que o  começa a soprar no mar, ocorre  colisão entre as moléculas, iniciando-se um processo de transferência de  entre o ar e o mar. Surgem pequenas deformações   comprimento de 1 a 2 cm, conhecidas por ondas capilares. A superfície  do mar torna-se rugosa. Se o vento cessar, a rugosidade também cessa  imediatamente. 
 As deformações aumentam se o vento continuar soprando, e se transformam  em pequenas ondas com uma parte elevada chamada crista, e uma depressão  chamada cavado. Neste estágio, se o vento cessar elas continuarão a ter  própria e se propagarão pela superfície.  conhecidas por ondas de gravidade.  A distância entre duas cristas consecutivas, é superior a 2 cm no início de sua formação. 
 Com o vento soprando, a transferência de energia prossegue, e as ondas  ganham altura. Logo haverá ondas de vários comprimentos, formando um  conjunto de ondas denominado espectro. Se o vento soprar por vários  dias, atinge-se um estágio onde o espectro está no desenvolvimento  máximo e torna-se estável. Neste instante há um equilíbrio e a energia  que é transferida do vento para as ondas se iguala à energia que é  perdida por dissipação e . 
 A regra é simples, quanto maior for a  do vento, maiores serão as ondas que compõe o espectro, e mais tempo será necessário para atingir o estágio estável. A   ou as características do espectro de ondas depende de 3 propriedades do vento:  intensidade: ventos intensos formam ondas maiores. Velocidades acima de  10 m/s são necessárias para construir ondas com altura superior a 1 m.; duração: se o vento cessar prematuramente poderá não haver tempo  suficiente para construir um espectro estável. 
 Precisam soprar durantes alguns dias para que ocorra transferência de energia suficiente para formar ondas acima de 2 a 3 metros Só para quantificar, um vento de 20 m/s necessita de cerca de 48 horas para construir um espectro estável; extensão: ventos soprando sobre uma pequena   não conseguem formar espectros estáveis. Precisam soprar por uma área  de cerca de 1 a 2 mil quilômetros de comprimento, chamada pista de  vento, para formar o espectro estável. 
Assim que as ondas são formadas, elas se propagam sobre a superfície, e  escapam da zona de geração. Se a propagação se efetuar sobre uma  superfície onde o vento continua a soprar, a transferência de energia  continuará ocorrendo, e a onda a crescer, exceto se tiver atingido o  estágio estável. Na zona de geração, as ondas parecem desorganizadas, e o  mar caótico.
 Quando escapam da zona de geração as ondas com  comprimento se dissipam, e o espectro vai sendo filtrado. As maiores, podem  por milhares de quilômetros. É assim que ondas formadas no   Sul, ao sul da Austrália, atingem o Alaska. Também é comum ondas  formadas no Atlântico Norte causarem ressacas no litoral Norte do  Brasil, e depois alcançarem a Namíbia, na África. 
 Uma vez geradas, as ondas mantém sua trajetória mesmo que estejam fora  da área de ação do vento, quando passam a ser denominadas de swell. Por  se propagarem como as ondulações concêntricas, geradas por qualquer   de objeto solido lançado na água, a energia se distribui ao longo de  uma circunferência cada vez maior, o que resulta em diminuição da  energia por unidade de comprimento de crista, ou seja, em diminuição da  altura da onda.
Dessa maneira ondas de tempestade podem se transformar em ondas construtivas como será visto mais adiante.
Dessa maneira ondas de tempestade podem se transformar em ondas construtivas como será visto mais adiante.
 
 




 
