Mulher no poder: Iremos longe?
O Brasil que passou pela presidência de 35 homens, em 2011 passa a ter uma mulher de fibra na presidência do nosso país, é ela: Dilma Vana Rousseff. Isso representa o início de uma fase de mudanças ou é apenas um reflexo dela?
Para entendermos um pouco, vale refletir sobre a história das mulheres no poder; Começaremos pela Princesa Isabel a qual foi responsável pela Lei Aurea para a libertação dos escravos; outro fato histórico de grande relevância ocorreu após o século 20 com a revolução sexual, os movimentos feministas, pois deu-se início ao desenvolvimento das mulheres na sociedade e o surgimento das primeiras chefes de estado, são elas: Em 1979, Margareth Thatcher, “dama de ferro”, eleita ao cargo de primeira ministra do Reino Unido; posteriormente tivemos Pratibha Patil na índia e Cristina Kirchner na Argentina.
O interessante é pensar que antes as mulheres que eram apenas cuidadoras do lar, que não tinha o direito de votar e ser votada, passam a assumir cargos de chefia no nosso país, chegam ao topo e comandam uma nação! A pergunta que muitos fazem é: Isso é bom ou ruim para as mulheres do Brasil? Claro que é bom para nós mulheres e para nossa nação pois não existe homem mais inteligente que mulher, ambos têm a mesma capacidade!
Entretanto, percebe-se que ainda há uma diferença em relação a igualdade de direitos entre homens e mulheres; não sabemos quando findará essa discriminação, mas devemos lutar para que possamos ver muitas mulheres esperançosas por dias melhores e com mais direitos garantidos, tais como salários dignos, mais respeito à vida e igualdades. Esta questão inclusive foi citada por Dilma no seu primeiro discurso: “Já registro aqui meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras (…)A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um princípio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e as mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas e lhes dissessem: ‘Sim, a mulher pode!’”
Resta para nós, mulheres brasileiras, acreditar que esta mulher “Dilma Rousseff” irá cumprir o que nos prometeu em campanha como valorizar a democracia, erradicar a miséria, cortar gastos públicos, aumentar a captação e financiamentos, entre outros. Isso será uma forma de mostrar para o país que nós, mulheres, sabemos o que queremos e temos competência para desenvolver o Brasil. Contudo, o sexo frágil tem garra para lutar e conquistar dias melhores para nosso povo!