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21 de ago. de 2012

Esporte total - Futebol em destaque!




Muitos torcedores já estão desanimados com a campanha de suas equipes no Campeonato Brasileiro. O primeiro turno acabou e no pensamento de alguns, a chance de ser campeão, se classificar para a Libertadores, ou fugir do rebaixamento é praticamente nula.
Mas como o Brasileirão é disputado em pontos corridos desde 2003, a tabela pode mudar, e seu time, ainda pode se dar bem. Confira abaixo algumas das principais arrancadas que já aconteceram no Campeonato Brasileiro.


Goiás – 2003
Atualmente dirigindo o Atlético-MG, o técnico Cuca começou a aparecer no cenário nacional em 2003. Após um péssimo primeiro turno, a equipe do Goiás, que segurou a lanterna da competição em 15 dos 23 jogos disputados, convidou Cuca, que estava no Paraná, para assumir o cargo de treinador da equipe alviverde.
Foi aí que começou a arrancada. Depois de três rodadas com o novo treinador, a equipe alviverde conseguiu sair da zona de rebaixamento e não parou de subir. Na 40ª rodada, chegou ao sétimo lugar, mas caiu duas posições. Mesmo assim, se classificou para a Sul-Americana. Contando apenas o segundo turno, a equipe conquistou 44 pontos, um a mais que o Santos, vice-campeão daquele ano.


Fluminense – 2009

Novamente Cuca foi um dos responsáveis por mais uma das arrancadas mais marcantes no Campeonato Brasileiro. Em 2009, livrou o Fluminense do rebaixamento. O técnico do tricolor carioca era Renato Gaúcho, que após uma série de maus resultados, foi trocado por Cuca.

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O clube ficou 27 rodadas na zona de rebaixamento. Para os matemáticos, a chance que o tricolor tinha de ser rebaixado era de 99%. Tudo começou a mudar após uma vitória sobre o Cruzeiro, no Mineirão, por 3 a 2. Após isso, o tricolor ainda se manteve na zona de rebaixamento até a penúltima rodada, quando goleou o Vitória por 4 a 0 jogando em casa. Na última partida, ainda com grandes chances de rebaixamento, a equipe enfrentou o Coritiba, que era um adversário direto, no Couto Pereira. A partida terminou empatada em 1 a 1, salvando os tricolores do rebaixamento dado como certo.





Cruzeiro – 2009

Comandado por Adilson Batista, o Cruzeiro foi de desacreditado à vaga na Libertadores de 2011. A equipe iniciou muito mal no Campeonato Brasileiro por ter poupado o time titular nas 11 rodadas iniciais devido à boa campanha na Libertadores daquele ano. O mal início lhe custou uma rodada na zona do rebaixamento.
Depois de muito sobe desce, o clube mineiro parecia ter estacionado na 13ª posição, onde ficou nas sete primeiras rodadas do segundo turno. A arrancada começou na 28ª rodada, quando a equipe venceu o Goiás por 3 a 0 no Mineirão. A partir daí, o Cruzeiro iniciou sua caça ao G4, lugar onde conseguiu alcançar na última rodada, ao vencer o Santos por 2 a 1 na Vila Belmiro.



Flamengo – 2009

Uma das arrancadas mais marcantes do Campeonato Brasileiro foi a do Flamengo, em 2009. Com a saída de Cuca, o técnico interino Andrade assumiu a equipe rubronegra. Na primeira partida com o novo o comando, o Flamengo ficou apenas no empate com o Náutico, que era o lanterna naquela situação. A diretoria do clube deu um voto de confiança a Andrade, que passou a ser o técnico da equipe.
Ao fim do primeiro turno, o Flamengo ocupava a nona posição. Nessa altura, uma vaga para a Libertadores já era o suficiente para a torcida. Mas a equipe foi além. Na 30ª rodada, assumiu a vice-liderança, caiu um pouco de rendimento e voltou a ver o título de longe. Porém, uma série de vitórias fez com que a equipe assumisse a liderança na penúltima rodada. Na última partida, o Flamengo recebeu o Grêmio no Maracanã e venceu por 2 a 1, conquistando o hexa-Campeonato Brasileiro







Grêmio – 2010

Após ir mal no início do Campeonato Brasileiro de 2010, sob o comando de Silas, a diretoria do Grêmio optou por contratar o maior ídolo da história do clube, Renato Gaúcho. O novo técnico mudou o astral da equipe, livrou da zona de rebaixamento e ainda conseguiu uma vaga para a Libertadores.
A arrancada começou a partir da 18ª rodada, quando a equipe gaúcha conseguiu sair da zona de rebaixamento, vencendo o Guarani por 1 a 0 jogando no Olímpico. Depois disso, em praticamente todas as rodadas a equipe subia no mínimo uma posição. Na 30ª rodada, quando alcançou o sétimo lugar, o tricolor começou a sonhar com o G4. Após vencer o Atlético-PR, na 36ª rodada, por 3 a 1, chegou ao quarto lugar, posição onde permaneceu até o término da competição.

Lembra de mais alguma? Comente.

Há duas semanas atrás, o Internacional oficializou Fernandão, um dos maiores ídolos da história do clube, como o treinador. Fernandão foi o capitão do Inter na conquista do Mundial Interclubes de 2006.
Sob o comando de Fernandão, o Internacional jogou 4 vezes, venceu 3 e empatou 1. Ou seja, até agora, vem dando certo. Porém, vários outros clubes também já oficializaram ídolos como treinadores e o resultado, na maioria das vezes, não é nada satisfatório.

1 – Falcão no Internacional

Paulo Roberto Falcão é um dos maiores ídolos da história do Internacional. Como jogador, foi um dos responsáveis pelo tricampeonato brasileiro do clube em 1975, 1976 e 1979. Falcão sempre foi considerado um jogador técnico e elegante e levou esse estilo de jogo para a carreira como treinador.
Após sua aposentadoria em 1986, Falcão se arriscou como treinador pela primeira vez na seleção brasileira após a fracassada campanha da Copa do Mundo de 1990. Em seguida, comandou o America do México, o próprio Internacional e a seleção do Japão.
Após 15 anos como comentarista, Falcão surpreendeu a todos anunciando que voltaria com sua carreira como treinador, assumindo, novamente, o clube que o projetou ao mundo. Novamente não foi bem. Conquistou apenas o Campeonato Gaúcho de 2011 e ficou marcado pela eliminação frustrante na Libertadores ainda nas oitavas de final para o Peñarol.
Relembre esse jogo:



2 – Toninho Cerezo no Atlético Mineiro

Toninho Cerezo é um dos maiores ídolos da história do Galo. Ele fez parte do time vice campeão invicto de 1977 e dos grandes elencos alvinegros da década de 80.
Porém, como treinador, Cerezo fracassou no Atlético em 1999, quando assumiu o comando no Campeonato Mineiro daquele ano e sofreu 5 derrotas em apenas 13 jogos. A derrota mais marcante e que culminou na sua demissão foi a goleada sofrida para o maior rival, Cruzeiro, por 5 a 1.






3 – Maradona na Seleção Argentina

Falar da carreira como jogador de Maradona e da importância que ele tem para a Argentina é desnecessário. O cara é simplesmente Deus para os argentinos.
Depois de se aposentar oficialmente em 1997, Maradona teve uma conturbada vida pessoal com sérios problemas de dependência química e obesidade. O ex jogador chegou ao fundo do poço no início dos anos 2000, quase faleceu por diversas vezes, mas conseguiu se recuperar.
Em 2008, Maradona, já recuperado das drogas, assumiu o comando da Seleção Argentina. No início, enfrentou péssimos resultados, como a goleada contra a Bolívia por 6 a 1 e a derrota para o Brasil em casa por 3 a 1, mas conseguiu a classificação para a Copa do Mundo na última partida.
Maradona foi muito criticado por toda a imprensa argentina, que o criticava duramente por diversos motivos, entre eles, o fato de ter convocado mais de 80 jogador em pouco mais de 20 jogos. Porém, durante a Copa do Mundo de 2010, a Argentina chegou a encantar após 3 vitórias convincentes na primeira fase. Passou por Mexico nas oitavas de final e sofreu uma goleada de 4 a 0 para a Alemanha (veja no vídeo abaixo). Mesmo assim, os jogadores e o treinador foram recebidos com festa na Argentina, provando como Maradona é considerado um Deus no país.




4 – Andrade no Flamengo


Andrade é um dos poucos ídolos que conseguiu uma grande conquista também como técnico. Como atleta, ele fez parte da maior geração de todos os tempos do Flamengo, junto com Zico, Adílio, NunesJunior, etc, conquistando uma Libertadores e três Campeonatos Brasileiros.
Após a sua aposentadoria oficial em 1999, Andrade se tornou auxiliar técnico do Flamengo e chegou a comandar interinamente o clube por 4 vezes. Na última delas, em 2009, após a saída de Cuca, ganhou dois jogos e foi mantido como treinador. O resultado disso todo mundo já sabe: Flamengo campeão brasileiro daquele ano.
A passagem de Andrade como treinador do time da Gávea só não foi melhor pois, em 2010, foi eliminado do Campeonato Carioca, após uma grande crise interna do clube, e foi demitido juntamente com o vice e o diretor de futebol.




5 – Junior no Flamengo


Como jogador, Leovegildo Lins da Gama Júnior, ou apenas Junior, teve uma das carreiras mais gloriosas do futebol brasileiro. Além de conquistar três Campeonatos Brasileiros, também venceu uma Libertadores e um Mundial. Porém, como treinador, a carreira de Junior não teve o mesmo brilho.
Tudo começou com um convite feito pela diretoria do Flamengo, em 1993, para que Junior substituísse o até então técnico rubro-negro Evaristo de Macedo. Junior aceitou e trocou as chuteiras pelas pranchetas. Em sua primeira competição como treinador, a equipe rubro-negra terminou o Campeonato Brasileiro em oitavo lugar na classificação geral, vencendo apenas seis dos vinte jogos disputados. No ano seguinte, por pouco Junior não conquistou o título do Campeonato Carioca, mas ficou apenas com o vice. Depois do estadual, o Flamengo iniciou mal o Campeonato Brasileiro, fazendo com que a diretoria do Flamengo trocasse Junior por Luís Carlos Nunes, treinador que já havia conquistado vários títulos pelo rubro-negro.
Três anos depois, em 1997, Junior voltou ao comando do Flamengo, porém, ocupou o cargo por apenas três meses. Nesta segunda passagem como treinador, foram 23 jogos, com 13 vitórias, seis empates e quatro derrotas.

6 – Guardiola no Barcelona

Esse é, certamente, o exemplo mais bem sucedido de ídolo como jogador e treinador. Como atleta, Guardiola atuou por 11 anos no clube catalão, conquistou 6 Campeonatos Espanhois e 1 Champions League.
Como treinador, Guardiola dispensa muitos comentários. Ele simplesmente renovou o futebol mundial, inovou na formação tática do Barcelona e montou a melhor equipe do século. Além disso, conquistou 3 Campeonatos Espanhois, 2 Copas do Rei, 2 Champions League, entre outros.




7 – Renato Gaúcho no Grêmio


Renato Gaúcho é o maior ídolo da história do Grêmio, pois foi o grande responsável pelo título da Libertadores e do Mundial de 1983.
Desde que se aposentou oficialmente em 1999 e iniciou a sua carreira como treinador, era certo que um dia ele iria treinar o Grêmio. Esse dia chegou em agosto de 2010.
No comando do Grêmio teve um início arrasador. Assumiu o tricolor gaúcho na zona do rebaixamento e levou até o G4, conquistando a vaga para a Libertadores.
Na principal competição das Américas, não fez uma boa campanha, tendo em vista que estava em um grupo fraquíssimo e se classificou apenas com a 2ª colocação. Depois disso, o Grêmio foi eliminado ainda nas oitavas de final, perdeu a final do Campeonato Gaúcho e não conseguiu emplacar no Campeonato Brasileiro.




8 – Ancelotti no Milan


Carlo Ancelotti é outro bom exemplo de ídolo bem sucedido em um clube tanto como jogador como treinador.
Enquanto era atleta, Ancelotti conquistou duas vezes a Champions League, duas vezes o Mundial Interclubes e duas vezes Campeonato Italiano.
Ancelotti se tornou treinador em 1995, foi para o Milan em 2001 e repetiu o sucesso que teve como jogador no clube milanês, conquistando duas vezes a Champions League.




9 – Leonardo no Milan


Leonardo é o maior exemplo de como manchar TODA a história e a marca de um ídolo em um clube.
Como jogador, o brasileiro defendeu as cores do Milan entre 1997 e 2001, quando conquistou um Campeonato Italiano.
Leonardo nunca chegou a ser um grande ídolo em seu clube como a maioria dos outros nomes desta lista, porém sempre foi muito querido no time italiano. Quando se aposentou em 2003, logo assumiu o papel de dirigente do clube, onde permaneceu até 2009. Nesse período, o Milan conquistou duas Champions League e Leonardo se tornou ainda mais valorizado pelos torcedores do Milan.
Em 2009 Leonardo assumiu como treinador do clube milanês, mas não obteve nenhum resultado significante. Porém, o pior estava por vir: Leonardo assumiu o comando do maior rival do Milan, o Inter de Milão. A torcida não o perdoou e tratou Leonardo como Judas. Veja:






10 – Paulo Cesar Carpegiani no Flamengo

Após conquistar o Campeonato Carioca de 1978 e 1979, além do Campeonato Brasileiro de 1980, Paulo César Carpegiani teve que encerrar sua carreira por conta de uma contusão no joelho. Mesmo assim, continuou vivendo do futebol, mas como treinador.
Já em seu novo cargo, Carpegiani disputou a Libertadores de 1981, na qual ele havia ajudado o Flamengo a conquistar a classificação como jogador. Após iniciar bem na competição, o rubro-negro garantiu vaga na final contra o Cobreloa, do Chile. Na decisão, Zico fez a diferença, e Carpegiani conquistou seu primeiro título como treinador. Ainda naquele ano, o rubro-negro conquistou o Campeonato Mundial Interclubes, goleando a equipe do Liverpool na final. No ano seguinte, o ex-atleta viria a conquistar também o Campeonato Brasileiro, despertado o interesse do futebol árabe, que lhe fez uma proposta milionária e irrecusável.
Depois de passar pelo comando de várias equipes do Brasil e do mundo, Carpegiani voltou ao Flamengo no ano de 2000, porém, após ser goleado pelo Vasco na final da Taça Guanabara, o atual dirigente daquela época, Edmundo dos Santos Silva, optou por demitir o técnico.

11 – Muricy Ramalho no São Paulo

Ao contrário do que muita gente pensa, Muricy Ramalho foi sim um grande jogador, que quase chegou a ser convocado para a Copa do Mundo de 1978 – época que vivia sua melhor fase. Porém, por causa de uma lesão no joelho, não pôde ser convocado.
Muricy foi um grande ídolo do São Paulo na década de 70, quando ajudou na conquista do título inédito do Campeonato Brasileiro em 1977.
Como treinador dispensa comentários. Muricy foi, simplesmente, tricampeão brasileiro em sequência nos anos de 2006, 2007 e 2008.




Certamente ficou faltando alguns nomes. Portanto, caso lembre de mais algum, comente. Queremos a sua participação.

     Que Bonito É! - Canta: Teca Maris - Na Cadência do Samba.