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12 de jun. de 2012

O super Hacker!...


O super Hacker ou o super Faker? Conheça Max Cornelisse

O ícaro mandou a dica de um monte de video de um moleque aí que segundo alguns, promete ser o maior hacker de todos os tempos.  Max Cornelisse tem 24 anos, faz faculdade de ciências da computação e muitos dizem que ele é o melhor hacker da atualidade. Muita gente desconfia que Cornelise é apenas um criador de  videos fakes. Basicamente o cara faz uma série de truques bem interessantes com seus equipamentos eletrônicos e tal. Vejamos:



Fazer truques com notebook, palmtop e celulares é interessante, não nego. O problema é que Max Cornelisse é realmente fake. Trata-se do produtor de um viral que visa divulgar uma escola holandesa de informática, como podemos ver neste post aqui.
Mas vamos imaginar que isso apenas fosse verdade, como muitas pessoas, entre elas o Ícaro que me sugeriu este post, acreditaram. Muitas dessas coisas que Max faz em seus videos, como desligar as luzes de edifícios, levantar uma ponte, mudar os textos de um painel de auto-estrada são coisas que poderiam acarretar em problemas sérios e acidentes, puníveis pela lei. Isso não combina com um hacker, muito menos colocar sua cara no video e usar seu nome real.

Mas eu fico me perguntando se isso não é apenas uma simples demonstração de poder. Um hacker  de verdade iria ficar usando seus conhecimentos para se mostrar? Fazendo videozinhos para bancar o fodão? O que é ser um hacker? Qual a filosofia do negócio?
Lógico que eu não sou um hacker (se eu fosse, também diria isso) mas na minha opinião, alguém para ser considerado o melhor hacker do mundo deveria fazer algo em benefício das pessoas e não apenas para aparecer no youtube. Ele deveria entrar, fazer o que tem de ser feito, e sair, sem ser descoberto.
pict100nt0 O super Hacker ou o super Faker? Conheça Max Cornelisse
Alguém que efetivamente fez isso durante certo tempo foi Gary McKinnon, nickname Solo, de 44 anos. Depois de várias audiências realizadas em julho de 2006 no Reino Unido, foi decidido que ele deveria ser extraditado para os Estados Unidos. Seus advogados apelaram contra esta decisão em um recurso impetrado na High Court de Londres em fevereiro de 2007.
McKinnon é acusado de ter acessado ilegalmente e danificado* 53 computadores do exército americano, da aeronáutica, do Pentágono e da Agência Espacial Americana (Nasa) entre fevereiro de 2001 e março de 2002. Perseguido em 14 Estados americanos, por oito acusações, “McKinnon é acusado de ter cometido o maior ato de pirataria em informática de todos os tempos”, disse o promotor do Estado da Virgínia, Paul McNulty.
*NOTA: É óbvio que qualquer um que invada computadores militares corre um sério risco de se dar mal. Mas qualquer pastel pode perceber que os americanos estão falsamente acusando McKinnon de ter danificado os computadores para aumentar a pressão pela extradição do cara. Até pelo tipo de ataque e objetivo deste hacker, podemos concluir que ele não queria ser descoberto e ele teria que ser muito burro para destruir os computadores invadidos. Só idiotas acreditam na versão das autoridades dos EUA. O fato é que se ele acabar indo parar lá, está FERRADO!
Uma das atas de acusação destaca que algumas das informações recolhidas por McKinnon podiam ser “diretamente ou indiretamente úteis a um inimigo” dos Estados Unidos. De acordo com Washington, os prejuízos causados por McKinnon se elevam a um milhão de dólares.
Porém, Gary McKinnon, conhecido como “Solo” no mundo dos hackers, afirma que as autoridades americanas se enganaram sobre suas reais motivações. “Ele não nega que algo tenha acontecido, não nega ter acessado o sistema de informática deles”, declarou sua advogada, Karen Todner. “Seu motivo era duplo: comprovar a existência dos OVNI e demonstrar as falhas de segurança do sistema americano“, explica Todner.
Durante a audiência em Londres, McKinnon se manteve em silêncio, exceto para se opor a sua extradição. Segundo a advogada, McKinnon teme um julgamento parcial nos Estados Unidos. Todner considera que seu cliente deveria ser processado na Grã-Bretanha. Ela afirma que nos Estados Unidos, McKinnon se arrisca a uma pena de até 70 anos de prisão.