Blog

Blog

31 de mar. de 2012

Sucessos que você gosta de curtir!...





A mítica banda britânica Sex Pistols  lançará neste ano uma nova versão do clássico “Never Mind The Bollocks”, um álbum que revolucionou o mundo da música com o conceito punk  há 35 anos. Para celebrar este aniversário, a gravadora Universal anunciou a assinatura de um novo contrato com o grupo para produzir uma edição expandida do disco “Never Mind The Bollocks, Here’s The Sex Pistols”, o primeiro e único trabalho do conjunto, além de um dos mais influentes de todos os tempos.
Johnny Rotten (foto), líder da banda britânica, afirmou que não se surpreendeu com essa decisão da gravadora. “Se a música é a imitação da natureza, os Sex Pistols são a natureza, então, por favor, nos dê generosidade. Obrigado”.





Que o Brasil está cada vez mais na rota de grandes shows e no território de mega festivais isso ninguém duvida. Prova disso é o Lollapalooza  – um dos maiores eventos de música do mundo que chega aos seus 20 anos, concebido por Perry Farrell, vocalista do Jane’s Addiction – que montará suas estruturas no Jockey Club de São Paulo, nos dias 7 e 8 de abril de 2012. O line up  completo foi divulgado nesta segunda-feira. Entre as 35 atrações destaque para Foo Fighters e Arctic Monkeys.

A pré-venda de ingressos para o Lollapalooza iniciou nesta terça-feira com preços que variam de R$ 250 (meia para um dia) e R$ 500 (inteira para dois dias). O festival desembarca no Brasil logo após a sua 2ª edição no Chile, nos dias 31 de março e 1º de abril de 2012.
Tradicionalmente, o Lollapalooza se instala durante três dias do verão norte-americano em Chicago, estabelecendo relações com a comunidade e apostando na junção entre novos talentos e grandes artistas da musica mundial. O festival tem em seu currículo apresentações históricas de nomes como Lady Gaga, Green Day, Muse, Amy Winehouse, entre outros artistas que transitam entre diversas vertentes do rock, pop e hip hop.




Vince Clarke e Martin Gore, dois dos fundadores do Depeche Mode, estão gravando um álbum de techno music (estilo musical eletrônico surgido na metade da década de 80). E o início dessa história foi com uma simples troca de e-mails. “Recebi a mensagem me perguntando se eu estava interessado em gravar um álbum de techno”, disse Gore, ressaltando que toparia se não houvesse “as pressões de prazo”. O assunto foi tão comentado na segunda-feira, 13 de maio, que esteve entre os 10 tópicos (trend topics ou TT’s) do Twitter no Brasil.

O referido convite surgiu há nove meses e o disco está sendo preparado desde o início do ano. “Nunca falamos muito; só trocamos e-mails e compartilhamos arquivos”, comentou o tecladista e guitarrista do Depeche Mode.
As canções serão exclusivamente instrumentais. Embora a conclusão do álbum esteja próxima, não é garantido que o projeto seja editado em breve.
Enquanto, Martin Gore segue no Depeche Mode, Vince Clarke saiu da banda um ano após o seu surgimento, em 1981, para formar o Yazoo e o Erasure. Recentemente, contribuiu com o remix da clássica “Behind The Wheel”.

Etta James morreu, nesta sexta-feira, aos 73 anos


O mundo da música ficou mais triste nesta sexta-feira, 20 de janeiro. O blues e o jazz perderam uma de suas mais marcantes e elegantes vozes. Etta James  (na foto em um registro de 1980) ou simplesmente Miss Peaches para os íntimos, morreu aos 73 anos, no Riverside Community Hospital, em Los Angeles, por conta de complicações da leucemia que sofria. A cantora havia sido diagnosticada com a doença há dois anos atrás. Além disso, sofria com problemas renais e demência.

Ganhadora de vários prêmios Grammy, Etta iniciou na música em idade adiantada, se destacando como cantora gospel e integrou o grupo The Peaches. A artista ganhou fama durante as décadas de 50 e 60, quando popularizou a canção “At Last”  (1961), uma habitual trilha sonora de casamentos nos Estados Unidos. A música também foi uma das faixas escolhidas por Barack e Michelle Obama na festa de início do mandato presidencial em janeiro de 2009. Além disso, “At Last” integra a soundtrack dos filmes “Pleasantville – A Vida em Preto e Branco” (1998) e “Wall-E” (2008).


Banda 

Os britânicos do Arctic Monkeys  que seguem na estrada com a turnê do disco “Suck It And See” e que em abril de 2012 tocam no Lollapalooza Brasil, lançaram nesta semana o trailer do próximo DVD ao vivo da banda, gravado no mês de junho no Don Valley Bowl Stadium, em Sheffield, cidade natal do grupo. Na prévia, são 10 minutos com imagens de Alex Turner e companhia tocando “Don’t Sit Down ‘Cause I’ve Moved Your Chair”, “505″ e “Mardy Bum”. O filme ainda não tem previsão de lançamento.

Em se tratando de DVD, a banda britânica que tem apenas 9 anos de carreira já pode se considerar experiente no negócio. Em 2008, o grupo lançou o bem sucedido “Arctic Monkeys At The Apollo”, uma espécie de concert movie exibido em várias salas de cinema pelo mundo.


Em épocas de domínio do pop  no meio radiofônico, o vocalista e guitarrista do Arctic Monkeys, Alex Turner, deu uma declaração um tanto quanto pretenciosa à revista britânica Shortlist. “É nosso dever manter o rock vivo”, justificando a escolha de “Don’t Sit Down (Cause I’ve Moved Your Chair)” como o primeiro single do quarto e novíssimo álbum “Suck It And See”.

“Don’t Sit Down” é uma das canções mais pesadas do disco. “As pessoas perguntaram-nos por que é que editamos ‘essa canção’ como single de apresentação, não sendo das mais pop do disco. E eu digo que é porque tem guitarras pesadas e para que se ouça música com esses instrumentos numa rádio dominada pelo pop. Mas também porque somos das poucas bandas de guitarras que tocam nas emissoras durante o dia. É quase um dever pôr uma canção destas na parada”, esclareceu.

Ainda sobre o domínio da música pop nas rádios, Turner foi diplomático. “Não é que tudo seja uma porcaria e nós sejamos totalmente contra. Não é esse o caso, há grandes canções pop. Algumas são um absurdo, mas não estamos tentando destruí-las”.


 

Tá, confesso que costumo pensar que boa parte dos revivals têm prescrição de Viagra e efeito semelhante à longevidade sexual dos pobres velhos broxas traídos pelas areias do tempo. Tipo, os caras tão ali mandando ver, mas num desempenho bem aquém do saudoso período de paudurecência natural. E o pior: a grana arrecadada nesses bailes rockers da 3ª idade (“melhor idade”, como apregoa a cartilha do politicamente correto) vai pra bancar despesas com groupies anacrônicas e médico geriatra. Mas toda regra tem sua exceção, amigos. Vamos a ela.

Notícia de ontem é fato de anteontem. E o relato que trago, na verdade, ocorreu há quase duas semanas. Mas foda-se. Tenho que compartilhar isso.

Tive orgasmo não-sexual ao ver o Television no dia 8 de julho, em Porto Alegre. Era provavelmente o evento mais aguardado do Gig Rock, festival que celebra a já enfraquecida cena independente de Porto Alegre, que insiste já há alguns anos parir bandas vítimas do clichê hype que desfila sua bundamolice conceitual na Capital da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.

Era esse o clima nos dois pólos da casa.

NA PLATÉIA. Um misto de jovens alternativos porto-alegrenses (fauna que me causa ojeriza atual ainda maior do que com os inofensivos emos), 40ões em catarse – um deles, aliás, era Frank Jorge, que estava ao meu lado durante a execução de “Marquee Moon” – e músicos indies emergentes e não-emergentes. Aliás, esses mesmos indies e suas guitarras pasteurizadas que dão o molho à gororoba do revival pós-punk (ver/ouvir Arctic Monkeys, Interpol, Franz Ferdinand e por aí vai) devem até suas cuecas xadrez ao líder da banda, um vivente chamado Tom Verlaine (sobrenome que tomou emprestado de um certo poeta francês).

NO PALCO. Um espetáculo de psicodelia protopunk aliada a uma puta excelência técnica livre de bundamolice e masturbações instrumentais. Técnico, mas com simplicidade recheada de sutilezas. É incrível como os velhotes conseguem reproduzir com fidelidade absurda os timbres e climões dos discos. Nem o vocal de Verlaine perdeu seu Tom displicente. E, se ele não faz mais as clássicas dobradinhas de guitarra com Richard Lloyd, seu outro companheiro de longa data, Jimmy Rip, escancara. Duvida? Veja aí um trecho do maior clássico da banda.

“Prove It” foi exceção num show marcado pelo clima introspectivo dos sessentões. Saca aquela animação/euforia contida, pronta pra explodir – mas que não explode? Taí. É impossível pular ou sofrer rompantes histéricos num show do Television. Mas o público chega a tomar impulso. E não sai do chão, claro. Como eu disse:

– Saca aquela animação/euforia contida, pronta pra explodir – mas que não explode? Taí.

Enfim, qualquer show pode ser melhor, né? Sempre. O do Macca, por exemplo. Não seria ainda mais afudê com “Hello, Goobye”? O Television deixou “See No Evil” de fora, que era a que mais queria ver. Não reclamo. Curti afú e já esperava a vibe de um show contemplativo.


O Sonic Youth, um dos expoentes do rock alternativo americano, confirmou presença na segunda edição do Starts With You (SWU). Os ingressos para o festival que ocorre entre os dias 12 e 14 de novembro, em Paulínia, no interior de São Paulo, começam a ser vendidos nesta segunda-feira (11 de julho).

Entre outras atrações já confirmadas para o SWU estão artistas do calibre de Neil Young – que será palestrante em um fórum no festival -, Megadeth, Peter Gabriel  – ex-vocalista do Genesis -, James Murphy – fundador do LCD Soudsystem – e Frankie Knuckles, considerado o pai da house music.

Além do Sonic Youth, especula-se que sejam anunciadas, em breve, outras grandes atrações do line up do festival: bandas como Arctic Monkeys, Kaiser Chiefs e MGMT, e artistas como Bob Bylan, Marilyn Manson e Chris Cornell – ex-vocalista de bandas como Soundgarden e Audioslave.