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5 de jan. de 2012

Madre Tereza de Calcutá




Nestes tempos de facilidades universais, de materialismo, consumismo desenfreado, da ideologia dominante do “O mundo é meu negócio”, exemplos de vida de pessoas como Madre Tereza mostra que a sociedade precisa de mais do que o pão.
Doar coisas torna-se até sintomático, um ato gerado de uma moda, ou de uma dica da auto-ajuda, um ato gerado sem a motivação do amor, apenas uma automedicação espiritual.
No entanto, amar é para quem insiste em aprender este sentimento porque quer vivê-lo. Depois de educado no amor a nossa perspectiva de mundo muda, e mudando a visão, muda tudo.
Madre Tereza gostava de dizer: “Em cada pessoa eu vejo Cristo. E porque Cristo é sempre o único para mim a qualquer momento – Cristo é aquele que fica em frente a mim, precisando da minha ajuda”. E Cristo afirmava “Na medida em que você faz isso a um destes meus pequeninos, a mim o fizestes.”
Madre Teresa – no mundo Agnes Gonzha Boyakshu – nasceu em 1910 na Albânia, numa família bastante rica. A Família Boyakshu era católica – estava em minoria entre os muçulmanos albaneses e sérvios ortodoxos.
O grande momento para uma vida que se entregaria aos pobres foi um episódio dramático. Madre Teresa, num determinado encontro, viu coberta de chagas, apodrecendo viva e incapaz de se mexer, uma mulher que estava em um carrinho de mão num hospital ao lado do seu filho… e ela ficou lá na entrada. Madre Teresa teve vontade de intervir, mas não podia: “Eu não poderia estar junto dela, tocá-la. Eu fugi. E nessa fuga comecei a pedir: ” Quero um coração cheio de amor, pureza e humildade que eu possa aceitar a Cristo, tocá-lo, o amor de Cristo, nas ruínas do corpo. Depois que eu voltei com ela, lavei-a e ajudei-a a morrer com um sorriso. Esse foi o meu sinal. “
Depois desse evento, sentindo-se presa, Madre Teresa escreveu uma carta pessoalmente ao papa pedindo para deixar o mosteiro. Em 1948, aos 38 anos de idade, com um vestido comprado no mercado barato, deixou seu curso, o mosteiro, sua família e desapareceu em uma das piores favelas de Calcutá. Nunca mais voltou.
O alcance da misericórdia dessa mulher neste dia gerou uma corrente de Caridade com cerca de 300.000 membros em 80 países – uma rede global de orfanatos, abrigos, hospitais colônia de leprosos, e em Calcutá, em um centro de reabilitação para hanseníase, e uma infinidade de seguidoras que abraçaram sua causa.

Madre Teresa morreu em 1997. Escreveu: “Eu senti que o Senhor estava esperando para que eu voluntariamente desistisse de uma vida tranqüila na minha ordem e saísse às ruas para servir aos pobres. Foram instruções simples e claras: eu tive que deixar as paredes do mosteiro para viver entre os pobres. E não apenas os pobres. Ele me chamou para servir os desesperados, os mais pobres em Calcutá – aqueles que não têm nada nem ninguém, e perto dos quais ninguém quer chegar, porque eles são contagiosos, sujos, eles estão cheios de parasitas, de modo que não pode nem mesmo ir mendigar, porque eles estão nus, não têm mesmo panos para cobrir o corpo, não podem comer por causa do cansaço. Eles não choram mais, porque não têm lágrimas. Jesus me mostrou essas pessoas durante minha vida, e ele queria que eu as amasse. Deus precisava de minha pobreza, da minha fraqueza, da minha vida, a fim de demonstrar seu amor aos pobres…“.
Nas pessoas mais carentes de Calcutá, eu amava Jesus. Aqui não há tempo para ficar entediada, para reclamar da vida. Eu tenho vivido e confiando totalmente na vontade de Deus. Eu senti cada minuto da sua presença, ele se envolveu direto na minha vida.
Pouco antes de sua morte, um repórter perguntou-lhe: “Você tem medo da morte?”. Madre Teresa respondeu:

Não, absolutamente não tenho medo. Eu vou voltar para casa. Você tem medo de voltar para casa com seus entes queridos? Estou ansiosa pela morte, porque depois que eu conheci Jesus e todo aquele povo durante minha vida terrena… Vai ser um encontro maravilhoso, não é?”.
Para meditar

O que é oração?
"Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria."
(Santa Teresinha do Menino Jesus)

Ensinamentos de madre Tereza de Calcutá

·        Amor começa pelo lar. Se a família vive no amor, seus membros espalham amor ao seu redor.
·        O mundo está saturado de sofrimentos por falta de paz.
·        As boas obras são elos que formam uma corrente de amor.
·        Se fossemos humildes de verdade, nada nos mudaria: nem o elogio nem o desânimo. Se alguém nos criticasse, não sentiríamos desânimo. Se alguém nos exaltasse, não nos sentiríamos orgulhosos.
·        A paz começa com um sorriso.

"Sua amiga Solidão"...
Qual?...
O dia mais belo?... Hoje
A coisa mais fácil?...Equivocar-se
O maior obstáculo?...O medo
O maior erro?...Abandonar-se
A raiz de todos os males?...O egoísmo
A distração mais bela?...O trabalho 
A pior derrota?...O desânimo
Os melhores professores?...As crianças
A primeira necessidade?...Comunicar-se
O que mais faz feliz?...Ser útil aos demais
O maior mistério?...A morte
O pior defeito?...O mal humor
A pessoa mais perigosa?...A mentirosa
O pior sentimento?...O rancor
O presente mais belo?...O perdão
O mais imprescindível?...O lar
A estrada mais rápida?...O caminho correto
A sensação mais grata?...A paz interior
O resguardo mais eficaz?...O sorriso
O melhor remédio?...O otimismo
A maior satisfação?...O dever cumprido
A força mais potente do mundo?...A fé
As pessoas mais necessárias?...Os pais
A coisa mais bela de todas?...O amor

(Madre Tereza Calcutá)

Viva a vida!...

A vida é uma oportunidade, aproveite-a...
A vida é beleza, admire-a...
A vida é felicidade, deguste-a...
A vida é um sonho, torne-o realidade...
A vida é um desafio, enfrente-o...
A vida é um dever, cumpra-o...
A vida é um jogo, jogue-o...
A vida é preciosa, cuide dela...
A vida é uma riqueza, conserve-a...
A vida é amor, goze-o...
A vida é um mistério, descubra-o...
A vida é promessa, cumpra-a...
A vida é tristeza, supere-a...
A vida é um hino, cante-o...
A vida é uma luta, aceite-a...
A vida é aventura, arrisque-a...
A vida é alegria, mereça-a...
A vida é vida, defenda-a...

(Madre Tereza Calcutá)

Pensamentos

"Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor."
"Temos medo da guerra nuclear e dessa nova enfermidade que chamamos Aids, mas matar crianças inocentes não nos assusta".
"Nunca compreenderemos o quanto um simples sorriso pode fazer.
"Ontem foi embora. Amanhã ainda não veio. Temos somente hoje, comecemos.
"Como Jesus, pertencemos ao mundo inteiro, vivendo não para nós mesmos, mas para os outros. A alegria do Senhor é a nossa força"
"Buscando a face de Deus em todas as coisas, em todas as pessoas, em todos os lugares, durante todo o tempo, e vendo a Sua mão em cada acontecimento - isso é contemplação no coração do mundo".
"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz.".
"Amar, ser verdadeiro, deve custar - deve ser árduo - deve esvaziar-nos do ego."
"Famintos de amor, Ele olha por vocês. Sedentos de amabilidade, Ele pede por vocês. Privado de lealdade, Ele espera em vocês. Desabrigados de asilo em seu coração, Ele procura por vocês. Você será esse alguém para Ele ?"
"Os pobres que buscamos podem morar perto ou longe de nós. Podem ser material ou espiritualmente pobres. Podem estar famintos de pão ou de amizade. Podem precisar de roupas ou do senso de riqueza que o amor de Deus representa para eles. Podem precisar do abrigo de uma casa feita de tijolos e cimento ou da confiança de possuírem um lugar em nossos corações."
"As pessoas me perguntam sobre a morte, se a espero com ilusão, e eu respondo:" claro que sim”,  porque irei para minha casa. Morrer não é o fim, é só princípio. A morte é uma continuação da vida".
"Ama até que te doa, se te doer é o melhor sinal"
"No momento da morte, não nos julgar-se-á pela quantidade de trabalho que tenhamos feito, mas pelo peso de amor que colocamos em nosso trabalho.
Este amor deve resultar do sacrifício de si mesmo e deve sentir-se até que doa."
4 de fevereiro de 1994, Hotel Shoreham- lista de convidados encabeçada pelo Presidente Clinton e pelo vice-presidente Gore
Madre Teresa em seu interior talvez possuísse questões sobre a fé e a Igreja, mas isto nunca a deteve! Para ela a mensagem de Cristo foi sempre muito clara, acima de interpretações!!
Por Madre Tereza Calcutá!...

"No último dia, Jesus dirá àqueles à sua direita, - "Venha, entre no Reino. Porque eu tive fome e você me deu comida, eu estava sedento e você me deu bebida, eu estava doente e você me visitou." Então Jesus se voltará para aqueles à sua esquerda e dirá:
- "Afaste-se de mim porque eu tive fome e você não me alimentou, eu estava sedento e você não me deu bebida, eu estava doente e você não me visitou."
Eles lhe perguntarão,
- "Quando nós o vimos faminto, ou sedento, ou doente, e não o ajudamos?"
E Jesus lhes responderá:
- "Tudo que você deixou de fazer ao menor destes, você deixou de fazer a mim!"
Uma vez que nós nos reunimos aqui para rezar juntos, eu penso que será bonito se nós começarmos com uma oração que expressa muito bem o que Jesus quer que nós façamos para os menores. São Francisco de Assis entendeu muito bem estas palavras de Jesus e a sua vida é muito bem expressada por uma oração.
E esta oração que nós rezamos diariamente depois da Santa Comunhão, sempre me surpreende muito, porque é muito adequada para cada um de nós. E eu sempre imagino se há oitocentos anos atrás quando São Francisco viveu, eles tinham as mesmas dificuldades que nós temos hoje. Eu acho que alguns de vocês já têm esta oração de paz, assim nós iremos rezá-la juntos.

Oração de São Francisco

"Senhor,

Fazei de mim um instrumento de Vossa paz!
(...e rezou a oração de São Francisco! )
"Demos graças a Deus pela oportunidade que ele nos deu hoje de ter vindo aqui para rezar juntos. Nós viemos aqui especialmente para rezar pela paz, alegria, e amor. Nós somos relembrados de que Jesus veio trazer a boa
notícia para os pobres. Ele nos disse o que a boa notícia é quando ele disse, "Eu vos deixo a minha paz, eu vos dou a minha paz."
Ele não veio dar a paz do mundo, que só é que nós não incomodemos um ao outro. Ele veio dar paz de coração que vem de amar - de fazer bem a outros.
E Deus amou tanto o mundo que deu o seu filho. Deus deu o seu filho à Virgem Maria, e o que ela fez com ele? assim que Jesus entrou na vida de Maria, imediatamente ela foi às pressas anunciar esta boa notícia. E assim que ela entrou na casa de sua prima, Isabel, a Escritura nos conta que a criança por nascer - a criança no útero de Isabel - pulou de alegria.
Enquanto ainda no útero de Maria, Jesus trouxe paz para João Baptista, que pulou de alegria no útero de Isabel. E como se isto não fosse o bastante - como se não fosse o bastante que Deus Filho se tornasse um de nós e trouxesse paz e alegria enquanto ainda no útero, Jesus também morreu na Cruz para demonstrar aquele amor maior.
Ele morreu por você e por mim, e por aquele leproso e por aquele homem morrendo de fome e aquela pessoa desnuda que jaz na rua - não só de Calcutá, mas da África, de todos os lugares. Nossas Irmãs servem estas pessoas pobres em 105 países por todo o mundo.
Jesus insistiu que nós amemos um ao outro como ele ama a cada um de nós. Jesus deu a sua vida para nos amar, e ele nos fala que ama a cada um de nós. Jesus deu a sua vida para nos amar, e ele nos fala que nós também devemos dar tudo que for necessário para fazer o bem uns aos outros.
E no Evangelho Jesus diz muito claramente, "Amai como eu vos amei". Jesus morreu na Cruz porque isso é o que foi necessário para que ele fizesse o bem para nós - para nos salvar de nosso egoísmo e pecado. Ele largou tudo para fazer o desejo do Pai, para mostrar a nós que nós também devemos estar dispostos a dar tudo para fazer a vontade de Deus, para amar uns aos outros como ele ama a cada um de nós. Se nós não estamos dispostos a dar tudo o que for necessário para fazer o bem uns aos outros, o pecado ainda está em nós.
É por isso que nós também temos que dar aos outros até que doa. Amor sempre dói. Não é suficiente dizermos "eu amo a Deus". Mas eu também tenho que amar meu próximo. São João diz que você é um mentiroso se você diz que ama a Deus e você não ama seu próximo. Como você pode amar a Deus que você não vê, se você não ama seu próximo que você vê, que você toca, com quem você vive? E assim é muito importante para nós percebermos que o amor, para ser verdadeiro, tem que doer.
Eu devo estar disposta a dar tudo que for necessário para não prejudicar outras pessoas e, de fato, para fazer o bem a elas. Isto requer que eu esteja disposta a dar até que doa. Caso contrário, não há nenhum verdadeiro amor em mim e eu trago injustiça, não paz, para aqueles ao meu redor. Doeu a Jesus nos amar.
Nós fomos criados à sua imagem para coisas maiores, para amar e ser amado. Nós temos que "nos revestir de Cristo", como a Escritura nos fala. E assim nós fomos criados para amar como ele nos ama. Jesus se faz o faminto, o desnudo, o sem casa, o não desejado, e ele diz, "Você fez isto a mim".
No último dia ele dirá àqueles à sua direita, "tudo que você fez ao menor destes, você fez a mim", e ele também dirá àqueles à sua esquerda, "tudo que você deixou de fazer para o menor destes, você deixou de fazer a mim".
Quando ele estava morrendo na Cruz, Jesus disse "eu tenho sede". Jesus tem sede do nosso amor, e esta é a sede de todos, tanto pobres como ricos. Todos nós temos sede do amor dos outros, de que eles saiam do seu caminho para evitar nos prejudicar e para fazer o bem a nós. Este é o significado do verdadeiro amor, dar até que doa.

Paz em Jesus e Maria!

Em 1979, ao receber o Prêmio Nobel da Paz, ela diz que sua obra é "uma gota de salvamento num mar de sofrimento". Sua mensagem é clara: "Juntos proclamamos com alegria a difusão da paz o amor à humanidade, e percebemos que os pobres são também nossos irmãos". Seu programa permanente foi este; "O fruto do silêncio é a oração, o fruto da oração é a fé; o fruto da fé é o amor; o fruto do amor é o serviço; o fruto do serviço é a paz." "Não há tristeza maior do que a falta de amor". "[...]existe riqueza de sobra para todos. É preciso reparti-la bem, sem egoísmo, [...]".
Fonte: Revista "Cidade Nova(Outubro/97).
Entrevista de Madre Tereza de Calcutá – Sem Fronteiras
Sem Fronteiras - Quantas são atualmente as Missionárias da Caridade?
Madre Teresa - Temos 3.604 Irmãs professas e 411 noviças, em seis noviciados: Calcutá, Filipinas, Tanzânia, Polônia, Roma e Estados Unidos. As postulantes são 260. No total, somos 4.275 Missionárias da Caridade, distribuídas em 119 países. As nossas Irmãs pertencem a 79 nacionalidades. Contamos com 560 tabernáculos, ou casas.

Por que "tabernáculos"?
- Porque Jesus está presente nessas casas. São casas de Jesus.
A nossa congregação quer contribuir para que as pessoas sejam saciadas da sua sede de Jesus. Fazemos isso, tentando resgatar e santificar os mais pobres dos pobres. Como as outras congregações, fazemos os votos de castidade, pobreza e obediência. Recebemos a autorização especial de fazer um quarto voto: o de nos colocarmos a serviço dos mais pobres dos pobres.
Como à senhora vê o tema do celibato?
- O celibato não é para quem se sente chamado ao matrimônio. O sacramento do matrimônio é maravilhoso. Desde o momento em que um homem e uma mulher se amam verdadeiramente e rezam juntos, Deus transmite a eles o seu amor.
A vida familiar merece muita atenção, é um dom de Deus. Não obstante, nós religiosas renunciamos a esse dom. Consagramos a nossa vida a Deus na castidade e no amor, sem divisão. Nada nem ninguém nos poderá separar desse amor, como diz São Paulo.
A senhora costuma dizer que não há amor sem sofrimento...
- Sim, o verdadeiro amor faz sofrer. Cada vida, e cada vida familiar, deve ser vivida honestamente. Isso supõe muitos sacrifícios e muito amor. Porém, ao mesmo tempo, esses sofrimentos vêm sempre acompanhados de muita paz.
Quando a paz reina em um lar, ali se encontram também a alegria, a unidade e o amor. Como se pode levar uma vida familiar normal sem paz e sem unidade?
Nesse sentido, a oração de São Francisco é muito atual. Não vivemos nas mesmas circunstâncias, mas o que Francisco pedia responde perfeitamente às necessidades da nossa época. Em Calcutá, rezamos essa oração todos os dias, depois da comunhão. Penso em todos os homens e mulheres que necessitam de amor: "Senhor, fazei-nos dignos de ser instrumentos da verdadeira paz, que é a vossa paz".
A sua congregação abriu casas para pessoas com Aids em várias partes do mundo...
- Sim, entre outros lugares, nos Estados Unidos, na Itália, no Zaire e, evidentemente, na Índia. Até pouco tempo atrás, não era raro que pessoas se suicidassem quando ficavam sabendo que tinham o vírus da Aids. Hoje, nenhum enfermo acolhido em nossas casas morre no desespero e na amargura. Todos, inclusive os não-católicos, morrem na paz do Senhor. Isso não é maravilhoso?
As regras da sua congregação falam do trabalho em favor dos "mais pobres dos pobres, tanto no plano espiritual quanto no plano material". O que a senhora entende por "pobreza espiritual"? Alguns dizem que se ocupa apenas com gente que vive na rua...
- Os pobres espirituais são os que ainda não descobriram Jesus Cristo, ou que estão separados dele por causa do pecado. Os que vivem na rua também precisam ser ajudados nesse sentido.
Por outro lado, fico muito contente de ver que, em nosso trabalho, podemos contar também com a ajuda de gente acomodada, a quem oferecemos a oportunidade de fazer algo de bom para Deus. É desse modo que conseguimos abrir um centro onde acolhemos e assistimos a jovens que saem da prisão.
Essa gente nos oferece material e dinheiro. Nesses dias chegou uma carta dos Estados Unidos. Pela letra dava para ver que era de uma criança. Ela me dizia: "Madre Teresa, eu gosto muito de você". O envelope continha um cheque de 3 dólares. Para essa criança, tratava-se de um grande sacrifício.
Vocês também recebem ajuda de gente de outras religiões?
- Sim, de muçulmanos, hinduístas, budistas e outros. Alguns meses atrás, um grupo de budistas japoneses veio conversar comigo sobre espiritualidade. Eu disse a eles que jejuamos todas as primeiras sextas-feiras do mês e que o dinheiro economizado vai para os pobres. Quanto regressaram ao seu país, os monges pediram às famílias e comunidades budistas que fizessem o mesmo. O dinheiro que recolheram nos permitiu construir o primeiro andar do nosso centro "Shanti Dan" ("Dom de Paz") para as "jailgirls" (meninas da prisão).
Cento e dez dessas meninas já saíram da prisão. São jovens, quase sempre adolescentes. Muitas delas são deficientes psíquicas. Saem das favelas e, de repente, se vêem metidas na prostituição. A maior parte, assim que renuncia a esse tipo de vida, é denunciada à polícia pelos proxenetas. Acaba na prisão, onde vive em condições desumanas.
Madre Teresa, alguns a criticam, dizendo que só tem um objetivo: converter os não-cristãos...
- Ninguém pode forçar ou impor a conversão, que só acontece por graça de Deus. A melhor conversão é a que consiste em ajudar as pessoas a se amarem umas às outras. Nós, que somos pecadores, fomos criados para ser filhos de Deus, e temos que nos ajudar a chegarmos o mais perto possível dele. Todos somos chamados a amá-lo.
A senhora diz que as suas Irmãs não são assistentes sociais. Por quê?
- Somos contemplativas no coração do mundo, porque "rezamos" o nosso trabalho. Realizamos um trabalho social, certamente, mas somos mulheres consagradas a Deus no mundo de hoje. Entregamos a nossa vida a Jesus, com uma renúncia total e a serviço dos pobres, tal como Jesus nos deu a sua vida na eucaristia. O trabalho que fazemos é importante, mas não é tanto a pessoa que o faz que é importante. Fazemos esse trabalho por Jesus Cristo, porque o amamos. É tão simples.
Não temos condições de fazer tudo. Eu sempre rezo muito por todos aqueles que se preocupam com as necessidades e misérias dos povos.
Muitas personalidades e gente rica se associaram à nossa ação. Pessoalmente, não possuímos nada. Não ganhamos dinheiro. Vivemos da caridade e para a caridade.
E da Providência...
- Isso mesmo. Normalmente, sempre temos que enfrentar necessidades imprevistas. Em nossa casa "Sishu Bevan", temos mais de duzentos bebês que necessitam de um tipo especial de leite. Um dia, as minhas Irmãs vieram me procurar para dizer: "Madre, tem que fazer alguma coisa, porque não vemos nenhuma saída". No mesmo dia, um hindu rico veio me ver e me disse: "Madre Teresa, esta manhã, uma voz me disse que eu tinha que fazer alguma coisa pelos pobres", e me deu o que necessitávamos. Deus é infinitamente bom. Ele sempre se preocupa conosco.
Por que tantas jovens entram para a sua congregação?
- Eu creio que elas apreciam, sobretudo, a nossa vida de oração. Rezamos quatro horas por dia. Elas também conhecem e vêem o que fazemos pelos pobres. Não se trata de trabalhos importantes e impressionantes. O que fazemos é muito discreto, mas nós o fazemos pelos mais pequenos.
A senhora é uma pessoa muito popular. Nunca se cansa de tanta gente, fotografias?...
- Considero isso um sacrifício, e também uma bênção para a sociedade. Eu e Deus fizemos um contrato: para cada foto que tiram de mim, Ele liberta uma alma do Purgatório... (risos)... Eu creio que, nesse ritmo, em breve, o Purgatório estará vazio...
Viajar pelo mundo cercada de tanta publicidade é cansativo e duro. Porém, eu utilizo tudo o que se me apresenta para a glória de Deus e o serviço aos mais pobres. É preciso que alguém pague esse preço.
Que mensagem gostaria ainda de nos deixar?
- Amem-se uns aos outros, como Jesus ama a cada um de vocês. Não tenho nada que acrescentar à mensagem que Jesus nos transmitiu. Para poder amar, é preciso ter um coração puro e é preciso rezar. O fruto da oração é o aprofundamento da fé. O fruto da fé é o amor. E o fruto do amor é o serviço ao próximo. Isso nos conduz à paz. - "UMBRALES"
Madre Tereza de Calcutá – Sobre o aborto
“Mas eu sinto que o maior destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança - um assassinato direto da criança inocente -
assassinato pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe pode matar
até mesmo sua própria criança, como nós podemos dizer para outras pessoas
que não matem uns aos outros?”...
"A pior calamidade para a humanidade não é a guerra ou o terremoto.
É viver sem Deus. Quando Deus não existe, se admite tudo. Se a lei permite o aborto e a eutanásia, não nos surpreende que se promova a guerra!"
"Temos medo da guerra nuclear e dessa nova enfermidade que chamamos de AIDS, mas matar crianças inocentes não nos assusta.
O aborto é pior do que a fome, pior do que a guerra"
"Um país que aceita o aborto não está a ensinar os seus cidadãos a amar, mas a usar a violência para obterem o que querem. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto."
"O mundo que Deus nos deu é mais do que suficiente, segundo os cientistas e pesquisadores, para todos; existe riqueza mais que de sobra para todos. É só uma questão de reparti-la bem, sem egoísmo. O aborto pode ser combatido mediante a adoção. Quem não quiser as crianças que vão nascer, que as dê a mim. Não rejeitarei uma só delas. Encontrarei uns pais para elas.

Ninguém tem o direito de matar um ser humano que vai nascer: nem o pai, nem a mãe, nem o estado, nem o médico. Ninguém. Nunca, jamais, em nenhum caso. Se todo o dinheiro que se gasta para matar fosse gasto em fazer que as pessoas vivessem, todos os seres humanos vivos e os que vêm ao mundo viveriam muito bem e muito felizes. Um país que permite o aborto é um país muito pobre, porque tem medo de uma criança, e o medo é sempre uma grande pobreza."

MADRE TERESA DE CALCUTÁ PODE SER BEATIFICADA MAIS CEDO QUE SE ESPERA

Quarta, 29 de maio de 2002, 18h48Madre Teresa de Calcutá a caminho dos altares. O postulador admite para breve a beatificação. Madre Teresa de Calcutá poderá ser beatificada no prazo de um ano. A confirmação foi dada pelo promotor da sua causa de beatificação, após um jornal italiano ter levantado essa possibilidade. De acordo com padre Brian Kolodiejchuk, "se tudo correr favoravelmente, a beatificação poderá realizar-se mais cedo do que se espera".
Tendo já entregue à Congregação das Causas dos Santos, a biografia de Madre Teresa de Calcutá, de cinco mil páginas e quatro volumes, contando "sua vida, virtudes e reputação de santidade", Pe. Kolodiejchuk explicou que o relatório "tem de ser estudado por nove teólogos que, caso reconheçam as virtudes heróicas, passam o documento a doze cardeais e bispos membros da Congregação. Caso todos estejam de acordo, um diploma de reconhecimento é publicado pelo Papa".
Mas para a beatificação ser oficializada é necessária a existência de um milagre pela intercessão de Madre Teresa de Calcutá. De acordo com o "Catholic News Service", um caso de uma cura inexplicável já está sendo estudado pelo próprio postulador da causa de beatificação e seus colaboradores. Trata-se de uma mulher indiana, não cristã, que tinha um tumor abdominal. As Missionárias da Caridade (ordem religiosa fundada por Madre Teresa de Calcutá) que a tinham a seu cargo, rezaram à sua fundadora pela cura desta mulher. Um dia, ao acordar, o tumor tinha desaparecido.

Rádio Vaticano

BEATIFICAÇÃO DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ - 19 DE OUTUBRO DE 2003
HOMILIA DO SANTO PADRE O Papa JOÃO PAULO II
Domingo, 19 de Outubro de 2003
1. "Quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se servo de todos" (Mc 10, 44). Estas palavras de Jesus aos discípulos, que ressoaram há pouco nesta Praça, indicam qual é o caminho que leva à "grandeza" evangélica. É o caminho que o próprio Cristo percorreu até à Cruz; um itinerário de amor e de serviço, que inverte qualquer lógica humana. Ser o servo de todos!
Madre Teresa de Calcutá, Fundadora dos Missionários e das Missionárias da Caridade, que hoje tenho a alegria de inscrever no Álbum dos Beatos, deixou-se guiar por esta lógica. Estou pessoalmente grato a esta mulher corajosa, que senti sempre ao meu lado. Ícone do Bom Samaritano, ela ia a toda a parte para servir Cristo nos mais pobres entre os pobres. Nem conflitos nem guerras conseguiam ser um impedimento para ela.
De vez em quando vinha falar-me das suas experiências ao serviço dos valores evangélicos. Recordo, por exemplo, as suas intervenções a favor da vida e contra o aborto, também quando lhe foi conferido o prémio Nobel pela paz (Oslo, 10 de Dezembro de 1979). Costumava dizer:  "Se ouvirdes que alguma mulher não deseja ter o seu menino e pretende abortar, procurai convencê-la a trazer-mo. Eu amá-lo-ei, vendo nele o sinal do amor de Deus".
2. Não é significativo que a sua beatificação se realize precisamente no dia em que a Igreja celebra o Dia Missionário Mundial? Com o testemunho da sua vida, Madre Teresa recorda a todos que a missão evangelizadora da Igreja passa através da caridade, alimentada na oração e na escuta da palavra de Deus. É emblemática deste estilo missionário a imagem que mostra a nova Beata que, com uma mão, segura uma criança e, com a outra, desfia o Rosário.
Contemplação e acção, evangelização e promoção humana:  Madre Teresa proclama o Evangelho com a sua vida inteiramente doada aos pobres mas, ao mesmo tempo, envolvida pela oração.
3. "Quem quiser ser grande entre vós faça-se Vosso servo" (Mc 10, 43). É com particular emoção que hoje recordamos Madre Teresa, grande serva dos pobres, da Igreja e do Mundo inteiro. A sua vida é um testemunho da dignidade e do privilégio do serviço humilde. Ela escolheu ser não apenas a mais pequena, mas a serva dos mais pequeninos. Como mãe autêntica dos pobres, inclinou-se diante dos que sofriam várias formas de pobreza. A sua grandeza reside na sua capacidade de doar sem calcular o custo, de se doar "até doer". A sua vida foi uma vivência radical e uma proclamação audaciosa do Evangelho.
O brado de Jesus na cruz, "Tenho sede" (Jo 19, 28), que exprime a profundidade do desejo que o homem tem de Deus, penetrou no coração de Madre Teresa e encontrou terreno fértil no seu coração. Satisfazer a sede que Jesus tem de amor e de almas, em união com Maria, Sua Mãe, tinha-se tornado a única finalidade da existência de Madre Teresa, e a força interior que a fazia superar-se a si mesma e "ir depressa" de uma parte a outra do mundo, a fim de se comprometer pela salvação e santificação dos mais pobres.
4. "Sempre que fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes" (Mt 25, 40). Este trecho do Evangelho, tão fundamental para compreender o serviço de Madre Teresa aos pobres, estava na base da sua convicção, cheia de fé, que ao tocar os corpos enfraquecidos dos pobres tocava o corpo de Cristo. O seu serviço destinava-se ao próprio Jesus, escondido sob as vestes angustiantes dos mais pobres. Madre Teresa realça o significado mais profundo do serviço:  um gesto de amor feito aos famintos, aos sequiosos, aos estrangeiros, a quem está nu, doente, preso (cf. Mt 25, 34-36), é feito ao próprio Jesus.

Ao reconhecê-lo servia-O com grande devoção, exprimindo a delicadeza do seu amor esponsal. assim, no dom total de si a Deus e ao próximo, Madre Teresa encontrou a sua satisfação mais nobre e viveu as qualidades mais elevadas da sua feminilidade. Desejava ser um "sinal do amor de Deus, da presença de Deus, da compaixão de Deus" e, desta forma, recordar a todos o valor e a dignidade de cada filho de Deus "criado para amar e para ser amado". Era assim que Madre Teresa "levava as almas para Deus e Deus às almas", aliviando a sede de Cristo, sobretudo das pessoas mais necessitadas, cuja visão de Deus tinha sido ofuscada pelo sofrimento e pela dor.
5. "Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos" (Mc 10, 45). Madre Teresa partilhou a paixão do Crucificado, de modo especial durante longos anos de "obscuridade interior". Aquela foi a prova, por vezes lancinante, acolhida como um singular "dom e privilégio".
Nos momentos mais difíceis ela recorria com mais tenacidade à oração diante do Santíssimo Sacramento. Esta difícil angústia espiritual levou-a a identificar-se cada vez mais com aqueles que servia todos os dias, experimentando o sofrimento e por vezes até a recusa. Gostava de repetir que a maior pobreza é não sermos desejados, não ter ninguém que se ocupe de nós.
6. "Dai-nos, Senhor, a Vossa graça, em Vós esperamos!". Quantas vezes, como o Salmista, também Madre Teresa, nos momentos de desolação interior, repetiu ao seu Senhor:  "Em Vós, meu Deus, em Vós espero!".
Prestemos honra a esta pequena mulher apaixonada por Deus, humilde mensageira  do  Evangelho  e  infatigável benfeitora  da  nossa  época.  Aceitemos a  sua  mensagem  e  sigamos  o  seu exemplo.
Virgem Maria, Rainha de todos os Santos, ajuda-nos a ser mansos e humildes de coração como esta intrépida mensageira do Amor. Ajuda-nos a servir com a alegria e com o sorriso todas as pessoas que encontramos. Ajuda-nos a ser missionários de Cristo, nossa paz e nossa esperança. Amém!

Oração de São Francisco

Senhor, fazei-me instrumento de Vossa paz.
Onde houver ódio que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar que ser consolado,
compreender que ser compreendido,
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

ORAÇÃO DO ANJO

O Anjo ditou esta orações aos patorinhos de Fátima em 1917 por ocasião das Aparições de Nossa Senhora.
"Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão pelos que não crêem, não adoram, não esperam e não vos amam."
"Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores".

ORAÇÕES DE NOSSA SENHORA

A Irmã Lúcia conta na 4.ª Memória que Nossa Senhora em 13 de Julho de 1917 recomendou:
"Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Coração Imaculado de Maria!"
(Memórias da Irmã Lúcia, 7.ª edição, página 167)
Na mesma aparição Nossa Senhora acrescentou:
"Quando rezais o terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem".
(Id. ib. página 171)
PALAVRAS DE DEUS PAI

"Lembra-te dessas coisas, Filho!
Recorda-te, que tu és meu Filho.
Eu te formei, tu és meu Filho, não posso esquecer-te.
Fiz desaparecer tuas iniqüidades como uma nuvem,
e teus pecados como uma neblina: volte a mim, porque te resgatei."
(Isaías 44, 21-22)

24'O Senhor te abençoe e te guarde!
25O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti!
26O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!'
(Números 6,24-26)

ORAÇÃO À DIVINA MISERICÓRDIA (I)

Deus, Pai Misericordioso,
que revelou o Teu Amor no Teu Filho Jesus Cristo,
e derramou-o sobre nós no Espírito Santo, Consolador,
hoje confiamos a Ti o destino do mundo e de cada homem.
inclina-Te sobre nós pecadores,
cura a nossa fraqueza,
derrota todo mal,
faz com que todos os habitantes da Terra
experimentem a Tua Misericórdia,
para que em Ti, Deus Uno e Trino,
encontrem sempre a fonte da esperança.
Eterno Pai,
pela dolorosa Paixão e Ressurreição do Teu Filho,
tenha misericórdia de nós e do mundo inteiro!
Amém.

João Paulo II - (Dedicação do Santuário à Divina Misericórdia na Polônia 17.ago.2002)  

ORAÇÃO À DIVINA MISERICÓRDIA (II)

"Ó inconcebível e insondável Misericórdia de Deus,
Quem pode Te adorar e exaltar de modo digno?
O máximo atributo de Deus Onipotente,
Tu és a doce esperança dos pecadores" (Diário, 951 - ed. it. 2001, p. 341).

Santa Faustina

IGINO GIORDANI (escritor italiano, 1894-1980)
"É preciso que eu diminua para que Cristo cresça em mim"
    “A Eucaristia injeta nas minhas artérias o próprio Sangue de Cristo, fazendo-me, assim, seu consagüíneo. Minha missão de cristão é de edificar Cristo em mim. Quanto mais Ele cresce em mim, tanto mais diminui o meu Eu. É preciso que eu diminua para que Ele cresça. E crescendo Ele, cresce o amor; diminuindo eu, diminui o egoísmo."
    “Uma coisa aconteceu em mim:a idéia de Deus cedeu o lugar ao amor de Deus, a imagem ideal ao Deus vivo.
    Todos os meus estudos, os meus ideais, as próprias vicissitudes da minha vida me pareceram dirigir a esta meta.
    Nada de novo, porém tudo novo:os elementos da minha formação cultural e espiritual dispuseram-se segundo o desígnio de Deus"

Frases de Santa Terezinha  - Doutora da Igreja

    "Para pertencer a Jesus é preciso ser pequenina como a gota de orvalho... Oh! Sejamos sempre a sua gotinha de orvalho, nisto consiste a perfeição". (carta a Celina, sua irmã, 25.abr.1895)
    "Oh, não! A santidade não se acha nesta ou naquela prática, consiste numa disposição de alma que nos torna humildes e pequeninos nas mãos de Deus, conscientes de nossa fraqueza e confiantes até a ousadia em sua bondade de Pai". (Lembranças Inéditas)
    "Não é necessário para ser atendido recitar belas fórmulas, achadas em algum livro, adequadas às circunstâncias; se assim fosse, pobre de mim! Faço como as criancinhas que não sabem ler; digo com simplicidade a Deus tudo o que lhe quero dizer, e Ele sempre me compreende". (História de uma alma, cp. X)
    "Algumas vezes quando leio certos tratados em que a perfeição é indicada através de mil empecilhos, o meu pobre e pequenino espírito fatiga-se bem depressa; fecho o sábio livro que me faz quebrar a cabeça e me seca o coração, e tomo a Sagrada Escritura. Então tudo me parece luminoso, uma só palavra abre à minha alma horizontes infinitos, a perfeição afigura-se-me fácil, vejo que basta reconhecer o próprio nada, abandonar-se como criança nos braços do bom Deus". (História de uma alma, cp. X)
    "Não tenhais receio de dizer a Jesus que O amais, mesmo sem sentir; é um meio de O forçar a vos socorrer, a vos ter como uma criancinha muito fraca para andar. (Conselhos e Lembranças)

MAIS FRASES DE SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS

·       Às vezes quando a aridez do meu espírito é tão grande, que nem um bom pensamento Lhe posso exprimir, recito pausadamente um Pai Nosso ou uma Ave Maria; estas orações têm a virtude de me elevar, alimentam divinamente a minha alma e são quanto Lhe basta. (História de uma alma, cap. X)
·        Cometeis um grande erro em pensar no que poderá vos acontecer de doloroso no futuro, isto é como se pôr a criar! Nós que corremos na estrada do amor, não nos devemos perturbar por nada. (História de uma alma, cap. XII)
·        Se eu não sofresse minuto por minuto, ser-me-la impossível guardar a paciência; mas eu só vejo o momento presente, esqueço o passado e evito olhar o futuro. (História de uma alma, cap.XII)
·        Se muitos perdem a coragem e se desesperam, é porque pensam muito no passado e no futuro. (História de uma alma, cap. XII).
·        O Bom Deus me fez compreender que as macerações dos santos não foram feitas para mim, nem para as almazinhas que andarão pela mesma estrada da Infância. (História de uma alma, cap. XII)
·        Não há nenhum apoio a se procurar fora de Jesus. Só Ele é imutável. Que felicidade pensar-se que Ele não pode mudar. (Quinta carta à M. Ignez de Jesus)
·        Sim, eu quero que Jesus se apodere de tal modo de minhas faculdades, de maneira, que eu já não faça, tão somente, ações divinas, inspiradas e dirigidas pelo Espírito de Amor. (Conselhos e Lembranças)
·        Quanto mais avançardes, menos combates tereis, ou melhor, vencereis com mais facilidade, porque vereis o lado bom das coisas. (Conselhos e Lembranças)
·        Quando pela manhã não sentirmos coragem alguma e força para praticar a virtude, eis o momento de por o machado à raiz da árvore, não contando se não com Jesus só. (Segunda carta a Celina)
·        É bem consolador pensar-se que Jesus, o Divino Forte, conheceu também todas as nossas fraquezas, e tremeu à vista do cálice amargo, este cálice outrora tão desejado ardentemente. (Primeira carta aos Missionários)

·        Na minha pequena estrada não há se não coisas muito ordinárias; é preciso que tudo que eu faça, as almazinhas possam imitar. (História de uma alma, cap. XII)
·        Ó como eu amo a Santíssima Virgem! Se eu fosse padre, falaria muito sobre Ela! (História de uma alma, cap. XII)
·        Muitas vezes eu me surpreendo a dizer à Santíssima Virgem: “Sabeis, ó minha Mãe querida, que eu me julgo mais feliz do que Vós? Eu vos tenho por Mãe, e Vós não tendes, como eu, uma Santa Virgem para amar! (Décima Terceira carta a Celina)
·        Outrora na vossa humildade, desejastes, ó Maria, ser a escravazinha da Mãe de Deus; e eu, pobre criaturinha, eu não sou vossa serva, mas vossa filha! Sois a Mãe de Jesus e sois minha Mãe. (Décima Terceira carta a Celina)
·        praticando as pequenas virtudes a Santíssima Virgem tornou visível o caminho do Céu! (Poesias)

Madre Tereza de Calcutá
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     Madre Teresa de Calcutá - ( Filme COMPLETO )