Que bela profissão tem o homem cujo ofício é fazer
gols. Ele carrega um poder incrível. Ele pode, em poucos segundos, levar
a felicidade a milhões de pessoas e, no mesmo instante, jogar outras
milhões na mais profunda tristeza.
O futebol brasileiro é pródigo em atacantes, nossos artilheiros sempre estiveram entre os melhores do mundo. Embora nossa vocação ofensiva tenha sido abandonada por técnicos retranqueiros, ainda continuamos a revelar excelentes goleadores.
Nessa postagem, fiz a lista dos dez melhores atacantes brasileiros que eu vi jogar, não incluí jogadores em atividade. É apenas uma lista pessoal, toda opinião contrária é bem vinda.
O futebol brasileiro é pródigo em atacantes, nossos artilheiros sempre estiveram entre os melhores do mundo. Embora nossa vocação ofensiva tenha sido abandonada por técnicos retranqueiros, ainda continuamos a revelar excelentes goleadores.
Nessa postagem, fiz a lista dos dez melhores atacantes brasileiros que eu vi jogar, não incluí jogadores em atividade. É apenas uma lista pessoal, toda opinião contrária é bem vinda.
10 – Evair
Ídolo
do Palmeiras, Evair teve também passagens importantes no Vasco da Gama e
Guarani. Oportunismo, bom cabeceio e excelente colocação fizeram de
Evair um matador implacável no início da carreira. Mais tarde, usou a
experiência e a visão de jogo para deixar os companheiros mais jovens na
cara do gol. Evair foi artilheiro dos Campeonatos Paulistas de 1988 e
1994; no primeiro defendia o Guarani e no segundo, o Palmeiras. Atuou em
apenas 24 jogos pela seleção brasileira, marcando 6 gols.
EVAIR, O MATADOR
9 – Renato Gaúcho
Quando
o Grêmio foi a Tóquio disputar com o Hamburgo o Mundial Interclubes, o
mundo desconhecia o jovem ponta direita brasileiro. No final da partida,
ele havia marcado os dois gols do título gremista e sendo eleito o
melhor jogador em campo. Driblador, Renato Gaúcho era o tipo de jogador
que não se acovardava em jogos decisivos, neles assumia o papel de
protagonista. Poucas foram suas chances na seleção, prejudicadas por
técnicos incomodados com a vida boêmia do jogador.
RENATO CONQUISTA O MUNDO PARA O GRÊMIO
8 – Bebeto
Quem
olhasse para Bebeto pela primeira vez, talvez não desse muito valor
para aquele atacante franzino, a disputar jogadas entre zagueiros
grandalhões, mas bastaria alguns lances para reconhecer no baiano um
goleador nato. Dono de técnica apurada, Bebeto tinha como marca os gols
de voleio, como aquele contra a Argentina
na Copa América de 1989. Artilheiro em todos os clubes em que passou,
Bebeto defendeu a seleção brasileira em 88 jogos, marcando 52 gols. Em
1994, na Copa dos Estados Unidos, formou com Romário uma das melhores
duplas de ataque do futebol brasileiro.
BEBETO MARCA DE VOLEIO CONTRA A ARGENTINA
7 – Edmundo
Em
1997, Edmundo era o melhor jogador do mundo, com o perdão da rima.
Habilidoso, veloz, driblador, Edmundo fazia gols com a mesma eficiência
com que criava polêmicas. Ídolo vascaíno e palmeirense, prejudicou
enormemente a carreira pelo temperamento desequilibrado. Na seleção, não
teve performance condizente com o seu futebol, jogou apenas 39 partidas
e marcou 10 gols.
EDMUNDO ARRASA O FLAMENGO EM 1987
6 – Roberto Dinamite
Poucos
jogadores tem a vida tão ligada a um clube como a de Roberto Dinamite
com o Vasco. Roberto Dinamite foi um atacante majestoso. Alto e forte,
mas sem abdicar da técnica e da habilidade, era o terror das defesas
adversárias. Batia faltas com maestria, sendo um dos melhores cobradores de falta de todos os tempos.
Roberto Dinamite é o maior artilheiro da história dos Campeonatos
Brasileiro e Carioca. Com a camisa canarinho, Roberto Dinamite marcou 26
gols em 47 jogos.
ROBERTO DINAMITE, O MAIOR ÍDOLO DOS VASCAÍNOS
5 – Careca
Em
1982, quando o jornais anunciaram o corte de Careca da seleção, poucos
deram importância ao fato. Afinal, que falta poderia fazer o jovem
centroavante campineiro à uma seleção de gênios como Zico, Sócrates e
Falcão? Estivesse ele em campo contra a Itália e talvez nossa sorte
teria sido melhor. Careca era quase perfeito na arte de fazer gols. Os
gols dele deram títulos ao Guarani, São Paulo e Napoli, clube que
defendeu ao lado de Maradona. Pela seleção brasileira disputou duas
Copas do Mundo. Em 63 jogos com a amarelinha, anotou 29 gols.
CARECA, CENTROAVANTE DO BRASIL EM DUAS COPAS
4 – Reinaldo
Reinaldo,
sempre machucado, sempre genial. Mesmo atormentado por seguidas lesões,
Reinaldo foi um atacante magistral. Ver o ídolo atleticano comemorando
seus gols com o punho esquerdo erguido era uma cena rotineira nos
estádios brasileiros. Infelizmente para o nosso futebol, Reinaldo nunca
esteve em plena forma física, o que impediu uma participação digna de
seu talento na seleção brasileira. Em 37 jogos defendendo o Brasil,
anotou 14 gols.
REINALDO, O REI DO MINEIRÃO
3 – Zico
Zico foi o melhor jogador de uma geração genial
. Ídolo máximo do Flamengo, comandou o time rubro-negro nas maiores
conquistas do clube. Zico foi um jogador completo, artilheiro por
vocação. As cobranças de falta dele eram uma arma poderosa, quase sempre
resultando em gol. Na seleção, herdou a camisa 10 de Rivelino e em 72
jogos estufou as redes 52 vezes.
ZICO, O GÊNIO DE UMA GERAÇÃO GENIAL
2 – Ronaldo
Ronaldo
é o maior artilheiro da história dos Mundiais, foi duas vezes campeão
do mundo e três vezes eleito o melhor jogador do planeta, é o segundo maior goleador da seleção
brasileira com 75 gols; não é à toa que os italianos o chamaram de
Fenômeno. Ídolo do Cruzeiro, PSV Eindhoven, Barcelona, Real Madrid,
Inter de Milão e Corinthians. Ronaldo foi o último gênio do nosso
futebol. Surgirá outro em breve?
RONALDO, SIMPLESMENTE O FENÔMENO
1 – Romário
Cada
gol de Romário era uma obra de arte. Dentro da pequena área ele foi o
rei absoluto da sua época. Romário foi artilheiro em 27 das 83
competições que participou. É o terceiro maior goleador da seleção
brasileira com 55 gols em 70 jogos. Em 1994 foi eleito o melhor jogador
do mundo e também ganhou a Bola de Ouro da Copa do Mundo de 1994.
Romário nunca foi um exemplo de empenho à profissão, como ele mesmo
reconhece, se fosse, seria o melhor atacante de todos os tempos.
ROMÁRIO, O REI DA PEQUENA ÁREA