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18 de fev. de 2012

É engraçado!... Então sorria!



 E viva aos noivos...




 Viva la Sexta-feira!



UoooooooooooooOW melhor musica do mundo!!
UAHSUahsuhaSHAuhsuAHSUAhsuhAUSHUaS

 Cachorros eles vão acabar dominando o mundo


 Nunca duvide de um velho!




De beber ninguém se morre!...

Há aqui uma turma de “pescadores” que, volta e meia, “picam a mula” para Itapura: Said T., Lourival, Prof. Musa, Sinhô, Constantino, Baiano da “A Toca”, Moacir C., Dr.De la Mancha, José (Bolacha) Mistieri e outros.
Mas o Dr.de La Mancha, que não tem ido à “pesca” ultimamente ponderava:
- Vocês viram o que aconteceu ao Stélio M. L.? E vocês que vão sempre ao Itapura não têem medo de que lhes suceda algo semelhante?
- Com a minha turma não há perigo – afirmou o Zé Bolacha. Isto é...
- Isto é o que?
- Só se morrer alguém afogado em Brahma!

O QUE NÃO SE APROVEITA DA VACA

Aconteceu no churrasco em homenagem a um político cujo nome, por óbvias razões, deixamos de citar.
Depois dos “comes”, “bebes” e discursos laudatórios, o homenageado levantou-se para a oração do agradecimento:
- Excelentíssimas senhoras e senhoritas, meus senhores...
Logo em seguida ao clássico intróito, porém, escapou-lhe ruidosamente pela cavidade bucal
uma vasta bolha de ar que se lhe formara no estômago. Muito vermelho, o político excusou-se:
- Perdoem-me a inconveniência. É que sofro de aerofagia...
- Aerofagia, nada! – aparteou o Dr.De La Mancha– é que os outros comeram a carne do boi e
e Vossa Excia. comeu o berro...

TEMPOS BONS!...

Corria mansa aquela noite de julho de 1926. Um friozinho cortante entrava no “Chevrolet” de Said T., que, com os seus inseparáveis companheiros Amador S. e Horácio R., regressavam de uma festança em Jaboticabal. Entre eles, houve mesmo alegria, quando, já noite alta, alcançavam a localidade de Vista Alegre. Todos estavam famintos. Onde comer algo, então? Tudo, no lugar, dormia tranqüilamente. Não havia, pois, outro remédio: acordar o proprietário do botequim.
Esfregando os olhos, já o botequineiro servia aos notívagos fregueses, acomodados na mesa, o de que podia dispor àquela hora: salames, queijos, sardinhas e bebidas várias.
Em quanto importaria a conta da despesa, depois daquela longa mastigação? Cem mil réis? Duzentos? – conjecturavam os viajores já um tanto de bolsos escalavrados com os gastos feitos na “Cidade das Rosas”. Verdade que as coisas naqueles bons tempos, eram bem mais baratas... mas acordar o homem e a família àquelas horas...
- Quanto é a nossa conta? – perguntou o Said, já com a dextra no bolso da carteira.
O homem debruçou-se no balcão, sobre um pedaço de papel pardo, garatujou uma porção de números e veio para a mesa:
- Os senhores compreendem... a estas horas...
O Said, porém, apressado repetiu:
- Quanto é tudo?
E o homem ainda meio receioso:
- Com o incômodo e tudo, trinta e sete mil e oitocentos réis...

PRIVILÉGIO

Ao mesmo tempo em que se feria a campanha eleitoral para escolha dos parlamentares às casas legislativas do País, no ano passado, nos céus de Xangrilá, por mais de uma vez, foi avistado misterioso disco voador.
Poucas pessoas viram o estranho aparelho riscar o espaço, consoante noticiava “A Cidade”, numa edição, que, ao mesmo tempo, inseria os resultados das apurações em Xangrilá. Apenas Antonio M. se elegera, Francisco C., outro candidato, alcançara poucos votos.
Comentava-se o fato, numa roda em que se achava o próprio Francisco:
- Absolutamente.
- O Francisco teve o seu consolo – disse alguém.
- Como assim?
- Ora! Não se elegeu, mas em compensação, viu o disco-voador...

JUSTIÇA ESCOLAR

Naquele tempo, Xangrilá não possuía ginásio. Corria manso o ano de 1925 e eu fui me juntar aos muitos jovens de Xangrilá que cursavam o famoso Ginásio S. Luiz, de Jaboticabal, hoje Colégio Estadual “Aurélio Arrobas Martins”, nome do seu grande fundador. Lá, já estavam
O Ítalo Z., Antônio B., Mário Z., Marcílio D. P., Oscar M., Miguel S. e Abrão E. S., estes três últimos já falecidos, além de outros, que aí estão vivinhos da Silva.
Na aula de física, gozávamos de relativa folga: o Prof. Gustavo F., na cátedra, abria “O Estado de S. Paulo” e nós fazíamos a sabatina. Tínhamos que reproduzir as teorias insertas naquele grosso livro verde de Nobre. Havia, como hoje, os corajosos: aqueles que colavam.
Victor C., Junior, moço ativo, filho de Jaú, hoje brilhante causídico na capital, com o Abrãozinho ao lado, colavam, desbragadamente, copiando a lição do livro.
Na outra aula, o professor Fleury leu as notas:
- Victor, nota dez: Abrão, nove...
Abrão achou ruim, pulou da carteira e protestou:
- “Sêo” Fleury. Não está certo! Por que o Victor dez e eu nove? Minha prova está igualzinha à
dele!...
- Perfeitamente - , concordou o mestre, com seu sotaque eslavo. O senhor nom prrendeu
cora. O senhor botou no prrovas “Vide figura página 357”, mas seu prrovas só tem dois páginas!
(O Abrãozinho havia colado até a indicação da figura elucidativa.)
  
NÃO! ISSO É DEMAIS!

Mais uma vez o popular Tampinha se apresentava ao Dr. M. C. R. delegado de polícia, após ter visto, naquela manhã, o “sol nascer quadrado”:
- Pois é, doutor, eu bebi um pouco...
- Qual nada, homem! Eu vou é lhe meter um processo pra você ir na colônia agrícola
correcional!
- Isso não, doutor. Caráter eu tenho.
- Engraçado!... você tem caráter?
- Se tenho... por que é que estou sempre aqui? Não é uma questão de firmeza
de caráter?
CABRA DURO PRA SOLTAR

Já foi há alguns anos. Havia festa na residência do Cel José Pedro M. Numa das mesas, onde estavam João M., Bento G. S., J. de Andrade, S. M. Netto e Salvador C., alguém aventou a idéia de se beber uísque com limão. Resutado: liquidou-se tudo, uísque e limão.
Vevé, o Minervino, sugeriu fazer-se uma vaca. Cada qual entraria com uma parte em dinheiro para comprar o uísque e limão.
O Salvador, então, mais do que depressa, levantou-se e concordou:
- Molto bene. Dammi lá cesta Che io ti daró il limone.
Trocado em miúdos: Muito bem. Me dá uma cesta – eu entro com o limão.

NÃO TINHA MAU GOSTO

No início da administração Octávio G., quando tudo corria mansamente, reuniam-se no gabinete do prefeito, vários amigos, amantes da literatura e mesmo literatos,. O Bollivar (*) servia café. Falava-se das últimas leituras. Estavam ali, sempre, o Sebastião B., de saudosa memória, o Cristóvão F. (o Acris F. de “A Cidade”), o Inácio E. e às vezes, o Alberto C. e o Caetano G.
- Achei o Bernardes mais árido do que o Vieira – dizia um. No que acham vocês nessas leituras que cheiram a sacristia – dizia outro. Prefiro ler um Eça ou um Aluízio.
- Agora, estou lendo o Vianna Moog. Esplêndido.
- Eu, o Cláudio de Souza.
E o Sebastião B., voltando-se para o prefeito que assinava papéis, silencioso, perguntou:
E você, Octávio? Que está lendo?
- Por hora, nada.
- E qual o livro que mais prefere?
- Com franqueza, prefiro o “Livro do Ponto”...

(*) Bolívar A. L., servente da prefeitura. 

PESSOAS PARECIDAS

José A. B., por volta de 1937, dirigia, diligentemente, seu escritório de despachante. Os papéis, não dormiam nas gavetas. Num abrir e fechar dólhos, arrumava-se uma carteira profissional de motorista, ou se resolvia um caso de diferença de impostos.
Não se justificava, pois, o estrilo de Belmiro L., quando foi até ao escritório do atual prefeito eleito, a reclamar pela carta de habilitação a motorista, que havida encomendado há dias.
Você não tem razão, Belmiro, - respondeu-lhe o José A.B. Seus papéis estão em ordem e a Secção de Trânsito, espera tão somente pelas três fotografias necessárias...
Realmente, o Belmiro não havia ido ao fotógrafo. Estava barbudo e como rosto inchado. Por isso, concordou:
- Bem. Já resolvi o caso. O Antenor (irmão do Belmiro, que, naquela época, trabalhava nos escritórios das indústrias Matarazzo), tirou ontem duas dúzias de fotografias. Você telefone a ele e tome-lhe três emprestadas.
- Mas...
- Nem mais nem menos – insistiu Belmiro. Diga-lhe que quando eu tirar as mihas, eu as
devolvo, homem.
O POBRE DESCONFIA...

Em 1950, a diretoria da Sociedade de S. Vicente de Paulo, promoveu uma campanha em favor dos pobres que moram na “Vila”. Chamou-se a “Campanha do Arroz” e visava conseguir alimentação para as famílias ali abrigadas pela caridade xangrilaense.
Entre os primeiros contribuintes, figurava o nome do Sr. C. F. L., com um saco de arroz. Isso causou estranhesa ao Sr. Agrício R. A., ituano, e ao próprio F. L., mogiano e irmão do ilustre causídico:
- Você viu, Floriano? Que desperdício... um saco de arroz!
Se fosse uns dez litros... Mogiano e ituano, não perdem a cabeça assim...
Floriano concordou e foi procurar o irmão. Aquele perdularismo, não podia continuar. E
Observando o doutor:
- Olha, Crescêncio: se você continuar a facilitar assim, teremos que nos mudar de Xangrilá, pobrezinhos, talvez até pra Vila de S. Vicente de Paulo...

CONFIE NESSA GENTE...

 Em 1943, quando o autor destas piadas inaugurou a Rádio Difusora de Xangriláe passou a dirigi-la, vivia ele em franca atividade, buscando notícias para o jornal falado da emissora.
Foi quando se encontrou com o Floriano L. , sempre impenetrável, principalmente em matéria política:
- Olá! Como vai essa bizarria? Quando você me dará uma notícia?
- Ora. Posso lhe dar uma agora. Mas é segredo. Não é para ser divulgada.
- Conte lá.
E contou. Depois, insistiu o Floriano:
- Por favor, não publique isso.
- Pode você ficar descansado. Confie em mim. Dou-lhe minha palavra de honra. Não contarei a ninguém. Ficara o dito apenas entre nós e o microfone da Rádio.

CULTO A POESIA

Numa reunião do Rotary Club local, dedicada às senhoras dos rotarianos, houve canto, música, poesia... e boas piadas. Num ambiente da mais calorosa cordialidade, os convivas passaram cerca de duas horas, que se escoaram rapidamente.
Após ter-se feito boa música e bom canto veio uma das piadas. Alguém escreveu uns versos e os encaminhou ao Secretário J.A. Sobrinho, que, com sua voz de “mezzobasso”, os leu, ao microfone, solenemente:

Poesia do Totó

Papagaio cá,
Papagaio lá
O Gerente do Banco telefona.
... e o totó não está
Nessa hora, o nariz do Dr. Antônio Z. ficou mais adunco. Mas também ele se riu a valer.

MEMÓRIA PRODÍGIO

A senhora do Sr. Pedro Stuginski (Pedro da Estação), no acidentado mês de agosto de 1955, foi com seus filhinhos passar uns dias, com parentes, em Urupês. Tinham de tomas o ônibus, e sua residência ficava longe do ponto, na Esplanada 1º de maio. Mas o Sr. Sebastião Rosin, que é mecânico e sempre está experimentando m carro, apareceu e ofereceu-lhes condução até aquela praça.
O menino Vergilínio, de três anos, com seus cabelinhos cor de outro, levantou os olhinhos azuis e perguntou ao Sebastião:
- Onde que ocê vai me levá?
- Para Urupês, - disse Sebastião – já sabendo que para lá iam.
Razão, pois, teve o garoto, quando saiu amuado do caro, na Estação, para tomas o ônibus, ele que pensava ir de automóvel até Urupês...
Mas não disse nada, nem chorou mesmo. Obedeceu e foi. Uma semana depois, regressavam todos. Foi quando o Sebastião apareceu em casa do Sr. Pedro e vez alguma “festinha” na cabeça do menino. Vergilinho levantou o rostinho corado pra o Bastião e semi-carrando os olhos, com ares de reprimenda lembrou:
- Mas como ocê é mentiroso!



     KEKE-TALENTO EM FOKO - ADAMASTOR PiTACO de Fortaleza-CE na LUPUS BIER


     João Cláudio Moreno - Humorista - Imitador -