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19 de set. de 2012

Sol – As misteriosas forças que regem nossa estrela!...




Novas imagens deslumbrantes do Sol revelam
 a violência de uma tempestade solar e as auroras boreais criadas na Terra.





Em 31 de agosto de 2012, uma forte Ejeção de Massa Coronal (EMC) mostrada em quatro diferentes comprimentos de onda ultravioleta, não causou nenhuma interrupção eletromagnética na Terra, entretanto criou magníficas auroras boreais na noite de segunda-feira (3) de setembro.


A Nasa divulgou hoje um vídeo (gravado entre 6 até 8 de agosto) impressionante mostrando um “chicote” solar de mais de 800 mil quilômetros serpentando por muito tempo sobre a superfície do sol e o impacto na Terra em belas imagens das auroras boreais. O "chicote" é um filamento de nuvens mais frias do material solar que fica amarrado acima da superfície do sol por forças magnéticas instáveis. Nasa diz que a imagem é um exemplo clássico de uma proeminência solar, também conhecido como um filamento, quando visto contra o disco solar.


Capturado pelo Observatório Dinâmico Solar da NASA (SDO), as imagens mostram em detalhes sem precedentes um longo filamento, ou “chicote de plasma” que se estende por mais de 800 mil quilômetros, num longo arco, acima da superfície do sol.


A ejeção de massa coronal, ou EMC, viajou a mais de 1.450 Km/s.

A EMC não viajou diretamente para a Terra, mas ao se conectar com o ambiente magnético da Terra, ou magnetosfera, através de um forte golpe, fez com que belas auroras aparecessem na noite de segunda-feira (3). 

O centro de clima espacial (NOAA) em sua previsão alertou que uma nuvem de radiação gerada pela erupção atingiria a Terra hoje.  A nuvem de radiação irá criar uma ligeira à moderada tempestade geomagnética, criando belas “luzes do norte” em várias partes da América do Norte.



Estas proeminências solares ficam ancoradas a superfície do Sol na fotosfera, e se estendem para fora na atmosfera quente e exterior do Sol, chamada de corona solar. A proeminência se forma sobre escalas de tempo de cerca de um dia, e com alguns destaques, quando estáveis, ​​podem persistir na corona por vários meses, com contornos de centenas de milhares de quilômetros no espaço.  No entanto, os cientistas ainda estão pesquisando como e por que estas proeminências são formadas. O material vermelho-brilhante em círculo é formado de plasma, um gás quente composto de hidrogênio e hélio eletricamente carregado. A proeminência de plasma flui ao longo de uma estrutura emaranhada e retorcida de campos magnéticos gerados pelo dínamo interno do sol. Uma erupção ocorre quando essa estrutura torna-se instável e explode para fora, liberando o plasma em direção ao espaço.


Fonte: Daily Mail UK
Leia a matéria em inglês AQUI
Fotos/Crédito: NASA
Tradução e adaptação de texto: Gério Ganimedes