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14 de ago. de 2012

Como defender a Terra de um asteroide em rota de colisão?




Antes do radar planetário do Observatório de Arecibo eleiminar a possibilidade de colisão do asteroide 2005 YU55 com a Terra pelos próximos 100 anos, o corpo rochoso estava na lista de objetos espaciais perigosos da Nasa. Caso o 2005 YU55 não tivesse sido retirado da lista, como a Terra poderia se defender de um asteroide em rota de colisão com o planeta?


O site Space.com falou com especialistas e concluiu que nós já temos a capacidade técnica para evitar um acontecimento catastrófico que nos coloque no hall das formas de vida extintas, juntamente com os dinossauros.

Eles ainda listaram as formas que teríamos para evitar o temido impacto:

1. Tração gravitacional: nossa melhor opção pode ser, assim que a ameaça for detectada, enviar uma sonda robótica para o asteroide. O equipamento exerceria uma força gravitacional sobre o corpo rochoso, mudando a trajetória de sua órbita ao longo do tempo e tirando a Terra de perigo.

2. Uma abordagem mais agressiva: Nós também poderíamos usar a força bruta para acabar com algum asteroide que estivesse vindo em nossa direção. Nesse caso, nós poderíamos simplesmente colidir uma sonda espacial com o corpo rochoso em questão, mudando a trajetória de sua órbita. A boa notícia é que nós já sabemos fazer isso, em 2005 a Nasa alterou a trajetória do cometa Tempel 1 com essa técnica para determinar sua composição. Essa abordagem seria menos precisa.

3. Uma abordagem (ainda mais) agressiva:  Como no filme ‘Armagedon’, nós poderíamos usar a força (ainda mais) bruta e enviar armas nucleares para explodir o asteroide. Essa alternativa seria viável caso o corpo rochoso fosse muito grande para as duas anteriores, mas os cientistas afirmam que é uma solução muito incerta: ao invés de uma grande pedra vindo em direção à Terra, a explosão pode fazer com que tenhamos inúmeras pequenas pedras na mesma rota de colisão.


4. Inúmeras novas ideias:  Além das ideias que os especialistas já sabem funcionar, há uma variedade de novas ideias, ainda incertas, como a “abelha espelhada”, que lançaria um enxame de pequenas espaçonaves espelhadas até o asteroide, com o objetivo de refletir a luz do Sol em sua direção e “vaporizar” o corpo rochoso.