Dia das Mães
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Dia Das Mães
Bolo decorado com a inscrição Happy Mother's Day, Feliz Dia das Mães, em português.
Nome oficial Mother's Day (inglês)
Dia das Mães (português)
Dia de las Madres (espanhol)
Tipo Comercial
O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.
Dados Históricos: A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de O Hino de Batalha da República.
No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Em Portugal, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de Maio.
Em Israel o Dia da Mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o Dia da Família em Fevereiro.
Datas Fixas
Dias variáveis no mês
Dia, mês, País
3 Março Geórgia
8 Março Albânia, Rússia, Sérvia, Montenegro, Bulgária, Roménia , Moldavia, Butão
21 Março Egito, Síria, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait
7 Abril Grécia
10 Maio México, Guatemala, Bahrein, Hong Kong, Índia, Malásia, Qatar, Singapura
15 Maio Paraguai
26 Maio Polônia
27 Maio Bolívia, República Dominicana
12 Agosto Tailândia (Aniversário da rainha Mom Rajawongse Sirikit)
15 Agosto Bélgica e Costa Rica (Dia de Atención De Maria)
8 Dezembro Panamá
Dia, mês, País
Segundo Domingo Fevereiro Noruega
Primeiro Domingo Maio Portugal, Lituânia, Hungria, Cabo Verde, Espanha, Moçambique, Angola
Segundo Domingo Maio África do Sul, Austrália, Bélgica, Brasil, China, Dinamarca, Alemanha, Estônia, Finlândia, Grécia, Itália, Japão, Canadá, Países Baixos, Nova Zelândia, Áustria, Peru, Suíça, Formosa, Turquia, EUA, Venezuela
Último Domingo Maio França (se coincide com Pentecostes, é transferido para o primeiro domingo de Junho), Suécia
Segundo Domingo Outubro Argentina
Terceiro Domingo Outubro Bielorrússia
Início do mês Outubro Índia
As mães (conto)
A jovem mãe inicia seus passos na estrada da vida: - "É longa a estrada? "perguntou ela. "Sim", respondeu-lhe o guia: "o caminho é longo e cheio de dificuldades. Envelhecerás antes de chegares ao ponto final; mas esse final será melhor do que o inicio". E a jovem mãe sentia-se tão feliz que não podia crer na possibilidade de dias melhores do que os do presente. Então, brincava com os filhinhos, colhia-lhes flores ao longo do caminho, banhava-se com eles nas águas límpidas dos regatos; e o sol brilhava sobre eles; a vida era boa, e a jovem mão exclamou: "Nada haverá, mais belo, mais encantador do que isto !" Desceu, então, a noite; desabou o temporal; a estrada era escura; os filhos, tremendo de frio e medo. E a mãe aconchegando-os a si, agasalhou-os com seu manto; e as crianças, protegidas, murmuraram: "Oh mamãe, nada mais temeremos, pois estás conosco, e mal algum nos pode sobrevir !" E a mãe exclamou: "Isto é mais valioso que o esplendor do dia, pois ensinei meus filhos a serem corajosos". Raiou a manhã seguinte. Eis uma montanha à frente. Começaram a subir; os filhos sentiam-se cansados; a mãe sentia-se cansada também; mas animava-os a todo instante, dizendo-lhes: "Um pouco de paciência e chegaremos ao alto". Assim, as crianças iam subindo ... e ao chegar ao topo da montanha, disseram: "Não poderíamos subir e vencer sem o teu auxílio, mamãe". E a mãe, ao deitar-se naquela noite, contemplando as estrelas, exclamou: "O dia de hoje foi melhor que o de ontem; pois meus filhos adquiriram força em face das dificuldades. Ontem, dei-lhes coragem; hoje, dei-lhes vigor". E o dia seguinte raiou com estranhas nuvens que escureciam a terra - nuvens de guerra, ódio e pecado. Os filhos, caminhando às apalpadelas, tropeçavam; e a mãe animava-os: "Olhem para cima; levantem o olhar para a luz". E eles, erguendo os olhos, divisaram, além das nuvens, uma Glória Eterna que os guiou e os protegeu na jornada através da escuridão. E, ao findar aquele dia, exclamou a mãe: "Este foi o melhor de todos os dias pois hoje revelei Deus a meus filhos". Iam se passando os dias, as semanas, os meses, os anos ... E aquela mãe chegou à velhice ... ela sentia-se definhada, curvada sob o peso dos anos. Mas seus filhos estavam crescidos, fortes, cheios de coragem. E quando a estrada se tornava difícil, eles a auxiliavam; quando o caminho era áspero e pedregoso, tomavam-na nos braços, pois era delicada como uma pena. Depois de algum tempo, chegaram a uma colina, e além dessa colina distinguiram uma estrada brilhante, terminada por largos portões dourados. E a mãe exclamou: "Cheguei ao fim da jornada. Agora eu sei que o termo é melhor do que o princípio, pois meus filhos podem andar sozinhos, e seus filhos depois deles". E os filhos lhe disseram: "Tu andarás sempre conosco, Mamãe; mesmo depois de haveres atravessado os portões". E eles esperaram, vigiando-a enquanto seguia sozinha, até que os portões se fecharam sobre ela. Então exclamaram: "Nós não a podemos ver, porém, ela ainda está conosco. Uma mãe como a nossa é mais do que uma memória. Ela é uma Presença Viva".
Toda mulher é mãe
Mesmo que nunca tenha gerado um filho. Mesmo que nunca venha gerá-lo. Toda mulher é mãe.
Primeiro da boneca. Mais tarde do irmãozinho.
Casada, é mãe do marido, antes de sê-lo dos filhos.
Sem filhos, será mãe adotiva ou madrinha.
Entregará a alguém os benefícios do seu amor. Os sobrinhos, os filhos alheios, talvez uma justa causa.
Joana D´Arc foi mãe de sua causa e por ela morreu queimada, como qualquer mãe morreria por seu filho.
Quantas mulheres, que a vida não escolheu para a maternidade de seus próprios filhos, não se tornaram mães das próprias mães? Quantas? Ou do pai ou do avô.
A maternidade é irreprimível. Como uma fonte de água que uma pedra obstrui, ela vai brotar mais adiante.
A freira é filha de Deus, mas numa repetição perpétua do mistério da Virgem, torna-se mãe de Jesus.
Na guerra, a mulher é mãe dos feridos, mesmo que usem outras bandeiras e vistam outro uniforme.
A maternidade não tem fronteiras, não tem cor, não tem preferências. É das poucas coisas que bastam a si próprias. Tem a sua própria religião. Tem a sua própria ideologia. Causa, origem, começo.
Enfim, toda mulher é mãe.