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21 de ago. de 2012

Musicoterapia


“Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento. 

(World Federation of Music Therapy)
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Ouvir uma melodia pode ser um remédio tão eficaz quanto as fórmulas vendidas nas farmácias. A música faz um bem danado para o bem-estar e ainda auxilia no tratamento de muitas doenças — da asma ao câncer, passando por lesões cerebrais. Tudo cientificamente comprovado.
“A música atinge em cheio o sistema límbico, região do nosso cérebro responsável pelas emoções, pela motivação e pela afetividade”, explica Maristela Smith, coordenadora da Clínica de Musicoterapia das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo.Esse é ponto chave da musicoterapia: um método que usa o passado sonoro para tratar males de todo tipo. “Pacientes portadores do Mal de Alzheimer, por exemplo, resgatam aspectos da memória através de canções e sons de rotina”, diz a especialista.

Como funciona?

A Musicoterapia só pode ser realizada por um profissional graduado em Musicoterapia. Ela não é uma terapia alternativa como muitos pensam!! É uma intervenção terapêutica não-verbal, cujo objeto formal de estudo é o comportamento sonoro do indivíduo.
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As sessões podem ser individuais ou em grupo, uma ou duas vezes por semana; tudo irá depender do objetivo proposto para o processo terapêutico. Antes de iniciar o tratamento, o paciente irá passar por algumas etapas de diagnóstico como:
* Entrevista inicial – onde obtemos informações para o tratamento sobre “a história sonora” do paciente e a “Queixa Principal”
* Ficha Musicoterapêutica – onde colhemos dados sobre o mundo sonoro-musical do indivíduo, desde sua vida intra-uterina, suas preferências e recusas sonoras e musicais
* Testificação Musical, onde colhemos dados da manifestação sonoro-musical do paciente (o paciente irá tocar ou manipular o instrumento como desejar e qual desejar)
* Teste projetivo sonoro musical – onde verificamos a reação do paciente em relação a determinadas músicas / sons, com significados simbólicos pré- estabelecidos. Também avaliamos as capacidades e habilidades corporais, motoras e cognitivas do paciente antes de concluir o diagnóstico inicial.

Quais as doenças que o método pode curar?

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* Educação especial
* Reabilitação
* Psiquiatria
* Geriatria
* Obesidade
* Depressão
* Fobia
* Ansiedade
* Stress
* Patologias
* Dificuldade de aprendizagem
* Acompanhamento às mães e pais no pré-natal; método “mãe   canguru”
* Estimulação essencial com bebês em escolas, creches e outras instituições
* Atendimento em escolas para crianças com T.D.H (hiper-atividade)
* Atendimento a deficientes mentais e sensoriais;
* A.V.C. (derrame)
* Clínicas e hospitais na área da saúde mental
* Assistência a deficientes em instituições de reabilitação
* Empresas como prevenção, favorecendo melhor desempenho dos funcionários
* Spas – auxiliando a redução de ansiedade.


Como age a musicoterapia nas emoções e na cura das doenças?


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 Tecnicamente, a música demora menos de um segundo para ir do ouvido ao núcleo do aparelho auditivo. A informação musical é processada de forma hierárquica, desde o centro do córtex auditivo, até as zonas supramodais e multimodais. Estas zonas são responsáveis pela elaboração de diversas estratégias comportamentais e integram as informações sensoriais recebidas. A experiência musical nunca ativa uma única função cerebral. As funções ativadas são de Análise e Representação: reconhecimento do tom, melodia, ritmo, timbre, voz, notas, equivalência de oitavas; Expectação: repetição, cadência, tempo; Preferências e personalidade: consoante ao gênero, estilo, idade e cultura da pessoa; Emoções e Sensações: a música ativa o ritmo cardíaco, o tônus vascular, a libido, a função hormonal; Percepção Visual: controla a expressão facial, a linguagem corporal, a dança, a leitura de partituras, as sinestesias; Motricidade: dança, movimentos dos pés, canto, utilização de voz e instrumentos.
A música afeta inteiramente o homem, e é através do relacionamento com ela (a música) que a pessoa encontra uma forma para contornar o seu problema. A música, na musicoterapia é aplicada de diversas formas, e irá depender do objetivo clínico, e da orientação prática do musicoterapeuta. A pessoa poderá tocar, ouvir, dançar, desenhar, compor, improvisar ou até mesmo recriar a música. São formas muito lúdicas e significativas de experienciar a musicoterapia.

Muitas doenças podem ser oriundas de problemas psíquicos, mal resolvidos, ou até mesmo, a condição de “estar doente”, em geral, é muito difícil de ser superada. A música contorna esse problema, sendo uma força motivadora, geradora de mudança.


Como a música é usada para transmitir tranquilidade aos bebês?


A música é um meio pelo qual o bebê pode se acalmar, transmitindo tranquilidade, conforto e carinho, quando tocada por um cd ou cantada pela mamãe. O embalo do ninar, as vozes, a música cantada e o silêncio constroem o universo sonoro do bebê.

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É preciso ficar atento aos níveis de ruídos próximos de bebês, quais sons lhe soam agradáveis, e outros que lhe soam desagradáveis. A atenção a esses que lhes soam agradáveis são o que transmite maior tranquilidade ao bebê.

Quando devemos procurar um Musicoterapeuta?

Todos nós passamos por dificuldades que necessitam de uma ajuda para resolvê-la. O musicoterapeuta irá ajudar a pessoa a resolver o seu conflito ou problema, de forma sistemática, ou seja, engajando o paciente em um processo adequado ao seu desenvolvimento, à sua necessidade, e a sua capacidade de elaborar alternativas saudáveis para a vida.
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– Musicoterapeuta: Sangar Vidal

Muitas vezes contamos com a ajuda de pessoas e amigos para superar momentos difíceis. Quando esta ajuda não está sendo o suficiente, e a situação parece indissolúvel, o tratamento musicoterapêutico pode ajudar a esclarecer os motivos das dificuldades e a forma com que podemos resolvê-las.
Algumas pessoas hesitam em se consultar com um psicólogo ou psiquiatra, por acreditar em resolver os problemas sozinhos, sentirem-se com medo ou vergonha para se consultar. A musicoterapia, neste caso, não carrega esta doutrina onde, no senso comum, muitas pessoas pensam que somente os loucos fazem terapia. Pela sensação agradável que a música traz, muitas pessoas optam por fazer este tipo de terapia, buscando prazer, satisfação pessoal, relaxamento, entre outros.
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A musicoterapia não trata somente com questões de relaxamento e satisfação, mas a relação da pessoa com a música trás estas sensações.
Psicólogos e psiquiatras freqüentemente atendem pessoas que passam por um momento de crise no relacionamento conjugal ou familiar, apresentam problemas de desempenho ou vivenciam um luto, mas muitas vezes, quando a pessoa busca ajuda, o problema possui uma raiz emocional muito forte, e em quase que todos os casos, acarretam perdas significativas na vida da pessoa.
O papel do musicoterapeuta consiste em analisar a história de vida da pessoa, a forma com que ela lida com a música, revelando assim traços da sua personalidade, e esclarecendo uma situação, dando suporte e acompanhando-a, a fim de auxiliar na superação de um problema ou dificuldade, desenvolvendo assim potencialidades e o crescimento pessoal da pessoa.

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