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22 de set. de 2011

Os planetas mais famosos da ficção

Um dos sonhos mais antigos da humanidade é fazer contato com uma civilização alienígena. Na ficção, isso nunca foi um problema. Os livros, filmes, quadrinhos e seriados estão cheios de mundos habitados por povos dos mais diversos tipos. Há potências tecnológicas, raças guerreiras, mundos místicos e selvagens.
Para alguns desses mundos fictícios, foram criadas línguas, com alfabeto e tudo, e para outros há compêndios de história, de filosofia, livros sobre a fauna e a flora , cartografia e toda uma mitologia própria.
Conheça aqueles que eu julgo serem os mais famosos planetas da ficção e sintam-se à vontade para citar outros nos comentários.

Planeta Vulcano

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É um planeta da série Jornada nas Estrelas, mundo natal do famoso Spock. Na série,  os vulcanos são os primeiros extraterrestres a fazer contato com os humanos. Os vulcanos são conhecidos por seu comportamento frio e racional devido à repressão das emoções.
Os vulcanos seguem a doutrina lógica de Surak, que no inicio dos tempos da história de Vulcano, os tirou da barbárie e das guerras. Surak ensinou o controle das emoções e o uso da lógica, pois sem ela os vulcanianos perdem o controle, e se tornam bárbaros novamente. Para aprimorar a lógica, um ritual de meditação é feito todos os dias pelos vulcanos, a não ser que este esteja com a Síndrome de Bendai, que costuma atacar vulcanos acima de 200 anos.
Os vulcanos têm sangue verde, pois seu sangue possui cobre (no caso de humanos, o sangue é vermelho pela presença de ferro).
No mais recente filme da série, o planeta foi destruído por um romulano vindo do futuro.

Planeta Krypton

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A cinquenta anos-luz da Terra, existe uma estrela anã vermelha, ao redor da qual orbitam os restos do falecido planeta Krypton. Antes de sua destruição, Krypton era um mundo relativamente pequeno, mais ou menos do tamanho da Terra, habitado por uma civilização extremamente avançada. Krypton era o planeta natal de Kal-el, mais conhecido como Clark Kent, o Superman.
A DC Comics criou toda uma mitologia baseada na história desse planeta fictício. Através das eras o planeta sofreu guerras civis, terrorismo e escravidão por alienígenas.
Dentre os sobreviventes de Krypton estão Kal-el, Kara Zor-el (Supergirl), entre outros como os residentes criminosos da zona fantasma ( uma espécie de prisão), mencionando também o general Zod, Ursa e Non, e as cidades de Argo City e Kandor. Na verdade não para de chegar na terra, sobreviventes de lá. Partes do planeta também chegaram na Terra em forma de asteróide, trazendo consigo pedaços de kryptonita, que é letal a um kryptoniano.

Planeta Tatooine

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Na saga de George Lucas, Guerra nas Estrelas, Tatooine  é o lar da família Skywalker.O único episódio da saga que não tem nenhuma cena passada em Tatooine é o episódio V, "O Império Contra-ataca". Considerado um planeta irrelevante tanto pela República, como pelos Sith, acabou por ficar sob o controle dos Hutt. Em Tatooine, um Hutt em especial ganhou enorme prestígio. Seu nome era Jabba. No episódio IV, o personagem Han Solo revelou que precisava do dinheiro ganho transportando pessoas em sua nave, A Millenium Falcon,  para pagar uma dívida com Jabba.
Por sua superfície composta apenas por areia, que reflete a luz dos sóis, Tatooine é tão brilhante, que parece um terceiro sol.
Os habitantes naturais de Tatooine são Os "Tusken Raiders", conhecidos como o povo da areia, que são capazes de sobreviver com pouca água. São brutais, primitivos, e violentos. Vivem em tribos nômades e pouco organizadas.Outros habitantes são os Jawas, criaturinhas estranhas que vivem do comércio de mercadorias como peças, robôs, etc.
Tatooine é o planeta natal de Darth Vader.

Planeta  Kronos

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Planeta natal dos klingons. Na mitologia de Jornada nas Estrelas, os klingons são uma civilização altamente desenvolvida que é governada por uma casta guerreira. A cultura klingon se baseia basicamente nos ensinamenos do filósofo klingon Kahless (o inesquecível), com base na honra e na lealdade. A força bruta para os klingons pode representar força e poder. É uma planeta imperialista, devotado à guerra.
A língua klingon, criada para a série pelo filólogo Marc Okrand, rompeu as barreiras da ficção, existindo até mesmo livros publicados nesse idioma.

Planeta  Arrakis

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Duna é o planeta que dá nome a um romance de ficção científica escrito por Frank Herbert em 1965. Arrakis, o árido planeta Duna, abriga os Atreides, os homens selvagens ou Fremen, e os terríveis e gigantes vermes de areia que devoram uma centena de pessoas de uma só vez. Os Fremen, são fanáticos religiosos que vêem os gigantescos vermes de areia como deuses. A moeda do planeta é a água.
A história de Duna se passa em um futuro distante, no meio de um império intergaláctico feudal em expansão, onde feudos planetários são controlados por Casas nobres que devem aliança à imperial Casa Corrino. O livro conta a história do jovem Paul Atreides, herdeiro do Duque Leto Atreides e da respectiva Casa Atreides, na ocasião da transferência de sua família para o planeta Arrakis, a única fonte no universo da especiaria melange. Em uma história que explora as complexas interações entre política, religião, ecologia, tecnologia e emoções humanas, o destino de Paul, sua família, seu novo planeta e seus habitantes nativos, assim como o destino do Imperador Padishah, da poderosa Corporação Espacial e da misteriosa ordem feminina das Bene Gesserit, acabam todos interligados em um confronto que mudará o curso da humanidade.
O ambiente de Duna é notável por não possuir computadores, já que a religião do Império proíbe o uso de máquinas pensantes, temendo que estas possam destruir a humanidade. Todo o trabalho de cálculos complicados é feito pelos Mentats, homens treinados desde a infância para usarem suas mentes como computadores.

Planeta Mongo

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É o planeta que serve de cenário para as aventuras de Flash Gordon.
A história girava em torno das aventuras de Flash Gordon, cujo nome batizava a série, e seus acompanhantes, Dr. Hans Zarkov e Dale Arden. A trama começa com o Dr. Zarkov inventando um  foguete no qual os três fazem uma viagem ao planeta Mongo, onde naufragam. Mongo é habitado por várias culturas diferentes, algumas tecnologicamente avançadas, que têm caído uma a uma sob o domínio do cruel tirano Ming, o Impiedoso.
Logo após sua chegada, os três terrestres fazem amizade com o príncipe Barin, herdeiro legítimo do trono usurpado por Ming. Ming baniu o príncipe e seus seguidores, incluindo a própria filha, Aura, noiva de Barin, para o reino florestal de Arboria. Flash, Dale e Zarkov juntam-se então à luta de Barin para recuperar o trono.
Em sua juventude, Geoge Lucas foi fã dos seriados de Flash Gordon e tencionava adaptá-los para a tela como uma espécie de mito modernizado. Todavia, Dino De Laurentiis que detinha os direitos de filmagem, não se interessou pela interpretação de Lucas e então este resolveu escrever Star Wars, a qual se baseou livremente nos seriados. A seqüência de abertura com um texto explicativo que se enrola, vista nos episódios de “Flash Gordon Conquers the Universe”, tornou-se a agora famosa abertura do texto que rola rumo ao infinito, no início de cada episódio de "Star Wars". Flash Gordon e Dale Arden não inspiraram somente Luke Skywalker e a Princesa Léia, mas também seus pais, Anakim Skywalker e Padmé Amidala
A besta de montaria conhecida como Tauntaun e que aparece no episódio V ("O Império Contra-Ataca"), foi diretamente inspirada numa criatura similar do mundo de gelo da princesa Aura.

Planeta Naboo

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Lar de Padmé Amidala, de Guerra nas Estrelas, Naboo tem renome em toda a galáxia como um centro de paz e aprendizado. Suas belas cidades coexistem em harmonia com as planícies gramadas e as colinas que as cercam. O clima é temperado, e os predadores mais perigosos são relegados, principalmente, ao peculiar núcleo aquático de Naboo. Ao contrário da maioria dos planetas que possuem núcleos de lava, Naboo é vazado e preenchido com oceanos que correm em seu centro.
Além dos humanos Naboo, há outra espécie nativa civilizada: os Gungans. Ao contrário dos pacifistas Naboo, os Gungans mantém um exército permanente, e sabe-se que já houve conflitos entre tribos. Na maior parte do tempo, os Chefes Gungan mantêm a paz e há tempo para se concentrar em coisas mais refinadas, como a contínua evolução da tecnologia das bolhas hidrostáticas que sustentam suas cidades subaquáticas. Em certo momento, embora os Naboo e Gungans não estivessem em conflito ativo, havia uma inegável tensão entre eles. Assim, eles raramente se misturavam.
Os pacíficos Naboo foram pegos totalmente de surpresa quando a Federação do Comércio lançou uma invasão ao seu planeta e tomou o controle do governo. Muitos Naboo pereceram sob o comando rígido do Vice-Rei Neimoidiano. A Rainha forjou uma aliança com os Gungans e um ataque de retaliação em duas frentes foi lançado para libertar Naboo e capturar o Vice-Rei.

FONTES: