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7 de set. de 2012

Os 10 melhores atacantes brasileiros que eu vi jogar


Que bela profissão tem o homem cujo ofício é fazer gols. Ele carrega um poder incrível. Ele pode, em poucos segundos, levar a felicidade a milhões de pessoas e, no mesmo instante, jogar outras milhões na mais profunda tristeza.
O futebol brasileiro é pródigo em atacantes, nossos artilheiros sempre estiveram entre os melhores do mundo. Embora nossa vocação ofensiva tenha sido abandonada por técnicos retranqueiros, ainda continuamos a revelar excelentes goleadores.
Nessa postagem, fiz a lista dos dez melhores atacantes brasileiros que eu vi jogar, não incluí jogadores em atividade. É apenas uma lista pessoal, toda opinião contrária é bem vinda.


10 – Evair


Ídolo do Palmeiras, Evair teve também passagens importantes no Vasco da Gama e Guarani. Oportunismo, bom cabeceio e excelente colocação fizeram de Evair um matador implacável no início da carreira. Mais tarde, usou a experiência e a visão de jogo para deixar os companheiros mais jovens na cara do gol. Evair foi artilheiro dos Campeonatos Paulistas de 1988 e 1994; no primeiro defendia o Guarani e no segundo, o Palmeiras. Atuou em apenas 24 jogos pela seleção brasileira, marcando 6 gols.
EVAIR, O MATADOR


9 – Renato Gaúcho


Quando o Grêmio foi a Tóquio disputar com o Hamburgo o Mundial Interclubes, o mundo desconhecia o jovem ponta direita brasileiro. No final da partida, ele havia marcado os dois gols do título gremista e sendo eleito o melhor jogador em campo. Driblador, Renato Gaúcho era o tipo de jogador que não se acovardava em jogos decisivos, neles assumia o papel de protagonista. Poucas foram suas chances na seleção, prejudicadas por técnicos incomodados com a vida boêmia do jogador.
RENATO CONQUISTA O MUNDO PARA O GRÊMIO


8 – Bebeto


Quem olhasse para Bebeto pela primeira vez, talvez não desse muito valor para aquele atacante franzino, a disputar jogadas entre zagueiros grandalhões, mas bastaria alguns lances para reconhecer no baiano um goleador nato. Dono de técnica apurada, Bebeto tinha como marca  os gols de voleio, como aquele contra a Argentina na Copa América de 1989. Artilheiro em todos os clubes em que passou, Bebeto defendeu a seleção brasileira em 88 jogos, marcando 52 gols. Em 1994, na Copa dos Estados Unidos, formou com Romário uma das melhores duplas de ataque do futebol brasileiro.
BEBETO MARCA DE VOLEIO CONTRA A ARGENTINA


7 – Edmundo


Em 1997, Edmundo era o melhor jogador do mundo, com o perdão da rima. Habilidoso, veloz, driblador, Edmundo fazia gols com a mesma eficiência com que criava polêmicas. Ídolo vascaíno e palmeirense, prejudicou enormemente a carreira pelo temperamento desequilibrado. Na seleção, não teve performance condizente com o seu futebol, jogou apenas 39 partidas e marcou 10 gols.
EDMUNDO ARRASA O FLAMENGO EM 1987


6 – Roberto Dinamite


Poucos jogadores tem a vida tão ligada a um clube como a de Roberto Dinamite com o Vasco. Roberto Dinamite foi um atacante majestoso. Alto e forte, mas sem abdicar da técnica e da habilidade, era o terror das defesas adversárias. Batia faltas com maestria, sendo um dos melhores cobradores de falta de todos os tempos. Roberto Dinamite é o maior artilheiro da história dos Campeonatos Brasileiro e Carioca. Com a camisa canarinho, Roberto Dinamite marcou 26 gols em 47 jogos.
ROBERTO DINAMITE, O MAIOR ÍDOLO DOS VASCAÍNOS


5 – Careca


Em 1982, quando o jornais anunciaram o corte de Careca da seleção, poucos deram importância ao fato. Afinal, que falta poderia fazer o jovem centroavante campineiro à uma seleção de gênios como Zico, Sócrates e Falcão? Estivesse ele em campo contra a Itália e talvez nossa sorte teria sido melhor. Careca era quase perfeito na arte de fazer gols. Os gols dele deram títulos ao Guarani, São Paulo e Napoli, clube que defendeu ao lado de Maradona. Pela seleção brasileira disputou duas Copas do Mundo. Em 63 jogos com a amarelinha, anotou 29 gols.
CARECA, CENTROAVANTE DO BRASIL EM DUAS COPAS


4 – Reinaldo


Reinaldo, sempre machucado, sempre genial. Mesmo atormentado por seguidas lesões, Reinaldo foi um atacante magistral. Ver o ídolo atleticano comemorando seus gols com o punho esquerdo erguido era uma cena rotineira nos estádios brasileiros. Infelizmente para o nosso futebol, Reinaldo nunca esteve em plena forma física, o que impediu uma participação digna de seu talento na seleção brasileira. Em 37 jogos defendendo o Brasil, anotou 14 gols.
REINALDO, O REI DO MINEIRÃO


3 – Zico


Zico foi o melhor jogador de uma geração genial . Ídolo máximo do Flamengo, comandou o time rubro-negro nas maiores conquistas do clube. Zico foi um jogador completo, artilheiro por vocação. As cobranças de falta dele eram uma arma poderosa, quase sempre resultando em gol. Na seleção, herdou a camisa 10 de Rivelino e em 72 jogos estufou as redes 52 vezes.
ZICO, O GÊNIO DE UMA GERAÇÃO GENIAL


2 – Ronaldo


Ronaldo é o maior artilheiro da história dos Mundiais,  foi duas vezes campeão do mundo e três vezes eleito o melhor jogador do planeta, é o segundo maior goleador da seleção brasileira com 75 gols; não é à toa que os italianos o chamaram de Fenômeno. Ídolo do Cruzeiro, PSV Eindhoven, Barcelona, Real Madrid, Inter de Milão e Corinthians. Ronaldo foi o último gênio do nosso futebol. Surgirá outro em breve?
RONALDO, SIMPLESMENTE O FENÔMENO



1 – Romário


Cada gol de Romário era uma obra de arte. Dentro da pequena área ele foi o rei absoluto da sua época. Romário foi artilheiro em 27 das 83 competições que participou. É o terceiro maior goleador da seleção brasileira com 55 gols em 70 jogos. Em 1994 foi eleito o melhor jogador do mundo e também ganhou a Bola de Ouro  da Copa do Mundo de 1994. Romário nunca foi um exemplo de empenho à profissão, como ele mesmo reconhece, se fosse, seria o melhor atacante de todos os tempos.
ROMÁRIO, O REI DA PEQUENA ÁREA