Blog

Blog

14 de ago. de 2012

Trívia Israel-Palestina!... Videos!

 


"E assim me encontrei com o meu destino/ da mesma maneira silenciosa/ do livro de História da prateleira/ que sempre se vai repetindo a si mesmo" (letra de “Waterloo”, dos Abba)


 A foto da secretária de Estado norte americana com o "seu homólogo" da ultra extrema direita religiosa no governo de Israel não necessita de grandes comentários. A imagem fala por si. Assim como a entrevista de 2002 do professor Chomsky (abaixo) sobre as intenções mentirosas dos "históricos processos de paz" na Palestina


Chomsky entrevistado pela Znet sobre o assalto ao Médio Oriente, com o Iraque na mira. Abril de 2002.

Há uma mudança qualitativa. O objectivo do Processo de Oslo foi descrito com exactidão em 1998 pelo académico israelita Shlomo Ben-Ami, que depois se transformou no principal negociador de Camp David no Verão de 2000. Ben-Ami observou que na prática, os Acordos de Oslo tiveram uma base neocolonialista, apoiaram-se numa vida de dependência de um dos contendores em relação ao outro, e para a eternidade. (...) a função da Autoridade Palestiniana era a de controlar a população interna constituida pelos refugiados nos territórios neocoloniais na dependência dos israelitas (1). A posição de Clinton e Barack (ambígua e não muito clara) foi aclamada entre nós como “notável” e “magnânima”, mas uma vista de olhos sobre os factos deixa claro que foi – como comum-mente se diz em Israel – uma proposta de criação de Bantustões.

Que esperam agora os Estados Unidos? Que interesses norte americanos ficam pendentes desta conjuntura?

O poder dos EUA é um poder global. O que se passa na Palestina e em Israel sobre este drama é uma questão lateral. Há muitos factores a incidir na politica americana. O principal deles, naquela região do planeta, é o controlo dos maiores recursos energéticos do mundo. A aliança EUA-Israel tomou forma nesse contexto. Em 1958, o Conselho de Segurança concluiu que um “corolário lógico” da oposição ao crescimento do nacionalismo árabe “seria apoiar Israel como único poder fortemente pró-Ocidental surgido no Médio Oriente” (...) A aliança (con)firmou-se em 1967, quando Israel prestou um serviço importante ao poder dos EUA destruindo as principais forças do nacionalismo árabe laico, considerado uma ameaça muito séria para o domínio americano na região do Golfo. O assunto continuou de pé depois do colapso da URSS. Agora a aliança EUA-Israel-Turquia é a peça central da estratégia americana; e Israel é na prática uma base militar americana, também estreitamente entrelaçado com a economia norte-americana militarizada e de alta-tecnologia”


(1) Quando a Autoridade Palestiniana deu mostras de querer sobrepor-se à dependência de Israel o seu lider Yasser Arafat foi assassinado e para o seu lugar foi nomeado Abbas, uma dócil marioneta

A Crise Petrolífera de 1970/73


Alguém disse lá mais para trás disse que a História oficial será escrita por gente que não esteve nem de perto nem de longe ligada aos acontecimentos, levando como sempre a fazer fé nas opiniões encomendadas a "eruditos" que vasculham documentos nas caves das academias (muitos deles muitas vezes falseados) e não nos testemunhos das gentes comuns que viveram os acontecimentos. Há nesta proposta de estudo sobre as origens da queda do fascismo português pela necessidade de modernização do capitalismo, um erro fatal de interpretação (o que não invalida que se esteja de acordo com algumas outras coisas do conteúdo restante deste post).

A Crise do capitalismo de 70/73, "erradamente chamada de choque petrolífero" foi mesmo um efeito colateral e não a causa em si. A crise não é "decorrente de uma crise cíclica" do capitalismo, mas tem a sua génese num facto concreto: a ajuda dos imperialistas norte americanos a Israel (que desde a guerra de expansão sionista de 1967) causou o boicote dos paises árabes reunidos na OPEP quando estes decretaram unilateralmente a suspensão do fornecimento de petróleo a todo o Ocidente (Europa e EUA). Portanto, a opinião expressa deveria ser refeita e fundamentada à luz dos factos, colocando a crise petrolifera em primeiro lugar. Enfim, mas parece existir um tabu na história contemporânea que é não tocar no Sionismo internacional

Quem quiser ler algo de construtivo sobre a Crise Capitalista provocada pelo boicote árabe do Petróleo ao Ocidente na década de 70, pode fazê-lo aqui, em vez de se submeter a dissertações de jovens doutores da mula ruça .

 

Fonte: xatoo

 

Que significou o  11/9?  Foram aviões comerciais que destruiram o WTC? Será que a maioria das pessoas sabe o que são demolições controladas? 

 

  

 

E agora?... o que está para vir? 

 

Nicole Foss: "Precisamos de liberdade de acção para enfrentar o pico petrolífero."

 

  

  

Mas há quem pense que a Liberdade está no uso de uma arma... é pelos vistos um culto norte americano muito antigo... eu é que estou a ver a caravana a passar... como aqueles que acreditam nas notícias que passam na televisão... e esta, Hein?!