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16 de ago. de 2012

Documentos da PF mostram que Veja atendia a interesses de Cachoeira



VEJAM O VIDEO COM AS PROVAS E DIALOGOS ENTRE CACHOEIRA E O DIRETOR DA VEJA


Escutas telefônicas gravadas com autorização da Justiça revelaram uma ligação sombria entre o chefe de um esquema milionário de jogos ilegais, Carlinhos Cachoeira, e a maior revista semanal do Brasil, Veja. As conversas mostram uma relação próxima entre o contraventor e Policarpo Jr., diretor da revista em Brasília (DF).

Segundo documentos da Polícia Federal, Cachoeira teria passado informações que resultaram em pelo menos cinco capas daVeja, além de outras reportagens em páginas internas, publicadas de acordo com interesses do bicheiro e de comparsas. Trata-se de uma troca de favores, que rendeu muitos frutos a Carlinhos Cachoeira e envolveu a construtora Delta.


O escândalo pode levar Roberto Civita, presidente da empresa que publica a Veja e um dos maiores barões da imprensa do País, a ser investigado e convocado para depor na CPI.

Delegado da PF disse que Policarpo Jr sabia da dobradinha Demóstenes-Cachoeira


Carta Capital faz Veja e Globo queimarem a língua.


O depoimento do delegado federal Matheus Mela Rodrigues na quinta-feira à CPI do Cachoeira complicou a situação da revista Veja.


O delegado, que conduziu a Operação Monte Carlo, confirmou que o jornalista Policarpo Junior, diretor da sucursal de Brasília da revista, tinha conhecimento da relação entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres, conforme conta Cynara Menezes na Carta Capital.


Veja e Cachoeira: As provas definitivas da parceria

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CartaCapital publica na edição que chega às bancas nesta sexta-feira 10 o conteúdo de gravações feitas pela Polícia Federal que mostram a relação profunda do diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, Policarpo Junior, com o quadrilha do bicheiro Carlos Cachoeira.
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A relação entre eles aparece em uma série de interceptações telefônicas realizadas durante as operações Vegas e Monte Carlo. O objetivo básico da ligação entre os dois, conforme a reportagem de Leandro Fortes, era manter o fluxo de informações para a revista contra alvos específicos. Em troca, Policarpo informava o grupo de Cachoeira sobre o que seria publicado.

Um momento crucial foi a conversa entre Policarpo e Cachoeira no dia 26 de julho de 2011. O jornalista pede ao contraventor para grampear um parlamentar da base governista, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO). Em suma, o diretor da Veja queria saber o que Arantes conversava com os dirigentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao ministério da Agricultura.
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Na próxima quarta-feira 14, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), deve ir ao plenário da CPI do Cachoeira para apresentar um requerimento de convocação de Policarpo com base nas informações da Polícia Federal.
Que diria!...