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16 de jun. de 2012

Aqui tem!... Tem de tudo!


Um video de 4kb


Um programador apelidado de Demoscene Passivist desenvolveu uma cena inteira e comprimiu todo o arquivo para cerca de 4 kB (menos do que um documento em branco do Word). Para que fosse possível, o sujeito utilizou uma série de softwares de compressão e renderização para deixar o arquivo o mais “econômico” possível, incluindo algumas criações próprias, além de um sintetizador próprio para a trilha sonora.
O único problema era manter vídeo com uma alta qualidade gráfica. Para resolver tudo isso, o processo completo levou cerca de dois meses.
O video em si é massa, e rola umas paisagens fractais alienígenas muito loucas. (lembra até o interior da nave mãe de Independence day)

Veja o incrível vídeo abaixo.



Você também pode baixar o video de 4k para ver em melhor resolução.
O video em si, é um exemplo de demoscene. A demoscene é uma subcultura da arte informática especializada na produção de demos, apresentações áudio-visuais não-interativas, que são executadas em tempo-real em um computador. O objetivo principal de um demo é demonstrar apuro técnico em habilidades de programação, artes gráficas e música entre os diversos demogroups.
Parece altamente moderno, né? Mas na verdade, isso é bem antigo!

A demoscene surgiu na era 8-bit dos computadores domésticos como o Commodore 64 e ZX Spectrum e se popularizou durante o advento dos micro-computadores baseados na arquitetura Motorola 680×0 (Atari ST e Amiga). Nos primeiros anos os demos tinham uma forte ligação com cracks. Durante a execução de um programa “crackeado”, o grupo que modificou o jogo se apresentava em uma introdução gráfica chamada de crack intro. (só os fortes entenderão!)
Mais tarde, a criação de intros e demos se tornou uma nova subcultura, independente da cena de pirataria de softwares. Muitos dos jovens programadores que se dedicavam a criar demos, adquirindo habilidades e experiência na programação de gráficos para computadores, mais tarde passaram a trabalhar na indústria dos jogos, cujos produtos tinham previamente ajudado a piratear.
Os primeiros programas de computadores que carregam alguma semelhança às demos e seus efeitos visuais podem ser encontrados nos display hacks. Seu surgimento se deu várias décadas antes da demoscene, com os exemplos mais antigos datados da década de 1950.

As demos conforme a definição dada entre a demoscene começou com as “assinaturas” dos crackers de software, introduções criadas e aplicadas a programas que tiveram sua proteção anticópia removida. As primeiras telas de crack apareceram na família de computadores Apple II entre o final da década de 1970 e o início da década de 1980, e não passavam de telas simples de texto com créditos ao cracker ou seu grupo. Gradativamente, estas telas estáticas se desenvolveram em introduções com níveis crescentes de efeitos animados e música. Eventualmente, os grupos crackers passaram a lançar as introduções separadamente, sem estar anexadas a algum programa pirateado. Estes programas ficaram conhecidos inicialmente por vários nomes como “mensagem” ou “carta” (letter), passando com o tempo a ser chamados de demos.
Compilações de música semelhantes a demos foram organizadas em 1985 por Charles Deenen para Commodore 64 inspirados pelas crack intros, usou músicas tiradas dos jogos e acrescentou a elas gráficos coloridos desenhados por ele. No ano seguinte o movimento conhecido como demoscene nasceu. Os grupos neerlandeses 1001 Crew e The Judges, ambos para Commodore 64, são mencionados como os primeiros demogroups. Competindo entre si durante o ano de 1986, criaram demos com músicas e gráficos originais, se aproveitando das capacidades técnicas do computador. Simultaneamente, outros grupos e indivíduos como Antony Crowther (Ratt) passaram a distribuir suas obras por redes como a Compunet do Reino Unido.
A demoscene é uma subcultura motivada em grande parte pelo seu espírito de competição, com grupos e artistas individuais disputando entre si o reconhecimento de suas habilidades técnicas e artísticas. No seu início, esta competição se dava na forma de quebra de recordes, como o número de objetos animados na tela. Atualmente, existem competições (ou “compos”), organizados em demoparties, além de competições online. Nos anos 1990, revistas eletrônicas (diskmags) organizavam votações entre o público para listas os melhores artistas, músicos e programadores, seu alcance e respeito diminuiu com a popularização da Internet.
Apesar das demos continuarem como uma forma de arte desconhecida e obscura, mesmo nos países em que ela é mais forte, a cena influenciou outras áreas como a indústria de videogames e as formas de expressão digital.
Uma parcela considerável dos programadores, artistas e músicos europeus de jogos, vieram da demoscene, em geral aproveitando as técnicas, práticas e filosofias aprendidas em seu trabalho. Por exemplo, a empresa finlandesa de jogos Remedy Entertainment, conhecida pela sua série de jogos Max Payne, tem origem no demogroup Future Crew e a maioria de seus funcionários são ou fizeram parte da demoscene finlandesa.

O vídeo deste post, com míseros 4kb, foi o vencedor da última demoparty.

Beckham mostra como fazer musica com bolas de futebol

 

E aí? Acreditou? Eu não, mas como propaganda, reconheço que é massa!

A lâmpada que está acesa a 77 anos e outras que tem mais de 100 anos


6563570145884 A lâmpada que está acesa a 77 anos e outras que tem mais de 100 anosO treco se manteve ligado por nada menos que 77 anos. O neon, que foi instalado em 1935, só foi descoberto porque os donos da Cafeteria Clifton´s começaram uma reforma. Se considerarmos que o primeiro luminoso de neon foi instalado no ano de 1923, numa revenda de automóveis, este que está aceso até este momento em que escrevo o post é muito, muito antigo. É uma surpresa que tenha durado tanto em operação, já que luzes de neon costumam ter uma duração estimada em apenas 20 a 40 anos. Nesse período o vidro se deteriora, e os transformadores se estragam.
De acordo com Kim Koga, diretor executivo do  Museum of Neon Art: “Encontrar um que sobreviveu, ligado, por tanto tempo, é incrível!”
O neon deixado ligado não tinha função decorativa que pensamos ao ler a palavra “neon”. Ele servia como iluminador trazeiro de uns paineis decorativos da cafeteria. Um desses paineis ficava no porão e com o tempo, foi coberto com plastico e compensado, numa das diversas reformas que foram feitas na cafeteria ao longo do tempo. No entanto, o cara que tampou o painel esqueceu de desligar a energia do neon e ele ficou aceso todos este tempo, sem que ninguém jamais suspeitasse.
As estimativas indicam que o neon esquecido pode ter consumido nada menos que 17.000 dólares de energia ao longo do tempo.
O neon esqecido só foi descoberto por acaso. Naquele dia, Andrew Meieram, o novo dono da cafeteria estava no estoque estudando os projetos de reforma quando na escuridão, olhando os detalhes com a ajuda de uma lanterna notou uma pequena luminisdade fraca surgindo por uma frestinha da parede. Ele pensou: “Epa, o que é isso?”
Ao remover a parede, la estava ele, acesão.
O café, que foi construído em 1904, foi adquirido por Andrew Meieran da família Clifton por 3,6 milhões de dólares. Ele planeja gastar mais $3,5 mi na reforma do edifício.  Meieran diz que não será surpresa se os empregados acharem novas curiosidades e tesouros durante a reforma. E dito e feito, logo depois de achar o neon esquecido, eles ja se depararam com outras curiosidades, como painéis repletos de autógrafos, e até uma lâmpada do Thomas Edison, fabricada em 1932, e que ainda funcionava!
fonte
Agora, se um neon tão antigo está aceso por tanto tempo, isso não se compara a lampada mais antiga do mundo, (que está também acesa direto) que é uma legítima lâmpada do Thomas Edison, datada de 1886!  No entanto, não há comprovação de que esta lampada teria realmente sido criada pelo Edison em 1886. A tal lâmpada está acesa até hoje e fica no Thomas Edison Winter State, na Florida.
65635CALIVlightbulb1 dickjones A lâmpada que está acesa a 77 anos e outras que tem mais de 100 anosMas existem utras lampadas incríveis que ja estão funcionando há mais de cem anos. Uma delas é esta lâmpada fica no quartel general do corpo de bombeiros de Forth Meyers, na Flórida.

Ela foi coroada oficialmente a lampada em operação mais antiga do mundo, e sabe-se exatamente o dia em que foi ligada, oito de junho de 1901.  (está quase fazendo aniversário!)
Outra lâmpada famosa que está ligada há mais de cem anos fica localizada numa área de altíssima tecnologia: O centro de pesquisas nucleares do Laboratório Nacional de Sandia, nos EUA. Quando a lampada fez 100 anos de serviços prestados, o laboratório fez uma festa pra ela, e hoje há uma câmera que transmite o trabalho da lâmpada em tempo real para todo o mundo.
883460TXFTWlightbulb stockyardsmu A lâmpada que está acesa a 77 anos e outras que tem mais de 100 anosHá uma outra lâmpada incandescente que ficou conhecida com a sugestiva alcunha de  “A Luz Eterna”.  Ela passou a maior parte de sua vida pendurada na porta de entrada do palco na  Byers Opera House que fica na 7th Street, em Fort Worth, Texas.

Graças ao registro cuidadoso mantido pela administração da ópera, os cidadãos de Fort Worth podem provar que ela foi parafusado no bocal no dia 21 de setembro de 1908. A Casa da Ópera tornou-se um teatro no mesmo ano em que a lâmpada foi instalada. Posteriormente, virou  uma sala de cinema em 1920. Em 1970 alguém acidentalmente apagou a lâmpada, o que causou um pânico tal que o proprietário chegou a pendurar sinais alertando as pessoas para ficarem longe do interruptor. O teatro foi demolido em 1977, mas a lâmpada foi salva e se mudou para uma vitrine de vidro no Museu Stockyards, onde está conectada a uma tomada, e continua a queimar perenemente.
A história da terceira mais antiga lâmpada ainda ligada é triste. A lâmpada supostamente estava ligada em 1912, apenas quatro anos após aquela de Fort Worth, no entanto, não recebeu elogios, nenhuma fama, nenhum título nobre, e terminou a sua longa vida na obscuridade. Isso foi porque ela não lançou a sua luz em uma cidade pequena como Livermore, ou mesmo em uma cidade pequena como Fort Worth. Ela brilhava no coração de Manhattan, onde poucos prestariam atenção à luz fraca de uma lâmpada antiga.
Bem, isso até que um homem o fez.

Seu nome era Jack Gasnick. A lâmpada pendurada sobre a porta de trás do seu negócio,  Abastecimento Gasnick, uma loja de ferragens na Segunda Avenida, entre as ruas 52 e 53.
Jack amava a sua lâmpada, e odiava aquela de Livermore. Em 1981 ele escreveu a Dear Abby e afirmou que a lâmpada Livermore tinha queimado. (E não tinha.) Em 1983, ele escreveu ao Guinness e afirmou que a lâmpada Livermore era uma fraude. Pelo que podia ver do bulbo – e ele falou como um engenheiro mecânico de formação – a tomada parecia tudo errado, e não houve depósito de carbono no interior do vidro. (Gasnick observou que sua própria lâmpada antiga estava imunda.) Uma vez que a autenticidade do bulbo Livermore caiu sob suspeita, Gasnick declarou que seu bulbo – cuja idade ele disse que pôde verificar – era o mais velho do mundo. Jack, evidentemente, não sabia sobre a Luz Eterna de Forth Worth.
O que aconteceu com a lâmpada Gasnick, ninguém sabe. Gasnick, talvez frustrado que sua lâmpada não estava ganhando o reconhecimento de que ele sentia que merecia, vendeu o negócio, aposentou-se e desapareceu. (estima-se que ele deve ter por volta 80 anos agora).
A loja, e todo o meio quarteirão em que estava, foi demolida em 2003 para dar lugar a uma torre de 31 andares. Será que Gasnick levou sua lâmpada com ele? Ou ela estaria ainda a arder quando a energia foi cortada para o impacto da bola de demolição?
Como ninguém sabe o destino desta lampada antiga, talvez ela esteja enterrada sob toneladas de escombros, pacientemente à espera de alguma civilização futura a desenterrá-la e apertá-la em um bocal.
Outra lampada curiosa é a lâmpada eterna. Sabe-se que esta realmente foi ativada por Thomas Edison no dia 21 de outubro de 1929. Ela foi um dos  muitos destaques das celebrações de Ouro do Jubileu da Luz, orquestrada pelo  padre Edward Bernays para a General Electric Company.

A alegria, porém, não durou muito. Edison morreu dois anos depois que ele ligou aquele interruptor. Seis anos depois, a torre caiu, e a lâmpada milagrosamente sobreviveu ao colapso e – ainda mais milagrosamente –  nunca foi removida.
883460OKMANlightbulb prov A lâmpada que está acesa a 77 anos e outras que tem mais de 100 anos
Ou pelo menos é isso que a General Electric afirma. Porta-vozes da empresa (em ressonância com  jornalistas locais) informaram que a luz continuava a queimar, enquanto uma segunda torre,  era construída em torno dela. A luz era, afinal, eterna.
Outra lâmpada velha que é digna de reconhecimento, está em um quartel de bombeiros, construído em 1912, na cidade de campina Mangum, Oklahoma. Não há câmeras aqui, e também não há vitrines de vidro. A lâmpada não tem sequer um nome. Os moradores se referem a ela simplesmente como “a lâmpada.”
Ninguém sabe ao certo quando essa lâmpada foi acesa. As melhores estimativas variam de 1926 a1929. A população local acha compreensível a imprecisão.  ”Quando você coloca uma lâmpada, você normalmente não dá muita atenção”, explicou Louise, gestor municipal.

A lâmpada tinha atraído a atenção local no início dos anos 1940, pois enquanto as outras ao redor dela apagaram, ela se mantinha brilhante. Um dia, nos anos 60, a lâmpada foi transferida para um canto do dormitório no andar de cima, e durante algum tempo, os bombeiros a cobriram com tinta preta, para que pudessem dormir. Como o prédio é antigo, todas as luzes estão interligadas e ou apaga-se tudo ou está tudo aceso. Quando a luz cai devido a chuva ou tempestades, a lâmpada apaga. Mas basta a luz voltar que ela acende e retoma seu trabalho.
Certamente deve haver outras lâmpadas antigas por aí, queimando na obscuridade, conhecidas apenas a um círculo relativamente pequeno de fãs locais. Então por que não olhar em torno do seu bairro? Existe um velho teatro, ou corpo de bombeiros, ou hospital, ou a biblioteca com uma luz que está sempre ligada?
Pode ser uma lâmpada para o livro dos recordes. Tudo que você tem a fazer é encontrar alguém com idade suficiente para lembrar quando o bagulho foi plugado.

O mestre do coador

472408coador O mestre do coadorcoador é um utensílio de cozinha que emprega o conceito de crivo ou filtro de alimentos, usado para separar elementos de consistência sólida da parte líquida. Normalmente é metálico (alumínio), com uma trama de finos fios de aço, ou plástico, e tem forma semi-esférica. A borda dos coadores costuma ter uma espécie de gancho para que se possa prendê-lo sobre uma panela ou outro utensílio, onde se deposita o conteúdo separado.
O coador do tipo peneira é um dos mais antigos utensílios que o homem fabricou. Enquanto a maioria de nós olha para isso como mais uma daquelas coisas que se escondem nas gavetas do armário da cozinha, o espanhol Issaac Cordal vê uma tela em braco aguardando sua intervenção artística.
O cara é um mestre em usar apenas um simples alicate de bijuteria para ajustar as tramas do coador, de modo a criar incríveis esculturas.

999678isaac cordal strainer 4 O mestre do coador
999678isaac cordal strainer 5 O mestre do coador
999678isaac cordal strainer 6 O mestre do coador
Embora dê uma trabalheira danada, o resultado é interessante. Agora, mais impressionante que o trabalho feito no coador, é a sombra projetada por eles. A tridimensionalidade quase palpável da sombra espanta a todos que vêem os coadores.
O trabalho desse cara mostra o incrível potencial criativo do artista que ão apenas intervém num objeto corriqueiro, trazendo arte para ele, como produz diferentes possibilidades de suporte da sua obra, que é um misto de escultura e pintura. Eu achei isso simplesmente sensacional.

999678isaac cordal strainer 2 O mestre do coador
999678isaac cordal strainer 3 O mestre do coador
999678isaac cordal strainer 1 (1) O mestre do coador