Relatório da Montanha de Ferro
O Relatório Montanha de Ferro, Iron Mountain Report, trata-se de uma relatório elaborado por cientistas na década de 60.
Em 1963, foram reunidos quinze
cientistas, escolhidos por seu alto saber e ilibada reputação, os quais
começaram a se reunir no local conhecido por Montanha de Ferro, perto de
Nova York, segundo consta, por convocação do governo americano, com o
intuito de analisar as consequências que podem advir para a humanidade
se, e quando, for adotado no planeta um sistema permanente de paz. Ou
seja, após ler o conteúdo do livro, pode-se dizer que ele aborda formas
de se atingir a união global, um governo mundial, sem guerras.
Abaixo, trechos extraídos do livro, conforme coletados no blog http://minutoprofetico.blogspot.com.br/2008/05/relatrio-da-montanha-de-ferro.html:
"Após três anos e meio de estudos
profundos e de sérias investigações sócio-científicas, o grupo deu por
encerrados os trabalhos e emitiu unânime e sigiloso parecer, segundo o
qual a paz definitiva, além de provavelmente inatingível, não seria útil
à sociedade humana, cuja estabilidade - pelo menos no estágio atual -
não pode prescindir da guerra.
"A Paz Indesejável (Original: Report
from Iron Mountain, 1969) é o surpreendente e chocante relatório da
comissão da Montanha de Ferro tornando ostensivo - sem qualquer corte -
pela indiscrição de um de seus membros. Foi acrescido de material
introdutivo explicativo, preparado pelo jornalista do The New Yorker,
Leonard C. Lewin..." (Apresentação do livro)
"Leonard C. Lewin apresenta o livro como um verdadeiro furo.
Uma vez, em agosto de 1963, um cientista social o procurou para
lhe passar as conclusões do estudo feito
por uma comissão da mais alta importância, convocada por Washington,
para determnar, realística e precisamente, a natureza dos problemas que
os Estados Unidos teriam de enfrentar se, e quando, o mundo atingir uma
condição de paz permanente.
"As conclusões do relatório da comissão
foram tão chocantes, que a própria comissão resolveu não as publicar.
Em síntese, o relatório legitima a guerra... Este livro foi considerado
pela maioria dos críticos, uma obra tão interessante, mas tão
fictícia...
"E há ainda um depoimento impressionante. Trata-se do que disse a
professora de sociologia da Universidade Estadual da Pensilvânia, Jessie
Bernard: 'Antes de comentar este relatório, gostaria de corrigir um
rumor errôneo. Na página 21, o autor declara que não havia mulheres na
comissão. Acontece que fui membro do Grupo. Mas minhas contribuições
eram tão contrárias ao tom das discussões... que, por consenso, me
pareceu melhor pular fora'". (Nota do tradutor Luiz Orlando Carneiro).
Partes do relatório:
"A possibilidade da guerra fornece o
senso de necessidade externa, sem o qual nenhum governo pode permanecer
longamente no poder... A organização de uma sociedade para a
possibilidade da guerra é seu principal estabilizador político" (p.
69).
"Em geral, o sistema de guerra dá a
motivação básica para a organização social primária. Desta forma, ele
reflete no nível social os incentivos do comportamento individual
humano. O mais importante deles, para propósitos sociais, é o argumento
psicológico individual para submissão a uma sociedade e a seus valores. A
submissão requer uma causa; uma causa requer um inimigo" (p. 73).
"Um substitutivo viável para a guerra
como sistema social não pode ser uma mera charada simbólica. Ele deve
envolver um risco real de destruição pessoal real, numa escala
compatível com a envergadura e a complexidade dos modernos sistemas
sociais. Credibilidade é a chave... a menos que forneça uma ameaça
crível de vida e morte, não satisfará a função socialmente organizadora
da guerra. A existência de uma ameaça externa aceita é, assim, essencial
à coesão social, bem como à aceitação da autoridade política" (p. 76).
"A guerra é a principal força motivadora
do desenvolvimento da ciência, em qualquer nível, desde o abstratamente
conceitual ao estritamente tecnológico... Todas as descobertas
importantes sobre o mundo natural foram inspiradas por necessidades
militares, reais ou imaginárias, de suas épocas... Começando com o
desenvolvimento do ferro e do aço, passando pelas descobertas das leis
do movimento e da termodinâmica, à era da partícula atômica, do polímero
sintético, e da cápsula espacial, nenhum progresso científico
importante deixou de ser, pelo menos indiretamente, iniciado com uma
exigência implícita de armamento" (p. 82).
"O projeto espacial mais ambicioso e
fora da realidade não pode, por si só, gerar uma ameaça externa crível.
Argumenta-se, fervorosamente, que uma tal ameaça poderia se constituir
na última e melhor esperança de paz, unindo a humanidade contra o perigo
de destruição por criaturas de outros planetas, ou do espaço sideral.
Foram propostas experiências para testar a credibilidade de uma ameaça
de invasão extraterrena; é possível que alguns dos mais inexplicáveis
incidentes com discos voadores, nos últimos anos, sejam de fato
experiências primárias desse tipo" (p. 95).
"Um substitutivo político efetivo da
guerra exigiria inimigos substitutivos... Pode ser, por exemplo, que a
brutal poluição do meio-ambiente possa eventualmente substituir a
possibilidade de destruição em massa, através de armas nucleares, como a
principal ameaça aparente à sobrevivência das espécies" (p. 96).
[Minuto Profético: Será que qualquer
semelhança com o "aquecimento global" é mera coincidência?]
"Um substitutivo de qualidade e magnitude críveis, deve ser encontrado,
se uma transição para a paz é possível sem desintegração social. É mais
provável, a nosso ver, que uma ameça tenha de ser inventada ao invés de
ser criada a partir de condições desconhecidas" (p. 96, 97).
"É inteiramente possível que o
desenvolvimento de uma forma sofisticada de escravidão possa ser um
pré-requisito absoluto para o controle social, num mundo de paz" (p.
99).
AQUI, MAIS TRECHOS EXTRAÍDOS DO BLOG http://andersonamin.wordpress.com/2010/09/25/o-relatorio-de-iron-mountain/
(sugiro a visita ao texto original, que tem vários associações do autor
com situações atuais ocorrendo no mundo, bem interessantes, que não
incluíd no texto abaixo, só as transcrições do Relatório, para o texto
não ficar muito comprido):
“a guerra em si é o sistema social
básico, dentro do qual conspiram outros modos secundários de organização
ou conflito social. È o sistema que governou a maioria das sociedades
humanas conhecidas, como acontece hoje”.
“A eliminação da guerra implica a inevitável eliminação da soberania nacional e do tradicional Estado-Nação.
A possibilidade de guerra propicia o senso de necessidade externa sem o
qual nenhum governo pode permanecer no poder por um longo tempo… A
autoridade básica de um Estado moderno sobre seu povo reside em seus
poderes de guerra.”
“serviu como a última salvaguarda contra
a eliminação das classes sociais necessárias… cortadores de lenha,
carregadores de água” e a guerra funciona para controlar “relacionamento
essenciais entre as classes”.
O Relatório sugere o que deve ser feito
com aqueles que são “privados econômica ou culturalmente” “Um…possível
substituto para o controle de inimigos potenciais da sociedade é a
reintrodução."
"O desenvolvimento de uma sofisticada
forma de escravidão pode ser um pré-requisito absoluto para o controle
social num mundo de paz”.
O Relatório Iron Mountain listou, em
resumo, os seguintes substitutivos para a guerra e as funções que esta
opera, na prática, em nossa sociedade, já que a análise do relatório
conclui que a guerra é a válvula propulsora do desenvolvimento humano e
de ação de outros meios necessários ao controle social:
- Um sistema permanente, ritualista e ultra-elaborado, de inspeção de desarmamento;
- Uma força policial onipresente e onipotente;
- Uma ameaça extraterrestre estabelecida e reconhecida
- Poluição ambiental em todo o planeta;
-Inimigos fictícios alternados
-Programas geralmente derivados dos modelos de Corporações de Paz;
- Uma sofisticada forma de escravidão;
- Novas religiões e outras mitologias
- Jogos sangrentos voltados para a sociedade;
- Um programa abrangente de eugenia aplicada (aborto e controle de natalidade);
- o estabelecimento, por ordem
presidencial, de uma “Agência de Pesquisa de Guerra e Paz” permanente e
secreta, organizada “junto ao Conselho de Segurança Nacional
“Em termos humanos, é um documento desprezível”, comentou Leonard C Lewin, que conseguiu a publicação do relatório.
“E ele explica com certeza, ou parece
explicar, aspectos da política americana que, de outra forma, seriam
incompreensíveis pelos padrões usados do senso comum”.
AQUI, O TEXTO DO RELATÓRIO COMPLETO, EM INGLÊS:
http://www.teachpeace.com/Report_from_Iron_Mountain.pdf
DEPOIMENTO DE HENRY DEACON SOBRE O RELATÓRIO IRON MOUNTAIN:
VÍDEO, EM INGLÊS, SOBRE O RELATÓRIO IRON MOUNTAIN NO GOOGLE:
O MESMO VÍDEO ACIMA NO YOUTUBE, COM LEGENDA CC, EM 14 PARTES, COLOQUEI SOMENTE A 1A