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15 de mai. de 2011

Crendices e superstições

Crendices e superstições sobre a morte


• Quando morre uma pessoa, deve-se abrir todas as portas para a alma sair. Fecham-se porém os fundos da casa. A alma deve sair pela frente. A casa não deve ser fechada antes de sete dias pois o fel (as vísceras) do defunto só se arrebentará nesse prazo. Então a alma vai para o seu lugar. A novena de defunto é para a alma ir para onde foi destinada.
• Não se deve chorar a morte de um anjinho, pois as lágrimas molharão as suas asas e ele não alcançará o céu.

• Quando numa procissão, o pálio para defronte de alguma porta de uma casa, é isso presságio de morte de alguma pessoa dessa casa, porque o pálio para sempre defronte às janelas.

• Homem velho que muda de casa, morre logo.

• Quando a pessoa tem um tremor, é porque a morte passou por perto dela. Deve-se bater na pessoa que está próxima e dizer: Sai morte, que estou bem forte.

• Acender os cigarros de três pessoas com um fósforo só, provoca a morte da terceira pessoa. Outra versão: morrerá a mais moça dos três fumantes.

• Derrubar tinta é prenúncio de morte.

• Quando várias pessoas estão conversando e param repentinamente, é que algum padre morreu.

• Perder pedra de anel é prenúncio de morte de pessoa da família.

• Quando uma pessoa vai para a mesa de operação, não deve levar nenhum objeto de ouro, pois se tal acontecer, morre na certa.

• Não presta tirar fotografia, sendo três pessoas, pois morre a que está no centro.

• Doente que troca de cama, morrerá na certa. Outra versão: não morrerá.

• Não se deve deitar no chão limpo, pois isso chama a morte para uma pessoa da família.

• Quando pessoas vão caçar ou pescar, nunca devem ir em número de três, pois uma será picada por cobra e morrerá na certa.

• Quem come o último bocado morre solteiro.

• Se acontece de se ouvir barulho à noite, em casa, é que a morte está se aproximando.

• Quando morre uma pessoa idosa, morre logo um anjo seu parente (criança) para levar aquela para o céu.

• Defunto que está com braços duros, amolece-os se pedir que assim faça.

• Defunto que fica com o corpo mole é indício de que um seu parente o segue na morte.

• Quando o defunto fica com os olhos abertos é porque logo outro da família o seguirá.

• Não se deve beijar os pés de defunto, pois logo se irá atrás dele, morrendo também.

• Na hora da morte, fazer o agonizante segurar uma vela para alumiar o caminho que vai seguir.

• Em mortalha, a linha não deve ter nó.

• Água benta ou alcânfora temperada na pinga joga-se com um galho de alecrim, sobre o defunto.

• Quando uma pessoa jogar terra sobre o defunto na cova, deve pedir ao mesmo que lhe arranje um bom lugar no além. Se ele for para um bom lugar, arranjará; se para um mau quem pede está azarado. Bom é pedir lugar para o cadáver de um anjinho, pois este sempre vai para um bom lugar.

• Não se deve trazer terra do cemitério quando se volta de um enterro, pois ela traz a morte para a casa.

• A pessoa que apaga as velas após a saída do enterro morrerá logo. É bom colocar perto do caixão do defunto um copo d’água benta.

• Não presta ver muitos enterros, pois com isso se chama a morte para si.

• Quando passa um enterro, não se deve atravessar o acompanhamento, pois isso traz a morte para pessoas da família. Bom é acompanhar o enterro.

• Não presta acender só três velas para defunto; deve-se acender quatro.

(ARAÚJO, Alceu Maynard. Folclore nacional, São Paulo, Edições Melhoramentos. v. 1)


ção da nuvem resulta da evaporação, das gotículas dágua que compõem motivada por um aumento de temperatura decorrente da mistura do ar com outra massa de ar mais aquecida, pelo aquecimento adiabático ou, ainda, pela mistura com uma massa de ar seco.

Uma nuvem pode surgir quando uma certa massa de ar é forçada a deslocar-se para cima acompanhado o relevo do terreno. Essas nuvens, ditas de “origem orográfica” também decorrem da condensação do vapor dágua devido ao resfriamento adiabático do ar.

Constituição das Nuvens

Após formadas as nuvens podem ser transportadas pelo vento no sentido ascendente ou descendente. No primeiro caso a nuvem é forçada a se elevar e, devido ao resfriamento, as gotículas d'água podem ser total ou parcialmente congeladas. No segundo caso, como já vimos, a nuvem pode se dissipar pela evaporação das gotículas d'água.

Pelo que acabamos de explicar, as nuvens podem ser constituídas por gotículas d'água e cristais de gelo ou, ainda, exclusivamente por cristais de gelo em suspensão no ar úmido. Assim, a constituição da nuvem vai depender da temperatura que apresenta a esta, da altura onde a nuvem se localiza.