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29 de mai. de 2011

Para não ficar calado!... (cordel)

                             Para não ficar calado


  









Mesmo um animal político,
Como todo humano é
Não gosto, nem boto fé,
Não apoio, nem indico,
Calado na minha, eu fico,
Porque vivo magoado,
Voto por ser obrigado,
Mas não posso admitir
Sempre passivo assistir
E aceitar tudo calado.
 
O que vemos acontecendo
É a derrocada moral,
Não se põe ponto final,
E o imbróglio vai crescendo,
Todo dia estamos vendo,
O mau ser mais exaltado
Não sou rico nem letrado,
Mas não posso admitir
Sempre passivo assistir
E aceitar tudo calado.
 
Onde será que se encontram
Os anões do orçamento??
Nunca foram a julgamento
Tão com tudo que roubaram.
Jader Barbalho algemaram,
Mas logo foi libertado,
Com tudo desbloqueado,
Mas não posso admitir
Sempre passivo assistir
E aceitar tudo calado.
 
Murad ainda é secretário
Pois jamais foi demitido,
Tem sorte de ser marido,
De Roseana, o sicário,
Ta mamando no erário,
Um magnífico ordenado,
E se diz injustiçado,
Mas não posso admitir
Sempre passivo assistir
E ficar sempre calado
 
Pro lado que a gente olha
Só vê ladrão na disputa,
E estes filhos de puta
A boca do povo arrolha,
A mão dos corruptos “molha”
Com o dinheiro roubado,
É grana pra todo lado...
Mas não posso admitir,
Sempre passivo assistir
E aceitar tudo calado.
 
Agora vou convidando
Aos amigos cordelistas,
Rimadores, repentistas,
Que ainda estão só olhando,
Entrem, e vão participando
Deste debate animado
Por outros já começado....
Não vamos admitir,
Concordar nem permitir
Que o povo fique calado.


Mestre Egídio