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18 de set. de 2011

Crueldade!...


A história da modelo britânica Katie Piper revoltou o mundo em 2008. Ela foi atacada por um homem, pago pelo seu ex-namorado para jogar ácido em seu rosto. A modelo ficou desfigurada, perdeu a visão no olho esquerdo e passou 12 dias em coma. Pouco mais de três anos depois do ataque e após 80 cirurgias para recuperar suas feições, Katie fez uma aparição surpreendente esta semana em uma cerimônia de premiação da TV britânica
O “namorado” de Katie, Daniel Lynch, já havia praticado uma agressão semelhante antes, ao jogar água fervendo em um homem. A violência contra Katie foi inexplicável. Duas semanas após se conhecerem pelo Facebook, Lynch estuprou e espancou Katie em um quarto de hotel. Dois dias depois, pediu que ela se encontrasse com ele para ler uma mensagem que ele teria escrito para ela. Na saída do encontro, o homem pago por Lynch atacou a modelo. Nas fotos no fim do post, como Katie ficou e como ela era antes da agressão.
Prestes a completar 28 anos, Katie agora está à frente de sua própria fundação, dedicada a pessoas que sofreram desfiguração. Estrelou um documentário sobre sua história e escreveu uma biografia. O namorado e o sujeito pago por ele para atacar Katie estão presos e devem cumprir no mínimo 16 anos e 12 anos de prisão, respectivamente.


Fonte:  Época

Justiça permite que mulher se vingue de homem que atirou ácido em seu rosto

Um iraniana que ficou cega após o amante jogar ácido em seu rosto ganhou na Justiça a chance de se vingar. O Tribunal do Irã deu permissão nesta sexta-feira para que Ameneh Bahrami derrame ácido nos olhos de seu agressor. A decisão - olho por olho, dente por dente - gerou polêmica até mesmo no Irã, onde a justiça medieval ainda persiste.

Majid Movahedi atirou ácido sulfúrico nos olhos de Ameneh após ela se negar a casar com ele. Em primeira instância o tribunal sentenciou o agressor a pagar uma multa por danos morais a Ameneh e também prisão. A decisão não foi sufiente ela queria que seu agressor sofrese a mesma angústia que ela foi forçada a suportar por mais de seis anos.

Após fechado o acordo, Ameneh irá injetar o ácido nos olhos de seu agressor enquanto ele está em um hospital de Teerã. Serão colocadoas vinte gotas em cada olho. De acordo com a vítima, ela tem recebido ameaças de morte por causa de sua determinação em vingar.

No último momento, Ameneh poderá ainda mudar de idéia, mas em entrevista ao jornal ela ralatou. "Depois de seis anos estou recebendo de justiça. Ambos somos perdedores, porque nós dois sofremos muito.", relatou.








Iraniana perdoa homem que deformou seu rosto com ácido 



Um homem iraniano que iria ser cegado como punição por deformar o rosto de uma mulher com ácido foi perdoado pela vítima, segundo o canal de televisão estatal.

Ameneh Bahrami lutou na Justiça para que Majid Movahedi fosse punido de acordo com a justiça retributiva (chamada de qisas) - parte da sharia (lei islâmica) que considera moralmente aceitável punir o criminoso de forma semelhante ao crime que ele cometeu. 

No entanto, a mídia local disse que ela abriu mão do seu direito pouco antes do procedimento que cegaria o homem. 

Um tribunal iraniano aceitou o pedido de Bahrami para que Movahedi fosse cegado em 2008, mas a sentença seria aplicada neste domingo. 

Ele atacou a mulher em 2004, depois que ela recusou sua oferta de casamento, desfigurando seu rosto com ácido. 

A Anistia Internacional fez uma campanha contra a sentença, que chamou de "punição cruel e desumana que pode ser qualificada como tortura". 

Indenização
Segundo a agência de notícias estatal Isna, o promotor Abbas Jafari Dolatabadi, de Teerã, anunciou o perdão de Bahrami. 

"Hoje, o procedimento que cegaria Majid Movahedi iria acontecer, na presença de um oftalmologista e de um representante da justiça, quando Ameneh o perdoou", disse o promotor. 

"Eu lutei durante sete anos por este veredito para provar às pessoas que uma pessoa que joga ácido em alguém deve ser punida com qisas, mas hoje eu o perdoei porque é meu direito", disse a mulher à Isna. 

"Eu fiz isso pelo meu país, já que todos os outros países estavam observando o que nós faríamos", afirmou. 

Segundo a TV estatal, Bahrami afirmou que não planejava ir até o fim com a sentença. 

"Eu nunca quis me vingar dele. Eu só queria que a sentença fosse dada por retribuição. Mas eu não teria ido até o fim. Eu não tinha intenção de tirar os olhos dele." 

Segundo o promotor Dolatabadi, a mulher pediu dinheiro como indenização por seus ferimentos. 

Ela afirma que nunca recebeu dinheiro da família de Movahedi e pediu uma compensação por suas despesas médicas, de 150 mil euros (cerca de R$ 336 mil).

Movahedi serviu sete anos de sua pena, que vai de dez a doze anos de prisão. Mas, segundo a mulher, ele não será libertado a não ser que a indenização seja paga.


Fonte: BBC Brasil

Chocante: mulheres queimadas com ácido no Paquistão



Em pleno século XXI, ainda existem casos chocantes e inacreditáveis como esses. Mulheres deformadas e queimadas com ácido. As imagens são chocantes, e bem que poderiam servir de alerta a esse tipo de impunidade.

Irum Saeed, 30 anos, no seu trabalho em Urdu University of Islamabad, Paquistão. Irum foi queimada na face, costas e ombros há 12 anos quando quando ela rejeitou um homem. Passou por 25 cirurgias plásticas.
Shameem Akhter, 19 anos, na sua casa em Jhang, Paquistão. Shameem foi violada por três rapazes que depois lhe atiraram ácido, três anos atrás. Passou por 10 cirurgias plásticas para recuperar das cicatrizes.
Shehnaz Usman, 36 anos, em Lahore, Paquistão. Shehnaz foi queimada com ácido por um familiar devido a uma disputa familiar há 5 anos atrás. Passou por 10 cirurgias plásticas.
Shehnaz Usman, 36 anos, em Lahore, Paquistão. Shehnaz foi queimada com ácido por um familiar devido a uma disputa familiar há 5 anos atrás. Passou por 10 cirurgias plásticas.
Shahnaz Bibi, 35 anos, em Lahore, Paquistão. Há 10 anos atrás foi queimada com ácido por um parente devido a uma disputa familiar. Nunca passou por cirurgias plásticas.
Kanwal Kayum, 26 anos, em Lahore, Paquistão. Kanwal foi queimada com ácido há um ano por um rapaz que ela rejeitou para casar. Nunca passou por cirurgias.
Munira Asef, 23 anos, em Lahore, Paquistão. Munira foi queimada com ácido há 5 anos atrás por um rapaz que ela rejeitou para casar. Passou por 7 cirurgias para recuperar das cicatrizes.
Memuna Khan, 21 anos, em Karachi, Paquistão. Menuna foi queimada por um grupo de rapazes que lhe atirou ácido para terminar com uma disputa entre a sua família e a família de Menuna. Passou por 21 cirurgias plásticas.
Zainab Bibi, 17 anos, em Islamabad, Paquistão. Zainab foi queimada com ácido atirado por um rapaz que ela rejeitou para casar há 5 anos atrás. Passou por diversas operações plásticas.
Naila Farhat, 19 anos, em Islamabad, Paquistão. Naila foi queimada na cara com ácido por um rapaz que ela rejeitou para casamento. Passou por diversas cirurgias plásticas.
Saira Liaqat, 26 anos, em Lahore, Paquistão, segura uma foto sua antes de ter sido queimada. Quando ela tinha 15 anos, ela foi casada com uma pessoa que depois insistiu muito que ela vivesse com ele. Como Saira disse que só se juntaria a ele depois de terminar os estudos, ele queimou-a com ácido. Passou por 9 cirurgias plásticas.
O litro de acido custa somente 30 takas (moeda local) o que o torna muito acessível.
Desde o Oriente Médio ate o Extremo Oriente vemos muito aparentemente o desrespeito pelos Direitos Humanos, pelo meio ambiente, pelas crianças, pelos animais e pelas mulheres.

Os paises onde as mulheres mais sofrem com ataques a acido sao: Afganistao, Paquistao, India, Cambodja e Bangladesh.
Na Índia os ataques por acido também são muito comuns mas em Bangladesh a incidência é ainda maior, a ponto de ter um hospital dedicado somente para isto, o Acid Survivor Foundation (Fundação das Sobreviventes de Acido) que fica na capital do pais, Dhaka.

Milhares de vitimas de ataque com acido encontram refugio e tratamento na Acid Survivor Foundation.
Dr. Ronald Hiles, um cirurgião plástico britânico aposentado tem prestado serviço voluntário já ha 2 anos no hospital. Ele faz o que pode nas precárias condições que o hospital oferece e com falta de recursos.

Dr. Hiles disse que a intenção dos criminosos nunca é a de matar a vitima, embora muitas delas acabem morrendo e ficando cegas; o que os homens querem é desfigurar a mulher de modo que ela fique emocionalmente abalada, humilhada e com vergonha pelo resto da vida.