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22 de ago. de 2012

Músicas!... Sucessos!


Roberto Carlos - Emoções



 

Essa semana foi aniversário de Gilberto Gil, e separamos um especial sobre ele. Sua história eleva a cultura brasileira e a faz ser reconhecida internacionalmente, tornando Gil um dos principais nomes na nossa política e nossa arte.

Gilberto Gil nasceu em 1942, dia 26 de junho. Já aos dez anos de idade, começou a aprender acordeón inspirado em Luíz Gonzaga. Com 17 anos começou a fazer poemas metrificados e participou de um grupo instrumentista chamado “Os Desafinados”, além de aprender violão. A TV chega na vida de Gil logo cedo, em 1962, fazendo jingles. No ano seguinte já faz amizade com Caetano Veloso e Maria Bethânia. Chico Buarque foi apresentado só em 1965, quando Gil foi para São Paulo trabalhar na Gessy Lever como administrador da empresa.

O emprego formal não dura muito tempo: com grande destaque na televisão, em 1966 Gil decide viver apenas de sua música. Então é lançado seu primeiro LP: Louvação e uma de suas músicas mais famosas, “Domingo no Parque”. O fim da década de 70 ainda trouxe a Tropicália, movimento que revolucionou a cultura brasileira e irritou a Ditadura Militar. Graças ao Ato Institucional nº 5, Gil e Caetano foram exilados para Chelsea, em Londres. Lá ele produziu a música “Aquele Abraço” que chegou a ganhar um prêmio da Globo no Rio de Janeiro que Gil recusou com uma carta ao Pasquim.
Depois de shows, viagens internacionais e discos em inglês, Gil volta do exílio em 1972 com a produção do disco “Expresso 2222″ – mas nem por isso a pressão da ditadura acabou. No evento Phono 73, ele e Caetano foram proibidos de cantar “Cálice” e a música foi censurada pela Ditadura Militar. Em 1976 o artista foi preso novamente por porte de maconha e tratado em um instituto psiquiátrico no Rio de Janeiro. Depois, mais viagens internacionais, como para a Nigéria, Argentina e Estados Unidos, além de tours pela Europa, preencheram a bagagem cultural do músico. Em 1980 começou sua carreira política, cuidando da Câmara de Cultura da Bahia.
Começou 1981 ganhando a a Medalha Anchieta Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, pela Câmara Municipal, sempre entre diversos shows internacionais. Ainda na mesma década, foi lançado o livro “Expresso 2222”, com alguns textos sobre ele e outros de sua autoria. Quando completou 20 anos de carreira (1985), participou do Rock in Rio e, durante uma semana de comemorações, os maiores nomes da MPB e rock brasileiro da época se uniram em uma série de shows, palestras, filmes e debates.
Em ‘86, fez sua primeira turnê com passagem pelo Japão.Logi no comecinho do ano, Gil torna posse na presidência da Fundação Gregório de Matos, espécie de Secretaria Municipal da Cultura de Salvador,e se muda para lá. Acaba abdicando desse cargo ao tentar ingressar na carreira política em Salvador como prefeito. Se torna vereador da cidade, se empenhando em diversas causas ambientalistas, chegando a representar o Brasil em eventos internacionais sobre o tema. Enquanto isso, continuou ganhando vários prêmios de reconhecimento, tanto pelo trabalho artístico quanto pelo político. Já no começo da década seguinte, em 1992, abandonou a política ao terminar seu mandato de vereador, voltando parcialmente à cena por volta de 1995 em alguns projetos sociais.
Os anos ‘90 foram marcados por grandiosos prêmios, homenagens e parcerias, mostrando o melhor do Brasil mundo afora em várias oportunidades. Gil foi voltar totalmente à política em 2002, como Ministro da Cultura no primeiro mandato do presidente Lula. Criou e colocou em prática diversas leis de incentivo, melhorando muito o apoio do governo na área. Enquanto esteve no cargo, apesar dos diversos prêmios e viagens ainda se apresentando, a carreira musical de Gil deu uma desacelerada nas composições e lançamentos. Em 2008, pediu demissão do cargo, voltando a se dedicar apenas à música e seus projetos.
Foram 57 discos, oito Grammys, algumas prisões e problemas com a ditadura militar, até o reconhecimento mundial de um dos mais importantes artistas brasileiros em seus 70 anos de conhecimento e cultura. Abaixo, uma galeria com os mais importantes momentos da vida do artista, e que venham outros 70 anos!

Madonna, um parabéns cantado por marmanjos

Que a Madonna é um dos maiores ícones pop da história estamos cansados de saber. Se reinventando trabalho após trabalho foi a maneira que a cantora encontrou de se manter relevante e bem sucedida.
Hoje a cantora está completando 54 anos e ao contrário do que fizemos no ano passado, contando um pouco de sua longa trajetória, resolvemos homenagear a rainha do pop e sua habilidade “camaleonica”, selecionando cinco versões de grandes hits da cantora.
Escolhidas à dedo, elas trazem algum sucesso de Madonna cantado por homens, mostrando que suas músicas vão além de barreiras sociais e preconceitos musicais. Ouça, compare e cante junto.

A primeira faixa é “Material Girl” que ganhou uma roupagem bem diferente dada por Richard Cheese and Lounge Against the Machine. O conjunto criado em 2000, é conhecido por dar uma cara “nova”, ou melhor “ cara à sucessos do rock e metal, dá uma nova roupagem à uma das músicas mais marcantes da cantora. Em “Material Girl”, música tirada do segundo disco de estúdio da cantora, “Like A Virgen” (1985), Madonna afirma que seu negócio são os bens materiais:

A segunda é a balada “Crazy For You”. A faixa também é de 85, mas não foi lançada em nenhum trabalho de estúdio de Madonna. Na verdade foi gravada para ser trilha sonora do longa, “Em busca da vitória”, estrelado por Matthew Modine e Linda Fiorentino. A música se tornou um grande sucesso, alcançando após seis semana de seu lançamento o topo da Billboard, substituindo o hit beneficente, “We Are the World”. Aqui você vê a versão que a banda norte-americana New Found Glory fez para a canção.

Apesar de não ter feito tanto sucesso como singles “Holiday” e “Lucky Star”, “Borderline” também saiu do primeiro disco da cantora (“Madonna”, de 1984) e foi uma das músicas que ajudou a concretizar sua carreira. Abaixo você confere a versão que o The Flamming Lips, conjunto contemporaneo da cantora, fez para o sucesso.

Como não poderia deixar de ser, a lista tinha que contar com um brasileiro e porque não um homem. Até agora a lista só teve versões de cantores masculinos e com Cherish não podeia ser diferente. Confira a roupagem que Renato Russo deu à música tirada do quarto disco da cantora, “Like A Prayer”, de 89.

Por último contamos com uma versão especial da música mais recente deste Top. “What It feels Like For A Girl”, tirada do álbum “Music”, de 2000. A única música do top que contou com a participação de Madonna na composição, que aconteceu em parceria com Guy Sigsworth e David Torn, e fala sobre as pressões sociais sentidas pelas mulheres, temática interessante quando colocada também na voz do elenco masculino de “Glee”. A faixa foi uma escolhidas e adaptadas para o capítulo especial do seriado dedicado à Madge e conta com os vocais de Matthew Morrison, Chris Colfer, Cory Monteith e Mark Salling, que usam a música para afirmar que assim como mulheres, homens sofrem com o ideal de que tem se der sempre fortes e invulneráveis.


Queen versão hermana


Na argentina, existe uma banda apontada com uma das melhores quando o assunto é cover do Queen. A God Save The Queen, foi formada nos anos 1990 (mesma década da morte de Freddie Mercury) e desde então vem fazendo shows memoráveis por diversos países.

As apresentações buscam reproduzir com exatidão de detalhes e  características mais marcantes do Queen, durante os 20 anos de carreira.  Pablo Padin é o vocalista e incorpora Freddie Mercury, atento aos trajes e trejeitos chegando a emocioanr alguns fãs. Francisco Calgaro (guitarra), Ezeguiel Tibaldo (baixo) e Matias Albornoz (bateria) completam a banda.
Eles retornam a São Paulo no dia 20 de setembro (estiveram na cidade em fevereiro) com um repertório que inclui os maiores sucessos da banda inglesa como “We Will Rock You”, “Radio Ga Ga”, “Under Pressure” e “Love Of My Life”.  Os ingressos custam a partir de R$ 50 e podem ser adquiridos na bilheteria do Cine Joia (onde será a apresentação) ou no site da casa. Confira um trecho da passagem deles por São Paulo em 2010:

De volta aos palcos


Após dois anos dedicados à carreira paralela, os rapazes do Jonas Brothers voltam aos palcos para única apresentação em outubro.

Sem se apresentar juntos desde 2010, o trio dá uma pausa em seus projetos solos e anunciam um show para o dia 11 de outubro, no Radio City Music Hall, em Nova York.
Além da apresentação única, os três já estão produzindo o próximo álbum, quinto de estúdio do grupo, com lançamento previsto para 2013. A última vez que eles trabalharam juntos foi na trilha sonora de ”Camp Rock 2: The Final Jam”, lançada em 2010.

Joss Stone de volta ao Brasil


Pelo terceiro ano consecutivo, Joss Stone vem fazer show no Brasil.  Segundo o jornal Destak, depois de participar do Rock in Rio ano passado e do festival SWU em 2010, a cantora anuncia uma apresentação para novembro.

Este ano, a britânica trará ao a turnê de seu novo disco, “The Soul Sessions Volume 2” lançado em julho. O CD retoma a ideia do álbum “The Soul Sessions Vol. 1″, que saiu em 2003, e reúne principalmente temas da soul music dos anos 1970.
Ainda não há informações sobre preços e locais das apresentações.  Confira um trecho do show que ela fez no Rock in Rio em 2011. “Tell Me What We’re Gonna Do Now” é um dos hits da cantora e faz parte do álbum “Introducing Joss Stone”, de 2007:


Finalmente! 1001 discos para ouvir antes de morrer, versão online


Robert Dimery é autor do best seller “1001 discos para se ouvir antes de morrer” lançado ano passado. Melhor do que ler e saber quais são esses álbuns, é poder ouvi-los. Agora isso é possível graças à rádio 3 net, que disponibilizou todo o acervo online em seu site.



Levando em conta a produção musical dos últimos 50 anos, é possível encontrar desde clássicos do rock como Elvis Presley até as inovações tecnológicas e eletrônicas que invadiram o cenário musical nos anos 2000. Os estilos são variados, passam pelo pop, jazz, blues, hip-hop, entre outras vertentes musicais.


Para ouvir, basta entrar no site da rádio, escolher o CD desejado e ele é automaticamente rodado em um player no canto direito da página. Todos os discos estão organizados em ordem cronológica, de 1955 a 2005. Logo de cara a primeira opção é Frank Sinatra passando por todas as décadas até chegar em White Stripes:

Mais uma do Muse


O trio britânico Muse aos poucos revela o novo disco “The 2nd Law“, que tem lançamento previsto para 1º de outubro. Eles liberaram hoje mais uma faixa do sexto disco da banda, intitulada “Madness”.

Na semana passada, a banda lançou o clipe de “Unsustainable” e revelou estar influenciada pelo som eletrônico do DJ Skrillex, inspiração para esse faixa. A canção lançada hoje também tem uma pegada eletrônica, um pouco mais simples e calma que “Unsustainable”.
Antes disso, eles haviam se apresentado no encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres e apresentado o single “Survival”. Confira “Madness”, a nova música da banda:

McCartney e o esquecimento das letras


Daqueles momentos em que a gafe vira parte integrante e esquecer a letra da música vira, ironicamente, uma parte memorável do show.
Depois de sua apresentação na incrível abertura dos Jogos de Londres, Paul McCartney assumiu que de vez em quando esquece as letras de algumas músicas – inclusive de “Hey Jude”, que já toca há tanto tempo.

Desde 1968 que o ex-Beatle entoa uma das mais famosas canções da banda, o que soma mais de 40 anos. Também foi essa a canção escolhida pelo músico para fechar a abertura de encerramento dos Jogos Olímpicos esse ano, que aconteceu na última sexta feira (27).

Numa conversa com a revista “Shortlist”, o cantor e baixista comentou que de vez em quando, esquece mesmo as letras: “É engraçado que eu, algumas vezes, esqueço. Esqueço letras ocasionalmente. Eu costumava entrar em pânico com isso, mas agora percebo que o público não se importa”.
Macca ainda completou, mostrando o irônico lado bom do esquecimento; “Na verdade, eles [espectadores] gostam bastante. Se eles estão em um show em que acontece de eu esquecer as letras, isso faz com que a apresentação seja especial”.
Como a entrevista se deu antes da esperada apresentação nos Jogos, McCartney também assumiu um leve nervosismo apesar de teoricamente já ter se acostumado com tantos shows: “Geralmente eu não fico nervoso mas, você nunca sabe… Pode fazer algo errado no Jubileu ou os Jogos Olímpicos. Oh Deus, isso não seria bom, não é? Cometer um erro durante a Olimpíada”. No fim das contas nada deu errado, deixando público e artista satisfeitos com o show.
Para quem perdeu, aqui está uma amostra de como foi a apresentação de Paul nos Jogos. O ângulo não é exatamente ‘um dos melhores’, mas é emocionante mesmo assim: