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7 de mai. de 2011

Hora do planeta

O Cristo Redentor, pouco antes de ter suas luzes apagadas para a Hora do Planeta 2011.

Sucesso da Hora do Planeta mostra que o mundo está pronto para ir Além da Hora 

O Cristo Redentor, pouco antes de ter suas luzes apagadas para a Hora do Planeta 2011.
Quando as luzes se acenderam nas Ilhas Cook, o 134o país a celebrar a Hora do Planeta 2011 - um ano que bateu todos os recordes no evento anual de apagar as luzes - a comunidade global mostrou que está unida no compromisso com um futuro sustentável.

Em todo o mundo, a Hora do Planeta recebeu a adesão da comunidade global, independente de raça, cultura, idade ou situação econômica. Indivíduos assumiram a liderança de suas comunidades em busca de uma planeta mais limpo e mais seguro.

Em 2011, a Hora do Planeta fez um apelo às centenas de milhões de pessoas que participaram do evento para apagar as luzes durante uma hora e dar um passo adiante para ir além da hora, usando a Hora do Planeta para assumir o ompromisso com uma ação continuada em prol do planeta.

“A população mundial foi unânime em sua resposta ao apelo para ir além da hora”, afirmou Andy Ridley, co-funddor e diretor-executivo da Hora do Planeta. “Desde as crianças em idade escolar em Cingapura até os chefes de Estado desde o Reino Unido até Austrália, Paquistão e Colômbia, as pessoas demonstraram que a Hora do Planeta evoluiu além de um apagar das luzes.

“O evento deste ano sem dúvida serviu para ilustrar o que pode ser alcançado quando as pessoas se unem com um objetivo comum e se reúnem para agir.”

Hora do Planeta 2011 ganhou força ao cruzar o Atlântico

À medida que a Hora do Planeta 2011 avançava e dava a volta ao redor do globo até a conclusão do evento que fez as luzes ficarem desligadas durante uma hora, as comemorações para aguardar a chegada do movimento global nas Américas contaram com uma profusão de eventos de luzes apagadas em todo o continente. O Brasil foi o mais vigoroso dentre as economias emergentes que se manifestaram na Hora do Planeta e o evento teve um sucesso incrível ao pedir ações em prol do meio ambiente no mundo inteiro.

A participação esperada no evento mundial para apagar as luzes e se comprometer com uma ação para ir além da hora atingiu um número recorde, com centenas de milhões de pessoas em milhares de cidades e comunidades de 134 países, durante a passagem da Hora do Planeta, que começou na Nova Zelândia, num lado da Linha Internacional que marca a Mudança de Data, até as Ilhas Cook, antigo território da Nova Zelândia na Polinésia, que se encontram do outro lado dessa Linha (portanto no dia seguinte).

O Brasil atingiu um novo recorde este ano com a participação de 124 cidades (em comparação com as 98 cidades que aderiram em 2010, um número por si só já meritório). Entre elas, estão dois terços das capitais de estado em todas as cinco regiões brasileiras. Nos próximos dias, deve-lhe conhecer outras atividades da Hora do Planeta em mais cidades e vilarejos do país.

No Rio de Janeiro, houve uma grande e emocionante comemoração em frente aos Arcos da Lapa, onde o aqueduto da era colonial ficou às escuras pela primeira vez. O esquenta ficou a cargo do cantor de música popular brasileiraToni Garrido e, depois dele, houve discursos da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e doo Secretário de Conservação da Cidade do Rio de Janeiro, Carlos Osório.

A estátua do Cristo Redentor no topo do Corcovado ficou às escuras, bem como outros 300 pontos turísticos da cidade -- inclusive a Praia de Copacabana, para onde está voltado esse monumento – e do país – como o prédio do Congresso Nacional em Brasília, a Ponte Estaiada em São Paulo e o Teatro da Ópera de Manaus (Teatro Amazonas). Os eventos contaram com o apoio generoso de organizações corporativas como o Banco do Brasil, Coca-Cola, TIM, HSBC e Rossi.

Em Juazeiro do Norte, no estado do Ceará, no Nordeste brasileiro, o principal ponto turístico que teve suas luzes apagadas no evento foi a estátua do Padre Cícero, que mede 27metros e foi construída em 1969, um dos grandes centros de peregrinação e de manifestações religiosas populares.

Em Mato Grosso do Sul, no Pantanal, o evento teve seu pontapé inicial na Praça do Rádio da na capital do estado, Campo Grande (em sua terceira participação no evento), onde o prefeito Nelson Trad Filho puxou a contagem regressiva. Rodas de capoeira, uma escola de samba e uma banda local animaram o apagar das luzes nos ícones da cidade, como o prédio histórico do Centro Cultural Morada dos Baís. Várias empresas também tiveram a iniciativa de desligar seus interruptores.

Escuridão na casa de Chico Mendes tem simbolismo especial

Pela terceira vez consecutiva, o Teatro Amazonas – um dos maiores ícones de Manaus, capital do estado do Amazonas – teve suas luzes desligadas durante uma hora, assim como outros símbolos manauaras, como a Praça da Saudade, o Shopping Amazonas e o novo prédio do Ministério Público Estadual. No centro da cidade, houve recital de poesia, leitura de contos e apresentações musicais de artistas locais. Segundo Michelle Andrews, o objetivo foi recuperar o estilo amazônida de viver -- “como o hábito de jogar conversa fora na porta das casas e trocar idéias na calçada, à luz de velas," exemplificou.

No Acre, um estado ambientalmente consciente, as cidades de Rio Branco (capital do Estado), Xapuri, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira participaram oficialmente do movimento da Hora do Planeta. Em Rio Branco, o palácio do governo estadual ficou às escuras durante uma hora.

"Não se trata de economizar energia e sim de refletir sobre o que nós temos feito contra o mundo”, afirmou o secretário estadual de Meio Ambiente, Edgard de Deus, acrescentando que a participação do Acre na Hora do Planeta demonstra a preocupação da sociedade local com as questões de conservação (da natureza) e do meio ambiente.

As comemorações em Xapuri incluíram o apagar das luzes na casa de Chico Mendes, onde o seringueiro, líder sindical e ambientalista foi assassinado em 1988 por sua luga contra o desmatamento. Sua vida se extinguiu mas não o seu exemplo, pois Chico Mendes inspirou uma geração que teve um impacto gradual, porém profundo, na luta contra o desmatamento e na defesa dos direitos humanos no Brasil.

Elenira Mendes, filha de Chico Mendes, ficou contente com o fato de seu pai ser homenageado nas comemorações do evento global de apagar as luzes. “É de um simbolismo ímpar, é muito significtivo. Meu pai, que mostrou a Amazônia e a importância da floresta para o mundo, ficaria muito feliz de saber que sua casa fez parte deste desse movimento mundial”, afirmou.

Os esforços no Brasil tiveram tanto sucesso que o assunto #horadoplaneta, em português, tornou-se uma tendência mundial no Twitter na hora do evento.

As bandeirantes deram o exemplo nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, dos estados de Louisiana até Missouri, de Utah até Indiana, as bandeirantes ficaram à frente das ações para a Hora do Planeta. Na cidade de Los Angeles, os grupos locais de bandeirantes se reuniram para uma vigília à luz de velas, enquanto em Denver, no Colorado, 500 bandeirantes fizeram um GS (sigla em inglês para bandeirantes, ou Girl Scouts) gigante e luminoso nos degraus da sede do governo estadual.

Ainda em Los Angeles, Verne Troyer, embaixador da Hora do Planeta, prometeu ir além da hora e substituir todas as lâmpadas por outras de eficiência energética. Ele disse que “a Hora do Planeta chama a atenção para a necessidade de ações ambientais. Creio que cada um de nós tem o poder de fazer mais, principalmente em referência à conservação dos recursos finitos do nosso planeta. Eu vou além da hora este ano com a substituição de todas as lâmpadas de minha casa por outras que tenham eficiência energética. Reduza sua pegada no planeta, tornando seu rastro tão pequeno quanto o meu.”

Todos os 96 prédios da ONU em Nova Iorque, inclusive a sede da organização, tiveram suas luzes desligadas nessa ocasião. Simultaneamente, foram apagados os cartazes luminosos nas marquises e telhados dos teatros na Broadway, numa homenagem à Hora do Planeta. Os grandes ícones da cidade, como o prédio do Empire State e outros edifícios na Times Square também ficaram às escuras para o evento.

A modelo australiana Miranda Kerr, que vive nos Estados Unidos, se inscreveu para ser embaixadora mundial da Hora do Planeta e foi mais longe ao assumir o compromisso para “além de hora”. “Este ano eu vou além da hora ao continuar a reciclar e comprar produtos orgânicos nos mercados de agricultores locais. Com isso contribuo para reduzir o consumo de pesticidas e inseticidas em nosso planeta e também para reduzir a distância percorrida pelos alimentos”, afirmou.

O Myspace permitiu que Miranda Kerr “seqüestrasse” o site durante três dias até o evento da Hora do Planeta. Ela está atuando na curadoria do conteúdo na homepage do Myspace e incluiu várias listas de músicas que destacam os embaixadores e apoiadores atuais e passados da Hora do Planeta – como Temper Trap, Tom Jones, Nelly Furtado, Alanis Morissette e Coldplay.

Uma das maiores mudanças observada entre a cena iluminada e no escuro foi na rua conhecida como Strip em Las Vegas, palco de algumas das estrelas mais brilhantes do mundo ao longo dos tempos e onde vários dos grandes hotéis prometeram ir além da hora com ações quotidianas em prol do planeta. O famoso hotel Caesar’s apagou suas luzes não só em Las Vegas como também em 40 outros locais no mundo inteiro, além de manter práticas sustentáveis de negócio e programas ambientais por meio do CodeGreen (código verde), uma abrangente estratégia ambiental cujo foco são questões essenciais da gestão de energia, lixo, água e carbono em todos os resorts e cassinos da empresa.

"A liderança do Caesars na indústria do jogo e seu sólido compromisso com a sustentabilidade e o manejo ambiental se refletem na contínua participação dos nossos hotéis na Hora do Planeta," disse Gary Loveman, presidente e diretor executivo da Caesars Entertainment.

No sul da California, o barco-hotel Queen Mary, um ícone de Long Beach, soou o apito para sinalizar o início da Hora do Planeta. A seguir, desligou as luzes em suas chaminés e também os cordões de luzes no topo do navio, bem como incentivou os passageiros que estavam nas cabines a também apagarem suas luzes.

O celebrado skyline de Chicago também ficou às escuras quando a Hora do Planeta atingiu a cidade. Funcionários da ComEd (a companhia de energia elétrica), juntamente com alunos da Chicago Conservation Corps, desligaram os interruptores no Merchandise Mart, um prédio comercial que é um ícone da cidade e agora é o maior edifício dos EUA com certificação LEED. Vários outros prédios da cidade ficaram no escuro durante uma hora – como o complexo do Navy Pier, a Willis Tower, a Custom's House, o Prudential Center, o John Hancock Building e o Children's Museum (Museu das Crianças).

Os cidadãos norte-americanos em todo o páis também aderiram à Hora do Planeta e prometeram ir além da hora. Na cidade de Stillwater, no estado de Oklahoma, um homem que já havia participado da Hora do Planeta no ano anterior motivou seus vizinhos de forma crescente e, no sábado à noite, toda a vizinhança e a cidade de Stillwater participaram da Hora do Planeta, mostrando a diferença uma pessoa é capaz de fazer unindo sua comunidade.

"Com o simples gesto de desligar as luzes, a Hora do Planeta atraiou a imaginação de todo o mundo e, ano após ano, cresceu significativamente – 2011 não foi uma exceção. Nossa meta este ano era conseguir a adesão de mais pessoas ainda e a resposta tem sido simplesmente incrível”, afirmou Terry Macko, líder de marketing do WWF-Estados Unidos. “Nos alegra saber que indivíduos, comunidades, governos e organizações aderiram e se apropriaram da Hora do Planeta, ajudando a disseminar pelo mundo todo essa mensagem fundamental de vida sustentável.”

O Canadá adere à Hora do Planeta como nunca antes

Uma lista impressionante de 422 cidades, municípios e vilas participaram da Hora do Planeta 2011 no Canadá. O resultado alegrou a equipe que achava que tinha ido bem em 2010 com 304 adesões de cidades. O evento deste ano também contou com a participação de outrs 73 universidades e 30 monumentos em todo o país, inclusive a torre CN em Toronto, os prédios do Parlamento em Ottawa, as Cataratas do Niágara e a ponte Lions Gate Bridge em Vancouver.

Este ano, o Canadá destacou a “energia limpa” em sua mensagem e pediu aos canadenses que “apóiem a energia limpa para que ela brilhe durante a Hora do Planeta”, ajudando a conscientar o público de que a energia limpa é a chave para resolver o problema das mudanças climáticas.

No início desta semana, o diretor geral de Mudanças Climáticas do WWF-Canadá, Josh Laughren, apresentou a Lista da Hora do Planeta, que homenageou as 10 cidades líderes em ações contra mudanças climáticas. O prestigioso prêmio é um reconhecimento às cidades que responderam ao apelo da Hora do Planeta na edição deste ano e vão além da hora e são mais ativas em seus programas de redução de emissões de carbono e de promoção de energia renovável, eficiência energética e conservação (ambiental).

Em Squamish, uma comunidade do estado British Columbia, ainda no Canadá, a Hora do Planeta caracterizou-se por uma projeção do documentário Aftermath: a World Without Oil (Resultado: um mundo sem petróleo), seguida de um jantar à luz de velas com pratos da culinária local e muita música.

Caribe

Na Jamaica, o Grand Palladium Jamaica e Lady Hamilton Resort  e Spa em Lucea Hanover mantiveram seu apoio à Hora do Planeta desligando as luzes para o evento.  Eles também foram “além da hora” e se comprometeram com atividades para obter a certificação Green Globe.  As ações incluem reciclagem, manejo da água e da energia, e treinamento de seus funcionários.  A empresa de telecomunicações Digicel aderiu, esta noite, às centenas de milhares de empresas e famílias que desligaram os interruptores para participar da Hora do Planeta.

Este foi o primeiro ano que Trinidad &Tobago participaram oficialmente da Hora do Planeta, depois que Christopher Naranjit, aluno da University of the West Indies obteve aprovação para ser o anfitrião do evento na noite da Hora do Planeta. Na capital, Porto f Spain, e nas localidades de Chaguanas, San Fernando e Arima, as empresas apoiaram o evento e vizinhanças inteiras ficaram no escuro.  Quatro estações de rádio e televisão fizeram um minuto de silencia pelo Japão e dedicaram a hora para divulgar dicas para Ir Além da Hora. 

Em Bermuda, o público se reuniu na Prefeitura, no centro da Cidade de Hamilton, que é a principal.

América do Sul

Na Venezuela, o co-vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2007, Juan Carlos Sánchez, deu seu apoio à Hora do Planeta 2011 durante as celebrações no país, onde houve uma profusão de eventos.  Entre eles, o evento de moda em estilo ecológico, um concerto acústico e uma série de peças de teatro.  Mais mil pessoas se reuniram em Caracas, na Praça Alfredo Sadel, capitaneadas pelo prefeito da cidade, quando a logomarca da Hora do Planeta surgiu iluminada por mais de 500 velas em solidariedade ao planeta.  Os embaixadores da Hora do Planeta na Venezuela participaram do evento junto com Karen Britton, Maickel Melamed, Jean Mary, Alejandro Leon e outras personalidades venezuelanas, para demonstrar seu compromisso em ir além da hora. Nas ruas à luz de velas, o entretenimento ficou a cargo das apresentações de artistas locais – atores de teatro, músicos e bailarinos --, além de um desfile de moda.  A organização do evento garantiu que todos os materiais utilizados no evento fossem reciclados ou ambientalmente corretos, inclusive as roupas exibidas no desfile de modas e um “jardim” feito de garrafas plásticas recicladas.  Miss Venezuela 2011 também esteve no evento para apoiar a Hora do Planeta 2011.

Na Colômbia, os moradores desligaram suas luzes e aparelhos elétricos não essenciais para uma simbólica “onda escura”.  Na capital colombiana, Bogotá, 500 pessoas assistiram a um concerto na Praça Usaquen enquanto as luzes eram desligadas na Prefeitura, no Palácio Presidencial, no Museu do Ouro, no Museu Interativo Maloka e na montanha Monserrate.  Em Medellín, 4 mil pessoas assistiram a uma apresentação da Orquestra Filarmônica quando as luzes se apagaram no edifício inteligente da EPM e nos prédios do banco Bancolombia e da estação de televisão da TeleMedellin.  As cidades de Mocoa e Cali também participaram da ação que atraiu mais de 4 mil pessoas para a manifestação ambiental, com as luzes desligadas e atividades comunitárias para celebrar o compromisso.

A cidade perdida de Machu Picchu é sítio da Hora do Planeta

Cidades, pequenas localidades e prédios ao redor da cidade perdida dos Incas, do Lago Titicaca e do maior Sítio Ramsar da Amazônia ficaram às escuras durante 60 minutos para se juntar a outros ícones mundiais, como a Torre Eiffel em Paris e o Cristo Redentor no Rio de Janeiro. 

No Peru, a prefeita de Lima, Susana Villarán, presidiu as comemorações da Hora do Planeta 2011 e desligou as luzes de todos os monumentos e prédios principais do Centro Histórico da capital – que é Patrimônio Cultural da Humanidade.  A cerimônia foi replicada em outras 35 cidades do Peru, inclusive Arequipa, Trujillo e Tarapoto. Susana Villarán anunciou compromissos ambientais de sua administração para levar a Hora do Planeta além da hora, entre eles o de reduzir a pegada de carbono do município.  Seu apelo foi apoiado pelo atual presidente do Peru, Alan García, bem como pelo candidato eleito Alejandro Toledo, que irá substituí-lo no próximo mês.

O histórico Vale Sagrado dos incas ao longo Rio Urubamba em Cuzco ficou às escuras e na remota região do Lago Titicaca, em Puno, a Casa Andina Hotel (única edificação existente) desligou suas luzes para marcar a hora.

Em Loreto, o distrito de Datem del Marañon é não somente o mais isolado da Amazônia peruana como também é a terra das populações indígenas Kandozi, Ashuar e Quechua, além de abrigar as maiores áreas úmidas da Amazônia  um sítio de prioridade para conservação reconhecido pela Convenção Ramsar – o Abanico del Pastaza.  Embora a capital distrital, San Lorenzo, disponha de eletricidade somente algumas horas por dia, as autoridades enviaram um mensagem poderosa ao desligar as luzes e assumir o compromisso de ir além da hora, implementando um sólido programa de manejo do lixo que ajudará a recuperar um dos mais importantes rios da Amazônia peruana.  No setor corporativo, 45 empresas líderes do país aderiram à iniciativa global e utilizaram o evento para lançar iniciativas para ir “além da hora”, como políticas de eco-eficiência e práticas de manejo ambiental.

No Chile, a celebração da Hora do Planeta se espalhou pelo país e milhares de chilenos participaram do evento na capital do país, Santiago, e nos maiores centros regionais, como as cidades de Valdivia, Punta Arenas, Concepcion e Temuco. Várias celebridades chilenas emprestaram seu nome à causa da Hora do Planeta e os embaixadores  incluíram María Ignacia Benitez (ministra do Meio Ambiente), Amaya Forch (cantora e atriz), Amarils Horta (diretor do centro de “cultura de ciclismo”) e Andrea Obaid, principal jornalista de ciência e tecnologia do país.  As luzes foram apagadas em monumentos como o Palácio Presidencial La Moneda, a Torre Entel, a Praça da Constituição e a Praça de Armas.  Uma enorme tela de 260m2 foi iluminada com velas para marcar a ocasião.  

Na Cidade do México, foi realizado um evento à luz de velas no Monumento da Revolução e as luzes também foram apagadas ali e em outros monumentos, como o Anjo da Independência, Diana a Caçadora e o Palácio do Governo Nacional. Em Cancún e La Paz, as atividades iniciaram com workshops ambientais, seguidos por uma batucada de um grupo local.  A Plaza Forum de Cancún, que é um dos principais pontos turísticos, ficou às escuras durante o evento, que teve apoio local. Outras cidades mexicanas que aderiram à Hora do Planeta incluem Guaymas, Huatulco, Oaxaca, Campeche, Puebla, Nogales, Chihuahua, Delicias, Estado de Mexico, San Luis Potosi e Reynos – onde um grande número de voluntários fizeram uma manifestação utilizando o Facebook e outros canais da mídia social e fizeram da Hora do Planeta um enorme sucesso. 

Na Argentina, a Hora do Planeta realizou uma competição no início do mês e provocou a criatividades dos apoiadores da iniciativa para que apresentassem uma proposta para representar os 60 minutos do evento.  Os participantes mandaram sua arte em fotos postadas no Facebook. O primeiro colocado fez o número 60 com mil tampas plásticas.  As festividades da Hora do Planeta na noite de sábado contaram com a cantora Elena Roger, um show de taiko (percussão japonesa) para lembrar o terremoto e tsunami recentes, e um grupo de malabaristas e engolidores de fogo que fizeram o número “60” com labaredas. 

Na Argentina, os ícones de Buenos Aires – como o Obelisco, a Ponte da Mulher e a Pirâmide de Maio (que é o monumento mais antigo da capital) – ficaram no escuro para apoiar a ação em prol do meio ambiente.

Na Bolívia, houve uma parada de eco-tochas na Praça do Bicentenário da capital La Paz.  A parada foi liderada pelo prefeito Luis Revilla,  que também esteve à frente da contagem regresssiva para o momento de desligar as luzes, às 20h30min do horário local.  Eventos simultâneos ocorreram em Cochabamba, Santa Cruz, Potosi, Oruro, CidadeTrinidad, Quijarro, Puerto Suarez, San Matias e Sucre, onde os organizadores e os voluntários protagonizaram comemorações com lanternas, apresentações de música e de dança tradiconal.

Em Belize, o embaixador da Hora do Planeta, Kim Barrow, acompanhado de sua esposa, foi o anfitrião de um evento de gala em Preto e Branco em nome da organização sem fins lucrativos Lifeline Foundation, para comemorar a Hora do Planeta, com as luzes apagadas durante 60 minutos.   O evento de gala teve a participação do primeiro-ministro e outros dignatários.