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15 de ago. de 2012

Brasil abre o jogo e diz: Não queremos a Otan no atlântico sul


Tensão na Guiana: Governo ordena uso da força para reabrir acesso ao Brasil

Manifestações chegam na Guiana, Brasil deve ficar em alerta?

Guiana ordena uso da força para reabrir acesso ao Brasil


O governo da Guiana deu ordem para que a polícia e o exército nacional usem força para reabrir a única ponte que liga a cidade mineradora de Linden ao Brasil. A via está bloqueada há duas semanas por manifestantes. As informações são da Associated Press.

O presidente da Guiana, Donald Ramotar, deu ordem para abrir caminho pouco antes de visitar Linden, onde a polícia matou a tiros três protestantes e feriu outros 20 em 18 de julho.

Os moradores da área protestam contra as mortes e um aumento na taxa mensal cobrada por eletricidade, que passou de de US$ 25 (R$ 50) para cerca de US$ 100 (R$ 200).

Os manifestntes disseram que não removerão os obstáculos, incluindo enormes troncos e caminhões, até que o ministro de Segurança Nacional, Clemnt Rohee, renuncie e as autoridades policiais respondam pelos assassinatos. A ponte no rio Demerara River é o principal acesso às minas de ouro e diamante do País vizinho.

Fonte: Terra / Grande ABC

Vale lembrar que a região tem o conflito diplomático entre Guiana e Venezuela, exposto no ano passado, por regiões marítimas ricas em petróleo e a OTAN estaria de olho nesta região...

A OTAN na “Ilha da Guiana”?

O embaixador da Venezuela na Organização dos Estados Americanos (OEA), Roy Chaderton, surpreendeu ao afirmar que os opositores do presidente Hugo Chávez gostariam de ver a disputa territorial do país com a Guiana escalar para um confronto militar, para provocar uma intervenção externa dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

O diplomata afirmou que Chávez deve tomar cuidado para não se deixar envolver por «provocações imperialistas», pois seus opositores sonham com uma guerra e, em tal ambiente, a Guiana poderia ser levada a pedir uma intervenção da OTAN ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.


Alerta, Brasil!

Embora seja improvável que Hugo Chávez ou algum sucessor se decida por solucionar o contencioso com a Guiana com o uso da força, a sua simples existência deve ser motivo de atenção, especialmente, do Brasil. Em um quadro global marcado pelo empenho das potências hegemônicas do Hemisfério Norte em dominar regiões ricas em recursos naturais, se preciso, manu militari, como se viu na Líbia, o cenário de uma eventual intervenção da OTAN no Caribe ou na “Ilha da Guiana” não pode ser tomado propriamente como delirante, mas algo a ser considerado em planos de contingência.


Interesse oligárquico antigo

A denominação “Ilha da Guiana” foi dada por estrategistas coloniais britânicos e holandeses à região delimitada pelos rios Orenoco, Cassiquiare, Negro e Amazonas, e até hoje a região é alvo de um elevado interesse pelo movimento ambientalista-indigenista internacional, que atua como instrumento neocolonial a serviço daquelas potências. O estado de Roraima se situa no centro da “ilha”, pelo que a reserva indígena Raposa Serra do Sol, localizada na tríplice fronteira Brasil-Guiana-Venezuela, adquire uma importância estratégica singular.

Certamente, não foi coincidência o fato de que a região tenha sido citada pelo general (R1) Luiz Eduardo Rocha Paiva, ex-diretor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e ex-secretário-geral do Exército, em uma audiência promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, em Brasília, em 3 de outubro. A mensagem geral transmitida no evento foi a de que, embora não se identifique nenhuma ameaça concreta de curto prazo à integridade nacional, o Brasil precisa levar em conta as ameaças potenciais para traçar a sua estratégia de segurança nacional.

Em seu depoimento, Rocha Paiva alertou para o fato de que «as áreas de fricção» internacionais começam a se aproximar da costa ocidental da África e do Atlântico Sul. Segundo ele, é necessária uma estratégia para proteger os recursos naturais brasileiros e Roraima já pode ser considerado um alvo de ameaça, assim como a região da foz do Amazonas. Ele lembrou ainda a fronteira do Brasil com a Guiana Francesa e com o Suriname e a Guiana, ambos muito ligados a potências europeias que integram a OTAN.


 Brasil deixa claro: Não queremos a OTAN no Atlântico Sul. A Era Brasil já começou...


Já estão de olho no Brasil...

O ministro da Defesa, Nelson jobim, disse ontem, em Lisboa, em palestra no Instituto Nacional de Defesa, que vê “com reservas, quaisquer iniciativas que procurem, de alguma forma, associar o Norte do Atlântico ao Atlântico Sul – sendo o sul, área geoestratégica de interesse vital para o Brasil”.

Segundo ele, “as questões de segurança das duas metades desse oceano são distintas”. Para jobim, depois da Guerra Fria, a Otan “passou a servir de instrumento de seu membro exponencial, os EUA, e dos aliados europeus”.

Por meio do novo conceito da aliança, divulgado em 1999, a força pode intervir em qualquer parte do mundo a pretexto de ações antiterror ou humanitárias, e de contenção às ameaças à democracia ou nas agressões ambientais.


Brasil terá 11 Navios e 6 Fragratas e 1 Submarino Nuclear para o Pré-Sal:

A Marinha do Brasil planeja a construção de 11 grandes navios para patrulhar de forma “constante” as jazidas petrolíferas no oceano Atlântico, disse hoje o almirante Júlio Soares de Moura Neto, comandante do corpo.

Os planos da Marinha contemplam a construção em estaleiros brasileiros de cinco fragatas de 6 mil toneladas, cinco navios de patrulha oceânica e um navio de apoio logístico, de 20 mil toneladas, detalhou Moura Neto em entrevista coletiva realizada por ocasião da 24ª Conferência Naval Interamericana.

“Queremos patrulhar permanentemente nas proximidades dos campos petrolíferos (…) Isso se chama fator de dissuasão”, manifestou o comandante da Marinha.

Os militares apresentarão até o fim deste ano seus planos ao Governo e no próximo ano pretendem “ajustar os detalhes” com o Executivo que vencer as eleições de outubro, que tomará posse em janeiro.

Pelos planos da Marinha, a construção dos navios patrulha começará em 2012 e, sucessivamente, serão fabricados navios de apoio logístico e fragatas, as últimas a serem fabricadas, devido ao fato de serem extremamente sofisticadas.

Os 11 navios se somarão ao pacote de seis fragatas pequenas, de 500 toneladas, uma das quais já foi entregue e o restante está em construção, que fazem parte do plano de renovação das Forças Armadas.

No marco desta estratégia, já começou a construção de quatro submarinos convencionais e se está preparando um estaleiro para a fabricação de um submarino de propulsão nuclear, que será desenvolvido em associação com a França e que previsivelmente estará operacional em 2022, segundo Moura Neto.

O comandante da Marinha explicou que além da defesa da riqueza petrolífera do país, o aumento da frota vai servir para patrulhar o restante das águas de jurisdição brasileira, cuja ampliação está sendo discutida com as Nações Unidas.

Atualmente, Brasil conta com uma área exclusiva marítima de 3,6 milhões de quilômetros quadrados, que o Governo quer ampliar para 4,5 milhões de quilômetros quadrados.

“A ONU aceitou já 750 mil quilômetros quadrados e discorda dos critérios técnicos que usamos nos 200 mil restantes. Estamos revisando os cálculos e realizando novas medições para reforçar a proposta”, detalhou o militar.

Moura disse que na América Latina existe um “clima de paz relativa”, mas considerou que isto não se contrapõe a que o Brasil “se prepare para ter capacidade de dissuasão”.


Novo Jato Militar da Embraer: Brasil, Chile, Colômbia, Portugal e Argentina participam do projeto!

Depois de Chile e Colômbia e, mais recentemente, Portugal oficializarem a intenção dos seus governos de participar do desenvolvimento do jato de transporte militar KC-390, projeto encomendado à brasileira Embraer pela Força Aérea Brasileira (FAB), a Argentina deve ser o próximo parceiro do programa. Segundo fonte do setor de defesa do governo, os dois países já estão negociando os termos da carta de intenção para assiná-la em breve.

Na sexta-feira, os Ministérios da Defesa do Brasil e de Portugal assinaram uma Declaração de Intenções de parceria no programa do cargueiro brasileiro. O acordo, informou a Embraer, também marca o início das negociações para entrada de empresas portuguesas no projeto e na fabricação do novo avião. O governo português também revelou a intenção de adquirir seis aeronaves para equipar a Força Aérea de seu país.

Com os novos parceiros, o número de intenções de compra do KC-390 sobe para 52. Desse total, 28 são da FAB, seis do Chile, seis de Portugal e 12 da Colômbia. A África do Sul, de acordo com a fonte, ainda não definiu participação no projeto, mas segue na lista dos parceiros mais próximos do KC-390.


Brasil Possui Armas Nucleares?

Sabe-se que o Brasil tem capacidade de construir artefato nuclear a qualquer instante, devido aos estudos e pesquisas dos cientistas que monitoram a Usina de Angra dos Reis.

A Marinha detém, igualmente, conhecimento para tanto. E a Aeronáutica tem condições de fabricar mísseis geoestacionários, que ficam a 36 mil quilômetros do nível do mar.

Tudo isto é possível, mas não foi feito. Agora, com a vinda dos aviões de caça, última geração, tudo indica que vamos passar por um período armamentista.

Está previsto para após as eleições, chegarem os caças, 36 no início, podendo chegar a 100; nota-se que quem tem dinheiro necessita de armas, para defender sua riqueza.

Fontes de informação sabem que existe no centro do país um poço muito resistente, profundo e com defesas contra radiação atômica. Foi construído para ser campo de teste de explosão de artefato nuclear pequeno, do tipo que os sismógrafos locais indicam alteração mínima. Ou seja, bomba de muito pequena potência, a menor possível já feita. Típica operação experimental.
Ao que tudo indica, vai ser usado, sem o menor perigo, pois como já se disse, é “bombinha de São João”, usada nas festas juninas, e não uma “cabeça de negro” que assusta um quarteirão.

Mísseis, caças e bomba. O Brasil é o terceiro país do mundo na captação de investimentos estrangeiros, perdendo apenas para a China e Índia, com os Estados Unidos em quarto e a Rússia em quinto lugar.

Além da prosperidade, temos uma jazida de petróleo incalculável, no pré-sal.

Nossa vontade é que nunca sejam usados, mas que são necessários, são.


Relação Brasil x China: Convite para o Grupo Anti-OTAN?

Rio de Janeiro, 8 set (EFE).- O ministro da Defesa da China, general Liang Guanglie (foto), que hoje iniciou uma visita oficial de três dias ao Brasil, convidou o Exército brasileiro a realizar exercícios militares conjuntos com o de seu país a partir de 2011, e manifestou o desejo chinês de aumentar a cooperação bilateral na área militar.

A proposta do ministro chinês, que inclui também exercícios conjuntos para as forças aéreas dos dois países, foi divulgada em comunicado conjunto após a reunião que ele teve hoje em Brasília com o ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim.

Os dois ministros manifestaram o desejo de reforçar a cooperação bilateral na formação e treinamento de militares, que até agora se limitou à troca de delegações de oficiais para alguns cursos.

Os dois países também se comprometeram a intensificar a troca e a cooperação nas áreas de tecnologias de Defesa, assim como “na observação da paz internacional, controle aeronáutico e segurança da aviação”.

Brasil e China também se propuseram a intensificar a troca de visitas de delegações militares de alto nível para aumentar “o conhecimento e a confiança mútua” e aprofundar as ações do Comitê Conjunto China-Brasil de Intercâmbio e Cooperação entre os Ministérios de Defesa, cuja segunda reunião está prevista para o ano que vem no Brasil.

Jobim e Liang Guanglie consideram a cooperação militar entre os dois países como essencial para enfrentar “novos desafios globais que se delineiam no horizonte”.

Para ambos, a aproximação militar entre Brasil e China é especialmente importante para “salvaguardar os interesses comuns de países em desenvolvimento, e a paz e a estabilidade regional e global”.


Brasil Amplia sua fronteira marítima!


Medida, que não conta com aval da ONU, amplia direitos do Brasil para exploração de petróleo e gás

O Brasil decidiu não esperar o aval da ONU (Organização das Nações Unidas) para expandir, além das 200 milhas náuticas, as fronteiras de sua soberania sobre recursos minerais como petróleo e gás no fundo do mar.

A partir de uma resolução interministerial publicada na última sexta-feira, qualquer nação ou empresa que queira prospectar recursos minerais na Plataforma Continental Brasileira terá de pedir autorização ao governo.

Segundo a Folha apurou, a decisão foi tomada após consulta da Petrobras, que poderá ter até 50% do capital nas mãos da União assim que for concluído o processo de capitalização em curso.

A mudança incorpora 960 mil km2, quase quatro vezes o Estado de São Paulo, à zona de soberania nacional, hoje de cerca de 3,5 milhões de km2.
 
É uma área cobiçada em razão da possível existência de novas reservas de petróleo na área do pré-sal.

 Era Brasil: Começa a construção dos Submarinos brasileiros

A presidente Dilma Roussef participou neste sábado, em Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro, da cerimônia que marca o início da construção de quatro submarinos convencionais brasileiros (S-BR), com tecnologia francesa. Os submarinos são da classe Scórpene, e são um dos itens do acordo que o Brasil assinou com a França há 2 anos e meio.

"A produção representa uma posição estratégica do Brasil diante do fortalecimento da sua indústria, da capacitação de nosso País, da nossa capacidade de construir alianças internacionais", disse a presidente.

A Marinha estima que 36 mil itens usados na construção desses submersos serão produzidos por 30 empresas brasileiras. Os equipamentos nacionais vão desde quadros elétricos, válvulas de casco e bombas hidráulicas até sistemas de combate e de controle, motores elétricos e a diesel e baterias de grande porte.

O documento bilateral deu origem ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha brasileira, que tem como um dos principais objetivos a produção de outro tipo de submarino, movido à energia nuclear. Isso porque o mesmo método, técnicas e processos, e parte dos equipamentos desenvolvidos para a construção desses quatro submarinos convencionais, serão usados também na construção do submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR).

"O grande mérito e objetivo dessa parceria é a transferência de tecnologia e a aliança estratégica. Nesse projeto, temos um objetivo fundamental, que é fortalecer e capacitar a Marinha em dois aspectos: na sua modernização, ao se tornar capaz de dominar a tecnologia de produção de submarinos de propulsão nuclear no quadro de defesa nacional, e jamais de ataque. E tornar a Marinha capaz de proteger nosso povo e garantir ambiente pacífico e segurança de nossas riquezas naturais", disse Dilma.

O primeiro submarino deve ser concluído em 2016, mas só será entregue à Marinha no ano seguinte, depois dos testes de cais. Os outros três serão entregues no intervalo de um ano e meio. O SN-BR só fará parte da frota brasileira em 2023. Como o Brasil desenvolverá o reator nuclear, o País vai passar a integrar o grupo enxuto de nações que detêm esse tipo de tecnologia (China, Rússia, França, Estados Unidos e Reino Unido).

Mas, antes do início da produção dos submarinos, serão construídos um estaleiro e uma base naval para abrigar essas embarcações e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem). A previsão é de que essas unidades, que serão construídas na Ilha da Madeira, no município de Itaguaí, sejam entregues até o final de 2014.

E os Caças?

O governo brasileiro não revisará as ofertas para a compra bilionária de caças de combate antes do início do próximo ano, disse no sábado (09/07) o ministro da Defesa, Nelson Jobim. O ministro havia afirmado em fevereiro deste ano que o corte no Orçamento não teria impacto na decisão sobre o Projeto FX-2, que prevê a compra de um pacote tecnológico relativo a caças para Aeronáutica.

"Vamos examinar isso no início do próximo ano. Neste momento, estamos focados apenas na agenda doméstica", disse Jobim, durante um fórum empresarial no sul da França. O Brasil, que quer modernizar sua força aérea, está avaliando as ofertas da francesa Dassault Aviation, da americana Boeing e da sueca Saab.

Para executar uma transferência de tecnologia semelhante, a americana Boeing e a sueca Saab devem receber a autorização dos Congressos de seus países. A compra dos caças deve custar mais de R$ 10 bilhões e Dilma pretende ouvir setores de fora do governo, principalmente a Embraer, e criar um grupo interministerial que examine a compra dos caças, reanalisando os argumentos da Força Aérea Brasileira (favorável ao modelo sueco, Saab Gripen) e da Defesa (pró-Dassault Rafale, da França).

Fonte: Terra

Editorial Sempre Guerra: Olá a todos! Depois de um tempo parado, o Projeto Sempre Guerra vem retornando, pouco á pouco, vou colocando a casa em ordem! 

Sobre o post de hoje, antes de mais nada, gostaria de deixar bem claro que o Brasil nunca parou seu projeto de modernização militar como muitos falam. Realmente, são projetos que envolvem muito dinheiro e muitos interesses externos nos quais ninguém verá na mídia. 

Também tem a questão de tempo, devido as reestruturações da economia e "planos de Austeridade" que passamos nos anos 80 e 90 (e que alguns países da Europa e futuramente os EUA passarão), o Brasil teve o sucateamento de suas Forças Armadas e hoje temos que "correr contra o tempo" para recuperar o tempo perdido e os 3 poderes militares pedem modernizações  com urgência.

Sobre os caças, o Brasil deve aceitar o "pacotão do Obama" que deve vender seus caças, tanques, artilharias e alguns barcos de guerra a preços promocionais em troca de financiamentos e "facilidades" do governo brazuca e deve ser umas das cartas na mão de Obama para as próximas eleições em que ele concorrerá a reeleição... Isto se não derrubarem ele antes, o Default da Economia americana pode chegar dia 2 de agosto =)