Blog

Blog

5 de jun. de 2012

Aquecimento global, fato ou conversa fiada?


Não sei se todo mundo é assim, mas eu estou de saco cheio de pregações usando o aquecimento global como desculpa para encerrar argumentações das mais diversas. Nada contra a questão ecológica, que vocês sabem, eu defendo. O meu problema começa quando a patrulha do aquecimento global se torna mais e mais pesada. Fico com uma certa sensação de dejavu.

Veja, na idade média, sempre que alguém queria boicotar alguma coisa, dizia que tal pratica não estava dentro dos “preceitos do cristianismo”. Assim, quem cometesse um erro ou deslise qualquer, iria beijar a cruz no meio de uma fogueira em praça pública.
O ser humano tem certas manias que me deixam intrigado. Uma das mais comuns é essa de eleger “demônios” para combater.
Quando nós humanos não conhecíamos a ciência, nos apegávamos a única coisa que podia explicar o desconhecido, que era a religião. Nela estavam ou deveria estar, todas as respostas para todas as perguntas e aflições humanas. E quem falava pela religião? O Papa. Um humano.
Querendo ou não, certo ou não, representante de Deus na Terra ou não, o Papa era de carne e osso, e portanto, sujeito a erros de julgamento, como aquele que quase queimou Galileu na Inquisição.
Com o passar do tempo, surgiu a ciência e o edifício científico na mente humana se fortificou e se edificou de tal maneira que em muitos casos chegou a substituir e por que não dizer, rivalizar com a religião, que dominou as mentes durante séculos.

Hoje, a massa continua a mesma. A necessidade de manobra do povo continua a mesma. A sanha pelo dinheiro da burguesia, a opressão do proletariado, tá tudo a mesma coisa, e não me julgo pessimista por supor que nunca mudará, mas uma coisa realmente mudou: O oráculo.
O oráculo era uma espécie de ponto de conexão dos Deuses antigos com a Terra. Era ao oráculo que os guerreiros se dirigiam antes das batalhas, era a ele que os Reis abriam seus corações.
Hoje, este oráculo é a ciência. Tal qual no passado, o oráculo de hoje faz milagres, promessas e previsões. Algumas positivas, como a erradicação de doenças, o aumento da expectativa de vida, antevê catástrofes, traz animais extintos de volta à vida.
A ciência avançou sobre uma parte da mente humana que antes era ocupada pela religião. A diferença básica é que enquanto a religião se estrutura sobre dogmas, a ciência se estrutura sobre postulados, que podem e são constantemente atacados. Ou pelo menos deveriam.
Mas a questão que fica é: Até que ponto certos postulados científicos são tratados como religião? Seriam dogmas pós modernos?
Noutro dia, durante uma conversa com um amigo, quase apanhei quando falei que o planeta está esfriando e não aquecendo.
Eu, como leigo assumido em climatologia, mas interessado no assunto, vejo constantemente as pessoas repetirem com enorme propriedade científica, ou uma pseudo-cientificabilidade, os receios sobre o aquecimento global.
Já li que o nível do mar subiria até 60 metros, matando pessoas das regiões litorâneas. Já li que metade do mundo se tornaria um deserto, que a água acabaria, e que todos morreriam secos. E a culpa disso seria do próprio homem. Das fábricas, dos processos produtivos que geram mais e mais CO2.
A Tv e as mídias mais diversas informam que devemos consumir menos, fazer certas coisas em detrimentos de outras, em função das emissões de CO2.
Governantes se econtram em foruns econômicos mundiais para defender idéias diversas baseados em emissões de carbono. Países pobres querem receber por suas florestas. Países ricos querem que os pobres não se desenvolvam em função da atual emissão e da potencial do CO2.
O sequestro de carbono, desmatamento, fabricas e etc. São muitos os assuntos envolvendo o aquecimento global que estão todos os dias nos jornais. Mas será que devemos confiar em tudo que aparece?
Compreender e determinar onde está o ponto em que uma notícia científica em tom alarmista se torna uma moeda de troca e opressão no jogo sórdido do poder é complicado.
Para lançar lenha no fogueira sobre o debate do aquecimento global, eu gostaria de lançar mão de uma série de videos, que recomendo fortemente aos leitores do blog. Nesta entrevista, O meteorologista e e profesor de climatologia e mudanças climáticas da Universidade federal de Alagoas, Pós-doutor em meteorologia, Luis Carlos Molion, que tem mais de 40 anos de experiência nos estudos climáticos, fala sobre o seu ponto de vista acerca do aquecimento global e surpreende a todos informando que na verdade O PLANETA ESTÁ ESFRIANDO e não esquentando.