Até 2045, a estimativa é atingir 9 bilhões de humanos na Terra
Índia Com as ruas lotadas de vendedores, pedestres e táxis, Ambassador, Kolkata (Calcutá) pulsa com cerca de 16 milhões de habitantes - e todos os dias chega mais gente vinda de vilarejos rurais. Em 1975, apenas três cidades do mundo tinham mais de 10 milhões de moradores. Hoje existem 21 dessas megacidades, a maioria nos países em desenvolvimento, onde as áreas urbanas absorvem parcela cada vez maior da população mundial.
Por um lado, o marco populacional indica melhora na expectativa de vida e significa que as pessoas têm adotado modo de viver mais saudável em relação às gerações anteriores. Ou seja, as pessoas estão vivendo mais e melhor. Mas, por outro lado, o número contrasta com os problemas estruturais que a Terra enfrenta. Lençóis freáticos cedem, solos erodem cada vez mais, geleiras derretem com o aquecimento global e os estoques de pesca estão prestes a se esgotar. Além disso, passam fome diariamente quase 1 bilhão de pessoas.
China e Índia são, atualmente, os países mais populosos do mundo. De acordo com as projeções da Divisão de População do Departamento de Economia e Assuntos Sociais das Nações Unidas, em 2025, a Índia terá superado, com 1,46 bilhão de pessoas, a China, com 1,39 bilhão. A partir deste ano, a nação chinesa teria declínio populacional para 1,3 bilhão em 2050. Já a Índia continuaria a crescer e atingiria, em 2060, 1,7 bilhão antes de começar a declinar.
Segundo o Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011, da UNFPA, divulgado nesta quarta (26), pessoas com menos de 25 anos constituem 43% da população mundial. O documento aponta que “a solução para os problemas mais urgentes podem ser encontrados na juventude”.
Por Marcela Puccia BrazFonte: National Geographic Brasil Online