em relação ao repertório – é praticamente o mesmo de toda a turnê, com destaque para cinco músicas do último álbum, “Final Frontier”.

O documentário “Behind the Beast”, produzido pela equipe técnica da banda liderada por Andy Matthews, é tratado como um disco-bônus do DVD, embora seja claramente um produto muito benfeito e bem dirigido. Por mais que se perca em detalhes irrelevantes e seja excessivamente longa (88 minutos), a obra tem o mérito de mostrar o Iron Maiden como uma corporação eficiente e altamente profissional que consegue manter o espírito espontâneo e divertido em meio a muito trabalho.

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