O site Popsci fez uma análise de 12 previsões já feitas para o mundo em 2020. Veja a opinião de futurólogos sobre o que será possível nesse prazo:
O Japão deve construir uma base robótica na Lua
O plano é construir uma unidade feita por robôs para ser habitada por robôs. A tecnologia caminha para colocar esse plano em prática. A única coisa que pode impedir é a questão econômica, uma vez que o país precisa se reconstruir praticamente, depois do devastador tsunami.
A China pretende construir um trem rápido para conectar Pequim a Londres
Alguns especialistas duvidam que isso aconteça até 2020, mesmo que já haja a tecnologia disponível. O motivo é o prazo muito pequeno (nove anos) para viabilizar todas as questões políticas e financeiras envolvidas. Para se ter uma ideia, essa iniciativa teria que ter o apoio das 17 nações que o trem cruzaria, ou seja, uma questão geopolítica complicada.
Carros vão dirigir sozinhos
Nossa rede wireless global é inadequada até para conectar computadores e celulares, imagine criar uma rede mundial para conectar os carros e criar tecnologia de trânsito compatível para que não haja acidentes, em apenas uma década. Improvável.
Biocombustíveis serão competitivos financeiramente em relação a combustíveis fósseis
Essa previsão é da Marinha dos Estados Unidos, que espera reduzir a dependência de combustíveis fósseis pela metade, e incluir o uso de biocombustíveis em suas operações, até 2020. Esta é uma questão mais geopolítica que técnica, e futurólogos acreditam ser possível cumprir essa meta. Se a Marinha estiver correta, os Estados Unidos serão menos dependentes do petróleo, e por conseguinte, o uso dos biocombustíveis para cidadãos comuns também será no mesmo patamar, por causa da questão financeira.
Carros vão voar
Quase impossível. O controle do tráfego aéreo mal dá conta dos aviões, imagine organizar milhões de carros pessoais. Pelo mesmo motivo dos carros que dirigem sozinhos, isso se torna mais difícil de acontecer: o mundo não tem uma rede wireless completa o suficiente para organizar esse fluxo de veículos. Apesar dos militares norte-americanos terem a previsão de concluir um protótipo de carro voador até 2015, a tecnologia não deve se dissipar para nós, mortais.
Nós vamos controlar aparelhos via microchips implantados em nossos cérebros
A previsão da Intel é pouco provável, mesmo que haja hoje em menor escala algo parecido com isso. Cientistas conseguem interação entre aparelhos e estímulos neurológicos , mas ainda não há conhecimento sobre o cérebro suficiente para que consigamos mudar de canal com o poder da mente. Conclusão: poderemos ter chips no cérebro em 2020, mas eles não terão grandes poderes.
Todas as telas vão ser de OLED e serão super finas
Bem provável. A maior parte dos novos protótipos e desenhos de tela inventados hoje são de OLED (organic light emitting diode), e são tão finos quanto papel. Alguns são até touchscreen. É claro que ainda haverá monitores “vintage” em 2020, mas é bem possível que o mundo caminhe para essa tecnologia. A maior parte das superfícies, como paredes, espelhos, janelas, vão ser computadores.
Vamos viajar para o Espaço
É possível que as viagens ao espaço sejam mais comuns em 2020. Mas daí a termos pacotes de férias para a lua, é um longo caminho. O corpo humano não tem capacidade para aguentar viagens de longa duração ao espaço e ainda deve levar décadas para aprendermos a lutar contra a deterioração fisiológica que sofreríamos.
Um computador de US$ 1 mil terá a capacidade de processamento do cérebro humano
Tradução universal simultânea será comum em celulares
Um tradutor universal está em processo de elaboração há décadas. Empresas, como o Google, e governos investem muito para que haja um catálogo universal, mas as nuances de cada língua tornam o trabalho mais complexo: dialetos, gírias e discussões semânticas atrasam o resultado. Mesmo que já haja o Google Translate, não devemos ter todas as línguas universais catalogadas em 2020, e também não deveremos cobrir todos os buracos que impedem a tradução de ser precisa, até esse prazo.
Teremos óculos de realidade aumentada
geoposição. “O mundo se tornará auto-explicativo”, afirma um futurólogo. “Lugares e coisas terão detalhes ricos ligados a eles”, completa.
Criaremos um cérebro sintético que funciona como um de verdade