Encontrado o prego que prendeu Jesus Cristo na cruz?
O prego que pode ter prendido ninguém menos que Jesus Cristo, uma das
figuras históricas mais importantes de todos os tempos, pode finalmente
ter sido encontrado.
Segundo os pesquisadores, o prego em questão combina perfeitamente com o
tipo dos pregos usados em Jerusalém para crucificações romanas. Segundo
os arqueólogos, o prego data do século 1 ou 2.
O prego que pode ter sido o da crucificação de Cristo foi descoberto
numa caixa decorada na ilha de Pontinha, próximo à costa da Ilha da
Madeira. Ocorre que esta pequena ilhota foi mantida pelos cavaleiros
templários. Os investigadores acreditam que a caixa pertenceu a um
Cavaleiro templário que pode ter trazido o prego de Jerusalém da época
das grandes Cruzadas durante o século 12.
O arqueólogo Bryn Walters disse que examinando o prego, baseando-se em
sua idade é possível perceber que ele está em excelentes condições, o
que sugere que foi mantido com extremo cuidado, possivelmente por ser
considerado uma relíquia muito importante.
Analisando o que ocorreu na superfície do metal, os investigadores
perceberam que o desgaste sugere que o prego passou pela mão de muitas
pessoas ao longo do tempo e o ácido contido no suor dessas pessoas
atacou o metal de um modo muito característico. Este seria um outro
indício de que o prego foi considerado algo bastante importante através
dos séculos.
O prego na caixa decorada foi descoberto numa escavação arqueológica e
estava junto com três esqueletos, possivelmente cavaleiros que guardavam
a relíquia, e suas respectivas três espadas, sendo que uma delas
possuía o símbolo da cruz dos Templários. Toda esta configuração pode
sugerir que os cavaleiros templários consideravam o prego como sendo o
verdadeiro prego que prendeu Jesus.
Mas seria mesmo?
Devo lembrar que durante um longo perído que vai do primeiro século em
diante, muitos elementos do cristianismo ganharam status de relíquias
sagradas. O auge do período das relíquias se deu justamente na idade
média, quando praticamente todo nobre possuía em seu castelo uma lasca
da madeira da cruz, ou uma lança que perfurou Jesus ou então o próprio
Santo Sudário.
O primeiro exemplo do culto de uma relíquia por crentes cristãos
surge em 156 em Smyrna (na Turquia), a propósito do martírio de São
Policarpo relatado, por exemplo, nas obras de Eusébio de Cesareia.
Depois de ter sido queimado na fogueira, os discípulos do mártir
recuperaram os ossos calcinados do seu mestre e acolheram-nos como
objetos sagrados. Mais tarde diversos milagres foram atribuídos a esta
relíquia e a busca por objetos semelhantes tornou-se cada vez mais
popular, conduzindo por exemplo, à descoberta da cruz da crucificação de
Jesus Cristo no ano 318.
No início do cristianismo, as relíquias eram importantes,
principalmente partes de corpos de mártires, pois considerava que seriam
estes os primeiros a levantar-se no momento da ressurreição.
Como neguinho já era malandro naquela época, ninguém queria ficar fora
da festa da ressureição geral no fim dos tempos e ser enterrado perto
dos relicários era uma espécie de garantia sólida de acordar para a vida
eterna ao lado dos soldados da fé.
Durante a Idade Média e o período de construção de catedrais o culto
das relíquias atingiu o seu auge. Ainda não existiam os museus, e as
igrejas começaram a uma escalada nesta direção. A esta altura, a
edificação e manutenção de uma catedral era custeada sobretudo através
de donativos da congregação. A importância eclesiástica de uma diocese,
bem como a sua capacidade de atrair novos fieis e peregrinos, não raro
dependia diretamente da quantidade e qualidade de relíquias que seriam
ali exibidas para veneração. Assim, quando a primeira seção da catedral
de Colônia abriu as portas em 1164, foi com todo o orgulho que o
Arcebispo Reinaldo de Dassel expôs os corpos dos Três reis magos. Ainda
hoje algumas das grandes catedrais européias ainda possuem interessantes
relíquias.
Como todo modismo, o culto das relíquias tomou uma proporção
exagerada principalmente após a tomada de Constantinopla durante a
quarta cruzada em 1204. Ossos, pequenos bocados de pano, garrafinhas com
água do rio em que Jesus foi batizado, até saquinhos com o pó do qual
Adão foi criado, eram peças comuns nos mercados do século XIII. Em dada
altura, chegaram a contabilizar-se cerca de 700 “verdadeiros pregos da
cruz”. Mais tarde, Erasmo de Roterdão afirmaria com ironia que haviam
tantos pregos da crucificação de Jesus que chegavam para construir um
navio.
As relíquias são oficialmente cadastradas em três tipos: De primeira,
segunda e terceira classe. As de primeira classe tem relação direta com
Jesus e os Apóstolos. A de segunda com outros santos em geral e as de
terceira com algum objeto que tenha tocado as relíquias de primeira ou
de segunda classe.
São mesmo tantas Relíquias que poderíamos elencar infinitamente aqui.
Mas vamos citar apenas algumas das mais Gumps relíquias do Catolicismo.
A coroa de espinhos
A coroa de espinhos
é parte integrante da Paixão de cristo. É um dos elementos de tortura
com o qual os romanos teriam desdenhado do “rei dos reis”, coroando-o
após inúmeros castigos que o deixaram moribundo. Ela encontra-se em
Paris, na catedral de Notre Dame, no interior deste pomposo relicário de
ouro.
A lança do destino
Ela também é conhecida como Lança Sagrada ou Lança de Longino,
e segundo a tradição da Igreja Católica, foi a arma usada pelo
centurião romano Longinus usou para perfurar a lateral do peito de
Jesus Cristo durante a crucificação.
O santo Graal
Este é um clássico das relíquias. O santo Graal
dispensa apresentações, mas podemos resumir tudo dizendo que é o copo
em que Jesus bebeu na última ceia. O santo Graal foi reclamado diversas
vezes na história. Mas muitos o consideram uma lenda. Pessoalmente eu
prefiro a versão de madeira do filme do Indiana Jones. Beber nesse daí
de cima não é boa idéia.
O santo sudário
Outro item que dispensa apresentações é o Santo Sudário.
Motivo de acaloradas disputas e discussões intermináveis sobre sua
origem e autenticidade, envolveu peritos e arqueólogos de diversas
partes e instituições do mundo. Até hoje a coisa está em discussão, mas
há uma tendência maior ao ceticismo, que supõe que o Sudário que está na
catedral de Turim seja obra de uma perfeita falsificação, criada por um
mestre. Três análises de Carbono 14 feitas independentemente apontaram
idades entre 1260-1390 para a criação desta relíquia, para desgostos dos
religiosos que viam nela uma prova cabal da existência de Jesus. Mas
ainda assim, a controvérsia permanece.
O prepúcio de Jesus
Pode parece engraçado imaginar que diversas igrejas reclamaram durante séculos ter um pedaço do pênis de Jesus
em seu poder e atribuir ao pedaço de pele do pinto sagrado o poder de
fazer diversos milagres. O prepúcio de Jesus Cristo, teria sido retirado
do seu corpo durante a circuncisão ritual a que o povo judeu submete
todos os seus rapazes. Obviamente como Jesus era só um e só devia
possuir um pênis, muitas dessas supostas relíquias não pertenciam ao
Messias (sem falar na explicação de como uma pele dura mais de dois mil
anos sem se deteriorar)
Agora, falando em se deteriorar e ainda no assunto de relíquias
bizarras, é impossível não falar dos impressionantes
cadáveres-relíquias.
Se você não é católico pode achar bastante bizarro que uma religião
cultue defuntos, mas certamente achará ainda mais esquisito que ela
coloque em exposição para culto esses defuntos, que por uma razão que
está envolta em grande mistério, não se deterioram! Será um milagre? Uma pequena mostra do poder de Deus? Vejamos:
Santa Bernardete de Loudes
Santa Bernadete nasceu Bernadette Soubirous, em Lourdes, França. De
fevereiro a julho de 1858, ela relatou dezoito anos de aparições de
“uma senhora.” Imediatamente as alegações sugeriam que ela via ninguém
menos que a Virgem Maria, mãe de Jesus. Apesar do ceticismo inicial da
Igreja Católica Romana, estas alegações foram consideradas dignas de fé
após uma investigação canônica. Após sua morte, o corpo de Bernadete
permaneceu “indeteriorável”, o que fez com que os religiosos
comprovassem que os encontros da santa com a Virgem Maria teriam
interferido no seu processo de decomposição, o que seria em última
instância, uma prova de que era tudo verdade. Desde então, o santuário
de Lourdes passou a se tornar um importante local de peregrinação,
atraindo milhões de católicos a cada ano.
São João Batista Vianney
Ele morreu em 4 de agosto de 1859 e foi um sacerdote francês da
paróquia que se tornou um santo católico e padroeiro dos párocos. Ele é
frequentemente referido, mesmo em Inglês, como “Cura d’Ars” (o pároco
da aldeia de Ars). Este padre-santo famoso internacionalmente por seu
trabalho sacerdotal e pastoral na sua paróquia, devido à transformação
espiritual radical da comunidade e seus arredores. Do mesmo modo que
Santa Bernardete ele não se decompôs.
Santa Thereza Margareth
Em 19 de março de 1934, o papa Pio XI declarou a Beata Theresa
Margareth do Sagrado Coração inscrita no registo de santos. Ela era
carmelita na Alemanha, e sua vida era quieta e escondida. Ela faleceu em
7 de março de 1770 com a idade de 22 anos e, mesmo com uma vida curta,
ela passou cinco anos no mosteiro carmelita em Florença. Curiosamente,
esta santa não realizou nenhum milagre, nem fez qualquer coisa que
levasse seu nome ao conhecimento do mundo. Ela apenas passou a vida a
viver tranquilamente e em silêncio.
Mas por uma estranha razão, também não se decompôs. E graças a isso foi exibida como relíquia da Igreja.
São Vicente de Paulo
São Vicente de Paulo estudou humanidades e se graduou em teologia em
Toulouse. Vicente de Paulo foi ordenado sacerdote em 1600, permanecendo
em Toulouse, até que viajou para Marselha afim de espalhar a palavra de
Deus. No caminho de volta a partir de Marselha, ele foi capturado por
piratas turcos e levado para Tunísia, onde seria vendido como escravo.
Após converter o pirata seu algoz no cristianismo, Vicente de Paulo foi
libertado em 1607. Vicente voltou à França e serviu como padre numa
paróquia perto de Paris e morreu em 1660. Em 13 de agosto de 1729,
Vicente foi beatificado pelo Papa Bento XIII, e canonizado por Clemente
XII em 16 de junho de 1737. Em 1885 Leão XIII elegeu o santo como
patrono para as Irmãs da Caridade “Vicentinas”.
São Silvan
Pouco se sabe sobre este santo. Ele é um mártir católico, o que
significa que morreu defendendo a Igreja. È impressionante que este
corpo esteja tão bem preservado tendo 1600 anos de idade.
Santa Verônica Giuliani
Santa Verônica Giuliani foi uma mística italiana. Ela nasceu em
Mercatello do ducado de Urbino. No batismo foi nomeada Ursula. De acordo
com a Enciclopédia Católica, ela apresentava sinais de santidade desde
tenra idade. Sua lenda afirma que quando ela tinha apenas um ano e seis
meses de idade, já proferiu suas primeiras palavras para censurar um
lojista que estava servindo uma medida falsa de óleo, dizendo
claramente: “Faça justiça, Deus está te vendo”. Por alguma estranha
razão ela também não se decompôs.
Santa Zita
Santa Zita é a padroeira das empregadas domésticas e empregados
domésticos. Ela também é conhecida por trabalhar como “são longuinho”
para o qual as pessoas também apelaram a fim de ajudar a encontrar
chaves perdidas. Santa Zita sempre levantou algumas horas antes do resto
da família e empregados para orar.
Dom Bosco
São Dom Bosco, ou Melchiorre Giovanni Bosco, nasceu em 16 de agosto
de 1815 e morreu em 31 de janeiro de 1888. Ele foi um sacerdote
católico italiano, educador e pedagogo reconhecido, que pôs em prática o
dogma da sua religião, empregando métodos de ensino baseado no amor ao
invés de punição. Ele colocou suas obras sob a proteção de São Francisco
de Sales, assim, seus seguidores se intitulavam da Sociedade Salesiana.
Ele é o único santo com o título de “Pai e Mestre da Juventude”. Dom
Bosco também misteriosamente não se decompôs.
E esses não são todos. A lista dos santos que não apodreceram é
gigantesca, e inclui entre eles a Santa Maria Goretti, São Francisco
Xavier, Santa Narcisa, Santa Rita de Cássia, Santa Inês, Santa Clara,
Santa Catarina, e vários beatos. Fora estes santos, estão dois papas:
Papa Pio IX e Papa João XXIII, que não entraram em decomposição como era
esperado.
Durante séculos, a Igreja Católica declarou que os indivíduos da fé
pura permaneceriam em um estado de “animação suspensa” após a morte, e
graças a isso, seus corpos resistiriam à deterioração na sepultura.
Um dos mais estranhos casos de Incorruptibilidade do corpo é o do
famoso Padre Pio, um padre italiano que também era estigmatizado, ou
seja, possuía feridas misteriosas em suas mãos e pés, bem na áreas em
que Cristo foi pregado na cruz, ele possuía feridas que nunca curavam e
que emanavam sangue.
Entre as coisas mais surpreendentes que ocorreram com este padre está o bizarro fato dele ter conseguido estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Sim, eu não estou zoando não. O caso se deu em novembro de 1917. Nesta
época um general chamado Luigi Cardona estava deprimido e prestes a
cometer o suicídio com um revólver na cabeça quando surgiu perto dele um
monge. O monge capuchinho disse:
-Não seja estupido! – e então sumiu no ar, como mágica.
O Militar ficou apavorado pensando que o monge era um fantasma. Após o
fim da primeira guerra, muitos anos depois, ele estava na Itália quando
passou pelo monge que aparecera pra ele. Era o Padre Pio, que olhou para
o general estupefato e disse sorrindo: Escapou por sorte, hein meu
amigo?
Ele nunca explicou como conseguiu fazer aquilo, mas sabe-se que não foi a
primeira vez. Ele também possuía poderes de clarividência (como na
morte do rei Jorge V) e outras manifestações de base parapsicológica.
Rapidamente Padre Pio ganhou fama de fazedor de milagres e os estigmas apareceram.
Nestes vídeos abaixo podemos ver a exumação do corpo dele, 40 anos após sua morte, que para o espanto de todos estava intacto.
Eis o mistério da fé!