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14 de mai. de 2011

Buraco negro


Buraco negro
Desde o início, no começo do mundo, na grande explosão cósmica, existia gases, hidrogênio e poeira cósmica espalhadas por todo o universo, e todas as partículas foram se juntando, e girando formando um tipo de nuvem até formarem uma esfera, devido à rotação contínua. Tal esfera, cada vez mais, atraiu quantidades maiores de substancias materiais, com a crescente densidade de matérias ocorreu o surgimento de atritos entre partículas, e assim, gerando calor, tanto que produziu uma estrela abrasada, que apesar de ser uma estrela jovem, continuava atraindo partículas que se juntavam com outras, provocando mais atritos entre elas, gerando cada vez mais calor, até o ponto de brilhar como um sol, onde núcleos atômicos mais leves se fundiram para formar outros mais pesados, e no calor decorrido no local, o hidrogênio se transformou em hélio, que se transformou em carbono, oxigênio e nitrogênio, formando então, elementos cada vez mais pesados, até chegar ao ferro. Durante o processo de fundição, havia a produção de energia, a qual, tinha que ser ininterruptamente liberada.
Quando os elementos mais leves tiverem sido consumidos, terminará a fusão nuclear, já que não existirá mais nada a se fundir. A esfera (astro) incha e explode, tornando-se uma nova estrela, enorme, o que é chamado de uma SUPERNOVA. Durante a explosão a luz irradiada, aumenta cerca de cem milhões de vezes. A massa estrelar é lançada ao cósmico, até que, na última fase de sua extinção, a maior parte da massa volta a cair dentro da própria esfera (estrela), comprimindo-se e diminuindo seu espaço interno. Devido a seu tamanho reduzido, essa esfera ou estrela, é incluída no grupo chamado como (ANÃS BRANCAS), que apesar de anãs, continuam muito ativas e fortes. Em virtude do peso enorme adquirido nas fases descritas, aumenta a velocidade de rotação em torno do próprio eixo; mesmo que sua massa original tenha sido guardada, nas turbulências, seu diâmetro foi reduzido a poucos quilômetros. A anã branca torna-se “pulsar”, pois emitem breves sinais (pulsações) oriundas da anã, decorrentes do número de giros realizados. Mas o que acontece, é que, girando ela perde energia, e ocorre continuamente uma redução dos giros em torno de próprio eixo e o movimento giratório começa a parar, até que, num total colapso, a esfera ou estrela chega a seu fim. A pressão interna não é mais capaz de agüentar à força gravitacional do espaço, sendo que, ela desmorona sobre ela mesma, não deixando nada que comprove sua existência anterior, restando apenas o que é conhecido e denominada como: “BURACO NEGRO”
O “buraco negro” forma um espaço dentro do espaço (como por exemplo, uma bolha d’água). Qualquer coisa que entra no espaço existente no buraco negro, jamais retornará, ficará para sempre naquele espaço, nem mesmo uma quanta de luz sairá de lá, tornando-se invisível. A existência de haver um “buraco negro” só se constata pela curvatura do espaço onde se forma uma espécie de funil em direção ao espaço do buraco negro. Nesse local estranho, mas real, uma outra realidade se manifesta, ou seja, as leis da física diferem completamente das que conhecemos em nossa realidade. Lá tudo ocorre em sentido inverso, o espaço adquire caráter temporal e o tempo adquire caráter espacial, dentro do espaço existente no buraco negro, ocorre uma desordem, os processos não ocorrem e nem se realizam com entropia crescente, mas sim com entropia decrescente. O tempo decorre em ciclos repetitivos, assim então, o passado volta a repetir-se continuamente, tudo retorna a seu princípio, o que aconteceu volta a acontecer exatamente igual, e assim continua sempre o retorno ao passado, nunca seguindo ao futuro.

Descoberta: foi anunciada nesta terça-feira por astrônomos dos EUA - 09/09/2003 22:50 -

WASHINGTON - Os buracos negros cantam; em tons menores. Um deles, particularmente monstruoso, pode estar há bilhões de anos entoando um si bemol, mas numa freqüência inaudível para os humanos.
A intensidade do som é comparável à da fala humana - disse Andrew Fabian, do Instituto de Astronomia de Cambridge, na Inglaterra. Mas a freqüência desse som é cerca de 57 oitavas abaixo da nota dó, que fica no meio do teclado dos pianos. Ou seja, é um ruído muito aquém do que o ouvido humano pode captar, dizem os pesquisadores, que acreditam ser essa a nota musical mais baixa já detectada no universo. O som emana de Perseus, um gigantesco aglomerado de estrelas a cerca de 250 milhões de anos-luz da Terra (cada ano-luz tem cerca de 10 trilhões de quilômetros). Fabian e seus colegas usaram um observatório orbital da Nasa, o Chandra, para investigar os raios-X emanados do centro de Perseus. Eles desconfiavam da existência de um enorme buraco negro, com massa talvez 2,5 bilhões de vez maior que a do Sol. A atividade ao redor do centro de Perseus favorecia essa conclusão.

Buracos negros são regiões do espaço com tamanha densidade e força de atração gravitacional que chegam a sugar até mesmo a luz ao seu redor. Os astrônomos acreditam que a maioria das galáxias, inclusive a nossa Via Láctea, pode conter buracos negros no seu centro. Como os buracos negros atraem a luz, não podem ser diretamente observados. Por isso, os pesquisadores se concentram no que ocorre ao redor deles. No ano passado, quando voltaram o observatório Chandra para Perseus, descobriram ondas concêntricas do gás cósmico que preenche o espaço entre as galáxias da região.

Estamos lidando com escalas enormes - disse Fabian. - O tamanho dessas ondas é de 30 mil anos-luz. Fabian disse que as ondas são causadas pelo encolhimento e aquecimento ritmado do gás cósmico, provocado pela intensa força gravitacional que mantém as galáxias aglomeradas. Para os cientistas, segundo ele, as ondas de pressão equivalem a ondas sonoras. Calculando a distância entre elas e a velocidade do som naquelas condições, a equipe pode determinar a nota musical dessa vibração. Fabian acha que a noção de ”buracos negros cantores” pode ser expandida para outras galáxias, mas não necessariamente para a Via Láctea.

O observatório Chandra vem observando emissões de raios-X da nossa galáxia, e astrônomos acham que de fato existe um buraco negro por aqui. Mas, em se tratando uma galáxia jovem e ruidosa, com muita atividade no seu centro, isso pode interferir na emissão das notas musicais do buraco negro, segundo Fabian.