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17 de ago. de 2012

União Europeia a nova URSS

Vladimir Bukovsky passou muitos anos em campos de trabalho russos e prisões psiquiátricas por defender os direitos humanos. Chegou à Grã Bretanha em 1976. Dá conferências e escreve sobre o antigo sistema soviético e sobre a UE.
 


Autorizaram a ocupação de Portugal?



Existe um EXÉRCITO SECRETO EUROPEU, que também pode ser chamado de FORÇA SECRETA POLICIAL DE INTERVENÇÃO PARA O ESMAGAMENTO DE REVOLTAS NA EUROPA.


Já se encontra dentro da União Europeia, porém apenas muito poucos sabem disso.
A força possui os mais amplos direitos, tem de momento 3.000 homens e responde pelo nome de “EURO GENDFOR (EUROPEAN GENDARMERIE FORCE)”, ou seja, TROPA DE POLÍCIA EUROPEIA. O seu comando encontra-se em Vicenza, na Itália, longe do Centro da UE.


O Parlamento Italiano ratificou (com apenas uma abstenção)a criação da EUROGENDFOR (EUROPEAN GENDARMERIE FORCE), uma espécie de FORÇA SECRETA POLICIAL DE INTERVENÇÃO PARA O ESMAGAMENTO DE REVOLTAS NA EUROPA.


Quem deu vida a este projecto foi a Ministra da Defesa Francesa, Alliot-Marie, com o objectivo de mais facilmente esmagar levantamentos populares, como os que surgiram  em cidades francesas.
Esta força, já existente, pode agora ser empregue por toda a União Europeia, anulando os direitos nacionais e as soberanias dos Estados Membros!
O Tratado de Velsen (Holanda), decidiu de forma inequívoca, que vai ser um CONSELHO DE GUERRA, que vai decidir sobre a sua actuação. Este conselho compõe-se dos Ministérios de Defesa e de Segurança dos países membros da UE, inclusivamente do país onde vai ser aplicado.


Aos olhos dos observadores trata-se de uma clara manifestação de um DIREITO DE OCUPAÇÃO DA EUROPA. Porque, desde que tenha sido decidido por unidades da EURO GENDFOR a ocupação de edifícios e regiões, ficam estas debaixo da sua alçada, já não podendo sequer ser visitadas pelos organismos oficiais do país a que territorialmente pertencem. De facto, existe assim um DIREITO DE OCUPAÇÃO EUROPEU. Porém, a situação pode vir a piorar ainda mais.




A EURO GENDFOR não possui apenas os direitos policiais, mas também a competência sobre os serviços secretos, e, pode, em estreita colaboração com forças militares, restabelecer a lei e a ordem nas zonas consideradas convenientes. Em caso de necessidade, deve esta tropa possuir todos os direitos e acessos a todos os meios considerados necessários, para executar o respectivo mandato.



Os países fundadores são a França, Itália, Espanha, Holanda e Portugal. O respectivo tratado foi elaborado e assinado, no ano de 2007, em Velsen. Em 2008 admitiu-se a Roménia como membro de pleno direito e a Turquia recebeu um estatuto de observador. A Polónia e a Lituânia avançaram em 2007 e 2009, respectivamente, para a posição de “países-parceiros”.


A sede da EUROGENDFOR, agora chamada “EGF”, é o seu “PHQ” (Permanent Headquarter), com o “ CoESPU” (Centre of Excellence for Stability Police Units”), que inclui uma academia própria, tudo albergado debaixo da US-AIRBORNE-DIVISION.


A criação da EGF fora do âmbito legal da União Europeia, levou-se a efeito como jogada de xadrez da política globalista, por se recear que países membros da EU não concordassem com a existência de forças militarizadas. Uma vez que a EGF não é considerada juridicamente um órgão da União Europeia, anulou-se assim a hipótese do Parlamento Europeu ter qualquer direito de interferência nas decisões da EGF.
As operações da EGF podem ser colocadas debaixo das Nações Unidas, da NATO, do Fundo Monetário Internacional, ou de qualquer outra organização que ainda se pretenda “inventar”.


A EGF foi criada para ser empregue em “Estados terceiros”. Porém, após o “Tratado de Lisboa”, pode também, por sugestão de qualquer membro, ser empregue na sua própria nação ou nas nações vizinhas.
O seu campo de acção inclui toda a vasta gama da “manutenção da ordem”, incluindo trabalho da polícia criminal, instalação e serviços de aconselhamento a forças policiais locais, vigilância de fronteiras, instalação de serviços secretos de investigação, investigação de provas e aplicação de penas.


A EGF já foi utilizada no Kosovo, no Afeganistão e, ultimamente, no Haiti (forças de manutenção de paz, por enquanto, equipadas com bastão de borracha e gás lacrimogéneo).
A grande diferença da EGF em relação a outras forças militares será a sua rapidez de mobilização.
Quem decide a sua intervenção é o CIMIN, um comité interministerial onde os estados membros da EGF são representados por uma coordenação político-militar. Por enquanto, são a França e a Itália, que possuem uma longa tradição de forças policiais de estatuto militar, quem estão a dominar a organização. Assim, estipulou-se (por enquanto), que um terço dos 15 oficiais no Quartel-general serão membros dos Carabinieri.

Graças à EURO GENDFOR encontram-se os governos europeus à vontade. Desta forma podem ordenar o abrir fogo contra as próprias populações em caso de demonstrações de massas, colocar regiões inteiras sobre quarentena militar e prender os principais cabecilhas, sem ter de chamar militares, ou polícias, da sua própria nação, visto existir o perigo destes se solidarizarem com os revoltosos.




A EURO GENDFOR, por sua vez, graças às suas excepcionais atribuições de direitos civis e militares, não pode ser responsabilizada por ninguém.
Este cenário, que parece incrível, tornou-se  possível através da entrada em vigor do TRATADO DE LISBOA, a Nova Constituição da UE.

Quando se espreita um pouco para além dos bastidores da política internacional e se vê o que eventualmente se está a preparar, torna-se assustador..
A União Europeia recebeu como “Presidente da EU”, Herman van Rompuy. (Ver as intervenções de deputados europeus a este respeito no Parlamento Europeu: http://www.youtube.com/watch?v=YWSYMpuCFaQ&feature=related ; http://www.youtube.com/watch?v=8KrOFoq3CQE&feature=related ; http://www.youtube.com/watch?v=bypLwI5AQvY&feature=fvw). 

Rompuy tinha declarado:
 “THE NATIONS OF THE WORLD NEED GLOBAL GOVERNANCE”. 
Numa carta memorando, enviada por van Rompuy aos governos momentâneos dos estados membros da União Europeia, chama a atenção para a necessidade da criação de um “new regime of economic governance”.

Visto haver muitos sinais de que se pretende colocar o Fundo Monetário International acima da União Europeia, parece ter-se criado a EGF não a favor da segurança interna das Nações da Europa mas para impedir aos europeus caminhadas próprias.


Ao que parece, a EGF está a ser preparada para bater nas cabeças dos europeus que ainda se identificam com as suas pátrias mães e não desejam ser escravos de um sistema global!
Será que quem amar a sua pátria vai ter que entrar na clandestinidade? 
  

Fontes: PHI (Politische Hintergrundinformationen) de 26.2.2010, pág. 60.
http://crisis.blogosfere.it/2011/10/eurogendfor-polizia-della-crisi-lo-dice-la-legge.html
fonte: http://www.grifo.com.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=293&Itemid=33