De acordo com os últimos cálculos de decaimento orbital realizados pelo
Apolo11, o satélite científico UARS deverá reentrar na atmosfera
terrestre nesta sexta-feira, entre às 16h00 e 20h00 pelo horário de
Brasília, com maiores chances de cair no leste das Filipinas às 17h00
BRT. O Brasil está na rota!
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Apolo11, o satélite científico UARS deverá reentrar na atmosfera
terrestre nesta sexta-feira, entre às 16h00 e 20h00 pelo horário de
Brasília, com maiores chances de cair no leste das Filipinas às 17h00
BRT. O Brasil está na rota!
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Os dados são baseados nos últimos elementos orbitais recebidos na
manhã desta sexta-feira e levam em conta o fluxo solar informado até
as 23h00 de quinta-feira.
manhã desta sexta-feira e levam em conta o fluxo solar informado até
as 23h00 de quinta-feira.
O mapa acima mostra as diversas órbitas previstas para a passagem
do satélite nos horários estimados para a reentrada.
do satélite nos horários estimados para a reentrada.
No Brasil
Entre 16h13 e 16h22 o satélite estará margeando toda a costa do Brasil
desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte. Entre às 17h48 e
17h53 sobrevoará uma linha que vai desde o Mato Grosso até o extremo
norte do Pará.
desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte. Entre às 17h48 e
17h53 sobrevoará uma linha que vai desde o Mato Grosso até o extremo
norte do Pará.
É muito importante lembrar que essa é uma estimativa calculada e
pode sofrer alterações ao longo do dia. De acordo com a agência
espacial americana, Nasa, dados mais precisos serão informados
com apenas duas horas de antecedência.
pode sofrer alterações ao longo do dia. De acordo com a agência
espacial americana, Nasa, dados mais precisos serão informados
com apenas duas horas de antecedência.
Olho no céu!
22 set 2011
Nas últimas 48 horas, o Apolo11 recebeu nada menos de 200 e-mails
perguntando sobre qual seria o local exato da queda do satélite UARS,
indagando também por que todos os dias a previsão de reentrada é reavaliada.
Pode parecer estranho, mas prever onde um satélite desgovernado vai
cair não é tão fácil como parece!
perguntando sobre qual seria o local exato da queda do satélite UARS,
indagando também por que todos os dias a previsão de reentrada é reavaliada.
Pode parecer estranho, mas prever onde um satélite desgovernado vai
cair não é tão fácil como parece!
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Até ontem à noite, a agência espacial americana, NASA, não tinha uma estimativa razoável sobre onde seria o ponto de reentrada do satélite, preferindo informar que o artefato retornaria à Terra no dia 23, com 1 dia de tolerância para mais ou para menos. Agora, no boletim número 6 divulgado na manhã desta quinta-feira, a agência finalmente se posicionou, informando que o satélite poderia romper a atmosfera na tarde do dia 23, sexta-feira, excluindo território americano do caminho derradeiro.
Apolo11
Cálculos de decaimento orbital feitos pelo Apolo11 concordam com a estimativa feita pela agência americana e mostram que o ponto de ruptura será às 15h30 pelo horário de Brasília, quando o satélite estiver a 130 km acima do leste da Nova Zelândia, rumo à América do Sul.
Russia
Por outro lado, a Rússia anunciou ontem (quarta-feira) que os fragmentos
do satélite também cairão na próxima sexta-feira, 23, mas às 17h05 pelo
Horário de Brasília, 1 hora e meia depois do calculado pelo Apolo11.
Se a estimativa estiver correta, os fragmentos começarão a arder na
atmosfera quando o objeto estiver acima de Papua Nova Guiné, 30
minutos após sobrevoar o território brasileiro na altura do
Rio Grande do Norte.
do satélite também cairão na próxima sexta-feira, 23, mas às 17h05 pelo
Horário de Brasília, 1 hora e meia depois do calculado pelo Apolo11.
Se a estimativa estiver correta, os fragmentos começarão a arder na
atmosfera quando o objeto estiver acima de Papua Nova Guiné, 30
minutos após sobrevoar o território brasileiro na altura do
Rio Grande do Norte.
Essa estimativa russa aponta a reentrada na mesma órbita calculada
inicialmente pelo Apolo11.
inicialmente pelo Apolo11.
Dificuldades
A dificuldade na previsão do ponto exato da queda ocorre principalmente
na variação do fluxo solar, uma emissão eletromagnética constante emitida
pelo Sol, que ao ionizar as camadas elevadas da atmosfera alteram
significativamente sua densidade, aumentando ou diminuindo o arrasto
em grandes altitudes, freando ou acelerando a queda do satélite.
na variação do fluxo solar, uma emissão eletromagnética constante emitida
pelo Sol, que ao ionizar as camadas elevadas da atmosfera alteram
significativamente sua densidade, aumentando ou diminuindo o arrasto
em grandes altitudes, freando ou acelerando a queda do satélite.
Para se ter uma ideia, nas primeiras horas de hoje (quinta-feira), uma forte
ejeção de massa coronal foi observada na estrela e isso poderá ter impacto significativo nas próximas estimativas da reentrada do artefato.
ejeção de massa coronal foi observada na estrela e isso poderá ter impacto significativo nas próximas estimativas da reentrada do artefato.
Quando um satélite sem uso ainda tem reservas de combustível, é possível
aos controladores fazê-lo rumar a um ponto específico da Terra, normalmente
o oceano, tornado a reentrada uma operação bastante segura. No caso do
UARS, todo o combustível já está esgotado e o satélite está à mercê das
forças da natureza, que o puxam de volta à Terra.
aos controladores fazê-lo rumar a um ponto específico da Terra, normalmente
o oceano, tornado a reentrada uma operação bastante segura. No caso do
UARS, todo o combustível já está esgotado e o satélite está à mercê das
forças da natureza, que o puxam de volta à Terra.
Diante de inúmeras variáveis, dizer com certeza onde o satélite cairá não
é uma tarefa fácil. No entanto, devido à inclinação da órbita é possível
afirmar que todas as localidades inseridas entre as latitudes de 57 N e
57S podem vir a ser o palco da reentrada. O que todos os modelos
parecem concordar é que isso
acontecerá de fato na sexta-feira, entre às 12h00 e 23h59 pelo horário de
Brasília, e
o Brasil está na rota.
é uma tarefa fácil. No entanto, devido à inclinação da órbita é possível
afirmar que todas as localidades inseridas entre as latitudes de 57 N e
57S podem vir a ser o palco da reentrada. O que todos os modelos
parecem concordar é que isso
acontecerá de fato na sexta-feira, entre às 12h00 e 23h59 pelo horário de
Brasília, e
o Brasil está na rota.
Fique ligado.
21 set 2011
Novos dados calculados pelo Apolo11 mostram que o satélite UARS
poderá iniciar a reentrada na atmosfera terrestre às 23h30 de sexta-feira,
dia 23. A simulação mostra que o evento deverá ocorrer acima da
Polinésia Francesa, quando satélite estiver a caminho da costa oeste dos EUA.
poderá iniciar a reentrada na atmosfera terrestre às 23h30 de sexta-feira,
dia 23. A simulação mostra que o evento deverá ocorrer acima da
Polinésia Francesa, quando satélite estiver a caminho da costa oeste dos EUA.
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Utilizando dados divulgados pelo Comando Estratégico de Operações
Espaciais da Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia, a Nasa calcula que
o satélite de seis toneladas entrará na atmosfera entre os dias
22 e 24 de setembro, mas
não informou a possível localização da reentrada. No entender da agência,
ainda é muito cedo para estimar o local exato, uma vez que novas
observações da atividade solar ainda estão sendo processadas.
Espaciais da Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia, a Nasa calcula que
o satélite de seis toneladas entrará na atmosfera entre os dias
22 e 24 de setembro, mas
não informou a possível localização da reentrada. No entender da agência,
ainda é muito cedo para estimar o local exato, uma vez que novas
observações da atividade solar ainda estão sendo processadas.
A possibilidade de reentrada da nave acima da Polinésia Francesa,
calculada pelo Apolo11, leva em conta os últimos elementos orbitais
divulgados às 06h00 dessa quarta-feira, em conjunto a dados do
fluxo solar informado pela Universidade do Colorado, EUA.
Para a previsão foi utilizado o software SATevo, largamente
empregado por grupos internacionais de monitoramento de satélites.
calculada pelo Apolo11, leva em conta os últimos elementos orbitais
divulgados às 06h00 dessa quarta-feira, em conjunto a dados do
fluxo solar informado pela Universidade do Colorado, EUA.
Para a previsão foi utilizado o software SATevo, largamente
empregado por grupos internacionais de monitoramento de satélites.
Se a previsão se confirmar, o rompimento da estrutura ocorrerá
quando UARS estiver a 134 km de altitude, em ascensão rumo
à costa oeste dos EUA,
próximo à fronteira com o México. OS fragmentos deverão ser espalhados
pelo sul do Pacífico oriental, sobre uma trilha de 1000 km de comprimento.
quando UARS estiver a 134 km de altitude, em ascensão rumo
à costa oeste dos EUA,
próximo à fronteira com o México. OS fragmentos deverão ser espalhados
pelo sul do Pacífico oriental, sobre uma trilha de 1000 km de comprimento.
A simulação apresentada se baseia em números divulgados até a
manhã desta quarta-feira e deverá mudar ao longo dia, à medida
que novos dados de decaimento são divulgados. Além disso,
outros fatores poderão influenciar e alterar o momento previsto,
principalmente as variações do fluxo solar.
manhã desta quarta-feira e deverá mudar ao longo dia, à medida
que novos dados de decaimento são divulgados. Além disso,
outros fatores poderão influenciar e alterar o momento previsto,
principalmente as variações do fluxo solar.
20 set 2011
Novos cálculos de reentrada mostram que o satélite UARS deverá iniciar
o processo de ruptura dia 23 às 10h07 pelo Horário de Brasília, quando
o artefato estiver acima do oceano Pacífico, ao leste da Patagônia chilena.
No momento da reentrada, UARS estará a uma altitude de 138 km de altitude.
o processo de ruptura dia 23 às 10h07 pelo Horário de Brasília, quando
o artefato estiver acima do oceano Pacífico, ao leste da Patagônia chilena.
No momento da reentrada, UARS estará a uma altitude de 138 km de altitude.
Se confirmado esses valores, o satélite não deverá se romper sobre
território brasileiro, mas novos elementos poderão alterar essa
análise.
território brasileiro, mas novos elementos poderão alterar essa
análise.
Reentrando às 10h07, os fragmentos deverão arder sobre o
Atlântico sul e possivelmente sobre parte da Nigéria.
Atlântico sul e possivelmente sobre parte da Nigéria.
19 set 2011
Cálculos de decaimento orbital mostram que o satélite científico UARS
deverá iniciar a fase nominal da reentrada no dia 23 de setembro, às
16h00 pelo horário de Brasília. Se a previsão se confirmar, o satélite
de 6 toneladas iniciará a ruptura sobre o leste da Nova Zelândia,
atingindo o território brasileiro 28 minutos depois.
deverá iniciar a fase nominal da reentrada no dia 23 de setembro, às
16h00 pelo horário de Brasília. Se a previsão se confirmar, o satélite
de 6 toneladas iniciará a ruptura sobre o leste da Nova Zelândia,
atingindo o território brasileiro 28 minutos depois.
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Os cálculos foram feitos pelo Apolo11, baseado nos últimos elementos
orbitais disponíveis na manhã de segunda-feira (19/set) e concordam
com a data
central de início da queda divulgada pelo Comando Estratégico de
Operações Espaciais
da Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia, que está monitorando a
reentrada do
satélite.
orbitais disponíveis na manhã de segunda-feira (19/set) e concordam
com a data
central de início da queda divulgada pelo Comando Estratégico de
Operações Espaciais
da Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia, que está monitorando a
reentrada do
satélite.
Mais conservadora e baseada nesses mesmos dados, a agência espacial
americana, Nasa, divulgou nesta segunda-feira o boletim número 4. Nele,
a agência
confirma a data central para o dia 23 de setembro, mas admite que a
reentrada poderá adiantar ou atrasar em 1 dia.
americana, Nasa, divulgou nesta segunda-feira o boletim número 4. Nele,
a agência
confirma a data central para o dia 23 de setembro, mas admite que a
reentrada poderá adiantar ou atrasar em 1 dia.
A tolerância da agência americana para a data de reentrada é devido à
necessidade de novas avaliações sobre as condições do fluxo solar,
que pode aumentar ou diminuir a densidade das altas camadas da ionosfera, retardando ou adiantando a queda do satélite.
necessidade de novas avaliações sobre as condições do fluxo solar,
que pode aumentar ou diminuir a densidade das altas camadas da ionosfera, retardando ou adiantando a queda do satélite.
Se o instante da reentrada calculado pelo Apolo11 se confirmar, o satélite
iniciará o ponto de ruptura sobre o leste da Nova Zelândia às 16h00 pelo
horário de
Brasília e cruzará o sul do Pacífico Oriental durante 19 minutos entre as
latitudes 30s e
60s, até tocar a borda da Patagônia Chilena, na América do Sul. Em seguida os detritos espaciais cruzarão durante 4 minutos o cone sul em direção à Argentina.
iniciará o ponto de ruptura sobre o leste da Nova Zelândia às 16h00 pelo
horário de
Brasília e cruzará o sul do Pacífico Oriental durante 19 minutos entre as
latitudes 30s e
60s, até tocar a borda da Patagônia Chilena, na América do Sul. Em seguida os detritos espaciais cruzarão durante 4 minutos o cone sul em direção à Argentina.
Às 16h23 os fragmentos iniciam sua jornada pelo território brasileiro,
cruzando o país desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte,
onde finaliza a passagem às 16h33.
cruzando o país desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte,
onde finaliza a passagem às 16h33.
Antes ou depois
Se a reentrada ocorrer às 16h00 do dia 22, o trajeto dos fragmentos será
o mesmo, mas o satélite reentrará sobre o céu da Mongólia e os detritos
poderão não
ser mais vistos sobre o Brasil. O mesmo vale se a reentrada ocorrer
no dia 24, mas
neste caso o satélite iniciará a ruptura sobre o Rio de Janeiro, com possível
queda de fragmentos sobre o oceano Atlântico até o norte da África.
o mesmo, mas o satélite reentrará sobre o céu da Mongólia e os detritos
poderão não
ser mais vistos sobre o Brasil. O mesmo vale se a reentrada ocorrer
no dia 24, mas
neste caso o satélite iniciará a ruptura sobre o Rio de Janeiro, com possível
queda de fragmentos sobre o oceano Atlântico até o norte da África.
As simulações apresentadas se baseiam em dados divulgados até a manhã de segunda-feira e mostram três cenários possíveis considerando-se a ruptura
nominal às 16h00, de acordo com o programa usado para o cálculo.
No entanto, outros fatores poderão influenciar e alterar esse horário,
principalmente as
variações do fluxo solar, que ainda estão sendo avaliadas.
nominal às 16h00, de acordo com o programa usado para o cálculo.
No entanto, outros fatores poderão influenciar e alterar esse horário,
principalmente as
variações do fluxo solar, que ainda estão sendo avaliadas.
Mesmo com as incertezas desse tipo de cálculo, é possível que restos de lixo
espacial de fato sejam vistos sobre o Brasil nas datas apresentadas, por isso é importante lembrar que caso algum fragmento seja encontrado, o melhor a
fazer é não tocar no objeto e ligar para a polícia ou Defesa Civil de sua cidade.
espacial de fato sejam vistos sobre o Brasil nas datas apresentadas, por isso é importante lembrar que caso algum fragmento seja encontrado, o melhor a
fazer é não tocar no objeto e ligar para a polícia ou Defesa Civil de sua cidade.
Segundo as autoridades espaciais dos EUA, a possibilidade de um desses
fragmentos atingir alguma pessoa ou propriedade é extremamente baixa
e nunca houve qualquer relato de vítima desde o começo da era espacial,
nos anos de 1950. Dados estatísticos mostram que a chance de alguma
pessoa ser atingida por algum fragmento desse tipo é da ordem de
1 em 3200.
fragmentos atingir alguma pessoa ou propriedade é extremamente baixa
e nunca houve qualquer relato de vítima desde o começo da era espacial,
nos anos de 1950. Dados estatísticos mostram que a chance de alguma
pessoa ser atingida por algum fragmento desse tipo é da ordem de
1 em 3200.
Fonte - apolo 11