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29 de fev. de 2012

A dor e o remédio



A dor e o remédio


Muitos de vós reclamais dos obsessores que os acompanham em suas vidas, porém, poucos, muitos poucos, fazem o verdadeiro exercício que afasta más companhias espirituais e atrai as boas.

Refiro-me ao trabalho diário no bem e amor verdadeiro
Meus irmãos! Enquanto estiverdes sintonizados nas faixas do mal, tenham certeza que terão companhias de irmãos cujo pensamento e vibração são análogos a vocês. Por isso, não adianta reclamar.
Somos nós os responsáveis por tudo o que atraímos em nossas vidas. Contudo, às vezes, a obsessão é permitida por Deus para que retomemos o caminho do amor e do bem.


Por que o Pai Maior consente isso? Porque em sua misericórdia infinita, Ele, que tudo vê e sabe, deixa que a dor transforme nossa conduta, bem como, nossas ações diárias  
Na maioria das vezes, dado o nosso orgulho e vaidade, resta à dor como remédio para nos transformar.
Portanto, meus irmãos, as dores, espirituais e físicas, existem para mudar nossas atitudes e ações contrárias ao bem.
Por isso, não podemos e nem devemos maldizer o Criador, quando padecemos por nossa culpa pessoal.
Por exemplo, um criminoso é preso e fica detido por anos sob quatro paredes, em seguida, ao término de sua pena é solto.
O mesmo ocorre com cada um de nós, muitas vezes, dado a nossa capacidade de permanecermos aferrados ao mal, resta apenas a dor como remédio amargo para alterar ou mudar condutas que são contrárias à Lei de Amor.


É dessa forma que o Criador Celeste, que tanto nos ama, a cada um propicia a corrigenda necessária. 
Então, de nada adianta procurar uma Casa Espírita, que segue os ensinamentos de Jesus, se não mudarmos nossos comportamentos e atitudes.
Quero dizer ainda: há pouco tempo, um irmão espiritual, veio até nós rogando amparo e ajuda espiritual.
De imediato, solidarizei-me com seu pedido de socorro, contudo, meu sábio orientador disse que não era momento de acolhê-lo.
Fiquei muito incomodado com a situação, no entanto, vim a saber, caso ele fosse aceito traria perturbações ao grupo.
No dia seguinte, o orientador pediu que eu visualizasse aquele irmão atentamente.

Fiz isso por alguns minutos, em seguida, na testa, percebi alguns chifrinhos, que tinham forma de cobras. Na altura do plexo solar, vi vermes horripilantes.
Nesse instante, percebi toda a extensão da misericórdia de Deus.
Meus irmãos, somente fazendo o bem verdadeiro é que somos merecedores das benesses divinas.
O Pai, que é amoroso, pede-nos: Que o amemos e o outro como a nós.
Portanto, fiquem com a paz do Celeste Benfeitor e pensem amorosamente em tudo que lhes é digo.



AS MÚLTIPLAS FACES DA OBSESSÃO -- RAUL TEIXEIRA