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4 de set. de 2011

As façanhas de Arquimedes


O gênio grego que brilhou na física e na matemática.
Se houvesse um concurso para escolher o maior gênio de todos os tempos, o grego Arquimedes (287-212 ou 211 a.C.) seria um concorrente muito sério. Seu pai havia sido um astrônomo de pouco destaque na história da ciência, chamado Fídias, mas o que seu pai não fez, o filho realizou com sobra. Não houve assunto importante naquela época em que Arquimedes não tenha dado um palpite inteligente e muitas vezes fundou áreas do conhecimento que ainda não existiam. Conta a lenda que Arquimedes descobriu, enquanto tomava banho, que um corpo imerso em um líquido sofre a ação de uma força, vertical e para cima, que alivia o peso do corpo. Essa força do líquido sobre o corpo chama-se empuxo. Ao descobri-la, ele teria saído nú, às pressas pela rua, dizendo: "EURECA!" (achei, em grego).
Ele foi o primeiro a deduzir as leis das alavancas e das roldanas e a descobrir
porque os barcos e navios flutuam. Gostava de máquinas e inventou um sem-números de engenhocas íteis, como um aparelho de bombear água que até hoje é usado em algumas partes do mundo, e terríveis catapultas de guerra, com as quais podiam lançar pedras de um quarto de tonelada a 1 quilômetro de distância. Seu prestígio era tão grande, que se atribuiu a ele até façanhas improváveis, como a de ter montado um jogo de espelhos capaz de concentrar a luz do sol e incendiar navios de guerra no mar. Esperiências atuais mostram que o aparelho era mesmo engenhoso, mas dificilmente teria essa capacidade.
Na matemática, Arquimedes ensinou novos cálculos e a determinar a área de figuras, como elípses, parábolas e cilindros. Também bolou um sistema de numeração com o qual se podia escrever numeros gigantescos, inimagináveis em seu tempo, que chegavam a quantidade de 80 quatrilhões.

Nascido numa família de aristocratas, ele foi amigo do rei Heron, de Siracusa, na
atual Sicília, cidade-estado grega então sob ameaça de Roma, o que explica o
empenho do sábio em criar máquinas de guerra. Mas sua criatividade não foi páreo para a força bélica romana. Siracusa foi tomada e Arquimedes, morto durante a batalha final por um soldado invasor.